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História Dominic Slater Brothers, Book One - Capítulo Oito


Escrita por: melomelinho2

Notas do Autor


Uma dúvida,vocês preferem capítulo grandes ou pequenos?

Capítulo 8 - Capítulo Oito


Fanfic / Fanfiction Dominic Slater Brothers, Book One - Capítulo Oito

— Eu não posso acreditar que nós estamos no alto das montanhas. — eu rosnei para Branna e

rapidamente olhei os arredores.

Eu estava louca com ela por ter me trazido até aqui, mas quando notei a vista de Dublin à noite fiquei chocada que não tivesse vindo aqui antes só para olhar.Todas as luzes e manchas da escuridão dos campos eram apenas impressionantes.

Branna revirou os olhos quando eu olhei de volta para ela. — Nós estamos a dez minutos de casa. Vivemos na parte inferior da montanha então qual é a grande coisa sobre estar na parte mais alta dela? — perguntou Branna.

Dei de ombros. — Você disse que nós iríamos a uma boate, então achei que iria para a cidade no Temple Bar, Sin, ou até mesmo The Playhouse na parte baixa de Tallaght Bypass, mas não subir essas montanhas de merda! — exclamei baixo e esfreguei meus braços nus para gerar algum calor.

Branna revirou os olhos para mim novamente. — Esse lugar é exclusivo; as é localizado aqui porque um monte de gente com dinheiro que vem aqui não quer se aventurar perto da cidade ou em qualquer lugar assim.

Eu balancei a cabeça para ela.

— Sabe, Branna, uma irmã mais velha normal levaria a sua irmã para jantar ou pediria comida ou até mesmo iria ao cinema quando tentasse fazê-la se sentir melhor sobre ser atacada. Elas não trariam uma irmã mais nova triste para uma boate no subsolo. — eu assobiei enquanto estávamos em uma fila de espera para ser avaliada pelos seguranças da Darkness, uma boate subterrânea que era aparentemente muito exclusiva depois de ver a quantidade de pessoas que foram rejeitadas desde que Branna e eu entramos na fila.

Branna me mandou ficar quieta enquanto ela continuava olhando para frente.

— Eu não tenho qualquer documento de identificação ainda. Acabo de completar dezoito anos, pelo amor de Deus, Branna, eles não vão me deixar entrar. — eu sussurrei em seu ouvido enquanto avançávamos na fila.

Eu estava começando a suar; eu não queria ficar constrangida por ser rejeitada na entrada do clube. Branna me trouxe aqui para me tirar do pavor que eu estava desde que Micah me atacou a uma semana atrás, mas me envergonhar não ia me ajudar de qualquer maneira.

— Feche a boca antes que eu acerte meu punho nela! — Branna estalou em um tom muito baixo que honestamente me assustou pra caramba.

— Tudo bem. — eu murmurei e olhei para baixo.

Eu senti como se estivesse sendo castigada pelos meus pais. Eu bufei mentalmente para isso, então ofeguei quando a mão de Branna pressionou a parte baixa das minhas costas e me empurrou para frente. Olhei para Branna, então para frente; éramos as próximas, e os seguranças estavam esperando que nós aproximássemos.


— Branna, querida. — sorriu um segurança alto, com zero de cabelo e uma grande tatuagem preta em espiral circulando sua bochecha direita descendo para o pescoço e desaparecendo sob a camisa.

Fiquei horrorizada. Branna esteve aqui antes; eu sabia disso porque ela tinha me contado quando eu perguntei a ela como sabia sobre o clube que eu nunca tinha ouvido falar, mas o que é pior é que este criminoso óbvio a conhecia, pela maneira animada que se dirigiu a ela.

— Ele se parece com um serial killer, eu estou fora, porra! — eu assobiei para Branna e estava prestes a sair da fila, só para ela me segurar no lugar, colocar a mão em volta do meu quadril, mantendo-me ao seu lado. Estremeci um pouco, porque sua mão estava diretamente na minha contusão, mas eu fiquei quieta apesar da dor.

— Ei Skull, esta é a minha irmãzinha. Seu aniversário de dezoito anos foi há algumas semanas. Pensei em trazê-la para assistir a luta e tomar sua primeira bebida alcoólica como uma adulta. — Branna falou, fazendo Skull dar risada.

— Ela conhece as regras do clube? — ele questionou.

Branna assentiu com a cabeça. — Sim, eu passei por elas duas vezes e a fiz deixar seu telefone em casa, assim não pode fazer vídeos ou tirar fotos.

