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História Doce tentação - Ligação anônima


Escrita por: ProibidaMills69

Notas do Autor


Segura a treta...
Favoritem e comentem, por favor. 😘

Capítulo 11 - Ligação anônima


Fanfic / Fanfiction Doce tentação - Ligação anônima

 

Neal estava com as confissões de Emma em suas mãos, sentiu-se culpado por mexer nas coisas da sua esposa, mas ao mesmo tempo, sentiu-se tentado a saber o motivo daquele diário estar trancado e escondido. O que Emma tinha a esconder, será que estava insatisfeita com o seu casamento e dividia isso com o seu "amigo"? Essas eram as perguntas que se passavam na cabeça de Neal. Fechou o diário por um instante e ficou pensativo. Batia os dedos na capa do objeto, e então decidiu lê-lo.

Abriu nas primeiras páginas e leu confissões de amor de Emma para ele, mas eram antigas, do início do relacionamento quando tudo eram flores... Neal abriu um belo sorriso e foi como se estivesse revivendo aqueles momentos. Passou mais algumas páginas e leu algumas insatisfações de Emma em relação a ele. Estava repensando no que estava fazendo de ruim para a esposa e decidindo-se mudar. Passou para página final e encontrou o texto de Emma:

“Não sei o que se passa comigo, sempre amei Neal, sempre o respeitei, jurei fidelidade e jamais olhei para outra pessoa, jamais desejei outro alguém e muito menos uma mulher. Mas conheci Regina, uma ‘demônia’ que tudo nela é atraente, a voz, o olhar, a boca, e aquele corpo que queima a sanidade de qualquer ser humano. Hoje ela me contou uma história quente que me fez entrar nela, que me fez imaginar-me naquela situação. Senti o desejo escorrer pelas minhas pernas e não pude me conter, a beijei sem pudor, não sei como voltei a mim, pois estava no céu. Jamais havia sentido tamanha excitação em um beijo, nunca ninguém conseguiu arrancar um instinto tão selvagem de dentro de mim, mas lembrei de que havia uma outra pessoa envolvida que poderia magoar-se, uma pessoa que amei muito, não queria eu ser a responsável por ser desonesta e quebrar o seu coração. A minha única reação foi sair dali sem olhar para trás, se eu ficasse mais um minuto eu me entregaria por inteiro. A ‘demônia’ conseguiu deixar o meu corpo em chamas, por mais que eu tentasse lutar contra aquilo, só consegui aliviar-me daquele sacrilégio tocando-me, coisa que eu não costumava fazer, mas não sei se será suficiente, não sei como encará-la de novo, não sei se terei a mesma força se isso voltar a acontecer..."

Neal levou a mão até a boca e não conseguia aceitar que o que estava lendo, havia sido Emma que escreveu. Jamais imaginou que ela o trairia daquela forma, ainda mais com uma mulher.

- Amor, você está ai? Deixou a porta aberta. - disse Emma entrando no exato instante em que Neal estava terminando de ler a confissão de Emma sobre Regina.

Neal deixou uma lágrima escorrer no diário, manchando a tinta da caneta.

- Neal, cadê você? - perguntou Emma paralisando-se ao ver o marido com os olhos marejados, lendo o seu diário.

Neal olhou para Emma como se cobrasse uma explicação.

- O que está fazendo com o meu diário? - perguntou Emma.

- Então era isso? Você está apaixonada por essa tal de Regina. Por isso chegava em casa nervosa, por isso ficava pensativa e distante. - disse Neal jogando o diário de Emma no chão.

- QUEM TE DEU O DIREITO DE MEXER NAS MINHAS COISAS? - gritou Emma da porta, sem dar mais um passo sequer.

Neal não esperava aquela reação de Emma.

- Eu sou o traído e você grita comigo? - perguntou Neal levantando-se.

- Você também traiu a minha confiança! Mexeu nas minhas coisas, você não pode invadir a minha privacidade. São coisas que cabem somente a mim! - disse Emma.

- VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE ME COBRAR NADA! - gritou Neal extremamente nervoso.

- Você não sabe o que aconteceu, eu não te traí. Eu apenas beijei Regina e não passou disso. - disse Emma.

