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História Dois Segredos E Um Destino - Capítulo Final: Fim e...


Escrita por: Kaneki482412

Notas do Autor


Demorei? Desculpa, não tava conseguindo escrever esse capítulo, e também desculpa por acabar do nada, é que eu até pensei em fazer um pouco mais, mas quando cheguei no fim desse capítulo...sei lá, me pareceu um bom final, meio apertado? Sim, irônico? Com certeza, vou dar mais spoiler? Não.

Agradeço por lerem a minha história, até as notas finais, boa leitura.

Capítulo 15 - Capítulo Final: Fim e...


Fanfic / Fanfiction Dois Segredos E Um Destino - Capítulo Final: Fim e...

              Matheus

     Sabe quando você sente que algo não está certo? 

     Eu me sinto exatamente assim nesse momento. 

     Samuel repentinamente me chamou para ir na casa dele, até aí tudo bem, mas isso foi depois dele ficar dias irritado comigo por causa do último acontecimento. 

     Andei nervoso até a porta do apartamento do ômega e toquei a campainha hesitante. 

     Ouvi o barulho de passos apressados e algo caindo, depois um pequeno xingamento em voz baixa. 

     - Entra, a porta tá aberta! - A voz de Samuel gritou abafada lá de dentro. 

      Respirei fundo e agarrei a maçaneta abrindo a porta com cuidado. 

     Me preparando para qualquer coisa, como sei lá, um balde de tinta caindo da minha cabeça ou uma torta voando na minha, talvez eu tenha visto muitos desenhos com o Arthur.

     Mas nada aconteceu, e o apartamento esteva completamente normal, e escuro, mas normal, soltei o ar que segurava, aliviado. 

     As luzes estavam todas estavam apagadas, exceto uma fina linha de luz que saia de baixo da porta do quarto do ômega. 

     Andei até a frente da porta do quarto, cada passo nervoso.  

     - Samuel você está aí? - Perguntei batendo de leve na porta que um momento depois foi entreaberta. 

     Apenas uma pequena fresta por onde o ômega me encarou, seu rosto levemente rubro. 

     - O que foi? Aconteceu alguma coisa? - Perguntei quando o vi e ele se avermelhou mais e negou de leve. 

     - E-entre. - Foi a única coisa que ele falou tímido antes de abrir completamente a porta. 

     O que eu vi foi como levar um soco na cara que me fez arregalar os olhos, Samuel usava um moletom rosa claro de mangas longas, era muito grande para ele, se o mesmo não estivesse segurando por nervosismo a borda do agasalho a levantando um pouco para cima mau daria pra ver o calção preto curto que ele usava por baixo. 

     Pra acompanhar uma meia longa branca ia até quase a altura dos joelhos, não usava calçado nenhum, subi meu olhar para o rosto do ômega ainda analisando todos os detalhes de sua aparência.  

     Seu rosto estava com um leve vermelho, que não sabia dizer ser por causa de estar com vergonha ou se estava maquiado, notei que seus lábios brilhavam um pouco com a escassa luz do ambiente provinda do abajur ao lado da cama, estavam em uma tonalidade de pêssego quase imperceptível e pareciam mais macios que o normal, tinha uma leve sombra azul abaixo de seus olhos não combinava com o estilo mas se destacava com a escuridão dando um aspecto mais animalesco aos olhos do ômega. 

      Falando em lado animalesco, em meio aos cabelos macios e brilhantes do ômega duas orelhas falsas de gatinho saltavam para fora, a cor próximo a de seus cabelos, mas alguns tons mais forte. 

      Notando que eu o olhava muito puxou um pouco a borda do gola do moletom para cima e se encolheu escondendo sua boca e parte do rosto enquanto o vermelho de suas bochechas ficava mais intenso, em alguns pontos, pequenos brilhinhos chamaram a atenção, glitter talvez?

      - Tô estranho? - Então imagine só, o ômega que eu amo, me pergunta de um jeito fofo com a voz abafada pelo tecido, enquanto matinha um pose no mínimo atraente, segurando com uma mão a gola do moletom para esconder a boca e parte do rosto vermelho adorável e a outra mão puxando a barra do moldem para baixo pra esconder o calção e as pernas, que ele esfregava ansioso. 

      Me diga se isso não é locaute instantâneo? 

