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História Dollhouse- Finn Wolfhard - Clay


Escrita por: The_Weirdo

Notas do Autor


Antes de tudo, quando eu demorar pra postar, é pq o bloqueio criativo tá foda. Maaaaaas, vou tentar postar pelo menos um por semana.

Boa leitura!!!

Capítulo 3 - Clay


Fanfic / Fanfiction Dollhouse- Finn Wolfhard - Clay

ALISSA POV

Eu acordei com muito sono, e fui me arrastando até o banheiro. Fiz minhas HP, e desci para tomar café. Quando chego lá, percebo que todos já estão comendo, mas finjo que nada aconteceu, e sento normalmente. Gente como assim? Ainda são 6 a.m. cacete! Que hora que esses diabo acordaram?

- Bom dia, Alissa!- Diz meu pai- Animada pra nova escola?

- Mais ou menos... Sinto falta dos meus amigos do Brasil...- Digo.

- Também, demorou 10 anos pra arranjar um!- Minha irmã fala baixinho, mas alto o suficiente para que eu a escute.

- O que disse, irmãzinha querida?- Falo em um tom sarcástico, tom esse que a jovem entendeu.

- Nada não, irmãzinha querida...- Responde. Eu fuzilei ela com meu olhar de   Ak-47, e minha mãe percebeu o clima pesado que rolou ali, e sem entender nada, a mais velha pergunta:

- O que está acontecendo garotas?

- NADA!- Respondemos em uníssono.

- Okay, bom vamos logo, já são 6:40!- Diz minha mãe.

Saímos de casa, no carro, estavam minha mãe, eu e minha irmã. Não trocamos nenhuma palavra no caminho. Quando chegamos na escola, eu me dirijo à diretoria junto de minha mãe. No caminho, passo por poucas pessoas, considerando que a aula começava ás 8 a.m., e ainda são 7 horas. Minha mãe me matricula, e eu pego meus horários, chave do armário, etc. Eu e minha mãe entramos no carro, e ficamos conversando enquanto a mesma dirige. 

- Como era lá no Brasil? Sente falta?- Diz a mulher.

- Huuumm... Era legal, e sim, eu sinto bastante falta deles...- Digo. Eu gosto da minha mãe, gosto bastante, mas o problema é que meu pai "faz" a cabeça dela, sem que a mesma perceba. Por isso não me sinto tão livre para me abrir com ela como deveria.

O silêncio se faz presente naquele momento, assim como nós próximos minutos que passamos dentro do veículo. Quando chego em casa, percebo que já são 7:30. Tínhamos passado um bom tempo falando com a diretora. Quando vou sair do carro minha mãe fala:

- Querida, agora vou trabalhar. Seu pai também já foi, e só voltamos ás 8 p.m., tudo bem pra você ficar sozinha até sua irmã chegar?

- Tudo sim mãe. Tchau...

- Tchau, filha.

Ela arranca o carro, e eu entro em casa, logo trancando a porta. Eu subo para meu quarto, e me sento no banco do extenso piano. Começo a tocar uma música que eu escrevi:


You see a girl in the hallway

And you whisper to your friend

"Who is she anyway?"

You forgot what she looks like in a day

But your words don't hurt me 

I Will be OK

[...]

Your silly words 

I don't live inside your world 

Cause your punches and your names

All your jokes and stupid games

They don't work

No, they don't hurt

Watch them just go right trough me

Beacause they mean nothing to me




I'm not clay...



(Clay, Grace VanderWaal)

Quando termino a música, levanto meu olhar que antes focava em meus finos dedos posicionados precisamente sobre as teclas. Essa música, eu escrevi quando tinha 12 anos. As garotas da minha escola me xingagavam, me agrediam e faziam brincadeiras estúpidas comigo. Mas esse tipo de coisa não me afeta. E ao mesmo tempo que sou triste, eu me sinto feliz. Pois aprendi a lidar com minha tristeza. E quando escrevo músicas, eu deixo minha tristeza de lado pois coloco toda minha emoção nelas, até quando canto. Eu fico mais um tempo trabalhando  em minhas músicas, até que escuto alguém abrindo a porta do meu quarto.

- Cheguei, maninha.- Diz Lindsey, que entra em meu quarto tentado não encostar em nada- Eu já almocei, e agora vou sair com minhas amigas pro shopping. Se você for sair, avise a mamãe.

Ela sai do meu quarto empinado o nariz, e eu só dou uma risada baixinha da situação. Nem tinha percebido que já era 1 p.m. 

[...]

Eu não almocei, não estava com fome, então 2 p.m., decidi sair pra tomar um café. Deixei um bilhete dizendo que eu tinha saído, e me dirigi a um Starbucks. Chegando lá, peço um cappuccino e me sento em uma mesa perto de uma janela, que ficava de frente pra uma praça. Ela era bonita, tinha um pequeno lago, um banco e algumas crianças brincando no parquinho. Quando terminei o cappuccino, paguei o mesmo, e fui até a praça. Então peguei meu caderno onde escrevia minhas músicas, e voltei a escrever (Ela só fala de música ela). Eu estava com as pernas cruzadas em cima do banco concentrada na música, quando uma menina de cabelos curtos e castanhos de aproxima:

- Oi, tudo bem?- Pergunta a garota

- Oi, eh... Tudo sim.- Eu digo

- Prazer, me chamo Millie. E você, como se chama?- Ela devia estar com pena, pois eu estava sozinha.

- Prazer, Millie. Eu me chamo Alissa.

- Bonito nome. Você é nova na cidade? Nunca te vi aqui.

- Sou sim. Meus pais e minha irmã já moravam aqui, mas eu me mudei faz dois dias, eu vim do Brasil.- Falo.

- Legal, eu fui pra lá uma vez, em uma StrangeCon.-Pera, eu já ouvi esse nome, e agora que ela falou, acho que já a vi em algum lugar.

- Pera, eu te conheço de algum lugar... Tu faz uma série né? Strange Kids, algo assim né?

- Stranger Things, conhece?

- Ah tá. Meus amigos adoram a série, apesar de que eu nunca vi...

- Okay... Bom, já sabe em que escola vai estudar?

- Sim, na Vancouver High School. Me matriculei hoje de manhã. Eu começo lá amanhã. 

- Yay!- Diz a jovem- Eu estudo lá também, meus amigos estudam comigo. Podemos ser amigas!

- É... Amigas.- Achei estranho, pois demorei 10 anos pra fazer 3 amigos, e em dois dias já fiz uma? Mas tá né, isso não é ruim... Até que é bom.

- Okay, então. Tenho que ir, mas antes me passa seu número, please!!!- Diz a garota.

Eu passo o número, e nós nos despedimos,  depois vou pra casa. Como sempre fico vendo séries, escrevendo músicas e etc. Janto e vou dormir.




CONTINUA...







Notas Finais


2Bju, meus Bolinho De Arroz


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