História Doce Vingança - Capítulo 9

TAN XUE

 Acordo aninhada nos braços do Byun. Fico abismada com evolução repentina da nossa relação; nós brigamos e depois nos agarramos como se não tivesse o amanhã. Estou tão confusa e não faço ideia do que fazer ou pensar.

Estar com o BaekHyun, apesar de eu não admitir nem para mim mesma me dá uma paz inexplicável. Tento sair dos seus braços lentamente para não o acordar, porém, ele desperta cochichando.

-Gatinha, ainda é cedo para acordar.

Eu reviro os olhos depois da resposta.

- Byun temos de procurar ajuda.

Me levanto e saiu da barraca. O Byun fica deitado no mesmo lugar.

BAEKHYUN

 O meu sonho era tão maravilhoso que não queria despertar. No entanto, Tan Xue acaba me acordando. Depois de nossa conversa breve, ela saiu da barraca.

- Estou tão cansado. - Digo quando vejo Tan Xue na entrada, mas ela começa a me xingar.

- Deixe de ser preguiçoso, levanta e ajuda na arrumação das nossas coisas. Que eu quero ir embora.

Obedeço sem retrucar. Como eu dormia apenas de calça, pego a minha camiseta, mas antes de vesti-la, decido provocar a Tan um pouquinho.

Saiu da tenda com a camiseta no ombro, quando ela se vira para mim, provavelmente para me xingar outra vez, porém, ela para com seus afazeres e fica a olha para o meu tronco nu.

-Melhor fechar a boca para não entrar nenhuma mosca. - Digo com um sorriso, o que acaba com uma Tan vermelha e pronta para me xingar outra vez.

-Seu idiota.

-Ontem não reclamasse quando quase transamos. - Digo me aproximando.

- Não quero lembrar de ontem, tá legal? Chega disso.

Dito isto, ela caminha em direção da barraca tirando as mochilas para fora.

- Ajuda aqui.

- Ok, ok querida.

Decidi não tocar mais no assunto de ontem e arrumamos as coisas em silêncio, alguns minutos depois, os nossos pertences estão arrumados.

- Vamos.

Depois de andar sem rumo por mais ou menos 30 minutos encontramos uma casa.

-Vamos perguntar se podem nos ajudar.

-Ok, vamos.

E assim fizemos subimos as escadas que davam acesso a casa de madeira e batemos na porta. Ficamos esperando um pouco até um senhor idoso abriu a porta.

-Bom dia, em que posso ajudar?

-Bom dia, desculpe está incomodando, mas será que o senhor sabe onde fica o acampamento escolar? É que nós nos perdemos e queríamos voltar.

-Sei sim, é aqui perto, se quiserem posso leva-los.

-Isso seria ótimo.

-Vou buscar a chave do carro, esperem aqui.

O senhor saiu em busca da chave do carro e eu virei-me para a Tan e a ouvi dizer:

-Finalmente alguma sorte.

-Até parece que não gosta da minha companhia.

-E não gosto.

-Porquê?

-Preciso mesmo te dizer?

Estava pronto para responder quando o senhor aparece com a chave.

-Vamos.

Fomos até o carro e entramos nela. O caminho foi feito em silêncio, quando finalmente chegamos ao acampamento, descemos e agradecemos ao senhor.

Ao entrar no camping, estava tudo calmo, tirando os professores que já estavam acordados. Aproximamos deles e quase nos matam com tantas perguntas, e até tivemos direito a ouvir um sermão.

-Vocês deviam ter dito alguma coisa, já íamos ligar para os seus pais!

-Mais professor, a culpa não foi nossa; não havia rede na trilha.

Já estava a ficar farto até parece que a culpa era nossa.

-Que isto não volte a se repetir, se vocês querem namorar façam isso quando não estiverem sobre a minha responsabilidade.

-Mais professor, nós não namoramos. - Desta vez foi a Tan a responder.

-Não quero saber.

Dito isto, o professor responsável retirou-se e ficamos só nós dois sozinhos. Tenho que admitir este acampamento está a sendo muito bom, pelo menos para mim.

-Que tal irmos comer? - propus.

-Não obrigado. Vou ver se o Chan está acordado.

-Sério, depois de ontem ainda vai ficar com ele?

-Não te devo satisfações da minha vida.

 Ela vira as costas pronta para ir embora, mas se ela pensa que pode fugir de mim está muito enganada. Então, puxo-a para perto e a beijo.

-Baek pare! Alguém pode nos ver.

-Se esse for o problema, tenho certeza de que podemos dar um jeito. -Dito isto volto a beijá-la

-Baek sério para! Eu tenho de ir. Adeus.

Ela nem me deu a chance de responder pois logo correu para longe de mim.

 TAN XUE

Depois de está afastada o suficiente dele, parei de correr e continuei a andar sem olhar para trás; até que tropeço em algo ou melhor em alguém. Tinha sido a namoradinha do BaekHyun que me fez cair.