Skull acenou com a cabeça para Branna e piscou em minha direção. Eu me perguntei se ele ainda me pediria minha identidade, em seguida, me perguntei de qual luta Branna estava falando e por que eu não podia ter um telefone para tirar fotografias ou vídeos. Skull me deu uma olhada de cima a baixo e sorriu para mim, conseguindo toda a minha atenção, antes de assentir para Branna e eu ao passarmos pela corda vermelha e para dentro do clube.

— Fale para John carimbar vocês duas para bebidas grátis. — Skull falou atrás de nós.

Branna olhou por cima do ombro. — Obrigada, querido. — ela sorriu para Skull.


Skull.

Meu Deus, seu nome era realmente Skull.

O nervosismo de ser rejeitada passou e no seu lugar o medo me atormentou quando Branna segurou minha mão e me levou para descer quatro lances de escadas. Esta era, literalmente, uma boate no subsolo, estávamos profundamente na montanha. Para ser honesta, isso me assustou mais do que um pouco.

— Eles devem ser horríveis para subir quando você está bêbado. — eu expressei meu pensamento em voz alta, quando eu olhei para os degraus.

— Eles são. — Branna respondeu com uma gargalhada.

Quando chegamos ao fundo das escadas, havia duas enormes portas negras. Elas estavam fechadas e na frente delas havia dois seguranças enormes.

— O-oi. — sorri quando eles olharam para mim e Branna.

— Skull disse para você nos carimbar, John. — Branna disse sorrindo.

O homem à minha direita riu, então eu imaginei que ele fosse o John. — Você tem o Skull amarrado quando mostra as suas pernas bonitas, Branna. O pobre rapaz não pode pensar direito.

Branna riu. — Seja como for, ele só gosta de mim porque eu sou sua companheira de seus erros.

John bufou e disse: — Sim, certo.

Depois eles acenaram para nós, e notei Branna levantando seu braço direito e assim eu fiz o mesmo com o meu. Os seguranças pegaram um carimbo de seus bolsos e viraram as nossas mãos e em seguida carimbaram no interior dos nossos pulsos.

Grátis estava marcado no meu pulso em tinta grossa preta. O segurança que me carimbou pegou meu outro pulso e carimbou um selo diferente. Quando eu olhei para o meu pulso esquerdo, Darkness estava escrito na minha pele com a mesma tinta grossa preta.

Eu segurei minhas mãos por alguns segundos sem querer me sujar com a tinta, mas achei que ficou praticamente seco imediatamente, então não precisava me preocupar.

— Divirtam-se na Darkness senhoras. — disse John com um sorriso e empurrou as portas duplas para o lado.

Eu pulei quando a batida da música encheu meus ouvidos. Isso me assustou, a área da escada e porta estava mortalmente quieta até que as portas se abriram para o clube. Elas eram seriamente à prova de som, porque quando elas estavam fechadas você honestamente não podia ouvir uma coisa de fora.

Branna me levou para o clube. O nome Darkness11 era adequado, porque a entrada era praticamente preta até que os flashes das luzes estroboscópicas12 atacaram meus olhos.

Eu abaixei minha cabeça e me encolhi perto de Branna.

— Este lugar é o pior pesadelo de um epiléptico. — eu gritei para ela.

Eu senti as vibrações de seu corpo, indicando que ela estava rindo, mas eu não podia ouvi-la por causa da música que estava tocando realmente muito alto nos meus tímpanos. Mais uma vez me encolhi perto de Branna quando a visão de uma enorme multidão de pessoas balançando seus corpos chamou minha atenção.

As luzes estroboscópicas faziam tudo parecer louco. Era como se eu estivesse sonhando e tudo estivesse acontecendo em câmera lenta. As mãos de Branna envolveram as minhas quando ela me levou para a esquerda da pista de dança, e foi aí que vi uma enorme faixa que se estendia por toda a sala, só parando a poucos metros de distância de uma área escura do clube.

Eu me inclinei para Branna, colocando minha boca no seu ouvido. — Para quê é aquela área? — eu perguntei, apontando para a seção escura.

Branna olhou para a área, em seguida, de volta para mim, e sorriu.

— Isso, minha querida irmãzinha, é onde as meninas molham suas calcinhas com a mera visão de homens grandes, maus e assustadores.

Senti o sangue escorrer do meu rosto.

— Trata-se de um clube de sexo? — eu gritei, horrorizada.

Branna riu da minha expressão facial e balançou a cabeça. — Não, não é um clube de sexo. — ela riu e se inclinou em meu ouvido e disse. — Na verdade é um clube de luta secreto.

Eu me inclinei para trás e olhei para Branna. — Um clube de luta secreto? — eu repeti e ela balançou a cabeça.

— Um clube de luta real? Como no filme Clube da Luta? — eu questionei, minhas sobrancelhas levantadas.

