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História Docemente Sexy (adulto) - Capítulo 8- Danilo


Escrita por: Jhenyh88

Notas do Autor


Boa leitura. 😘

Capítulo 15 - Capítulo 8- Danilo


Juro que tê-la em meus braços, debaixo do meu corpo, gemendo e implorando por mim foi uma das melhores noites que tive em todos esses anos. Foram longos anos me afastando das mulheres, cogitando nunca mais iniciar um relacionamento ou ter qualquer tipo de relação próxima com uma mulher. E de repente, Cellye chega para quebrar esse muro que coloquei em volta do meu coração.


Céllye com sua doçura. Sua voz. Seu corpo. Seus cabelos. Tudo nela me enfeitiçou de uma forma que eu não sei ainda explicar. Estive tentando tirar esse desejo louco de mim, porém ela é irresistível.


E foi nesse noite que fizemos amor. O prazer que senti ao vê-la descabelada, suada e cansada não há como definir. Apenas sei que ela sempre minha, de um jeito ou de outro.


Levanto-me devagar da cama, ela dorme como um anjo. Sorrio fraco. Tiro lentamente sua perna de cima da minha. Deixo um beijo em sua testa e saio, mas antes pego minhas roupas.
Já em meu quarto, tomo um longo banho quente para apaziguar minha cabeça e minha mente. Esse turbilhão de sentimentos e sensações que estou sentindo novamente está me deixando louco.


Quando chego na empresa, logo Andrew vem em minha sala. Pela sua cara neutra não consigo identificar que tipo de notícia tem para me dar.


— Bom dia meu irmão. O que tem para mim? — digo.


— Ei, você me deu bom dia? É sério? O que aconteceu para você acordar tão gentil hoje?


— Não fique de brincadeiras. Apenas tive uma boa noite. Apenas! Agora desembucha.


— Uau! Isso tem a ver com alguma mulher, cujo nome Céllye? — indaga curioso, se sentando em minha frente.


— Eu não vou te contar nada. Não é da sua conta.


— Sabia! Eu sabia que isso ia dar em alguma coisa. Ela é realmente linda, me parece um pouco inocente. Nada que você não dê conta, não é irmão?


— Não fale assim dela! Céllye não é como as outras. Tudo nela é especial e diferente. — falo carrancudo.


— Você estava mesmo precisando de um problema maior em sua vida. Fugir um pouco disso tudo. — abriu os braços indicando a fábrica. — Se distrair, se divertir. Eu achei que isso nunca fosse acontecer. Já estava ficando preocupado.


— Não preciso da sua preocupação. — reviro os olhos.


— Então está disposto a continuar com ela?


— Nós não temos nada concreto ainda. Estamos apenas nos conhecendo. Não tenho certeza se isso vai pra frente.


Andrew me encara curioso, mas percebo em seu rosto que está feliz em saber disso.


— Se eu fosse você não perderia essa mulher por nada...


— Não é tão fácil como você pensa.


— Eu sei que precisa deixar seus fantasmas para trás. Seguir a sua vida. Esquecer tudo o que aconteceu e ser feliz. Se não fazer isso, jamais encontrará o amor da sua vida novamente. E se encontrar, vai deixá-la partir. Não se torture tanto meu irmão. — suas palavras me fazem refletir. — Sofremos muito com a perda, foi doloroso para todos nós, principalmente para você. Mas eu quero te ver bem de novo.


— Tudo bem, chega. Eu já entendi, Andrew. E agradeço muito por ter cuidado de mim todo esse tempo. Não sei o que seria de mim sem você.


Voltamos ao assunto da fábrica. Dessa vez Andrew disse que não perdemos nada, basicamente isso é bom, mas não quer dizer que estamos progredindo. Estamos fazendo de tudo para que as portas não se fechem, no entanto, acho que isso vai acontecer mais rápido do que imaginamos.


Após uma longa manhã preenchendo papéis, assinando documentos e tendo meu irmão no meu pé conversando sobre assuntos aleatórios, finalmente posso ir pra casa.


Passei a grande parte do tempo pensando nela, em seu sorriso e em suas curvas. Desejando tê-la hoje para mim. Aqui fora a chuva cai como uma pancada, as nuvens estão escuras, trovões se faz presente em um grande barulho no céu e os relâmpagos ilumina a cidade. O tempo não quer dar uma trégua.


Chegando em casa, vejo Joana esfregando um canto do chão da sala de estar.

— Oi, Joana. Onde Céllye está?

Ela toma um pequeno susto.

— Nossa, senhor! Não faça mais isso, meu coração é fraco pra essas coisas. — rio. — Limpando os quadros lá em cima.

Imediatamente arqueiro uma das sobrancelhas confuso. Espero que ela não esteja fazendo nada de errado. Subo as escadas, mas meu sorriso some assim que a vejo em frente aquele quarto. Ela estava quase entrando nele. E eu disse que nunca devesse fazer isso!