     Caso isso fosse um anime essa seria acena onde meu nariz jorra sangue e eu caiu pra trás atordoado, mas por sorte não foi isso que aconteceu. 

     - Não! Não! De jeito nenhum! - Eu só passei vergonha falando sem pensar feito um virgem babão sem conseguir formular uma frase direito. - Você... você... - Engoli seco nervoso vendo o ômega desviar os olhos envergonhado, mais um golpe fatal de fofura se quiser saber. - Está lindo. - Terminei a frase sentindo meu rosto ferver envergonhado. 

     Ficamos em silêncio por um momento, sem saber o que dizer até que Samuel se pronunciou novamente. 

     - Tentei umas coisinhas novas. - Ele falou voltando a me olhar diretamente, no momento seguinte atou as mais do moletom e as abaixou entrelaçando e mexendo envergonhado as pontas dos dedos que saiam por pouco das mangas do moletom.

     - Ficou perfeito. - Falei me aproximando cuidadosamente dele. 

      - Foi o Kauã que recomendou. - Ele falou sorrindo de canto. - Bem, na verdade ele queria que eu usasse algo tipo empregada com essas orelhas de gatinho e uma cauda que na verdade era um... Você sabe. - Travo momentaneamente visualizando a imagem do Samuel vestido de empregada... não me orgulho das outras imagens que minha imaginação fez em conjunto. 

     Devo ter liberado meus feromônios um pouco demais, porque Samuel deu um gemido baixo tampando o nariz, ao mesmo tempo que o aroma dele também era exalado mais forte, se misturando ao meu. 

     - Desculpa. - Falei sem jeito controlando meu aroma. 

     - Tudo bem. - Ele respondeu fazendo o mesmo e eu fiquei em silêncio um tempo apenas o encarando feito um bobo, ele está lindo demais. 

      - Mas então... - Falei recuperando o raciocínio. - Por que me chamou aqui? - Perguntei, meio que imaginando uma resposta, mas não podia ser...ou será que...? 

     - Bem, não está óbvio? - Ele perguntou com um sorriso ladino.

     Engoli seco enquanto o ômega se aproximou timidamente. 

       - Tem certeza disso? - Perguntei cuidadosamente, essa situação não podia ser real, só podia ser um sonho louco, levei uma de minhas mãos calmamente até a bochecha do ômega, tocando hesitante sua pele. 

     Percebendo minha incerteza, ele colocou uma de suas mãos sobre a que estava em sua bochecha e se aconchegou na mesma um pouco, se apoiando de leve nela e sorrindo satisfeito. 

     - Tenho. - Ele falou e eu sorri, aproximei lentamente nossos rostos, até nossos lábios estarem a centímetros de distância e podermos sentir a respiração um do outro. 

     Samuel logo desfez os últimos centímetros que separavam nossos lábios, os selando em um beijo calmo. 

     Era louco como nossos lábios se completavam. 

     Não importa quantas vezes eu beije ele, é sempre entorpecente, um carga elétrica passa por todos os meus nervos, um sensação de formigação na pele onde eu o toco, como se meu próprio corpo quisesse se unir ao dele, uma ansiedade e calma misturadas. 

      Momentos depois separamos nosso lábios suavemente. 

     - Já te disse que você é muito lindo? - Perguntei irônico sorrindo de canto e o ômega deu uma risadinha baixa. 

     - Sim, mas eu nunca me canso de ouvir. - Samuel respondeu rindo se levantando um pouco nas pontas dos pés e passou os braços por meu pescoço, instintivamente segurei sua cintura. 

     - E eu nunca canso de falar. - Disse dando um selinho rápido dele. - Você é lindo. - Falei e beijei ele novamente, um selinho um pouco mais longo. - Lindo demais. - Dei outro selinho mais longo que o anterior. - O mais lindo de todos. - E assim continue a beijar e falar por mais 3 vezes até me calar em um beijo mais longo que logo virou um de língua. 

  Conforme o beijo se aprofundava fomos mais para dentro do quarto. 

     Até que, Samuel deu um tropeço em algo e quase caiu. 

    Eu o segurei na mesma hora e separando nossos lábios. 

      - Foi por pouco. - Falei olhando em seus olhos, nós dois estamos ofegante e corados. 

       Por algum motivo inexplicável, simplesmente começamos a rir dá situação. 

