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História Dominadores. - Against All Odds.


Escrita por: GessicaFrazo

Notas do Autor


Primeiramente boa noite, né? Quanto tempo meu Deus. Eu sei que muita gente deve estar dando pulos de alegria agora e outros preparando a pistola para me matar. Fazer o quê se eu mereço? :/ Gente, eu sei que é muito ruim estar acompanhado uma história e a porra da autora simplesmente sumir do mapa sem dar explicações como eu fiz. Mas saibam que em momento algum eu abandone a finc. Apenas passei por uma montanha russa de acontecimentos que bugaram meu cérebro impedindo esse danado de cooperar. Só que eu não posso deixar essa fic morrer. Ainda tem tanto pra acontecer e ela precisa ser encerrada. É meu presente para vocês que gostam de Jelena assim como eu. Deixo aqui minhas sinceras desculpas e conto com a compreensão de vocês.
Não xinguem a autora. *-*
Bjs e vão ver.

Capítulo 28 - Against All Odds.


Fanfic / Fanfiction Dominadores. - Against All Odds.

Las Vegas- Selena Gomez.

Abri meus olhos vagarosamente, ainda me sentindo sonolenta. Olhei para o lado e Justin já não estava ali. Não tinha ideia de para onde ele teria ido e nem o que aconteceu, mas Justin havia ficado distante de repente. Será que falei algo que não deveria?  

Cansada de ficar me perguntando o que teria feito de errado dessa vez, resolvi tomar banho e ir procurar o meu namorado fujão. Talvez ele me falasse qual era o problema se eu insistisse muito ou talvez me desse um soco na cara, o que era mais provável.  

Vesti uma regata com shortinho curto, coloquei um tênis branco e fui até o andar de baixo. Olhei para o janelão de vidro a tempo de avistar Justin deixando a casa em sua Ferrari, com Vanessa e Ashley.

—Aonde o Justin vai? —Perguntei a Chaz e Khalil, já que eram os únicos presentes ali.

Chaz estava muito entretido vendo desenho animado, um pouco afastado de nós, enquanto Khalil fumava um cigarro próximo à janela.

—Eu perguntei aonde o Justin foi. —Chamei a atenção de Khalil, chateada por estar sendo ignorada.  

—E eu ouvi, só que estou te ignorando. —Ele soltou a fumaça podre na minha cara.

—joga isso pra lá. Quer morrer, então faça isso sozinho. —Comecei a tossir, abanando aquilo para longe. Olhei para Chaz, que ainda parecia estar no mundo da lua e o chamei. —Chaz, eles saíram para aonde?

—Não é da sua conta. —Khalil disse em alto e bom som, todo abusado.

—Qual é o seu problema, emh? Desde que nos conhecemos que você fica implicando comigo. Eu nunca te fiz nada cara. —Falei chateada.

—Você é uma garota nojentinha e irritante. —Ele chegou tão perto de mim que até senti seu bafo de cigarro me sufocando. —Eu não gosto de você e pronto.

—Problema seu então. Foda-se! —Dei de ombros e me afastei, tentando fingir que aquele cara não me dava medo. Mas dava sim. Ele era tão tosco!

Logo senti meu braço ser agarrado com força e no momento seguinte, Chaz já estava segurando na abertura da camiseta de Khalil.

—É melhor você maneirar na onda meu amigo. —Chaz falou encarando o moreno. Ele estava serio de um jeito que nunca vi antes. —Justin não vai gostar de saber que você está de implicância com a mulher dele.

—Eu estou pouco me fodendo. Ela fez lavagem cerebral nele, só assim para ele namorar uma garotinha sem graça. —Khalil falava alterado.

—Não viaja cara. —Chaz ficou na minha frente, impedindo que Khalil me engolisse com o olhar de demônio encapetado. —Deixa a menina e vai fumar teu baseado em paz.

Khalil olhava para mim, fungando igual um touro bravo. Se antes eu estava com medo, agora estava simplesmente apavorada. Tremia só de pensar no que ele faria comigo se estivéssemos só ali.

—Eu não vou deixar que você fique aboiolando o meu brother. Não vou mesmo, está ouvindo nojenta? NÃO VOU! —Khalil saiu de casa gritando essas palavras ameaçadoras.

Olhei bem para Chaz e ele parecia estar mais perplexo do que eu. E como não estaria? A atitude do Khalil era completamente descabida.

—Caramba! —Disse Chaz.

—Eu sei. Ele é louco!

