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História Doce tentação - Uma canção para você


Escrita por: ProibidaMills69

Notas do Autor


Será que Ingrid foi? Preparem-se!

Capítulo 47 - Uma canção para você


Fanfic / Fanfiction Doce tentação - Uma canção para você

- Não acredito no que está insinuando. Eu não sou lésbica! – disse Ingrid.

- Nem eu. – disse Kristin dando sorriso de lado e tomando um gole de sua bebida.

- Eu vou embora. – disse Ingrid sem jeito.

- Não se faça de difícil, Ingrid. Já começamos, por que não terminar? – perguntou Kristin.

- Não seja indecente, Kristin! Olha a sua idade, mulher. – disse Ingrid tentando disfarçar.

- O que teme? – perguntou Kristin acendendo outro cigarro.

- E eu tenho cara de quem teme alguma coisa? – perguntou Ingrid balançando as pernas.

- Se não teme, por que não realiza o seu desejo? – perguntou Kristin disposta a encurralá-la.

- Quanta petulância! Como sabe que este é o meu desejo? – perguntou Ingrid.

- Está estampado na sua cara, Ingrid! – disse Kristin com segurança, batendo a mão na mesa.

Ingrid pegou a dose de uísque de Kristin e virou, não conseguindo conter o seu nervosismo.

- Eu não quero participar desta loucura, o que a gente fez já bastou e eu não vou me envolver mais. – disse Ingrid.

- Mas é melhor arrepender-se de algo bem feito do que algo inacabado, não acha? Hoje é o dia do foda-se, lembra? – disse Kristin.

- Você é muito persuasiva, me lembra Regina. – disse Ingrid observando.

- E você está muito retraída, me lembra Emma. – disse Kristin.

- Acho que nossas filhas são os nossos opostos. – disse Ingrid.

- Mas Emma está mais feliz depois que parou de preocupar-se com o que os outros pensam e começou a pensar nela mesma, fazendo o que deseja.. – disse Kristin olhando nos olhos azuis de Ingrid.

- É o que parece... – disse Ingrid tentando não ceder.

- E você? – perguntou Kristin.

- Estou bem, obrigada! – disse Ingrid tentando fugir.

Kristin levantou-se e ficou atrás de Ingrid a deixando mais nervosa ainda.

- O que vai fazer? – perguntou Ingrid.

- Shiiii! Relaxa... De onde eu estava conseguia ver a sua tensão. – disse Kristin colocando as mãos nos ombros de Ingrid.

- Você está se aproveitando do meu momento de vulnerabilidade. – disse Ingrid.

Kristin abaixou-se em direção ao ouvido de Ingrid e sussurrou.

- Até parece que você não está gostando... – disse Kristin deslizando as mãos entre a nuca e o pescoço de Ingrid, fazendo-a arrepiar-se.

Ingrid não respondeu nada mais, deixou levar-se pelo jogo de Kristin. Já estava alcoolizada e não queria preocupar-se com nada. Foi levada para casa e deu as instruções sobre o caminho.

Kristin a beijou não deixando nenhum tipo de saída. Ingrid já estava entregue, não conseguia desprender-se daquela situação. Estava excitada demais para querer sair dali, hipnotizada pelo magnetismo de Kristin que a fazia sentir uma adrenalina inexplicável.

Não eram experientes neste tipo de relação, mas deixavam o desejo conduzir os seus movimentos. Kristin estava empenhada em fazer com que Ingrid se entregasse totalmente aos seus encantos. Usava as pontas dos dedos para massagear o seu corpo, a beijava suavemente, a tocava de forma firme e gostosa.

Archie estava desesperado, ligou várias vezes no celular da esposa e todas as chamadas foram recusadas durante horas. Em sua última tentativa, a única voz que o respondia era a da caixa postal. Em total desespero, resolveu ligar para filha na tentativa frustrada de saber por onde andava a sua amada esposa.