     - Obrigado. - Ele falou entre risos que já iam parando e depois colocou a mão em meu peito e me deu um leve empurrão para me afastar. 

       - De nada. - Falei me afastando, dando espaço para ele que passou por mim, eu o segui com o olhar, o que inverteu nossas posições. 

     Pretendia perguntar o que faríamos a seguir mas a resposta veio antes da pergunta quando o ômega deu o sorrisinho suspeito, e me surpreendeu me empurrando pra cama. 

     Pego desprevenido acabei me desequilibrando e caindo no colchão. 

     Antes de eu dar por mim, estava esparramado de costas na cama com Samuel sentado em cima de mim. 

      - Que porra. - Falei tentando me levantar mas o ômega me empurrou contra o colchão, e se deitou sobre mim, deixando nossos rostos a poucos centímetros de distância novamente. 

      - Não, não, alfa mau. - Fiquei confuso com a fala dele, que sorriu ladino e se aproximou do meu ouvido. - Sou eu que vou ditar a brincadeira. - Ele disse calmamente e levantou a cabeça de novo voltando a me encarar. 

      Sorri me divertindo, com a situação. 

     - Tá bom, vamos ver até onde isso vai. - Falei e ri um pouco, em resposta o ômega fez bico emburrado. 

     - Tá me subestimando por acaso? - Ele perguntou inflando as bochechas, mais um golpe fatal de fofura. - Vai se arrepender se for o caso. - Ele falou tentando parecer ameaçador. 

     - Eu? Te subestimando? - Perguntei sorrindo provocativo. - Nunca. - Completei rindo um pouco. 

     - Sei. - Samuel disse revirando os olhos. - Bem, agora, estica os braços! - Ele ordenou. 

     - O quê? - Perguntei confuso. 

     - Assim. - Samuel esticou os braços pra frente até tocar na cabeceira da cama. 

     - E por que eu faria isso? - Perguntei levantando uma sombrancelha. 

     - Porque eu quero! - Samuel respondeu emburrado. - E porque vai ser divertido, eu juro. - Ele falou tudo isso mantendo um sorriso gentil extremamente suspeito, mas, depois de pensar um pouco concordei em seguir o fluxo, "vai saber? Pode ser legal". 

     - Tá bom, mandão. - Falei esticando os braços até minhas mãos tocarem a cabeceira. 

       O ômega sorriu satisfeito e entrelaçou nossas mãos, depois me olhou alegre e iniciou mais um beijo de língua.  

     Era tão bom beijar ele, nunca ia me cansar, como nossos lábios se encaixam, explorar sua boca com minha língua, sentir o calor, a falta de ar bem vinda, perco a noção de tempo e de espaço, me sinto nas nuvens, é tudo tão bom, a sensação de felicidade, de estar completo de ter sues pulsos algemados, de....espera volta a fita aí. 

       Abri e arregalei os olhos ao sentir algo se prender ao meu pulso direito, voltei a força rapidamente a realidade, só então percebendo que minhas mãos não estavam mais entrelaçadas com a de Samuel. 

        O ômega abriu os olhos e em seguida separou o beijo com uma expressão satisfeita, enquanto eu tentava processar a situação ouvi um barulho metálico e menos de um segundo depois senti meu outro pulso se imobilizado. 

     Samuel se sentou novamente sobre mim alegre e eu desviei o olhar para a cabeceira da cama vendo meus dois pulsos algemados em algemas felpudas. 

     - Mais um presente do Kauã. - Samuel falou chamando minha atenção. - Nem se preocupe em se libertar, elas abrem por uma combinação e são feitas do mesmo material de uma coleira anti-alfa, criadas para lidar com alfas no cio...ou para casais com certos fetiches, não preciso explicar do porque o Kauã o usa né? - A última parte ele falou meio envergonhado, mas o resto foi confiante e eu entendi a situação. 

      - Você tá bravo por causa daquele dia né? - Falei sorrindo provocativo o surpreendendo, acertei na mosca. - Isso é vingança então? - Perguntei rindo e vi o ômega se irritar. 

     - E daí se for? - Samuel perguntou emburrado. - O importante é que eu mando agora. - Falou sorrindo travesso, depois de ajeitou sobre meu corpo, deslizando sobre meu abdômen até ficar sentando sobre minhas coxas. 

      - O que você está pensando em fazer? - Perguntei e tentei me soltar forçando as algemas, sem nenhum sucesso. 