—Não estou falando da loucura do Khalil. Que ele não bate bem das ideias todo mundo sabe, agora aquele filho da puta me fez perder o final de ex-man. Caralho! —Ele foi emburrado para o sofá e eu fui atrás dele, tentando disfarçar a cara de otária por achar que Chaz estava perplexo pela atitude do amigo dele.

—Ele foi comprar munição. —Chaz respondeu a minha pergunta sobre o paradeiro do Justin.

—Comprar munição? E por que aquelas duas precisaram ir junto? —Sentei-me próximo a ele, desconfiada.

—A Lauren não estava atendendo as ligações do Justin e isso o deixou puto. Precisamos de balas para o que faremos hoje á noite. Ashley conhecia outro fornecedor de confiança aqui na cidade e levou o Justin lá. —Chaz soltou o ar, claramente entediado enquanto mudava os canais a procura de algo. —Merda! Agora não tem mais desenho.

Ainda coloquei a mão na boca para não rir, mas juro que não consegui. Chaz era tão fofo e engraçado que não conseguia imaginar o que alguém como ele estaria fazendo no bando de almas sebosas do Justin.

—O que foi? —Ele me olhou confuso, coçando atrás da cabeça.

—Obrigada! —Chaz ficou ainda mais confuso quando eu disse isso. Abri um largo sorriso para ele. —De todos aqui, você é o único que ainda é legal comigo.

Meu sorriso foi se desfazendo aos lentamente quando vi a imagem da minha tia na TV. Ela estava impecavelmente elegante como sempre, dando uma entrevista no programa da Oprah Winfrey.

—Como se sente depois das horas de horror que passou naquele dia trágico e como isso tudo afetou sua vida? —Perguntou a Oprah.

—Ainda é tão difícil falar no que aconteceu. —Meu sangue esquentou quando Kelly forçou o choro. Ela limpou as lágrimas de crocodilo com um lenço branco e continuou. —Eu me sinto... Uma sobrevivente. Todos os dias eu pergunto a Deus porque ele me poupou naquele dia. Todos os dias eu me pego pensando se poderia ter feito alguma coisa para mudar aquilo tudo. Meu cunhado, minha amada sobrinha... Todas aquelas vidas que foram perdidas... —A cretina voltou a chorar com mais força e desespero. —Nunca mais serei a mesma depois disso. Nunca mais.

—Vadia mentirosa! —Em um ataque de fúria, arremessei o controle contra a TV, fazendo com que desligasse.

—Êpa! Calma aí, Selzinha! —Chaz me olhou assustado.

—Eu odeio essa mulher! ODEIO! ODEIO! —Coloquei as duas mãos na cabeça, afundando a mesma entre meus joelhos. Parecia uma louca dando ataque e querendo arrancar os próprios cabelos.

—Estou vendo isso. —Chaz segurou minhas mãos, impedindo que eu me machucasse. —Essa era a tia gostosa que transava com o teu pai, não era? —Quando ele fechou a boca eu já estava quase o engolindo com os olhos em chamas. —Calma! Eu só estava perguntando. —Levantou as mãos em redenção.

—Não sei o que eu seria capaz de fazer se um dia cruzasse de frente com essa ordinária. —Falei puxando o fôlego de cabeça baixa.

—Então ainda bem que você não vai conosco para a inauguração de hoje, porque ela vai estar lá. —Assim que Chaz calou a boca eu o encarei.

—O quê? Ela também vai estar no cassino? —Vi o homem a minha frente murchar e ficar de toda cor.

—O Justin não te falou nada disso, não é?  Porra! Acho que também não era pra mim dizer. —Ele começou a dar tapas na própria cabeça, se castigando por ter falado demais. —Justin vai atirar no meu cu.

Minha cabeça começou a dar voltas e queria me faltar o ar. O desprezo que tinha por ela era tamanho que me dava náuseas.

Tomei um pouco de água com açúcar que Dorothy havia me dado e fiquei sentada no penúltimo degrau da escada, apenas aguardando a volta do Justin. Não sei ao certo quanto tempo fiquei ali, mas só levantei quando a porta se abriu e Bieber passou por ela junto com as meninas.

—Eu também vou. —Disparei sem dar nem tempo dele colocar a maleta prata que carregava no chão.

—Do que você está falando? Vai para aonde? —Ele me olhou com uma das sobrancelhas erguidas.

—Irei com vocês para a inauguração de hoje. Eu sei que ela vai estar lá e quero vê-la. —Levantei-me quando vi Justin fazer cara feia para Chaz.

—Será que eu vou ter que costurar a sua boca para ver se consegue guardar alguma coisa? —Disse o loiro e Chaz escondeu seu rosto atrás de uma das almofadas.