- É por isso que você estava me pedindo sexo oral, não é? - perguntou Neal aproximando-se de Emma.

- Não se atreva a aproximar-se de mim! - disse Emma.

- ME RESPONDA! - gritou Neal.

- ISSO NÃO TEM NADA A VER COM REGINA! - gritou Emma.

- NÃO MINTA PARA MIM! DESDE QUANDO VOCÊ É LÉSBICA? - gritou Neal.

- Eu não sou lésbica! - disse Emma.

- Beijar e desejar uma mulher é ser o quê? - perguntou Neal.

Emma olhou para baixo e para os lados rapidamente. Tentou responder aquela pergunta e não sabia como.

- Então quer dizer que você vai me taxar de lésbica, por ter beijado uma mulher? Vai invalidar tantos anos que beijei você e transei com você? - perguntou Emma.

Neal segurou o braço da esposa.

- Não me toque! - disse Emma puxando o braço.

- Quer saber? Se eu não te satisfaço mais e você está se sentindo tão confusa, eu vou me retirar para que você possa pensar melhor. - disse Neal pegando uma mala e jogando as roupas dentro.

- Para onde você vai? - perguntou Emma.

- E você se importa? - perguntou Neal.

- Você não pode sair assim. - disse Emma nervosa.

- Por que não? Peça a companhia de sua adorada Regina. - disse Neal colocando a mala nas costas.

- Pedirei mesmo! - disse Emma apenas para provocar o marido.

Neal bufou de raiva e chutou a porta. Voltou para a casa da mãe, chorou mas não contou o que realmente havia ocorrido, apenas disse que brigou com Emma, mas não quis contar o motivo.

Emma sentia-se mal, nunca havia brigado dessa maneira com Neal, não quis abaixar a cabeça diante da briga mas também arrependeu-seq por tê-lo magoado.

Ingrid estava em um café com David, o relógio marcava 8 da manhã e conversavam amigavelmente.

- Estava com saudades de você. - disse Ingrid cumprimentando David com um beijo no rosto.

- Eu também, como você está? Sente-se. - disse David arrastando a cadeira para que Ingrid pudesse sentar-se.

- Sempre cavalheiro... Eu estou bem, melhor agora falando com meu genro querido. - disse Ingrid.

- Dessa vez você ficou bastante tempo fora, encontrou uma nova distração por lá? - perguntou David.

- Encontrei, você sabe que eu não fico só. Estava tratando de negócios e não fiquei lá apenas divertindo-me. E digo mais, David querido, não há nenhuma distração melhor do quê a que eu tenho aqui. - disse Ingrid dando uma piscadela.

David retribuiu com um sorriso.

- Disso eu tenho certeza. - disse David segurando a mão de Ingrid.

Killian entrou dançando na sala de Regina, como se aquele não fosse o seu ambiente de trabalho e sim a casa da amiga.

"Eu vou pro baile procurar o meu negão, vou subir no palco ao som do tamborzão" - cantou Killian rebolando até o chão.

"Sou cachorrona mesmo e late que eu vou passar, agora eu tô solteira e ninguém vai me segurar" - cantou Killian dançando para Regina.

- Fecha a porta, idiota! A empresa é de família. - disse Regina rindo das danças do amigo.

- AI! broxei. Estragou a minha performace. - disse Killian batendo a porta e cruzando os braços.

- Senta ai. - disse Regina.

- Nem te conto. - disse Killian sentando-se e cruzando as pernas.

- O que foi agora? - perguntou Regina.

- Ai! Você tá de TPM hoje? - perguntou Killian.

- Não, só estou sem paciência. - disse Regina.

- Tá precisando de um chá de buceta, mas vou contar mesmo assim. - disse Killian.

- Conta, vai. - pediu Regina revirando os olhos.

- Ontem eu estava louca pra dar, porque você sabe né? Não sou a Valesca e muito menos a Lana Del Rey, mas meu lema é "Born to Dar". - disse Killian gesticulando.

- Isso eu sei, e ai? - perguntou Regina sem paciência.

- Você está insuportável hoje! Se eu estivesse falando de mulher você estaria prestando atenção. - disse Killian fazendo uma expressão engraçada.

- Prossiga, Killian! - disse Regina.

