Jean chegou o mais rápido que pode, trancando a porta rapidamente e tentou ser o mais dinâmico possível mas tudo foi por água abaixo assim que sentiu a fragrância de café e terra molhada mais forte quando encontrou Eren em sua cama contorcendo-se de dor, ofegante e totalmente nu.
O cheiro era a coisa mais gostosa que Jean sentiu na vida, seu corpo aqueceu com aquela cena que com toda certeza nunca esqueceria.
O primeiro contato foi o estopim para iniciar uma enxurrada de sensações e toques, e logo não demorou para que os dois corpos se encontrassem suados e ofegantes mas não conseguiam parar, bom Eren não conseguia impedir sua líbido assim como seu parceiro.
Jean sentia o corpo quente e quase a mesma urgência de Eren em ser preenchido e preencher.
O bicolor tomou a dominância para si, enquanto já livre de suas roupas, culpa do castanho em seu frenesi febril, rasgou a camisa do botões do policial a calça jeans que foi tirada com a mesma urgência, junto com a camisa em algum lugar no chão.
Eren agarrou o outro pelos ombros largos distribuindo pequenas mordidas e beijos molhados do pescoço, era o seu desejo.
Jean deixava o parceiro marcá-lo, mostrava o pescoço para que fosse feito mas para a infelicidade do castanho, ele tinha uma outra ideia.
Eren quase reclamou mas logo sentiu o mesmo gesto acontecer consigo.
Os beijos e chupões deixados pelo outro eram mais brutos, as mãos grossas passeavam pelas curvas de Eren e algumas cicatrizes, porém naquele momento o policial só queria gravar toda a pele, as mãos pararam na cintura apertando as gordurinhas e os lábios deixaram suas marcas até a barriga, parando antes de chegar na virilha fazendo Eren se contorcer e gemer seu nome em ansiedade.
"Jean…" saiu quase um suspiro mas totalmente envolto em prazer.
Jean olhou para o ômega, estava com os cabelos castanhos uma completa bagunça, a pele marrom já tinha suas marcas amostra mas a expressão de Eren ao dizer seu nome com tanto desejo fez com que ele acabasse com a tortura.
Sem avisar, tomou o membro de Eren num fôlego, acomodando-o na garganta, fazendo o ômega de olhos verdes quase ver estrelas com a sensação quente e o ato inesperado, o castanho levou as mãos ao cabelo do parceiro puxando às vezes quando ele começou a chupar, e Jean mantinha-se ocupado dando prazer ao outro, sendo recompensado com os gemidos enquanto trabalhava com sua mão em busca do próprio êxtase.
Quando Eren veio em sua língua, sentindo seu próprio orgasmo vir depois, ele escutou a voz necessitada gritar seu nome enquanto não largava sua cabeça, e o corpo era tomado por pequenos espasmos que o fizeram ficar mole.
O policial engoliu o esperma até a última gota antes de largar o pênis mole e sensível sentindo Eren arrepiar.
Os olhos castanhos do bicolor avaliaram o outro antes de sair daquela posição e constatou que sujou os lençóis de sêmen e de que não tinha retirado o sapato, riu um pouco.
Antes de sentar na beira da cama de casal, dobrou a parte suja pelo líquido branco, e deixou o par de tênis junto com a meia ao lado da cama.
Eren ao escutar o som e abriu os olhos, observando os movimentos do outro, enquanto se recuperava do prazer que sentiu. As costas pouco definidas, ombros largos e cabelos tingidos estavam uma bagunça.
Estava lindo e queria que fosse seu.
Agora que a onda de calor diminuiu, seus pensamentos coerentes falavam mais alto.
"Jean"
O bicolor virou-se para o parceiro, estranhando o tom sério. Os olhos verdes brilhavam pela insegurança, o policial não queria pensar que talvez ele se arrependeu e o manda-se embora.
"Deita comigo?" Quebrando a expectativa do outro em receber notícias negativas.
Eren deixou-se externar aquele pedido que foi prontamente atendido.
Jean voltou para cama, tomando o local ao lado do castanho abraçando de lado, sentindo Eren passar a perna entre as suas, a tensão sexual se esvaiu um pouco, dando abertura para aquele gesto carinhoso.
Dormiram um pouco, com somente a luz do banheiro acesa que vinha da porta entreaberta, as janelas do quarto abertas porém cobertas por grossas cortinas, e somente com uma lençol para lhes cobrir pois não sentiam frio, afinal os dois corpos ainda estavam quentes e logo outra onda de calor viria.
Na madrugada, Eren acordou com dor novamente, mas Jean parecia atento a ele, ainda mais quando começou a esfregar sua semi ereção junto a dele em busca de oferecer alívio.
Para Eren aquele toque já não bastava, insatisfeito somente com a fricção, subiu no colo do policial no intuito de aliviar seu corpo mas também o desejo de agradar o parceiro, que o ajudou naquela tarefa árdua de prepará-lo ao menos um pouco para receber seu pênis.
Eren novamente marcava Jean no pescoço, que o deixava fazer o que quiser, as mãos grossas seguravam com certa força a cintura ajudando-o no movimentos de sobe e desce que aumentavam seu ritmo, até que o castanho estivesse mostrando sinais de cansaço.