Branna me fez assistir esses filmes. Ela estava realmente por dentro dessa coisa toda de luta secreta, e eu gostava de assistir os filmes, mas estar aqui em um clube real de combate secreto era realmente um pouco assustador.

— Bronagh, quantas vezes eu tenho que te dizer? Você não fala sobre o clube da luta13. — Branna sorriu.

Revirei os olhos. — Eu não sei se estou confortável com isso.

Branna suspirou. — Tudo vai ficar bem, você pode ficar aqui atrás e assistir a luta. Você não tem que circular. Está bem?

Eu balancei a cabeça. — Tudo bem.

Branna sorriu. — Estou falando sério, porém, sobre o que eu disse antes. Você não fala sobre o clube da luta; este lugar é bem conhecido, mas apenas para certas pessoas. E é ilegal além de tudo.

Eu fiquei boquiaberta com Branna.— Eu pensei que você estivesse apenas se referindo ao filme!

Branna riu. — Eu estava, porque eu sempre quis dizer isso, mas na verdade se aplica a esse lugar. Não fale sobre esse clube de luta, nunca. Era sobre isso que Skull estava falando lá fora; este lugar é muito exclusivo, por isso não fale sobre ele. Para ninguém, tudo bem?

Eu não falava com ninguém, então não teria alguém para contar, mesmo que eu quisesse, mas ainda assenti com firmeza. Eu não podia acreditar que minha irmã mais velha tinha me levado a uma boate que tolerava atos ilegais. Era estranho, assustador e meio emocionante ao mesmo tempo.

— Então, o que fazemos aqui? — eu gritei.

Branna riu quando ela se virou, gritou algum pedido a um homem atrás do bar e, em seguida, virou-se para mim.

— Nós bebemos, dançamos, assistimos caras quentes lutarem, e temos um inferno de um bom tempo de merda. — Branna aplaudiu.

Comecei a rir, graças a Deus ela continua sendo minha irmã desde que se tornou minha guardiã. Teria sido horrível se ela caísse completamente no papel de ser a minha mãe e meu pai. Eu não teria, literalmente, ninguém para me apresentar a qualquer coisa selvagem, e eu certamente não teria ninguém para fazer coisas estúpidas comigo.

— Eu nunca bebi antes, então o que eu vou pedir...


— Eu já pedi uma garrafa de WKD14 azul, tem pouco álcool. Não quero que você saia bêbada daqui comigo. — Branna bufou.

Dei de ombros; eu confiava nela, então, seria WKD.

— Tudo bem.

Quando o garçom voltou com um copo cheio de líquido azul brilhante e o que parecia ser um copo de Coca-Cola, lambi meus lábios. Branna mostrou-lhe o pulso direito que tinha estampado grátis nele. O barman assentiu e, em seguida, olhou para mim, então eu mostrei a ele meu carimbo, e ele assentiu novamente antes de sair para pegar mais pedidos.

— Como conseguimos o carimbo grátis? — inclinei-me e perguntei à Branna.

Ela sorriu. — Eu costumava ter uma coisa com o Skull, mas isso foi a muito tempo atrás. Agora ele sai com Aideen Collins.

Eu assenti, Aideen era amiga de Branna desde que estavam na escola primária, ela também era a irmã mais velha de Gavin Collin.

— Sim, por isso somos todos muito bons amigos. Vale a pena ter amigos como ela, literalmente. — disse Branna e gesticulou para as nossas bebidas, o que me fez rir.

Ela me entregou o meu grande copo de líquido azul e me observou tomar um gole. Ela riu quando eu arregalei os olhos e de repente tomei um gole enorme.

— Tem gosto de refrigerante gelado. Nós costumávamos beber quando éramos mais jovens, lembra? — eu falei com sentimentalismo.

Branna riu e acenou com a cabeça. — Eu me lembro, mas vá com calma, há álcool nisso, mesmo que não tenha sabor.

Eu balancei a cabeça e ajustei para tomar pequenos goles em vez de grandes. Depois de 30 minutos eu estava no meu terceiro copo grande de WKD e Branna estava em sua terceira vodca e Coca-Cola. Ela tinha me dito o que estava bebendo quando eu perguntei.

— Eu tenho que fazer xixi. — eu disse, assim que Branna saltou para dançar a música Scream do Usher.

— Você quer que eu vá com você? — Branna gritou.

Olhei por cima do ombro, próximo à área escura tinha um sinal de néon para o banheiro feminino. Eu me virei e balancei a cabeça. — Não, é logo ali. Volto em um segundo.

Branna me olhou por um momento e depois assentiu. — Não saia com alguém e não aceite bebidas ou qualquer outra coisa se alguém te oferecer, entendeu?