- Tá. Baixei o Tinder e filtrei os boys, advinha quem eu achei por lá? - perguntou Killian.

- Eu não faço a mínima ideia. - disse Regina fazendo uma expressão de tédio.

- Faça um esforço, mulher! - disse Killian.

Regina revirou os olhos.

- Ai! O Adam, aquele boy que estudou com a gente. Marquei um encontro com ele, me depilei toda, passei perfume até naquele lugar que eu uso bastante e chegando lá me decepcionei. - disse Killian.

- Mas ele não é hétero e casado? - perguntou Regina.

- Hétero? Só pra sociedade, porque aquilo lá é maricona! - disse Killian.

- E qual foi a decepção? - perguntou Regina.

- Ele tá muito gordinho e o brinquedinho quase não tem. – disse Killian.

- E o que você fez para se livrar dele? - perguntou Regina.

- Eu até tentei ficar com ele, mas a na hora 'H' percebi que a torneirinha era bem 'inha' mesmo e então eu disse na cara dele que aquilo nem fazia cócegas em mim. Peguei as minhas coisas e fui embora. - disse Killian.

- Coitado! - disse Regina rindo.

- Amiga, posso te pedir uma coisa?- perguntou Killian.

- Depende. - disse Regina.

- Ai, larga de ser chata! Nem vai doer. - disse Killian.

- O quê é? - perguntou Regina.

- É o seguinte, eu nunca peguei no peito de uma mulher, deixa eu pegar no seu? - perguntou Killian.

Regina soltou uma gargalhada que mais parecia um berro.

- Sério? Você nunca pegou? - perguntou Regina tirando o terninho que estava.

- Sério! Deixa? - perguntou Killian fazendo uma expressão de dar pena.

- Vem cá, me dê a sua mão. - disse Regina.

Comemorou.

Killian foi com certo remorso e tocou a ponta do dedo no seio de Regina.

- AI! - gritou Killian.

- O que foi? - perguntou Regina.

- É tão macio! - disse Killian.

- Você nem pegou, só tocou a ponta do dedo. - disse Regina.

- Tá bom... - disse Killian apalpando os seios de Regina com as duas mãos.

Regina não conseguia parar de rir das caras que Killian estava fazendo.

- Ai! É gostoso. Quero. - disse Killian.

- Tá virando Hétero? - perguntou Regina.

- NÃO, mas você é gostosa! Quis dizer que quero seios assim para mim. - disse Killian segurando na altura dos próprios peitos.

Regina gargalhou novamente.

- Depositei o seu salário. - disse Regina.

- Sério? - perguntou Killian olhando o aplicativo do banco.

- Aham. - disse Regina.

- Ai, que linda! Acho que já dá pra colocar metade do meu silicone! - disse Killian.

- Você é tão gay! - disse Regina.

- Ai, eu quero virar mulher. Acho que vou tomar hormônios e fazer uma cirurgia para ter uma vagina. Vou me chamar de Kelly Jones. O que acha? - perguntou Killian.

- Vai na fé, eu te apoio. - disse Regina.

- Deixa eu pegar de novo para me imaginar com seios?- perguntou Killian.

- Claro. - disse Regina.

Killian apalpou os seios de Regina novamente. Emma bateu na porta e entrou em seguida deparando-se com a cena.

- What? - perguntou Emma sem entender.

- Emma, o que acha de eu ter seios? - perguntou Killian.

Emma fez uma expressão engraçada.

- Acho que ficaria legal em você. - mentiu.

- Deixa eu pegar no seu também? - perguntou Killian.

- Quê? - perguntou Emma.

- Deixa pra lá. Tchau! - disse Killian saindo e fechando a porta.

Emma e Regina olharam-se e permaneceram em silêncio por alguns segundos.

- Você está bem? - perguntou Emma.

- Sim, mas você não está com uma carinha muito boa. Aconteceu algo? - perguntou Regina levantando-se.

- Infelizmente sim. - disse Emma.

- Posso te ajudar? - perguntou Regina.

- Não, é que Neal e eu brigamos e ele saiu de casa. - disse Emma.

- Mas foi sério assim? - perguntou Regina sentindo uma certa felicidade, mesmo sabendo que isso era errado.

