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História Dois Mundos - Capítulo 13


Escrita por: webtinita

Notas do Autor


Oooi, como estão?
me desculpem por não ter postado ontem, não estava muito bem e acabei me esquecendo para falar a verdade 💖

Capítulo 13 - Capítulo 13


Violetta Castillo

A ideia de ter passado horas no quarto da Ludmila e da Naty na noite passada não foi tão boa.

Depois que conversei com o Caio e com os meus pais por ligação, voltei para o quarto delas e acabamos conversando e brincando por tempo mais que o estimulado, e hoje, estamos todas parecendo múmias de tanto sono.

Não há corretivo que consiga esconder as marcas da falta de uma boa noite de sono.

Se o plano quase foi por água abaixo no começo, preciso dizer que no fim foi quase pior. Quando os meninos estavam voltando para a ala masculina, pelo jardim, acabaram encontrando um dos supervisores, e tiveram que inventar uma história louca dizendo que o Diego estava passando mal e que precisava de um pouco de ar fresco.

Por pouco, por muito pouco, não levaram uma advertência porque o Diego teve que fingir desmaio e ir para a enfermaria. Só assim para o supervisor acreditar.

Já com nós meninas foi mais tranquilo, mas não posso negar que quase fomos pegas. Sorte a minha que na hora que entramos no corredor do nosso quarto, a supervisora entrou na outra esquina, deixando a passagem livre.

Isso tudo entre duas e três da madrugada.

A única que está normal é a Camila que surgiu do nada na madrugada e chegou no quarto primeiro que todas nós. 

Lud: amiga sua cara está péssima – ironizou, sentando-se na mesa do refeitório.

Violetta: obrigada amiga – ironize rindo – a minha noite foi maravilhosa e dormi muito bem, dormi apenas quatro horas, sabe?

Fede: você ainda dormiu quatro horas? – sentou-se ao lado da namorada e voltou a almoçar – eu passei uma hora e meia na enfermaria com esse doido fingindo estar desmaiado – apontou para o Diego, me fazendo rir alto.

Eu queria muito ter visto toda essa cena. Dava tudo para ver o Diego fingindo desmaio sem ter combinado nada com os meninos, fazendo eles se preocuparem de verdade.

Leon: na boa, não me envolvam no próximo plano maluco de vocês – observei ele bocejar e ri – não me julgue... – me encarou, também rindo.

Violetta: não estou – me rendi – mas sua cara de sono é hilária.

Diego: eu amo e odeio vocês – se jogou na cadeira, jogando sua bandeja com seu almoço na mesa – eu tive que desmaiar para livrar vocês de uma merda de suspensão – olhou para cada um de nós – vocês deviam me valorizar, isso sim.

Maxi: nós te amamos minha vida, sabe que não vivemos sem você – imitou um tom feminino na voz, me fazendo quase cuspir o suco que estou bebendo.

Camila: oi coisas lindas da minha vida – sentou ao meu lado com o um sorriso que não cabia no rosto – como foi o dia de vocês? Se divertiram muito ontem?

Lud: quem precisa dizer é você, não é? Sumiu o dia todo...

Fran: alguém tem remédio para dor de cabeça? Parece que estou de ressaca de dor, e olha que não bebi nada – se juntou a nós, e se debruçou na mesa – que dor... – murmurou – de quem foi a ideia mesmo?

Violetta: então... – encaramos Ludmila, que riu da nossa cara.

Lud: meu plano foi conversar por um tempinho...

Diego: tempinho que se tornou seis horas, sem contar o tempo que desmaiei e...

Maxi: está bom, cara – finalmente abriu a boca – já entendemos que você teve que desmaiar para salvar nossa pele, agora calem a boca e me deixem dormir em paz – se debruçou na mesma, do mesmo jeito que a Francesca.

Leon: uma pena maxizinho – bateu na cabeça do amigo de leve quando ouvimos o som do primeiro toque soar pelo ambiente – você dorme o seu sono da beleza mais tarde, agiliza.

Maxi: filho da puta – murmurou contra o mármore da mesa, me fazendo rir enquanto recolhia minhas coisas.
(...)

A aula de biologia não está à coisa mais divertida do mundo, porém estou me esforçando ao máximo para ficar acordada e tentar entender pelo menos parte desse assunto. Acredito que já agradeci mentalmente cerca de dez vezes por essa ser a última aula do dia, e por amanhã já ser sexta.

Fran: amiga... – sussurrou ao meu lado – mandaram te entregar – ergueu um pequeno pedaço de papel, me fazendo franzir a testa. De quem será?