Eu balancei a cabeça com firmeza. — Sim, entendo.

Virei e caminhei ao redor de algumas pessoas e através de uma área mais vazia em direção ao banheiro feminino. Eu fiz o meu negócio, lavei as mãos, em seguida, saí do banheiro.

Literalmente dois passos fora do banheiro, uma menina tropeçou e caiu para frente. Eu sabia que ela ia cair de cara no chão se eu não a agarrasse, então foi o que eu fiz, mesmo que tenha matado meu lado machucado.

— Oh meu Deus! — a menina gritou e em seguida riu quando eu a levantei.

— Você está bem? — perguntei, soltando seu braço e colocando minha mão em meu estômago.

Ela assentiu e olhou para mim; as luzes estroboscópicas estavam de volta, por isso dei uma boa olhada em seu rosto duro.


— Obrigada querida, essa passou seriamente perto. Você me salvou. — ela sorriu, em seguida, virou-se. — Ela me salvou. — gritou para ninguém e para todos.

Eu ri um pouco, mais por falta de jeito do que diversão e inclinei a cabeça, pronta para ir para longe dela. Isso foi até que de repente um corpo parou na minha frente à minha esquerda, fora da área mais escura do clube.

— Que diabos você está fazendo aqui?

Eu reconheci imediatamente aquela voz, porque eu detestava essa maldita voz. Então, quando eu inclinei minha cabeça para trás e encontrei os olhos cinza prateados brilhantes de Dominic Slater, eu rosnei.

— Não é da sua conta, idiota, agora mexa-se! — estalei tentando soar brava e não com medo, que era o que sentia quando ficava perto dele recentemente. Meu corpo inteiro se tornava hipersensível, quando ele estava por perto.

Ele sorriu e deu um passo de dois centímetros em minha direção. Dois centímetros era o único espaço livre que havia entre nós, de modo que o estúpido agora estava pressionado contra mim.

Eu odiava que eu perdesse meu controle sempre que este filho da puta estava por perto; qualquer um no planeta podia irritar o inferno fora de mim e eu mantinha a calma e ignorava. Com exceção de Dominic. Eu não sabia do que se tratava, mas chegava a mim muito fácil e ele sabia disso. Mesmo que eu tivesse medo dele, estava pronta para lutar e beijá-lo desesperadamente, tudo ao mesmo tempo.

Eu levantei minha mão, fechei-a em punho e virei para ele, mas ele pegou minha mão, me girou, e envolveu seus braços em volta de mim por trás, prendendo minhas costas em seu peito.

Santo inferno, como é que ele fez isso?


Eu sabia que eu era uma lutadora de merda, mas o que ele fez foi muito rápido.Meu movimento foi muito rápido para mim também, porque eu machuquei meu lado mais do que qualquer coisa, e isso me fez assobiar.

— Vamos lá! — eu gritei.

A menina que eu salvei de cair de cara no chão tinha ido quando eu a procurei para pedir ajuda, então eu amaldiçoei. Esse é o agradecimento que eu ganho por preservar seu rosto bonito? Cadela!

— Sério, babe, o que você está fazendo aqui? — Dominic perguntou no meu cabelo perto do meu ouvido para que eu pudesse ouvi-lo sobre a música.

Eu me encolhi, porque sua respiração no meu ouvido me fez cócegas e fez meus olhos fecharem por alguns momentos. Eu respirei profundamente, e seu cheiro me encheu e me deixou um pouco tonta, mas me lembrei sobre quem eu estava desmaiando e balancei minha cabeça para clarear.

— Eu vim aqui com a minha irmã, agora me solte. — eu atirei.

Ele me soltou, então pulei para longe dele. Eu me virei e dei o dedo, o que o fez rir. Então, dei a volta nele e voltei para Branna. Quando cheguei ao lugar que tinha deixado Branna, ela não estava lá, e eu imediatamente comecei a entrar em pânico.

— Ei, salva-vidas, sua irmã me pediu para vir te pegar. Ela se sentou com a gente.

Virei-me e reconheci a garota que eu salvei de cair e levantei uma sobrancelha, mas eu a segui. Quando entramos para a área escurecida e viramos para a direita, eu notei as cabines. Elas eram grandes e pareciam legais. Os assentos eram pretos e as mesas eram prateadas parecendo de mármore, com um negócio de bola brilhante no meio; era incrível.

Eu procurei nos rostos estranhos até que meus olhos pousaram em alguém que eu conhecia.

Alec?


Eu continuei a olhar para a direita e vi Kane e Damien. Eu quase caí quando vi Dominic sorrindo para mim. Eu olhei para ele antes de continuar a olhar para a direita e quando vi minha irmã, sentada no colo de Ryder, eu gritei.