- O que houve pai? – perguntou Emma ao atender a chamada.

- É a sua mãe, ela sumiu e não atende minhas ligações. Estou quase tendo um ataque!  – disse Archie abafando o choro.

- Calma, ela deve estar perto. – disse Emma.

- Ela saiu faz muito tempo, eu não sei o que está acontecendo. E se ela se perdeu? Machucou-se? Foi seqüestrada?  Imagina se tiver alguém abusando dela agora e eu aqui de mãos atadas? – perguntou Archie totalmente histérico.

- PELO AMOR DE DEUS, PAI! VIRE ESSA BOCA PRA LÁ! – gritou Emma com o desespero do pai.

- Ela nunca saiu sem mim, isso não está certo! – disse Archie chorando.

- Calma, ela deve estar perto e precisa de um pouco de espaço. Deve está se divertindo por ai! – disse Emma.

- Sem mim? Isso é absurdo! Se fosse algo bom ela me atenderia para avisar onde está. – disse Archie.

- Pai! Absurdo é o senhor querer prendê-la o tempo inteiro. Deixe-a respirar! – disse Emma.

- Eu estou nervoso! – disse Archie.

- Vou tentar ligar para ela, quem sabe não me atenda. – disse Emma.

- Se conseguir algo me avise. – disse Archie.

- Beijo. – disse Emma desligando a chamada.

Não estava em casa, estava pelas ruas tentando encontrar algo para presentear Regina. Ligou para a mãe e também estava acusando desligado.

Ingrid estava com as unhas encravadas no lençol, mordendo os próprios dedos enquanto Kristin estava no meio de suas pernas, fazendo-a gozar. Nunca havia tido o fim de noite tão intenso quanto esta.

Depois do orgasmo, recuperou-se por alguns minutos e não quis comentar nada. Kristin avisou que teria que ir embora, pois Archie a estava esperando, ligou o celular e recebeu a chamada de Emma no mesmo instante.

- Mãe? Onde você está? Meu pai está louco atrás de você. – disse Emma.

- Fique tranqüila, eu estou indo embora. Só saí pra me distrair um pouco. – disse Kristin chegando ao seu quarto de hotel.

- Eu disse a ele. Ele te sufoca demais. – disse Emma.

- Está tudo bem, eu te amo! – disse Kristin.

- Eu também te amo. – disse Emma finalizando a chamada.

Ao entrar em seu quarto, Kristin deu de cara com o marido que estava agoniado.

- Kristin, graças a Deus! Onde esteve? – perguntou Archie abraçando-a.

- Respirando um ar. – respondeu.

- Está cheirando a álcool e cigarro. Onde estava? – perguntou Archie irritando-se.

- Por aí, me divertindo um pouco. – disse Kristin sem tirar o sorriso dos lábios. O estresse do marido não tirava a satisfação que estava sentindo naquele momento.

- Estava se drogando! Virou o que? Uma promíscua? – perguntou Archie alterado.

- Me deixe em paz. Hoje foi o meu dia! – disse Kristin.

- O que mais você fez, Kristin? – perguntou Archie.

- O que acha que eu estava fazendo, Archie? Me diga! – disse Kristin.

- Me diga você! – disse Archie.

- Não, me diga você! – disse Kristin.

- Você anda muito estranha! – disse Archie.

- É melhor irmos dormir, não vou te falar mais nada! – disse Kristin arrancando a roupa ali onde estava.

- Vou orar por você, jejuar por você e pedir a Deus que encontre o seu caminho. – disse Archie frustrado.

- Poupe-me. – disse Ingrid entrando no banheiro para tomar uma ducha.

- Vou dormir em outro lugar para não me contaminar. Amanhã quando estiver sóbria, conversaremos. – disse Archie retirando-se.

Regina estava focada nos preparativos de seu casamento com Emma, conversava com Killian pelo facetime.

- Pergunta pra ela. Vê como ela gosta e daí você faz. – disse Killian.