Violetta: quem mandou? – respondi no mesmo tom, tentando ao máximo evitar a repreensão do professor ou o olhar curioso do resto da turma.

Fran: “eu não sei” – respondeu apenas mexendo a boca, sem emitir som algum.

Ergui meu braço em sua direção e pequeno o pequeno bilhete.
“Brasileirinha, pode me encontrar, depois dessa aula, no mesmo lugar de ontem à noite? Preciso falar com você.”

Brasileirinha? A única pessoa que me chama assim é o Alex, mas ele não estuda nessa sala...

Fiquei tão perdida pensando em quem estava se passando pelo Alex – ou se foi ele mesmo que me mandou – que nem vi o restante da aula passar, e logo o sinal tocou, fazendo todos quase correrem em direção ao corredor, para finalmente poderem se sentir livres.

Camila: amiga, você vem? – todas estavam paradas na porta, enquanto eu terminava de recolher meu material.

Violetta: eu já acompanho vocês – afirmei, e todos assentiram, inclusive os meninos.

Terminei de recolher todas as minhas coisas e me direcionei primeiramente até os armários para guardar todo esse peso. Depois de guardar tudo, caminhei até a área externa, aonde eu e o Alex nos vimos pela ontem a noite quando eu estava esperando os meninos chegarem para dar ação ao plano.

“Só pode ser aqui” – comentei comigo mesma em um murmuro.

- esperando alguém? – levei um leve susto ao ouvir sua voz de surpresa.

Violetta: acho que sim – olhei ao redor procurando pelo Alex, e ouvi uma risada vindo do babaca na minha frente – do que está rindo, Leon?

Leon: fui eu quem te escrevi, não ficou claro? – continuou rindo, me fazendo revirar os olhos – não fica brava, mas sei que você iria achar que era o babaca do alex.

Violetta: então já que já fez sua brincadeira posso ir, não é? – revirei os olhos mais uma vez, e dei alguns passos com a intenção de ir embora.

Leon: não é brincadeira – segurou meu braço de leve, me puxando para mais perto de si – eu realmente preciso falar com você, mas... – olhou em volta – não aqui, não quero que ninguém escute, porque senão o diego vai me matar.

Violetta: por que o Diego te mataria? – qual era o assunto que eu, o Leon e o Diego temos em comum? Nenhum, eu acho. Quero dizer, não consigo pensar em um.

Leon: primeiro, vem – senti ele segurar a minha mão e me guiar pelo jardim da escola, até algum lugar um pouco mais afastados. Não soltamos nossas mãos em nenhum momento, e confesso que isso foi um pouco estranho – agora podemos falar melhor – se apoiou em uma arvore e me encarou.

Violetta: qual é o assunto tão importante que você não pode contar lá fora? – apontei, com a cabeça, para o lado mais próximo do prédio.

Leon: eu sei que você sabe que o Diego é apaixonado pela minha irmã – assenti ainda não compreendendo aonde ele queria chegar e o motivo dele ter me trazido para um lugar bem afastado de todos – preciso de você para ajudar ele, minha irmã também tem uma quedinha por ele, não é tanto como o Diego tem pela a minha irmã, mas sei que tem – assenti mais uma vez.

Violetta: ainda não entendi aonde me encaixo nessa história...

Leon: o diego vai chamar todos nós para irmos ao cinema amanhã a noite, depois de sairmos dessa merda de prisão – olhou em volta, para os muros que nos cercavam – os casais do grupo não inventar qualquer coisa, restando apenas nós quatro e a camila, mas sabe como está de conversinha com aquele cara e então sobrou apenas nós – riu brevemente – vamos inventar um jeito de deixar apenas os dois, o Diego se encaminha do resto.

Violetta: e você está assim tão calmo? – confesso que estou estranhando - quer dizer, é a sua irmã.

Leon: melhor ela ficar com alguém que eu conheça, não é? e se ele magoar ela, já sabe. Já disse tudo – neguei rindo, observando ele fazer o mesmo – valeu, viluzinha.

Violetta: não é “brasileirinha”, já que você roubou o apelido do Alex? – ergui as sobrancelhas rindo.

Leon: não se preocupe, ainda vou arrumar um apelido pra você... – e por breves momentos ficamos em silencio, sem saber o que falar ao certo.

E para falar a verdade, as vezes a melhor conversa entre duas pessoas é o silencio.

E eu gosto disso.


Notas Finais


até mais, bbs 💖


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