—Era você quem deveria ter me falado. –O lancei um olhar acusador, que ele fez questão de ignorar.

—Eu não tenho tempo para ficar ouvindo merda. Tenho muito que fazer antes do anoitecer. —Justin disse, entrando em seu escritório e fui atrás dele mesmo Chaz pedindo que eu não fizesse isso.

Quando entrei, ele estava abrindo a maleta prata que agora se encontrava sobre a mesa e me encarou já com a face impaciente.

—O que você quer? Eu vou logo dizendo que minha cabeça não está muito boa hoje, então é melhor não abusar. —Justin começou a dizer, mas eu logo o interrompi.

—Eu quero ir. Você sabe tão bem o quanto eu que essa briga também é minha. Ninguém quer tanto ver aqueles dois pagarem mais do que eu. Tenho direito de estar presente, Justin. —Expus meus argumentos, mas por sua cara, não pareceu que consegui convencê-lo.

—Eu resolvo isso, Selena. Você não tem que se meter em nada.

—Eu juro que fico quietinha, apenas vendo tudo. —Insisti.

—Já disse que não. Mas que porra! —Ele falou alto e grosso. —Mesmo que eu quisesse te levar, os caras não concordariam. Ninguém quer mulher se metendo nos nossos assuntos.

—Ah e a Ashley é o quê por acaso? —Falei com um misto de irritação e deboche na voz. —Inventa outra desculpa que essa não vai colar.

—A Ashley é diferente. Ela sabe lidar com essas coisas, você não. —Ele se afastou de mim e o vi ficar cada vez mais irritado.

—Prometo que não vou atrapalhar. —Juntei as duas mãos, implorando.

—Mas também não vai ajudar. —Respondeu seco, se encaminhado para a porta. —E pela última vez, você não vai. Não insista que isso me irrita pra caralho. —Justin deixou o escritório, voltando para a sala, aonde agora Ryan e Khalil também se encontravam junto com os outros. —Que bom que estão todos reunidos. Temos que discutir os últimos detalhes da missão antes da hora chegar.

—Você ainda não disse como vai ser o esquema. Vai ser na maciota ou... —Khalil foi interrompido por Justin.

—É para fazer barulho e atirar em qualquer um que ousar se meter no caminho. —Disse ele, com o olhar serio. —Está na hora de mostrar quem é o vencedor desse jogo.

—Não acha que está sendo muito confiante, Justin? —Ryan chamou a atenção dele para si e Justin não o olhou com bons olhos. —O cara também é osso duro. Pode não ser tão fácil como você pensa.

—Quantas vezes você me viu perder um alvo?

—Até agora nunca.

—Então não se esqueça disso. —Encerrou em um tom ameaçador.

 

E quanto anoiteceu...

De cara amarrada, eu observava Justin terminando de se aprontar em frente ao espelho. Mesmo chateada, eu não pude deixar de admirar sua beleza. Ele estava impecável em uma roupa social escura, o que certamente lhe dava um ar ainda mais sexy que o normal.

—Gostou? —Vi o reflexo de seu sorrisinho convencido no espelho e virei o rosto para o lado contrário, rolando os olhos. Ele sorriu abertamente balançando a cabeça e abaixou-se próximo a cama onde eu estava sentada. Senti sua mão gélida tocando meu joelho, mas ainda me recusei a o encarar. Ele soltou o ar de vez, começando a se chatear. —Isso é mais por você do que por mim, Selena. Depois que tudo terminar você irá me agradecer. —Dizendo isso, ele levantou-se, olhou para o relógio e saiu.

Assim que a porta se fechou, me levantei apressada e desfiz o nó do meu robe e o deixei deslizar até o chão, revelando o vestido social que eu usava. Peguei a sandália que havia escondido embaixo da cama e calcei, indo para frente do espelho. Estava bom para alguém que iria para uma inauguração. Teria que agradecer a Dorothy por ter conseguido aquela roupa para mim mesmo morrendo de medo do Justin descobrir. Ela conhecia bem minhas medidas, só não tinha muito bom gosto, mas aquilo era o de menos.

Deixei o quarto e parei no topo da escada, verificando se havia alguém ali. Quando constatei que tudo estava tranquilo comecei a descer com aquele medinho aterrorizante do Justin acabar me pegando no flagra e meus planos irem água a baixo. Dorothy apareceu na porta da cozinha e fez sinal, me avisando que poderia atravessa a sala em segurança.

