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História Dois Reis (Sterek) - Mary e sua pata da morte


Escrita por: Another_Girl__7

Notas do Autor


Hey!! Voltei pessoal!

Aaah eu estava tão animada com esse capítulo que devo ter me empolgado e deixado algumas coisas bagunçadas. Espero que não fique chato ou difícil de compreender as cenas e falas.

Boa Leitura!! ^-^

Capítulo 13 - Mary e sua pata da morte


    Stiles não sentia a terra sob seus pés, parecia estar flutuando. A notícia que seu treinador havia morrido não era para ser tão chocante, afinal Bob estava quase sempre morto e apenas a bebida fazia seu coração bater. A bebida e a chance de alfinetar os conselheiros ou qualquer um descendente de Alcônis. Ele tinha que estar preparado para esse dia, contudo, era muita coisa naquele momento.

Caminhou para seu quarto negando ajuda de qualquer guarda, que achavam que estava bêbado. Ao se deitar em sua cama, apagou. Não se lembrara de nada, nem mesmo sabia se havia dividido a cama com Derek outra vez.



O dia seguinte e Arietes ainda estava em festa. A noite pareceu não cansar a multidão que cantava alegremente e bebiam, pois a comida havia acabado e estava sendo preparado outros pratos para a noite seguinte. A ausência de Stiles não foi notada, estavam bêbados demais para se lembrar porque estavam ali.

A oeste do palácio, nas margens do rio Desstra, um pequeno cortejo acompanhava o cavalo do rei, Mary, que puxava uma esteira. Sobre a esteira o corpo de Robert descansava, suas feridas limpas e com as marcas da trindade pintadas em seu rosto em tinta dourada.

Soldados e os três conselheiros, estes pareciam vangloriar de estarem vivos enquanto o rival jazia morto em sua frente. Stiles teve que ignorar, matar homens devotos aos deuses não era visto com bons olhos, especialmente em uma ocasião fúnebre.

Funerais sempre eram calmos e com poucas pessoas, para não perturbar a deusa que decidiria por quais caminhos levar o corpo. Os caminhos acabariam em dois lugares, Requiem Agri e Agros Porcellas. Um a pessoa encontraria descanso, seu corpo viraria água doce, já o outro, a pessoa seria atormentada pelo oceano até o mundo deixar de ser mundo.

Se alguém escrevesse seu nome no memorial de Sedna, a deusa concederia o caminho mais calmo, mas sem seu nome no mármore negro, ficaria a mercê das suas atitudes quando em vida.

Stiles não poderia garantir um caminho tranquilo para seu treinador, pois seu avô o sentenciou a danação eterna, proibindo qualquer um de escrever seu nome no Memorial de Sedna. O rei ficou apenas encarando as águas tranquila do rio Desstra enquanto a correnteza levava a jangada para longe.

Dava-se para ouvir o alarido da cidade, no alto do céu azul, o sol descontava timidamente, agraciando com suavidade aquele momento. Um pequeno sorriso passou pelo rosto abatido de Stiles, ele não deveria estar triste por seu mestre ter o fim que sempre desejou, e que secretamente o rei desejava.

O descanso que só a morte poderia proporcionar.

— Devemos ir? — A voz de Deaton soou ao fundo, melancólica.

Stiles se virou surpreso, o conselheiro realmente estava sentido com a morte de Finstock, como se fossem grandes amigos. O rei apenas assentiu em silêncio, indo embora do Memorial sem saber que Alan havia escrito o nome de Robert na noite em que o corpo chegou, ignorando a sentença.

— Senhor, deveria estar comemorando com seu povo — Christoffer reclamou, quando Stiles se recusou a visitar a segunda cidade para continuar a festejar.

Os conselheiros apenas queriam a oportunidade de se exibirem ao lado do rei. Se Stiles aparecesse ao seu lado, os veriam como grandes amigos. 

— Comemorar o que? A morte de meu treinador? O casamento com Derek Hale? — Stiles desdenhou, encarando o homem mais velho com fúria. — Quer mostrar o quão bom é, Christoffer? Faça algo útil e não desperdice meu tempo.

Deixou o pátio do palácio, indo direto aos estábulos. Iria poder sair sozinho sem ter que estar disfarçado, e aproveitaria que a maioria dos guardas estavam na festa para passear pela floresta sem ser incomodado.

Existia apenas um ser que Stiles faria questão da companhia, era Mary. Nos últimos dias teve certeza que seria a única que não o trairia não primeira oportunidade. O animal sempre fazia companhia em momentos difíceis, e por mais que negasse até o final, Stiles adorava passear com ela pelas floresta. Se sentia em paz. 

Seguiram até a floresta que protegia o Desstra, não era tão grande como as de Lupus, capaz até de fazer alguém se perder por horas, mas daria algum sossego. Puxava o cavalo branco pelas rédeas, enquanto se via perdido em seus pensamentos.