O castanho arranhava a nuca de Jean migrando para as costas cada vez que subia e descia com pressa para alcançar seu clímax, parecia que nunca estava bom o suficiente e depois de tantos anos não sentia prazer desse modo, era como estar no céu.
Jean mudou a posição, deixando o parceiro de frente para si enquanto o tomava, beijava a boca de Eren no intuito de calar seus gemidos que se tornavam altos quando Jean tocou seu ponto.
Eles trocaram olhares e pequenos carinhos mesmo brutos mas necessitados.
Eren gostava do modo em que o outro ômega não parecia se importar com as marcas já que deixava as suas pelo corpo alheio, mas ele também retribuía na mesma ou maior intensidade, puxando o cabelo castanho com uma mão de modo que pudesse olhar nos olhos verdes nublados pelo prazer que ambos compartilhavam e a outra ajudando a conduzir os movimentos no membro esquecido friccionando entre as barrigas.
Quando o orgasmo veio forte, os dois homens deixaram a sensação os tomar, Jean beijou a boca do outro meio sem fôlego antes de deixar o seu corpo cair para o lado. E Eren estava da mesma forma, sentiu um toque nos cabelos castanhos, um cafuné que trouxe de volta em pouco tempo o sono que foi interrompido.
Jean observava o outro dormir antes de se deixar descansar junto de Eren novamente.
•°•°•
Era noite do segundo dia de cio, parecia tão intenso quanto o dia anterior.
Sempre que tinham uma brecha, após os orgasmos, nos momentos sóbrios não movidos pelo tesão, eles tentavam conversar além de repor suas energias e manter a higiene.
Fizeram muitas pausas quando o calor diminuiu mais uma vez, dessa vez, para comerem juntos algumas frutas e alguns sanduíches de queijo e presunto com suco industrializado, repondo as energias perdidas logo antes de tomarem banho rapidamente.
Eren amava ser ouvido, e era uma sensação boa quando via Jean atento às suas palavras mesmo que às vezes o assunto não fosse nada demais.
Como no banho queria lavar seu cabelo e Jean o ajudou em todo processo, ele reclamou um pouco mas amou a sensação de ser cuidado.
Jean estava secando as madeixas castanhas de Eren, enquanto estavam sentados na cama ainda nus.
Ambos não falaram muito, estavam muito perdidos em seus próprios pensamentos e aflições de como seria o depois.
Até que Eren sentiu um beijo na nuca fazendo-o estremecer e quase pular de susto. O outro ômega riu mas não parou, levantou de trás de Eren e jogou o pano molhado em algum lugar do quarto, longe da cama que estavam, ficando em pé a sua frente.
Os olhos castanhos fitavam os verdes que brilhavam em expectativa.
As mãos de Eren acariciavam o peitoral, sentindo a pele quente e a respiração do policial ficar pesada, arranhava algumas vezes só para ver ele se arrepiar mas continuou seu caminho até o pênis bem desperto e super sensível. Hora de retribuir.
O ômega de olhos castanhos suspirou em tom baixo, aguardando o que o outro faria quando sentiu um empurrão, jogando seu tronco ao encontro da cama king size. Ofegou em surpresa mais ainda quando o Eren distribuiu beijos por todo o caminho que fez com as mãos, mordia de leve algumas vezes mas o outro nunca protestou de dor, então era um sinal positivo para continuar.
Jean realmente não conseguia se manter coerente, suas mãos somente apertavam o cabelo castanho com força, segurando toda a vontade de empurrar a boca do castanho ao limite.
Ele estava quase lá…
Precisava pensar em outra coisa.
Levantou seu tronco da cama com dificuldade, impedindo o ômega de tocar seu pênis de novo, Jean o fez olhar para cima.
Realmente, quase sujou o rosto dele.
As orbes verdes vidradas nele, sedentas para terminar o que começaram, o rosto corado e seus lábios vermelhos.
Ajoelhado de frente para si olhando-o daquele jeito...
Eren Yeager era seu fim.
Decidindo que deixaria a tortura para outra hora o Jean para Eren e disse em um tom de ordem:
-De quatro.- acompanhado dos olhar autoritário, desafiando Eren a desobedecer, era um pensamento interessante que talvez fosse colocado em prática outra hora, assim como o policial deixou de lado mas não esqueceu.
Eren obedeceu a ordem de prontidão mas mesmo assim sentiu uma ardência na nádega ao receber um tapa moderado, o calor aumentou quando sentiu mais outro sendo desferido no mesmo lugar. Resmungou curioso, virando a cabeça para olhar o ômega bicolor mas foi fortemente empurrando para frente, de modo que o corpo esguio era obrigado a se apoiar com os braços e rosto na cama posto nos muitos travesseiros.
Jean apreciou aquela visão obscena da bunda do castanho ao alcance da boca e as costas livres para marcar, com aquela linda tatuagem de asas à sua frente e o cabelo castanho jogado para os lados expondo uma pequena parte da nuca.
Um anjo.
Um homem.
Lindo.
Que merecia tudo.
E Jean lidaria e iria contra os deuses e o mundo se precisasse.
Realizou seu desejo de fazer Eren se contorcer chamando seu nome, quando o orgasmo veio forte, fazendo o corpo cair na cama enquanto espasmos o tomavam, as pernas mal aguentavam seu peso.
Eren sentindo-se cansado, quase adormeceu mas não antes de sentir um pano úmido limpar a pele e dar uma sensação de frescor.
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