—Onde eles estão? —Cochichei quando ambas chegamos no lado de fora da casa.

—Os meninos estão no escritório e as garotas ainda não desceram. —Dorothy falou trêmula, enquanto intercalava seu olhar amedrontado entre a porta e os homens mal encarados que conversavam no portão com metralhadoras nas mãos. —Meu Deus! Como você conseguiu me convencer a te ajudar nisso? Se o patrão descobrir eu estarei morta.

—Não se preocupe com o Justin. Ela nunca vai saber que você me ajudou e mesmo que descubra, eu estarei do seu lado. Não vou permitir que nada te aconteça, Dorothy. —Segurei em suas mãos geladas, tentando acalmá-la. —Agora me diga qual dos carros o Justin vai usar? —Perguntei olhando o Cadillac e o Porsche estacionados ali perto.

—O carro vermelho é do Chaz e o prata é do patrão. —Disse ela apontando para o Porsche. —Pelo amor de Deus, toma cuidado menina!

—Eu vou me cuidar, Doty. Não se preocupe. —Falei enquanto abria a mala do carro de Chaz e depois entrei na mesma. Não demorou muito para que eles chegassem e para variar estavam brigando entre si.

—Até que enfim as princesas resolveram nos dar a graça de suas presenças. —Ouvi a voz implicante de Khalil soar mais alto, o que significava que o imbecil estava próximo.

—Problema seu se tiver incomodado. Eu queria estar maravilhosa para esta noite de grandes acontecimentos. —Vanessa lhe respondeu.

—Sendo assim, volta para o quarto que não funcionou. Você continua com cara de piranha. Só milagre para te deixar maravilhosa.  —Khalil riu alto.

—Milagre é você ter nascido e não matar a sua mãe no parto seu cabeçudo.

—Vocês só podem estar se apaixonando um pelo outro. Nunca vi tanta implicância. —Dessa vez foi Ashley quem falou rindo.

—Penso o mesmo. —Chaz concordou.

—Eu apaixonado por essa piranha? Não me faça rir.

—Eca! —Vanessa fez um som de nojo e coloquei as duas mãos sob a boca para não rir.

—Será que da para desarmar o circo? Temos que sair agora. —Justin chegou todo cheio de moral como sempre. —Todo mundo está com as escutas? Ryan vai nos guiar, então prestem atenção nessa porra. Vamos de uma vez.

Autora.

(...)

Selena sentiu quando o carro parou e as portas do veículo foram abertas, mas esperou paciente por sua hora de sair. Sabia que Chaz estaria camuflado em algum lugar do lado de fora, aguardando ser necessário e os outros quatro já estariam dentro do hotel.

Ela deixou a mala do carro, passando as mãos por seu vestido amassado graças à viagem nada confortável. Olhou em volta e foi se aproximando da entrada quando percebeu que não havia nenhum sinal do Justin ou de seus comparsas. Surpreendentemente, não foi barrada pelos seguranças, por a festa ser aberta a todo o público, sem exceções por ser a inauguração.

A garota passou pelo hall de entrada, tentando não apreciar a decoração chiquérrima do lugar. Tudo era muito luxuoso e fascinante. Tubarão podia até ser o inimigo, mas tinha que admitir que seus gostos eram semelhantes. Foi seguindo os outros convidados com cautela para não ser reconhecida até que depois de andar um pouco, chegou ao cassino.

O lugar era vibrante e barulhento, com suas máquinas viciantes para quem era amante do jogo. Roleta, Craps, Blackjack, máquinas caça-níqueis e entre outras, estavam à disposição dos convidados. Embora o evento fosse aberto, a grande maioria ali era da alta sociedade. Selena conhecia gente rica de longe, já que foi como eles um dia.

Teve que se esconder por trás de um dos pilares quando avistou Justin conversando com uma mulher negra e alta, que parecia estar bastante envolvida no assunto. Uma veia de irritação se apresentou em sua testa e teve que se conter para não ir até lá. Afinal, o que Justin poderia estar falando de tão interessante a ponto da moça não parar de rir? Passou o olhar em volta e conseguiu ver Khalil e Vanessa atacando o buffer da festa. —Pelo menos para comer eles se unem. —Pensou ela.

Uma salva de palmas fez com que Selena despertasse e depositasse sua atenção no pequeno palco um pouco mais a frente. O gerente do hotel subiu, mas não recebeu muita importância dos convidados esnobes. Ele pigarreou duas vezes, mas só conseguiu que o olhassem na terceira tentativa.