     - Nada demais. - Ele falou e adentrou minha vida com mas mãos dele, tocando minha pele calmamente enquanto com calma vai adentrando mais, explorando meu abdômen. - Uau, tinha esquecido como era duro. - Ele comentou e ergueu minha camisa expondo toda a área. 

     - Ei! Não me venha com garcinhas! - Falei irritado enquanto o ômega sorria diabólico. 

     - Mas gracinhas são o que eu mais amo. - Samuel falou sorrindo, que desgraçado, como ele muda tanto assim de uma hora para outro? 

    O ômega massageou meu abdômen e sorrindo enquanto me olhava sedento, observando cada ponto. 

     - Por onde eu começo? - Samuel falou, lambendo os lábios, em que merda de situação eu fui me meter!?  

     - Não brinque comigo, Samuel, você não vai gostar do resultado. - Falei severo tentando me levantar com tida minha força nas sendo segurado pelas algemas, e em seguida o ômega riu satisfeito e me empurrou de volta pra cama de deitando sobre mim novamente. 

      - Acho que você não vai calar a boca tão fácil né? - Ele disse e me beijou silenciando minha voz. 

     Foi um beijo de surpresa mas antes de eu perceber já virou um beijo de língua e eu estava completamente envolvido nele. 

      De repente Samuel desfez o beijo se afastando com um sorriso presunçoso. 

     - Pelo jeito tem alguém animadinho aqui né? - Ele falou sorrindo e eu não entendi, do que ele tava falando agora? - Oh, você não percebeu? - O ômega começou a rir percebendo minha confusão e eu me irritei, mas quando ia o questionar senti uma mão dele tocar uma certa parte minha. 

     Um arrepio passou por meu corpo, não pode ser né? Não pode é isso que eu estou pensando que é? O ômega sorriu se divertindo com minha expressão e moveu um pouco sua mão fazendo fricção entre tecido e aquele certa parte. 

     Outro arrepio passou como uma corrente elétrica pelo meu corpo e eu engoli seco, ficando com o rosto rubro, e em seguida, hesitante, olhei para baixo vendo a protuberância em minha calça onde a mão do ômega estava por cima. 

     -Pelo jeito seu amiguinho está com pressa. - Samuel falou rindo com um toque sádico, esse ômega... só espera eu soltar essas algemas, ele não perde por esperar. 

     - Não ouse. - Falei irritado. 

     - O que? - Ele perguntou se ajeitando sobre minhas coxas de novo. - Eu só vou te dar uma mãozinha, você deveria me agradecer? - Esse desgraçado, juro que ainda vou esganar ele. 

     Ele calmamente se abaixou se abaixou, até ficar com o rosto perto das minhas partes íntimas, sorrindo sádico ele levou as mãos até a barra da minha calça. 

     - Essa brincadeira tá ficando perigoso. - Falei trincando os dentes, e o ômega sorriu de canto cínico. 

     Sem dizer nada abaixou a minha calça de uma vez só deixando minha box cobrindo meu membro. 

     - Olha, tão grande. - Samuel falou passando os dedos da mão por cima do meu membro. - Eu queria ir com calma, mas acho que vou dar uma apressado. - O ômega disse e levou suas mãos a borda da minha box e a abaixou com tudo. 

    No momento seguinte ouve um momento de silêncio. 

      Pode se dizer que o ômega não mediu direito a distância ou talvez subestimou o tamanho de meu amiguinho, bem, tanto faz, o resultado foi o mesmo, um acidente hilário, um Samuel rubro de dar inveja em um rubi e nos dois sem reação por alguns segundos. 

     Mas depois disso caí em uma gargalhada histérica. 

    - E olhe só "o senhor eu que mando". - Falei entre as gargalhadas, mas, no momento seguinte, me falei sentindo uma dor terrível. - Que puta merda! Caralho! - Olhei para o ômega novamente que ainda estava vermelho de raiva, mas agora também com uma expressão irritado com uma das mãos envolvendo meu membro, apertando com força.

    - Você falou alguma coisa? - Samuel perguntou irritado e deu uma leve torcida por lado com mão quase me fazendo gritar de dor. 

     - N-não se-senhor. - Falei hesitante, sorrindo forçado, lembrete mental, nunca mais irritar o Samuel, pelo bem de meu amiguinho. 

