Lembrei-me de Yoongi.
Pela última vez, eu iria matar.
Peguei minha bolsa, não iria voltar pra casa, mataria com o'que tinha.
Eram 7:14pm, peguei a limousine.
[...]
Seul, 7:32, na rua.
Yoongi me esperava, em um beco, com uma bolsa, cheia de alguma coisa.
- Olá, Rita..
- Ciao, Yoongi.
- Triste?
- Não, é só que.. É bem complicado..
- Tudo bem, não precisa falar nada.
Não me abrira para ele, era um completo desconhecido ainda.
- O'Que carregas?
Ele fez um sinal, como se fosse para eu me aproximar dele e da bolsa em questão.
Ele abriu a bolsa e haviam muitas embalagens.
Não consegui identificar o'que era.
- Posso.. Pegar?
- Sim..
Eu peguei uma, e olhei direito.
Eram notas de dinheiro.
- Dinheiro?
- Não. Não é de verdade.
- Notas falsas?
- Não, não são cédulas. São mini granadas embutidas dentro do papel.
- Isso é genial!
- Não é?
- Iremos usar?
- Só se você quiser.. Ele disse, em um tom um pouco sedutor.
Isso me assustou um pouco, mas não deixei transparecer.
Yoongi era bonito, não fazia diferença pra mim se ele flertasse ou não.
Eu queria muito Jeon, precisava diminuir aquelas chamas abertas, que queimavam e consumiam todos os meu sentidos.
E como ele não estava ao meu alcance, precisava procurar em outro lugar.
- Vem Rita!
Ele saiu correndo com a bolsa nas costas.
Yoongi riu.
- Você não me alcança, princesinha!
Eu comecei a correr, e, em segundos, eu havia passado ele.
- Você alcança sim! Nossa!
Eu ri.
Yoongi correu ainda mais intensamente, tentando me alcançar.
Eu corri mais, deixando ele pra trás.
- Sério?
- Sim!
Eu ri.
Parei de correr quando avistei um carro preto parado no final da rua.
Yoongi chegou e parou também.
- FBI..
- Você acha?
- Eu conheço os carros deles.. Disse Yoongi, com certa frieza.
Peguei o pulso dele, o puxando, nos escondendo atrás de um muro.
- Não acredito que você tem envolvimento com eles..
- Não tenho!
- Para de mentir..
Olhei nos olhos dele.
- Como você sabe?
- Eu também tenho. E praticamente todo mafioso de Seul também.
- Isso é ruim?
- É péssimo!
Ouvimos passos ao longe, se aproximando.
Eu coloquei um dedo na boca de Yoongi, o calando.
Yoongi me puxou, me escondendo na penumbra, junto com ele.
Os passos passaram, e voltaram em direção ao carro.
Yoongi ameaçou sair, mas eu segurei ele, o puxando de volta.
Ouvimos o barulho do carro ligando, e ao longe, ele indo embora.
Yoongi saiu, me puxando.
- Tenso..
- Foi horrível.
- Quer ir na minha casa? Tomar alguma coisa?
- Não sei..
- Vai ser legal, Rita..
- Tudo bem.
[..]
Andamos algumas quadras, até que chegamos em uma casa bonita, quase futurista.
Ele entrou, e eu o segui.
A casa era bonita por dentro também.
- Você mora sozinho?
- Sim. Ele foi até a cozinha, pegando um champagne rosé.
Coloquei minha bolsa no chão, indo até ele.
Ele tomou um gole.
- Eu nunca tomei esse champagne.. Poderia me deixar provar? Eu disse, provocando ele.
Meu corpo estava entre a bancada e o quadril dele.
Ele me pressionou, se aproximando.
Coloquei meus braços em volta de seu pescoço, acariciando seus cabelos.
Mordi seu lábio inferior.
Ele sorriu, ladino.
- Você sabe como provocar, né?
- Talvez..
Ele me beijou, deslizando suas mãos pelas minhas curvas.
Ele me pegou no colo, me colocando em cima da bancada.
Seus dedos brincavam com minha coxa.
Ele aprofundou o beijo, e passou as mãos por dentro da minha blusa, tocando meu seios levemente.
Eu parei o beijo, gemendo suavemente.
Ele me olhava minuciosamente, mordendo os lábios, ainda me tocando.
Ele abriu o fecho do meu sutiã, o retirando, e jogando ele no chão.
- Você é..?
- Não.
[....]
Jeongguk sabia disso.
Sabia onde eu estava.
Com quem eu estava.
O porquê de eu estar lá.
Mas ele não interviu em nada.
Ele não interviu.
Porque ele me amava.
Sabia que, se ao menos tentasse, eu morreria.
Yoongi não era um mafioso.
Era um assassino, contratado por Zoe (uma das ‘’amigas’’ da escola de Rita).
Ele sabia que Jeon estava atrás dele.
Ele queria envenenar Rita..
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