- Eu queria que fosse uma surpresa. – disse Regina.

- Mas não precisa estragar a surpresa, só joga verde. Ela pode desconfiar, mas não saberá de nada até tudo estar pronto. – disse Killian.

- Ela ainda não chegou. Vou ver o que consigo fazer... – disse Regina.

- Ela vai adorar. Só o fato de você está fazendo isso tudo pensando nela, ela vai se apaixonar ainda mais! – disse Killian.

- Eu quero que ela sinta-se á vontade e que fique feliz. Quero começar algo novo ao lado dela. Estou confiante... exceto por algo. – disse Regina.

- O que? – perguntou Killian sem entender.

- Aquilo que encontrei na casa de Ingrid. Não quero que isto atrapalhe a minha vida com Emma e então preciso que isto seja página virada o quanto antes. – disse Regina.

- Querida, uma vez megera, sempre megera. Tenho dito! – disse Killian.

- Eu não sei do que se trata realmente. Vamos deixar pra julgar depois. – disse Regina.

- Vamos falar da sua diaba loira que teremos mais lucro. – disse Killian.

- Diaba loira... – repetiu Regina rindo.

- Gostou, né? Danadinha! – disse Killian.

- Ela não é diaba, tadinha do meu amor. – disse Regina.

- Foi um apelido carinhoso! – disse Killian.

- Eu sei, vou chamá-la assim e vamos ver a reação dela. – disse Regina.

- Ela vai adorar, tenho certeza! – disse Killian.

- Mas ela é minha anjo loiro! – disse Regina com um sorriso bobo.

- Que fofa! Você com essa carinha falando dela, os olhinhos até brilham. Queria eu estar apaixonado desse jeito! – disse Killian.

- Só quero pensar em viver o presente com ela e construir um futuro ao lado dela. Tenho certeza de que será para sempre! – disse Regina sorrindo.

- Tão lindas! Já disse que tem a minha benção? Porque eu sou o seu melhor amigo, né! Tenho certeza de que vocês serão muito felizes. – disse Killian.

- Eu sei... Você não sabe o quanto eu amo o sorriso que ela me dá todos os dias ao acordar, o jeito que ela que ela mexe nos cabelos... meu coração não sabe nem como bater nestes momentos. – disse Regina com o mesmo sorriso bobo.

Killian adorava ver a amiga daquele jeito, suspirava apaixonado com que ela contava.

- Fala pra ela. Emma merece ouvir e tenho certeza de que ela vai adorar. – disse Killian.

- Vou falar hoje... – disse Regina.

Emma entrou sem que Regina percebesse e parou com um sorriso bobo ouvindo todo o final da conversa.

- Então você gosta do meu sorriso? – perguntou Emma suspirando.

Regina olhou para Emma e sentiu-se perdida na imensidão do brilho dos olhos verdes e daquele sorriso que tanto amava.

- Ela chegou? Vou desligar. Beijo! – disse Killian.

- Eu não gosto. Eu amo, amo tudo que há em você! – disse Regina levantando-se em direção a amada, segurando em suas mãos em seguida.

Emma derreteu-se e sentiu seus olhos marejarem. Aquela sensação de ter Regina falando daquela maneira, era tão maravilhosa que não encontrava palavras para responder, não existia resposta coerente para aquele sentimento. Era intenso demais, forte demais para existir um texto satisfatório para descrevê-lo.

- Eu não sei o que dizer... nunca me encontrei tão perdida e tão segura ao mesmo tempo. – disse Emma.

- Sabe que música que me veio á cabeça agora? – perguntou Regina.

- Qual? – perguntou Emma curiosa.

- Já me viu tocar violão? – perguntou Regina.

- Não. Sempre o vejo pendurado na parede de seu quarto, pensei que fosse apenas um enfeite. – disse Emma.

Regina sorriu e foi buscá-lo.