- Infelizmente sim. Um dia se eu tiver coragem, eu te conto. - disse Emma.

- Mas como se sente? - perguntou Regina.

Emma marejou os olhos.

- Eu... não sei. - disse Emma.

- Posso te devolver o abraço?- perguntou Regina.

- Não quero que devolva e sim que me dê um novo. - disse Emma.

Regina sorriu e a abraçou.

- Acho que estou me acostumando a te abraçar... - disse Regina.

- É... eu também. - respondeu Emma.

Emma recuperou-se depois de alguns minutos.

- Eu já ia me esquecendo de novo... - disse Emma.

- De quê?´ - perguntou Regina.

- Ontem eu vim para te avisar que estamos prontos para gravar o institucional com você, mas esqueci de falar. - disse Emma.

- Podemos ir agora? - perguntou Regina.

- Claro, vamos. - disse Emma.

Regina passou ao lado de Emma e nem ao menos olhou no rosto de Fiona.

Mary Margareth percebeu a expressão de decepção de Fiona.

- Eu te avisei. - disse Mary.

- Regina vai me pagar. - disse Fiona.

- Mas ela nunca te garantiu nada. - disse Mary.

- Eu sei, mas isso não ficará assim. - disse Fiona levantando-se e indo em direção ao escritório de Regina.

Era ela que sempre cuidava dos arquivos da empresa e das coisas de Regina. Uma vez viu a listinha de conquistas da chefe e ignorou, mas dessa vez usaria isto contra ela.

Vasculhou as gavetas e encontrou o papel, retirou-o do local e levou até uma impressora. Fez duas cópias, uma para ela e outra para mandar para outra pessoa.

- Estou pronta. - disse Regina a August.

- Improvisamos um estúdio, colocamos esse fundo azul para depois incluirmos os efeitos. - disse August.

- Perfeito. - disse Regina.

- Acho maravilhoso você ser o rosto da campanha. - disse Ruby.

- Se ela for cautelosa, será o rosto perfeito sempre. - disse Zelena alfinetando. Estava referindo-se ao fato de Regina sair com várias mulheres.

Regina fitou o olhar para Zelena que sentiu-se ameaçada.

Depois de horas de gravação, já tinham as imagens que precisavam para prosseguirem com o trabalho.

Regina retornou ao seu escritório e recebeu uma ligação.

- Alô?! - atendeu.

- 14 de outubro de 2003. - disse a pessoa do outro lado da linha.

Regina sentiu um frio correr por todo corpo, perdeu até a força da voz.

- O quê? – perguntou com a voz falha.

- Lembra-se deste dia? - perguntou a pessoa.

- O que sabe sobre isso? - perguntou Regina.

- Você sempre teve uma certa dúvida sobre este dia, não é? - perguntou a pessoa.

- Quem é você? - perguntou Regina.

- Uma pessoa que quer te ajudar a descobrir a verdade. - respondeu.

- E o que tenho que fazer? - perguntou Regina.

- Viaje até Rio Branco, estou passando um e-mail com endereço. Preciso que tenha cautela e não conte para ninguém. - disse a pessoa.

Regina verificou o e-mail e não conseguiu reconhecer o remetente.

- Como saberei se posso confiar em você? - perguntou Regina.

- Não saberá! - respondeu a pessoa desligando a ligação.

Regina ficou intrigada e precisava descobrir quem telefonou e de onde era aquele e-mail.

Ingrid conversava com alguém, um rosto conhecido.

- Fez o que eu pedi? - perguntou Ingrid.

- Sim, estou rastreando todos os passos dela. - disse o homem.

- Onde ela está neste momento? - perguntou Ingrid.

- Ainda não tem endereço fixo, assim que eu tiver uma resposta concreta, te avisarei. - disse o homem.

- Ótimo. - disse Ingrid.

- Posso te fazer uma pergunta? - perguntou o homem.

Ingrid balançou a cabeça afirmativamente.

- Por que você fez isso com a sua filha? - perguntou o homem.

 

 

 

 

 

- Simples, Regina não é a minha filha! - respondeu Ingrid.


Notas Finais


Quem ligou? Quem será que trabalha com Ingrid?
Favoritem e comentem, por favor. 😘


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