-Qual é a tua? Por que fizeste isto?

-Para aprenderes a não te meter mais com o Baekhyun.

-Sério, eu odeio aquele idiota e acha mesmo que eu ia querer alguma coisa com ele?

-Não foi isso que pareceu a pouco quando os dois se estavam a beijar.

-Exatamente, estávamos nos beijando. Então, tire satisfações ao teu namoradinho e me deixa em paz.

Ela abriu a boca para responder, mas pareceu que ela não conseguia pensar em nada para responder, coitada só serve para ser puta mesmo, pensei.

Depois de ela ir embora, reparei que tinha machucado os meus joelhos e doía.

-Aish, aquela putinha.

Pôs-me de pé com muito custo e fui até a barraca do Chan.

-Chan posso entr...

Nem consegui acabar a frase pois ele logo saltou da barraca para fora e me abraçou bem apertadinho.

-Tan estava tão preocupado contigo, o que aconteceu?

Contei-lhe o que tinha acontecido, claro ocultando o que aconteceu entre mim e o BaekHyun.

-Fiquei tão preocupado.

-Eu não quero ser desmancha prazeres, mas posso me sentar os meus joelhos doem.

-O que aconteceu?

-Foi a idiota da Yana.

-Vem, vamos desinfetar isso.

Depois nós pegámos nossas roupas e fomos até ao banheiro, despedimo-nos com um selinho e cada um foi para um lado.

Ao entrar no mesmo ele estava quase vazio, fiz tudo o que precisava e sai, encontrei o Chan do lado de fora a minha espera.

-Demorei muito?

-Não imagina. - Eu percebi o seu tom sarcástico.

-Seu idiota. - Digo rindo

-Mas tu amas esse idiota.

Ele nem me deu tempo para responder pois iniciou um beijo que começou por um selinho, mas logo foi aprofundando; pena que as nossas mãos estavam ocupadas.

-Sabem que a outros lugares para fazer isso.

Ouvi alguém dizer e quando vi quem se tratava, eu fiquei sem saber o que fazer.

-Ciúmes Baekzinho?

-De ti, nerdezinho?

-Está vendo aqui mais alguém, playboy?

-Chega! Não quero briga outra vez, entenderam? - Ambos me olham alarmados- Chan, vamos embora.

 Começo a puxa-lo até ao refeitório.

-Chanyyy, eu já te pedi para parares de arranjar confusões, ignora aquele idiota. -  Estico as pernas e dou-lhe um selinho na bochecha. - Por favor.

-Vou tentar, prometo.

-Vamos comer.

Depois de comermos, fomos dar uma volta, ou tentar já que os meus joelhos começaram a doer.

-Tan, sabe quem ganhou o desafio? - Nego com a cabeça. -Foi eu e o Kyungsoo.

-Sério? Parabéns. - Subo para o colo dele e dou-lhe um selinho. Quando percebi o que fiz tento sair do seu colo, mas ele não deixou. - E se alguém nos ver?

-Qual é o problema somos namorados, e também não tem quase ninguém aqui. Mas, voltando ao assunto, o Kyungsoo acabou por adoecer e foi para casa mais cedo, por isso eu fiquei sem par para o jantar, e eu queria saber se queres vir comigo.

-Claro que quero! -Comecei a dar pulinhos, mas logo parei quando ouvi um arfar sair pela boca dele.

-Tan...

Não foi preciso olhar, eu já conseguia sentir a sua ereção.

-Desculpa foi sem querer.

-Eu sei, mas por favor para de te mexer.

-Vamos voltar.

-Tan...

Voltamos para o acampamento e passamos o dia a fazer atividades em conjunto, quer dizer eu não fiz grande coisa devido aos meus joelhos.

O ChanYeol e eu fomos jantar num restaurante perto daqui que um dos professores que nos levou para o local.

O restaurante era simples, porém, a comida era divina. Depois do jantar fomos a uma sorveteria que havia ali perto e compramos um sorvete. O jantar foi ótimo, eu e o Chany rimos quase todos os momentos. Quando professor veio nos buscar e voltamos para o acampamento.

-Até amanhã.

-Até amanhã professor.

Despedimo-nos do professor e fomos em direção a parte onde se encontravam as nossas barracas.

-Adorei a noite de hoje.

-Hoje foi o nosso primeiro encontro, já que alguém estragou a da última vez.

-Não vamos falar dele.

-Tem razão, prometo que vai haver mais noites como estas, mas sem professores para interromper. - Ele diz no meu ouvido e eu me arrepio.

-Vou ficar à espera. Tchau, tenho de ir, está ficando tarde e amanhã temos que acordar cedo.

-Está bem, mas nem um beijinho de despedida vou ter?

Estico minhas pernas ficando nas pontas dos pés para conseguir chegar a boca dele e dou-lhe um selinho rapidamente.

Quando abro a minha barraca para entrar, fico sem reação: O que ele estava a fazer aqui?

-Surpresa!