Sinto uma grande raiva dentro de mim. É bonita, mas pelo visto intrometida! E eu não gosto disso!

Acabo empurrando Céllye que cai de joelhos. Estou cego de tão bravo. Começo a gritar com ela, que se levanta e vai para o seu quarto chorando. Não sinto remorso. Meu peito está doendo. Só de pensar que alguém poderia entrar aqui. Ninguém pode! Ninguém deve! Eu não irei tolerar esse comportamento.

Minha respiração está acelerada, entro no quarto e tranco a porta. Me encosto na porta respirando bem fundo. Esse é o único lugar que eu consigo me acalmar. Foi o único lugar que manteve vivo durante essa fase ruim. Aperto os olhos e logo as lembranças vem e é como se aquele fatídico tivesse ocorrido dias atrás. Mas isso já faz quase dez anos. E mesmo assim aquela sensação de impotência toma conta de mim, aquela sensação de não conseguir voltar a ser eu mesmo.

As lágrimas escorrem pelo meu rosto. Minha garganta se abre para soltar um grito. Puxo meus cabelos com força incontrolavelmente, como se isso fosse fazer essa dor tão grande passar. Fico preso em meus pensamentos, encarando com carinho cada cantinho desse quarto. Minhas pernas fraquejam, deito-me em uma pequena cama que tem ali. O cheiro me traz lembranças boas, mas ao mesmo tempo tudo isso se desfaz quando lembro daquele dia terrível. O dia que acabou com a minha vida.

Desde então nunca mais fui o mesmo. Comecei a ter alucinações, sonhos e pesadelos. Mas graças ao meu irmão eu consegui superar a maior parte desse sofrimento. Sofrimento esse que achei que seria eterno. O problema está em mim, mas como eu posso suportar tamanha amargura?

Mais tarde, quase dez da noite, eu já me encontro em meu quarto. As palavras de Andrew me faz refletir sobre o que fiz. Foi errado. Eu devo ao menos desculpas. Desci para jantar, Joana já havia ido se deitar, mas com o barulho que fiz na cozinha viera me fazer companhia.

— Está tudo bem senhor?

— Não se preocupe. São apenas alguns problemas. Céllye não desceu?

— Não senhor. Me desculpe dizer, mas ela ficou lhe esperando para o almoço e o senhor não veio, então resolveu me ajudar na limpeza da casa. Eu ouvi os gritos, não queria me intrometer, mas acho que o senhor deve um pedido de desculpas.

Acho que elas viraram grandes amigas.

— Prepare uma bandeja, por favor. Vou levar seu jantar.

Subo as escadas. Bato em sua porta, não demora muito para que ela apareça em minha frente. Seguro a vontade de rir quando a vejo toda descabelada, com seus fios soltos e emaranhados. Seu rosto inchado e marcado. Pelo visto tirou um bom sono e me sinto culpado por tê-la acordado. Instintivamente meus olhos encontram seu decote, um pouco torto mostrando uma boa parte dos seus seios.

Tão bela! Mesmo nesse estado!

Porém no fim, acabamos discutindo novamente. Tinha mesmo que ser assim? Céllye é tão prepotente. Não! Ela é doce, só está com raiva pelo que fiz mais cedo. Mas é óbvio que está! Como eu fui tolo.

Tentei consertar a situação mas só consegui piorar tudo. Agora não faço ideia de como será o amanhã.

— Danilo? Está aí?


Aperto os olhos, uma luz extremamente forte veio em minha direção.


— Amália?


— Sim, querido. O que está acontecendo com você?


— Amor...eu...não acredito que posso te ouvir. Cadê você? — olho para os lados, mas tudo que vejo são flashes de luzes vindo de todos os lados.


— Querido sei que foi difícil pra você suportar tanta dor. Esses anos consegui sentir daqui sua angústia. Isso não tem me deixado em paz, não tem me deixado seguir meu caminho.


Meus olhos de imediato se enchem de lágrimas. Não tenho palavras, eu queria dizer tantas coisas a ela. Mas minha garganta se forma em um nó.


— Amor, está sendo tão difícil...


— Eu sei. Mas você necessita superar tudo isso. Nenhuma dor será eterna se você seguir sua vida. Eu não vou deixar que acabe consigo mesmo. Eu sei que ela é a mulher certa para te fazer feliz.


— DE QUEM ESTÁ FALANDO? — grito.


— Eu estou bem. Nós estamos bem aqui em cima. Eu encontrei aqui a única oportunidade de abrir seus olhos, pra  te dizer que nem tudo está perdido....


— O quê? Como assim?


— Agora eu preciso ir. Não se feche novamente. — a voz foi sumindo aos poucos — Adeus!


— Amália? AMÁLIA? AMOR VOLTE POR FAVOR. EU PRECISO DE VOCÊ!



Notas Finais


O comentário de vcs é muito importante para mim. Me ajuda a melhorar. Deixem aqui o que acharam do capítulo? Obrigada 😘


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