Aquilo não podia estar acontecendo!

— Não! Nem fodendo, levante-se, agora! — eu berrei.

O queixo de Branna caiu; Ryder suspirou quando ele me viu, enquanto o resto da mesa ou bufou ou olhou para mim como se eu tivesse problema mental.

— Bronagh, não seja tão rude. Este é Ryder, eu já ia te apresentar.

— Foda-se, você está literalmente sentada com o inimigo. Esse é Dominic! E o cara sobre o qual vocês está se curvando é o irmão dele! — rosnei e apontei para o bastardo americano de aparência presunçosa.

Branna arregalou os olhos. — Espere Nico é Dominic? Esse Dominic é o garoto que tentou..

— Sim! — rebati e cortei Branna.

Branna parecia Muhammed Ali, quando ela estendeu a mão e deu um soco em Dominic; foi tão rápido, nenhum de nós teve tempo para reagir. A cabeça de Dominic estalou para o lado, mas ele voltou a cabeça tão rápido quanto para encarar Branna. Ryder levantou-se e a empurrou de cima dele como se ela fosse sujeira, e isso me enfureceu.

— Não empurre a minha irmã, seu grande filho da puta! — eu repreendi e tentei bater em Ryder, mas ele abaixou e saiu do meu alcance.

— Sai Branna, acabou. — Ryder então assobiou para Branna, claramente louco por ela ter batido no seu irmão mais novo.

Branna riu quando agarrou minha mão. — Acredite em mim, querido, eu vou. De outra maneira, eu mataria seu irmão pervertido por fazer o que ele fez para minha irmã! — ela rosnou.


Eu não tive a chance de dar a Dominic o dedo novamente ou mesmo soltar um insulto de despedida porque Branna me levou embora com ela.

Eu a abracei, quando estávamos de volta para a pista de dança. — Puta merda, Bran, você foi incrível. Você deu um soco na cara de Dominic; estou com tanta inveja! — eu jorrei com admiração e alegria.

Branna sorriu e me abraçou com força. — Ninguém mexe com a minha irmã, especialmente um bonito menino maluco.

Ela foi brilhante, ela foi, sério!

Eu estava prestes a perguntar como ela conheceu Ryder, mas ela me interrompeu, gritando: — Agora, vamos dançar!

Eu não precisava ser chamada duas vezes; deixei Branna me levar para o meio da multidão de corpos balançando. Eu estava um pouco nervosa no início, mas eu literalmente só me deixei ir junto com Branna, levantei minhas mãos, e me perdi na música. Foi muito divertido, possivelmente a maior diversão que eu já tive.

Eu sabia que precisava sair mais, mas isso, estar aqui agora, era um grande passo do meu esconderijo atrás do Kindle em casa ou atrás do meu iTouch na escola. Era um progresso, e eu estava feliz com isso.

Depois de cinco músicas e algumas danças despreocupadas, Branna e eu estávamos com sede. Ela pediu uma pequena vodca com Coca-Cola para mim, porque eu não tive qualquer efeito bêbado dos três copos de WKD que eu já tinha tomado. Ela estava muito tonta no momento em que ela terminou seu quinto copo de vodca com Coca-Cola. Eu ainda estava no meu primeiro, porque era forte; estava tomando pequenos goles a cada poucos minutos, em vez de engolir como eu fiz com o WKD.

Branna e eu estávamos rindo de uma piada que ela contou quando as luzes à nossa direita de repente iluminaram o lado escuro do clube, ganhando altos aplausos e gritos. A maior parte da pista de dança e bar esvaziaram, uma vez que todos correram para as luzes. Concentrei meus olhos e notei que havia


uma plataforma redonda levantada alguns metros no ar no centro da área agora iluminada. Uma única faixa preta estava nas bordas da plataforma circular e parecia importante, então eu perguntei a Branna o que era.

— É apenas para mostrar o ponto do círculo que não pode atravessar. Se um lutador for golpeado para fora dela, é um nocaute automático É um círculo bem grande, de modo que nenhum lutador forte quase nunca sai; normalmente são os lutadores fracos que apanham tanto que inconscientemente se movem para trás por ser mais fácil para eles do que serem nocauteados. — explicou Branna.

Eu arregalei meus olhos e apontei. — E as pessoas em pé ao redor da plataforma? — eu questionei.

Branna bufou. — Elas costumam se mover rápido o suficiente para evitar um corpo aterrissando em cima delas.

Ofeguei. — Isso é horrível!

— Esse é o esporte. — Branna encolheu os ombros. — É uma mistura de coisas diferentes, as principais são quentes, sexys, suadas, perigosas, homens ferozes...