Quando finalmente se viu dentro da floresta, parou debaixo de uma grande árvore e se sentou, aproveitando a sombra refrescante. Mary seguiu seu exemplo, se deitando sobre as patas.

Stiles a observou, com um sorriso.

— Você é a única com quem posso contar! Te salvar daquele vendedor sem vergonha foi a melhor decisão que já tomei! — Disse acariciando Mary.

Olhou para cima, além das copas das árvores, o sol brilhava forte. Usou a mão para proteger seus olhos, quando sentiu o fucinho gelado de Mary a tocar.

— Achei que tinha pelo menos dois amigos, e descobri que a única é você. Lydia mente pra mim, não sei que segredo ela esconde, mas sei que esconde. E Scott, ontem revelou que nossa amizade não passou de um delírio.

O sorriso de Stiles foi desaparecendo, sumindo aos poucos. Olhou para Mary, sentindo seus olhos arderem.

— Você e eu somos iguais. Você não é um cavalo de tração, muito menos o mais rápido e adoece fácil. As pessoas te olham e perguntam o que você faz no palácio.

Mary resmungou, afastando a cabeça da mão de Stiles. O rei riu, voltando com seu carinho.

— Ei, isso não foi pra te ofender. Não seja orgulhosa. Pelo menos você não está casada com um idiota, e nem com um faca cravada em suas costas. Você tem a mim, o que não de se orgulhar muito mas pelo menos é alguma coisa.

Voltou a se escorar na árvore. Sentia que por algumas horas poderia ignorar tudo o que acontecia fora do palácio. Decidiu que ficaria ali o dia inteiro, apenas na companhia de Mary. Poderia estar apenas adiando a conversa que ainda teria com Scott, se escondendo de Lydia e evitando Derek, sem nem poder comemorar sua pequena vitória, uma vitória com um preço amargo a se pagar.

— Por que ele não falou comigo? — Perguntou de repente, assustando Mary. —Ele não poderia agradecer por eu pegar a pessoa que tentou assassinar ele? Por que ele simplesmente sumiu hoje de manhã? Ele é mal agradecido. O que eu deveria esperar dele?

Mary o encarou, e Stiles podia jurar que a viu como uma sobrancelha erguida. Engoliu em seco e se levantou, olhando ao seu redor. A floresta onde estava era bem diferente da que tinha passado a noite em Lupus... Com Derek.

Essa tinha as árvores maiores e frutíferas. Tinha macacos e esquilos, e pássaros. Muitos pássaros.

— Você tem razão. Por que diabos estou pensando nele agora? Finstock disse para eu me casar e ter um lugar para fugir caso as coisas saem do controle. É apenas isso, não devo esperar aprovação dele. 

Distraído, Stiles não ouviu o relinchar de um cavalo mais afastado, muito menos os passos amassando as folhas caídas no chão. Deveria ter se virado segundos antes, e veria o homem com a corda na mão.

Mary grunhiu. Stiles sentiu uma corda enlaçar seu pescoço e não teve tempo para reagir. Tentou agarrar a corda, mas essa era fina demais e já estava pressionada com força, fazendo apenas com que se arranhasse. Sentiu-se engasgado e parecia prestes a vomitar.

Com o cotovelo acertou a costela do homem que o enforcava, mas não deu muito efeito. Se debateu e a corda apenas machucou mais seu pescoço.

Eu não posso morrer aqui! — pensou, tentando afastar o homem, mas sua visão já estava ficando embaçada.

Viu Mary parada em sua frente, relinchar e levantar as patas dianteiras, descendo-as com todo o seu peso sobre Stiles, e por consequência o agressor. A dor que sentiu o fez cuspir sangue e cair para trás. A corda em seu pescoço afrouxou e Stiles aproveitou para sair de perto daquele homem.

Se levantou com certa dificuldade, mantendo distância do homem que ainda estava caído no chão. Mary repetiu o movimento, acertando com força a cabeça do outro.

Stiles ainda tentava recuperar o fôlego, mesmo assim se aproximou do animal a fim de acalmar.

— Mary, é o suficiente! — disse entre grandes pausas seguidas por engasgo. Seu peito doía pelo golpe do cavalo.

Se abaixou para examinar o homem. Havia machucados em seu rosto, feitos por Mary, além de uma longa cicatriz no queixo. Conhecia aquela pessoa, várias vezes o vira lutar em arenas clandestinas na cidade cinco. Ele parecia estar respirando com dificuldade e um filete de sangue escorria de seu nariz e boca. Não viveria por muito tempo sem ajuda.