     - Ótimo. - Samuel falou sorrindo diabólico e alívio a pressão, como um ômega pode ser tão cruel? 

     - Bom menino. - Samuel falou e sorriu malicioso. - E bons meninos, merecem ser recompensados. - Samuel falou e começou a bombear meu membro calmamente. 

     Sinceramente não queria sentir prazer, ou ficar excitado com essa situação, mas tava difícil pro meu lado. 

     - Que cara é essa? - Samuel perguntou diabólico, e quando eu ia responder ele, o mesmo começou a aumentar repentinamente a velocidade do movimento manual. 

      Suspirei de prazer, e em seguida mordi meu lábio inferior contendo futuras reações. 

      - Será que não estou indo rápido o suficiente? - Ele perguntou fingindo inocência, acelerando mais o movimento. - Vamos, me diga, estou fazendo certo? - Ele questionou com malevolência deixando de lado o disfarce de inocente. 

     Como ele é tão bom nisso? Parecia que ele sabia exatamente tudo o que eu mais gostava. 

      Perdi a noção do tempo me concentrando em evitar as sensações que o ômega me dava e as falas provocativas deles. 

       Mas não estava funcionando muito bem visto que estou no meu limite, e já não conseguia esconder os suspiros de prazer e as vezes um rosnado baixo ou outro, e pelo jeito o ômega também percebeu meu limite se aproximando. 

     - Ora, tão cedo? - Samuel falou parando abruptamente os movimentos. - Não, não vou deixar, ainda nem comecei a brincar direito. - Uma veia saltou na minha testa de irritação e cerrei os dentes furioso. 

     - Já não se vingou! - Falei tentando me levantar em em um único pulo mas sendo segurado pela corrente das algemas, de qualquer forma, ainda dei um assusto no ômega que pulou pra trás num movimento rápido. 

     - Que susto! - Samuel falou com uma mão no peito e suspirou aliviado depois de notar que eu ainda estava preso, em resposta tentei puxar de novo meus pulsos da algemas. 

     - Me solta logo! - Falei sério e Samuel me olhou debochado. 

      - Não. - Samuel disse sem se importar muito com minha ordem, será que vou ter usar a voz de comando nele? Bem... não que faça muito diferença, no fim a voz de comando de um alfa comum é fraca demais.

     Talvez funcionasse se ele estivesse no cio ou se fossemos parceiros com uma marca, mas agora, no máximo, só vai machucar os ouvidos do ômega.

     - Mas, já que você está com pressa, eu posso adiantar as coisas um pouquinho. - Samuel falou lambendo os lábios e se abaixou novamente. 

      - Eu o que você vai fazer agora?! - Gritei vendo o ômega se aproximar novamente de meu membro, Samuel sorriu sadio e no momento seguinte abriu a boca e abocanhou meu membro. 

     Rosnei fechando os olhos e jogando a cabeça pra trás, sentindo o interior quente e úmido da bica do ômega envolver meu membro até o máximo que conseguiu e o que ele não conseguiu abocanhar ele envolveu novamente com sua palma, e assim começou movimentos de vai e vem. 

     - Porra. - Falei me perdendo nesse redemoinho de sensações. 

     Tudo parecia se completar, o calor, os sons, as sensações, tudo, quase pude sentir minha razão vazando da minha mente, meus olhos mudando de cor, estava perdendo o controle. 

     Se passaram alguns minutos nesse vai e vem, e maus uma vez quando eu estava quase no limite o ômega parou os movimentos e eu rosnei enfurecido. 

    Samuel não pareceu notar ou se importar, sua expressão se tornou distante, e ele estava ofegante com os olhos nublados, acho que no fim foi influenciados pelo meus feromônios. 

     - Não aguento mais esperar. - Ele falou com a voz embriagada de luxúria e foi até o criado mudo do lado da cama, abrindo uma gaveta e tirando uma pedaço de plástico de lá rapidamente. 

    Quis perguntar o que era mas só saiu um rosnado rouco, também estava ofegante. 

     - Só fica parado. - Samuel falou com luxúria e eu vi o que era o pedaço de plástico, era um pacote preto simples, que ele abriu nos dentes, uma camisinha. 

      Ele colocou no meu membro afobado e em seguida se levantou sobre os joelhos, um de cada lado de meu corpo, se posicionando diretamente acima de meu membro, mas então percebeu que ainda estava com o calção e xingou irritado. 