— Ah, cala a boca. — eu murmurei, fazendo Branna dar risada.

— Senhoras e senhores, bem-vindos à Darkness! — uma voz profunda de repente soou nos alto-falantes em torno do clube, onde a música estava tocando apenas alguns segundos atrás.

A voz causou gritos altos em erupção em torno do clube.

— É noite de sexta aqui na Darkness e todos vocês sabem o que isso significa...

— Noite de luta! — a multidão que cercava a plataforma gritou em resposta, fazendo a voz profunda através dos alto falantes rir.

— É isso mesmo, é Noite de Luta, mas hoje é um pouco diferente. Em vez das nossas habituais três lutas, hoje temos quatro.


Mais aplausos.

— Os primeiros dois rapazes ainda são recém-chegados, então peguem leve com eles, porque eles com certeza não vão pegar leve um com o outro. Ambos lutaram algumas vezes ao longo das últimas semanas, assim vocês devem reconhecê-los.

Aplausos e gritos vieram de perto de mim, me fazendo rolar os olhos; Branna adorava isso.

— Abram caminho para os nossos novos rapazes, todos vocês podem escolher seus nomes durante a luta de hoje à noite então, por agora, bem-vindos Nico e Drake!

Eu arregalei meus olhos.

Não.

De jeito nenhum!

— Bronagh, é Nico, seu Nico! — Branna ofegou. Meu Nico?

Que porra é essa?

— Ele não é meu! — eu soltei.

Branna me dispensou porque ela estava assistindo ao show, então me virei para olhar bem e vi quando Dominic subiu na plataforma e meio que saltou enquanto balançava suas pernas. Ele estava sem camisa, e mesmo que eu o odiasse com uma paixão, minha mente automaticamente voltou para o momento em que aquele corpo sem camisa estava pressionado contra o meu, me fazendo tremer antes de balançar a cabeça e mandar os pensamentos para longe.

Eu estudei o resto de Dominic; ele estava em shorts preto, que ia até um pouco acima do joelho e usava luvas sem dedos acolchoadas. Seu cabelo estava empurrado para trás de seu rosto; imaginei que havia um pouco de gel nele


agora, porque ele ficou do jeito que foi penteado para trás, fazendo com que parecesse confuso.

Eu arregalei meus olhos, quando tive a visão do seu braço direito e das costas conforme ele saltava ao redor. Eu já tinha visto as suas costas em seu quarto quando eu estava fugindo dele, e o ombro só estava parcialmente torneado com uma tatuagem tribal. Agora, no entanto, havia mais detalhes sobre o seu ombro e sua manga estava completa.

— Bela tatuagem. — Branna meditou.

Eu rosnei. — Nós o odiamos, lembra?

Ela encolheu os ombros. — Sim, mas isso não significa que não podemos dizer que ele tem uma bela tatuagem, porque ele tem.

Eu bufei. — É nova, a manga não estava completa há algumas semanas.

Branna olhou para mim. — Sim, então você deu uma boa olhada em seu corpo naquela época, não foi?

Eu rosnei para ela, fazendo-a rir quando ela pegou a vodca com Coca- Cola. Estendi a mão para a minha e tomei. Saudei a queimação na garganta e no peito, uma vez que tirou a minha mente de Dominic. Bem, até que eu olhei de volta para ele.

Eu soltei um suspiro quando outro rapaz da mesma altura e construção subiu na plataforma. Ele estava usando a mesma coisa que Dominic exceto que o calção e as luvas eram um azul escuro.

— Esse garoto Drake é quente. — Branna jorrou.

Olhei-o e concordei com ela; ele era quente. Ele tinha um corpo magro sexy, cabelos loiros, e eu só podia adivinhar que ele tinha lindos olhos azuis para combinar.

— Aqui vamos nós. — Branna sorriu quando ela me puxou do meu assento em direção à multidão.


Fui com ela sem protestar e ri quando ela gritou: — Mate-o, Drake!

Drake ouviu isso e sorriu com seu protetor bucal, enquanto Dominic rapidamente olhou para baixo. E de todos, ele fez contato visual comigo e olhou como se achasse que eu tinha dito aquilo a Drake.

Tanto faz, eu estava pensando isso.

Dominic voltou seu foco para Drake e o atacou quando um sinal sonoro alto soou.Ofeguei quando Dominic deu um soco forte no rosto de Drake; lembrei-me de quando ele bateu em Jason e Gavin. O jeito que ele lutava, deveria ter me dado alguma indicação de que ele fazia muito isso e o fato de que ele foi para a escola alguns dias com hematomas no rosto e pedaços inchados de carne em toda parte. Mas isso não aconteceu, e era por isso que eu ainda estava surpresa por assisti-lo em ação agora.