Tomado por uma inspiração repentina checou todos os bolsos do homem, encontrando o mesmo cartaz que Derek havia lhe mostrado dias antes de voltar a Arietes. Seu rosto desenhado ao lado do desenho de seu marido. Com cuidado percebeu um "x" pequeno e vermelho desenhado em seu pescoço.

— Vamos Mary, está ficando perigoso aqui!

O caminho de volta foi em silêncio, Stiles estava apreensivo. Ao chegar no palácio, entregou Mary a um de seus guardas e entrou. Antes que alguém o visse, correu até seu quarto onde se trocou, limpando o sangue de seu rosto e cobrindo seu pescoço marcado.

Se olhou no espelho dourado, vendo seu reflexo retorcido. A gola de sua jaqueta tampava o suficiente da ferida, sua boca estava levemente roxa e ainda sentia o gosto de sangue.

Pegou uma adaga sobre a penteadeira, prendendo-a em seu cinto antes de sair do quarto. Assim que ganhou o corredor, avistou Derek caminhando na companhia de sua prima. Os olhos verdes do rei pairou sobre ele por alguns segundos antes de desviar para Malia, a quem Derek deu um sorriso simpático.

Stiles pensou em importuna-lo, contudo suas obrigações o chamava. Deu as costas para os dois e seguiu pelo corredor.

Entrou na sala de planejamentos, como esperado, Lydia estava acompanhada de três generais que aproveitaram a viagem para repassar as estratégias com sua líder.

— Saiam! — Ordenou com a voz baixa.

Os três obedeceram, relutantes.

— O que significa isso? — Lydia perguntou alterada.

O rei levantou os olhos para a ruiva, estavam frios, sem qualquer sinal de zombaria ou sarcasmo. A mulher recuou, cruzando os braços.

— Quero que aumente a segurança de Derek Hale. A morte dele é uma grande vantagem pra eles — disse. — Também quero que reúna os melhores homens que encontrar para o Sul com a desculpa que estamos nos defendendo dos bárbaros.

Lydia piscou confusa.

— Quer que eu mande parte do exército real para as fronteira do Sul?

— Não! Eu quero que você monte um segundo exército.

De repente a porta se abriu, revelando Parrish. O soldado se curvou brevemente diante de seu rei. Parecia um pouco atordoado ao ver Stiles ali e olhava para Lydia pedindo explicações.

O Stilinski ignorou aquela confidencialidade entre os dois. Se levantou caminhando até o comandante.

— Eu estava mesmo querendo te ver. Quero que pegue meus prisioneiros e eleve para o pátio de treinamento amanhã de manhã. Não quero nenhum um empregado por perto. Entendido?

— Sim, senhor! — Parrish assentiu ainda confuso, saindo da sala.

— O que vai fazer? — Lydia perguntou amedrontada, temia pela vida de Scott.

Stiles a ignorou saindo da sala. Pretendia conversar com Scott antes que seu plano fosse executado.

Sentia até suas pontas dos dedos formigar conforme se aproximava das masmorras. Seu coração estava acelerado e aquele frio na barriga. Preferia acreditar que era consequência do que havia acontecido na floresta do que assumir que era medo pela resposta do McCall.

Não queria perdê-lo como amigo, era a única pessoa que confiara até aquele momento. O frio das pedras úmidas o atingiu, junto com o cheiro de ferrugem. Podia ouviu seus passos, ecoando no corredor escuro.

Parou em frente a cela, Scott estava com o rosto tampada e uma mordaça em sua boca. Se aproximou, tocando a barra de ferro com cautela.

— Scott? — chamou, sua voz falhou embargada. Não houve resposta, nem mesmo um aceno de cabeça. Nada.

Suspirou. Pegou a chave que carregava em seu bolso e abriu a porta. Com um rangido seco, a cela estava aberta. Adentrou sem medo, ainda restava um pouquinho de confiança que o fazia ter certeza que Scott não o atacaria.

Seu coração se alegrou quando se aproximou e tirou a máscara de pano preto junto com a mordaça, e Scott apenas se manteve quieto. Mas sentiu seu coração quebrar aos pedaços quando o McCall o encarou friamente.

— Eu vou te dar uma chance! — Stiles disse, andando pela cela.

— Então o grande benevolente Stiles está me dando uma chance? — zombou, seguindo o rei pelo canto dos olhos. — Dê essa chance a Liam.

Stiles parou.

— Por que defende ele tanto? O que ele é pra você? — Manteve a voz firme, para não entregar a decepção que sentia.

Os dois tinham a mesma altura, se encaravam olho no olho. Scott tinha muita mágoa guardada, e Stiles era um ótimo alvo.

— Liam e eu somos iguais. Sei que ele não faria isso e você também saberia se desse uma chance a ele.

— Ele terá sua chance. Se ele falhar, é você quem vai morrer. — disse friamente. — Está disposta a arriscar sua vida por ele?