—Boa noite! —O homem limpou a garganta, enquanto arrumava o óculos de grau em seu rosto pálido. Ele parecia um pouco nervoso. —Devo primeiramente agradecer a ilustre presença de todos neste evento.

Os olhos de Selena se reviraram automaticamente quando o homenzinho começou com mais um daqueles discursos entediantes. Será que ele não percebia que ninguém estava interessado nisso?

—Te peguei! —Alguém aperta a cintura da moça por trás, fazendo-a dar um pulo tamanho foi o susto. Selena encarou Ashley com a mão sobre o peito, ainda sentindo o coração acelerado. —Mas o que você está fazendo aqui?—Questionou a loira com a uma das mãos na curva da cintura.

—Nada. —Respondeu de cara feia e ela arqueou a sobrancelha ainda mais desconfiada.

—Sou capaz de apostar que o Justin não sabe que você está aqui.

—Não, eu estou me escondendo aqui porque a gente está brincando de pique-esconde. —A garota respondeu com hostilidade.

—Ha há há! Está muito engraçadinha para alguém que foi pega com a boca na botija. —Ashley forçou um sorriso.

—Corre e conta para o Justin. Vai lá! Eu sei que você deve estar morrendo de vontade mesmo.

—Eu não. Não irei ganhar nada fazendo isso. Mas ele não vai gostar muito de saber que você desobedeceu suas ordens. Você já deve saber bem que seu namorado é meio paranoico por controle. Ele fica puto quando o desobedecem. —Os olhos de Ashley brilharam e ela deu um pequeno sorriso de satisfação, o que deixou Selena um pouco confusa. —Adoro irritar ele.

 —Só quero ver a queda daquela corja com meus próprios olhos e depois irei embora. Se você não abrir a sua boca o Justin não vai nem perceber que eu estive aqui.

—Beleza. Só espero que você não faça nada para atrapalhar o plano.  —Disse a loira. —Agora só toma cuidado com aqueles dois ali. —Fez um sinal, mostrando Khalil e Vanessa ainda perto da mesa de buffet. —Principalmente o cabeção. Ele não vai pensar duas vezes para fazer sua cova.

Selena parou de dar atenção à conversa quando ouviu mais aplausos e ao olhar para o palco, se deparou com um homem oriental que não lhe pareceu ser estranho. Ele era esguio e alto. Trajava um terno preto slim que parecia de grife e se alinhava perfeitamente a seu corpo. Mesmo de longe, Selena não pode deixar de notar a expressão fria e sem vida com a qual ele olhava para o público. Aquilo deu um frio na espinha.

—Boa noite! Eu me chamo Yusuke Mikarashe e venho em nome do senhor Aliaume Damala Badara Akon Thiam, mais popularmente conhecido por Akon. Infelizmente, ouve um grande imprevisto e ele não poderá comparecer, então me designou para representá-lo no evento. Ele pede desculpas, mas disse para todos aproveitarem esta noite que de certo será memorável.

Os cochichos tomaram de conta do lugar. Todos estavam estranhando o fato de um dos principais acionistas não se fazer presente na inauguração. Afinal, ele era o dono.  

Selena percebeu a expressão irritada de Justin do outro lado do salão. Aquilo certamente não estava em seus planos e certamente tinha atrapalhado tudo o que ele cuidadosamente havia armado. Ela também soltou um suspiro desanimado. Pelo visto, sua vingança teria que aguardar por uma próxima oportunidade.

Já estava prestes a sair dali quando notou que em um canto bastante discreto do palco, duas mulheres conversavam. Mesmo uma delas estando de costas, ela reconheceu a dona da silhueta impecável que usava um longo vestido brilhoso. Selena apertou os punhos, sentindo um nó na garganta lhe tirando o ar. Kelly estava bem ali, há poucos metros de distância, parecendo bastante entretida com a outra moça. Essa Selena não conseguiu saber quem era, já que sua tia encontrava-se a frente dela tomando toda a visão. Logo Yusuke juntou-se a elas e os três deixaram o palco, seguindo em direção à saída do cassino de uma forma discreta como se não quisessem serem vistos.  

Selena suava frio e suas mãos tremiam inquietas. O ódio que sentia era tamanho que não cabia dentro de si. Antes que se desse conta, a moça já estava os seguindo sem levar em consideração as consequências disso. Ela já não conseguia pensar em mais nada a não ser colocar as mãos encima da grande causadora de tudo de ruim que já aconteceu em sua vida.

A raiva era seu guia.

E ela era péssima conselheira.


Notas Finais


EU TÔ DE VOLTA NESSA PORRA!!!!!
hAHAI


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