— Vamos lá, Drake! — eu aplaudi, fazendo Branna gritar e algumas pessoas ao nosso redor rir.

Tinha um canto baixo entoando Drake que de alguma forma se transformou em The Destroyer15, e que chamou a atenção do locutor.

— Parece que Drake tem um apelido de luta, ele é The Destroyer. — a voz cresceu recebendo gritos em troca.

Nós começamos a entoar ‘The Destroyer’.

Drake pareceu ter um impulso de confiança com a nossa torcida porque ele lançou Dominic ao chão e começou a bater nele.

— Woohoo. — aplaudi e bati palmas.

Na minha cabeça, cada soco que Drake desferia em Dominic, era uma vingança por todas as besteiras que ele me fez passar desde que começou na escola com o seu irmão.

Meu sorriso foi apagado do meu rosto quando Dominic passou perna por baixo de Drake e chutou o corpo dele. Dominic ficou de pé e chutou Drake para o chão, quando ele tentou se levantar. Em seguida, Dominic se lançou sobre ele e desencadeou uma série de socos rápidos na cabeça protegida de Drake e peito e estômago desprotegidos. Eu o tinha visto assim antes, quando ele lutou com Gavin na escola, era como se ele perdesse completamente o controle e ficasse louco com socos e outros golpes.

— Uau! Nico está um pouco rampage16 aqui, isso deve acabar rápido gente! — a voz declarou.

O cântico 'Rampage' foi ouvido em seguida, e eu soube imediatamente que seria o apelido de luta de Dominic. Isso me fez ficar carrancuda, porque era um bom apelido que combinava com ele.

Olhei duro para as costas de Dominic, que agora estavam cobertas por uma camada de suor. Um soco mais tarde, o mesmo sinal sonoro, que começou a luta, a terminou.

Dominic saiu de Drake e virou seu corpo em minha direção; seus olhos me encontraram, e ele olhou duro para mim enquanto sorria para a minha expressão chocada. Eu não podia acreditar que ele acabou de destruir o The Destroyer!

— Rampage vence; The Destroyer não pode continuar. Palmas para RAMPAGE!

Eu zombei enquanto todos ao meu redor ficaram loucos; Dominic ergueu os braços acima da cabeça em vitória, enquanto continuava a sorrir para mim.

Dei o dedo e murmurei. — Foda-se!

Ele piscou para mim, quando eu zombei novamente, em seguida, virei para Branna, que estava entre eu e Dominic com os olhos arregalados.

— O quê? — eu perguntei a ela.

— Ele propositalmente olhou para você depois que ele chutou a merda do outro rapaz. Acho que ele tem uma coisa por você.

Revirei meus olhos. — Ele só queria ter certeza de que eu o vi ganhar. Ele é desse jeito, um bastardo arrogante. — eu assegurei a ela, que deu de ombros em resposta.

Quando Dominic e um Drake agredido desceram da plataforma, a voz anunciou mais dois lutadores que pareciam mais velhos do que Dominic e Drake.Continuou assim por mais duas lutas até que todas as lutas acabaram. Fiquei chocada por ficar torcendo e gritando quando quem eu estava torcendo perdia ou ganhava. Foi emocionante de um jeito estranho; quer dizer, eu estava tendo prazer com caras chutando a merda um do outro, mas assim estava todo mundo aqui. Eu não estava sozinha; eles estavam todos tão doentes e deturpados quanto eu.

Quando as lutas acabaram, eram mais de duas horas da manhã, pois além da luta de Dominic, não houve nocautes até 20 minutos ou mais em cada luta. Sim, é isso mesmo, essas coisas realmente demoravam esse tanto.

Minha visão estava me fazendo ver dobrado e minha cabeça estava tonta, então eu peguei um copo de água com o barman antes de Branna e eu sairmos. Eu concluí que estava bêbada quando eu caí subindo as escadas da Darkness e então me acabei no riso. Branna também estava bêbada, mas parecia estar caminhando muito bem e só ria um pouco quando eu dizia ou fazia algo estúpido.

— Vamos, vamos para casa. — Branna anunciou quando chegamos lá fora.

Acenei para Skull, que para mim não parecia mais tanto com um serial killer, com seu rosto sorrindo, feliz. — Isso foi mortal! — eu gritei para ele.

Ele riu e acenou. — Cheguem em casa seguras, senhoras. — Nós chegaremos. — Branna acenou de volta para ele.


Branna colocou seu braço à minha volta enquanto descíamos o caminho com pessoas na frente e atrás de nós.