Scott sorriu.

— Acho que eu já fiz isso, não é?

— Uma última pergunta, e quero sua sinceridade — Stiles se aproximou de Scott, o encarando diretamente nos olhos. — Faria isso por mim?

Silêncio. Scott não respondeu, mantendo sua postura. Stiles entendeu a mensagem e saiu da cela a trancando.

— Sim, eu me arriscaria por você! — Scott praticamente sussurrou, mas Stiles não podia mais ouvir, pois já tinha saído dali.

O dia pareceu se arrastar. Stiles apeteceu na segunda cidade apenas para se embebedar, o suficiente para esquecer tudo o que estava acontecendo.

Quando a noite finalmente caiu, voltou para o palácio. Teria uma grande decisão a tomar no dia seguinte e queria descansar aquela noite.

Ficou aliviado quando encontrou seu quarto vazio. Ainda bêbado questionava sua ideia absurda de deixar Derek usar seu quarto, sendo que odiava mais que tudo que incomodasse seu sono.

Sua alegria durou pouco, pois Derek entrou no quarto minutos depois. Estava com o cabelo molhado e suas roupas pretas. Stiles engoliu em seco, desviando o olhar para a cama.

— Você sumiu o dia todo! Está me evitando? — Derek perguntou sério. — Não quer se gabar por pegar aquele idiota?

— Não quero! E não estive evitando você, apenas tive a sorte de não cruzar com seu caminho — se defendeu, sentando na beirada da cama.

Stiles estava prestes a tirar a jaqueta incômoda quando se lembrou do ferimento. Por alguma razão não queria que ninguém visse, iria parecer fraco indefeso.

Talvez fosse a bebida ou realmente seus reflexos não estava muito bom, pois não viu Derek se aproximar. Apenas sentiu um toque firme em seu queixo, inclinando sua cabeça para cima.

Seus olhos se encontraram com os de Derek. Aquele verde era tão suave que lembrava o oceano, e ainda sim difícil de ser notado.

— Seu pescoço... O que aconteceu? — A rouquidão em sua voz fez um arrepio percorrer pela espinha de Stiles. — Quem fez isso?

O Stilinski sentia o calor no toque de Derek, o lembrando que estavam em uma posição considerada inadequada. Seu coração começou a acelerar.

Empurrou para longe a mão de Derek.

— Não faça perguntas idiotas assim do nada! — Repreendeu.

Um sorriso passou pelos lábios de Derek. Antes do casamento com Stiles, Peter havia sugerido que Derek achasse um ponto fraco. E ali estava. Por mais promíscuo que Stiles tentasse parecer, não passava de um menino inocente.

Vendo as bochechas vermelhas e o olhar desconcertado, Derek se aproximou novamente. Stiles estava em alerta, e se levantou indo para o outro lado do quarto.

— Acho que não precisamos mais dividir o quarto.

Derek levantou uma sobrancelha.

— Não disse ao seus conselheiros que iríamos dormir juntos até uma criança ser gerada? — Perguntou, não perdendo a oportunidade de provocar.

— Quem pode dizer que ela não foi concebida? Levará meses para provarem o contrário, até lá você estará em Lupus e eu aqui.

As luzes amareladas do candelabro iluminou o rosto de Derek, que se aproximava aos poucos de Stiles.

— Eu vou poder falar que ela não foi concebida, porque não transamos ainda.

— Esse é o ponto. Não estamos casados por amor Derek, e não tenho interesse sexual por você, por isso estamos mentindo.

Com rapidez, Derek colocou Stiles contra a parede, segurando com firmeza sua cintura.

— Um rei não deve mentir, Stiles. Se quer dizer a todas que uma criança está a caminho, teremos que tentar de verdade.

Stiles tentou empurrar Derek, mas era óbvio que o Hale era mais forte e se manteve onde estava. Sorria com malícia enquanto o encarava.

Sentiu seu coração acelerar ainda mais e desejou nunca ter dito nada. Provocar Derek de volta estava fora de cogitação, pois estava certo que o Hale não iria recuar até aquele ponto.

— Eu não vou transar com você! — Hesitou um pouco, pois o aperto em sua cintura tinha efeitos que não gostaria de admitir.

Se sentir tão submisso a Derek o irritou, pois bem lá fundo gostaria de ir até o final. Só não estava bêbado o suficiente para deixar acontecer.

— Então não vou ir pra outro quarto — Derek sussurrou contra o ouvido de Stiles.


Notas Finais


Bom gente, foi isso!! Foi curtinho mas foi de coração. Vocês não sabem o quanto eu refiz esse final e nada parecia bom. Fazer jus a sterek é difícil!! Mas vou melhorando, espero.

Até ao próximo capítulo!!

Bjsss 💜


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