     - Apressadinho você. - Falei rindo. 

     - Cala a boca! - Samuel ordenou se apresando a remover a parte de baixo da roupa o mais rápido possível, notei que ambas as peças de roupas, a box e o calção, estavam encharcadas com o lubrificante natural do ômega. 

     Depois disso ele nem se quer se preparou antes de posicionar apressadamente meu membro em sua entrada e sentar, o fazendo arquear as costas jogando a cabeça para trás e gemendo alto e satisfeito. 

      - Isso! Merda! Puta que pariu! - Samuel xingou enquanto eu tentava novamente me soltar, sentindo minhas garras crescerem e minhas presas latejando. 

     Samuel colocou as mãos sobre meu peito e me olhou brincalhão, se divertindo com minha raiva e insatisfação por estar preso, ele começou a se mover calmamente enquanto se acostumava, suspirando prazeroso e dolorido ao mesmo tempo. 

     Depois demais ou menos um ou dois minutos nisso e começou a subir e descer em movimentos calmos e lentos. 

     - É...mais difícil que imaginei. - Samuel falou com dificuldade, enquanto eu tentava conter meu gemidos de satisfação, sentindo o interior quente e apertado dele me envolver, mas estava lento demais, queria me soltar, agarrar ele, afundar minhas garras em sua pele, virar ele, o prender na cama e mostrar como é que se faz, o fuder até ele chorar implorando que eu pare e então afundar minhas presas em sua nuca. 

     Balancei a cabeça afastando os pensamentos que percebi ser influência de meu alfa interior, insaciável pelo ômega que ele reconhece como seu. 

     - Porra, vai mais rápido! - Ordenei usando uma pouco de voz de comando inconscientemente. 

     O ômega acatou a ordem acelerando os movimentos, um minuto depois o ômega urrou revirando os olhos, tinha acertado seu ponto prazeroso, sorri de canto satisfeito e fiz o que podia para continuar a certar ali. 

     - Cacete! Caralho! - Samuel continuava xingando e gemendo acelerando os movimentos, ele se soltava quando estava na cama. - Eu acho que já estou quase lá. - Ele falou entre gemidos e eu também estava. 

     Foram mais uma seus estocadas até eu não aguentar mais e gozar gritando o nome do ômega que gozou no momento seguinte, depois caindo sobre meu peito suado e sujo com a porra do ômega. 

     - Porra, isso é bom demais. - Samuel falou ofegante. 

     Fiquei em silêncio né recuperando por algum tempo antes de falar. 

     - Nunca mais vamos repetir essa experiência de algemas. - Falei sério, ou tentando pelo menos, estava cansado demais para ser sério. 

     - Tá bom. - Samuel falou revirando os olhos desinteressado, mas depois fez uma expressão confusa. - Matheus...usamos camisinha certo? - Ele perguntou confuso e eu o olhei levantando uma sombrancelha e concordei com a cabeça sem entender o porquê da pergunta. 

      Samuel não disse mais nada e com dificuldade se levantou e tirou meu pau de seu interior com um gemido baixo. 

     No mesmo momento ficamos paralisados e nós olhamos com um expressão que passava uma mensagem clara, fudeu. 

     Quando ele se levantou revelou os restos da camisinha...estourada, e o meu gozo desceu pela coxa do ômega. 

      É... será que o Arthur ou a Laura pediram uma irmãzinha ou irmãzinho de natal? 

                                                                        ~~~~~~~~~~~~~FIM~~~~~~~~~~~~~~~


Notas Finais


Bom, e assim acabamos essa história, espero que tenham gostado, e o que vocês acham? Essa família vai ganhar um novo membro? Ou talvez mais de um quem sabe? Só em uma história futura iram saber, mas até lá façam seus chutes!

Sobre a próxima história... não tenho muito a falar, devo fazer mais algumas one shots antes de continuar com as histórias principais, e ainda nem decidi qual vai ser a próxima história principal.

Tô em dúvida entre três, uma de um casal de lúpus, outra do sobrinho do doutor Ricardo e a terceira é sobre um ômega golpista e um alfa pavio curto e desconfiado, se puderem e quiserem adoraria ouvir qual das duas vocês querem que eu faça nós comentários.

Mas por enquanto, obrigado pela leitura e atenção, e até a próxima história bjs😘💕💕❤️


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