— Ei babe. — disse uma voz ao meu lado esquerdo.

Eu olhei para a voz e sorri instantaneamente.

— Drake! — eu gritei. — Você é The Destroyer! Eu vi você lutar hoje à noite; você foi mortal!

Seu rosto estava muito detonado, mas ele ainda estava sorrindo, o que significava que ele não estava tão machucado. — Eu esfolei a minha bunda, mas obrigado, eu vou ficar melhor quando fizer uma rotina decente de prática.

Eu balancei a cabeça. — Eu aposto que você vai.

Ele sorriu para mim e olhou para Branna. — Você e sua amiga querem ir a uma festa?

Branna animou-se. — Uma festa? Onde? — ela perguntou fazendo Drake dar risada.

— Em Upton, Nico está dando uma festa para comemorar sua vitória esta noite.

Eu fiz uma carranca instantaneamente. — Nós não podemos ir.

Drake franziu o cenho. — Por que? — ele perguntou.

— Porque Dominic e eu nos odiamos e mais, a minha irmã aqui deu um soco na cara dele mais cedo esta noite, então não vamos ser convidadas. — eu bufei então elogiei até quando Branna gargalhou ao se lembrar o que tinha feito.

— Tenho certeza que Nico não vai se importar se vocês forem. — Drake continuou enquanto seus olhos moveram rapidamente sobre meu ombro.

Eu estava rindo agora. — Não, sério, ele se importaria muito. — Eu não me importaria nem um pouco, menina bonita.


Eu congelei.

Por que ele aparecia nos momentos mais desnecessários?

Sério, ele era como uma maldita herpes.

— Vá se foder, Dominic.

Drake levantou as sobrancelhas quando ele olhou por cima do ombro e perguntou: — Ela é sua garota, cara?

Eu irrompi em gargalhadas com o que ele disse como se fosse a coisa mais engraçada de todas.

— Sua garota? Nos sonhos de merda dele.

— Sim, ela é minha.

Drake acenou com a cabeça, mas ele não parecia mais feliz. — Eu te encontro por aí, querida. Vejo você na sua casa, cara.

— Sim mano, mais tarde.

Virei-me, levando Branna comigo, para enfrentar Dominic... e todos os seus irmãos.

Eu olhei para todos eles, exceto Damien, e em seguida, levantei a mão livre, que não estava em volta de Branna e a apontei para o rosto vermelho e um pouco inchado de Dominic, enquanto ele cruzou os braços sobre o peito e olhou para mim com uma sobrancelha levantada e um sorriso brincalhão em seus lábios inchados.

— Escute aqui, s-seu pauzinho chupador de boceta, eu não sou sua. Eu n- não sou nada sua e se você insinuar q-que eu sou de novo, eu vou chutar a merda fora de você e depois furar seu o-olho com uma caneta...

Eu me cortei quando senti Branna pesada e seu corpo inclinar.

— Não Branna, não faça isso. Você não p-pode vomitar em mim ou morrer, eu não posso te levar pra casa; estou f-fraca como merda!


Quando eu ouvi os rapazes rirem, eu olhei para cima e rosnei.

— Fodam-se todos vocês, exceto você Damien, você é l-legal. — eu disse, fazendo Damien rir e Dominic rosnar.

— Dê-me ela, eu vou levá-la de volta para casa.

Olhei para Ryder quando ele falou. — Eh, não, ela acha que você é um i- idiota e vai te s-socar se perceber que você está c-com ela.

Ryder sorriu e abaixou o olhar para Branna e disse: — Eu vou me arriscar.

Revirei os olhos e oscilei um pouco, porque o movimento me fez sentir tonta novamente.

— Eu tenho você.

Senti o peso do corpo de Branna deixar meus braços, forcei meus olhos abertos e olhei para os de prata me encarando. — Deixe. Me. Ir. — eu rosnei.

— Tudo bem. — disse Dominic e me deixou ir, só para me pegar de novo quando meus joelhos se dobraram.

Ele riu quando me levantou e me segurou contra seu corpo firme. — Parece que você precisa de mim, menina bonita.

Eu odiava quando ele me chamava disso, era um apelido estúpido.

— Eu nem sequer s-sou bonita. — eu respondi, meio grogue, omitindo o comentário sobre eu precisar dele, não havia nenhuma maneira no inferno que eu admitiria isso. Nunca.

A resposta de Dominic foi uma risada quando ele me ergueu em seus braços e me levou para algum lugar. Meu último pensamento coerente antes de tudo ficar preto foi que Dominic iria cortar a mim e a minha irmã em pedacinhos e seus irmãos ajudariam.

Exceto Damien, porque ele era legal.



Notas Finais


Aiai eu amo!!


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