- Aqui. Vou cantar uma música que eu acho que se encaixa perfeitamente com nós duas... – disse Regina sentando-se em frente à Emma, mantendo o sorriso apaixonado.

Emma também não conseguia desmanchar o sorriso. Estava ansiosa para ver Regina tocar.

A morena deslizou os dedos pelo violão, soando uma nota conhecida, denunciando a canção que seguiria.

- Você é assim; Um sonho pra mim; E quando eu não te vejo; Eu penso em você; Desde o amanhecer; Até quando eu me deito...

Emma emocionou-se logo de cara, amava aquela música e ouvi-la saindo da boca de Regina era melhor ainda.

- Eu gosto de você; E gosto de ficar com você; Meu riso é tão feliz contigo; O meu melhor amigo; É o meu amor

Emma repetia a letra da música, apenas movimentando os lábios, deixando-se levar pela voz de Regina.

- E a gente canta; E a gente dança; E a gente não se cansa; De ser criança; A gente brinca; Na nossa velha infância

- Seus olhos meu clarão; Me guiam dentro da escuridão; Seus pés me abrem o caminho; Eu sigo e nunca me sinto só; Você é assim; Um sonho pra mim; Quero te encher de beijos; Eu penso em você; Desde o amanhecer; Até quando eu me deito;

Regina a olhava nos olhos. Dava ênfase em cada palavra que queria que a amada desse uma importância maior.

- Eu gosto de você; E gosto de ficar com você; Meu riso é tão feliz contigo; O meu melhor amigo; É o meu amor; E a gente canta; E a gente dança; E a gente não se cansa; De ser criança; A gente brinca; Na nossa velha infância; Seus olhos meu clarão; Me guiam... – cantou Regina.

- Amor, que lindo! – disse Emma com os olhos marejados.

- Nunca me senti tão bem... – disse Regina colando a testa na de Emma, sorrindo.

- Nem eu... – disse Emma.

Só queriam ficar ali, sem dizer nada, mas palavras não eram suficientes para selar aquele momento, bastou um beijo lento e apaixonado.

- Eu comprei algo pra você, já ia me esquecendo depois de tanta emoção. – disse Emma sorrindo.

- O que? – perguntou Regina curiosa.

Emma não desmanchou o sorriso e entregou uma sacola com um embrulho.

- O que será? – perguntou Regina abrindo o embrulho com certa dificuldade.

- Abra! Quer ajuda?   – disse Emma.

- Quero. – disse Regina.

Abriram o pacote com cuidado, tocando-se acidentalmente, mas aquele simples fato, as faziam sentir-se mais próximas.

- Oh! Que amor... Minha camisa do Systen of a down que eu tanto amo. – disse Regina encantada.

- Eu só queria pedir desculpas por ter rasgado a sua. – disse Emma.

- Mas valeu à pena, foi muito, mas muito gostoso... – disse Regina relembrando aquela noite de reconciliação.

- Foi mesmo, espero não ter que rasgar essa de novo! – disse Emma gargalhando.

- Se você rasgar, a gente compra outra. – disse Regina sorrindo.

- Então vou rasgar muitas, você adora vestir essas camisas de bandas de rock... – disse Emma.

- Estou ansiosa pra isso! – disse Regina puxando Emma pelo braço e lhe dando um beijo.

Regina estava com várias coisas pendentes em sua cabeça, havia chegado o dia de tentar descobrir algo. Algo que assombrava os seus pensamentos, algo que perturbava o seu sono.

- Doutor Jekyll? Preciso tirar uma dúvida. – disse Regina.

- Estou aqui para sanar todas e não somente uma. Sente-se senhora Parrilla Morrison. – disse o doutor.

- Sem rodeios, seja sincero comigo... – disse Regina com certo receio de perguntar.

 

 

 


Notas Finais


Qual a surpresa que Regina pretende fazer? Gostaram da música?
Será que Ingrid acordou com ressaca moral? O que Regina quer saber com esse tal doutor? Sexta no globo repórter! kkkkk


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