Hoseok amava escrever.
Não importava o tema.
Poesias sobre amor, drogas, solidão ou depressão, mas o que ele mais amava eram sobre seu amor.
Taehyung inspirava-o.
Aquele sorriso quadrado, bonito e iluminado.
As mãos grandes que faziam carinho e o davam boas palmadas.
Os olhos felinos que de dia exalavam o docinho que era, e a noite o homem pecaminoso.
Hoseok amava escrever sobre ele.
Amava descrever como gostava do cafuné gostosinho e da pegada forte em sua bunda.
Amava quando tomavam café e comiam bolo de limão na cafeteria vintage ao lado da faculdade, amava também quando ficava nu e se sentia inseguro por ser gordinho, mas Taehyung beijava cada partezinha e o dizia como era lindo.
Amava as sextas feiras que tomavam sorvete de chocolate em casa enquanto assistiam alguma série boba na tv.
Amava quando Taehyung se cansava do sorvete e o comia de quatro.
Amava se sentir amado.
Taehyung nunca o deixava se diminuir, e todas as vezes que Hoseok vestiu uma roupa e disse estar triste por estar gordinho, Taehyung disse o amar por ser do jeitinho que era.
Porque não é preciso ter 42 kg para você ser bonito, feliz, amado ou o que quer que seja.
Seja o que você é acima de tudo.
Seja gordinho, magro, branco, negro, lésbica, hétero, gay, culto ou que for, você é especial pelo que é, e não pelo que aparenta ser.
Hoseok era gordinho e era amado
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