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História Dominus - Domine seu lado obscuro (Imagine Kim Taehyung) - O Laboratório - Parte II


Escrita por: awake_s2

Capítulo 40 - O Laboratório - Parte II


Fanfic / Fanfiction Dominus - Domine seu lado obscuro (Imagine Kim Taehyung) - O Laboratório - Parte II

Eu havia checado cada centímetro daquele freezer, e não vi absolutamente nada que pudesse me ajudar a sair dali.

Meu cérebro já não estava funcionando muito bem, muito menos meu corpo naquele ambiente de graus negativos e frio violento.

Eu já estava começando a entrar em desespero, amaldiçoando aquela barreira por me impedir de criar um portal pra longe dali, com magia tudo seria mais fácil.

-Eu já disse que estamos administrando os prométeis em quantidades erradas, se queremos conservar os tecidos adiposos pelo menos e trazer menos danos aos corpos precisamos mudar a dosagem- eu ouvia alguém falar, se aproximando cada vez mais do freezer, o que queria dizer que provavelmente entraria.

Merda.

-Usamos essa quantidade há anos, não acho que o diretor vai querer mudar agora…- me escondi rapidamente atrás de uma das geladeiras, ouvindo a porta se abrir depois de alguns sons eletrônicos.

-Mas nós deveríamos buscar formas de extrair o DNA sem danificar tanto o corpo dos jovens, acho que eles merecem pelo menos ser preservados da melhor forma possível se vão morrer de qualquer forma- era uma mulher conversando com um homem, provavelmente estavam falando sobre os procedimentos que usavam com os bruxos, o que só reforçava aquilo que já sabíamos.

-A dignidade dos corpos nunca foi um tópico importante a ser observado aqui Lia, você sabe...além do mais se diminuirmos a quantidade de prométeis será muito mais difícil a extração do DNA- o homem respondia, abrindo uma das geladeiras e colocando alguns tubos de ensaio em um carrinho.

Eles conversavam sobre a morte de centenas de pessoas como se fosse algo rotineiro, falando sobre dosagens que poderiam danificar mais ou menos corpos que eles mesmos retiravam a vida.

Quem eles pensavam que eram pra decidir quem vivia e quem morria e como deveriam morrer?

Aquilo só me deu coragem para fazer o que eu já estava cogitando antes.

Eu não poderia deixar aquela oportunidade passar, já estava há mais de uma hora em temperaturas baixas, meu corpo entraria em colapso.

Eu precisava aproveitar aquela chance e extrair algumas informações daqueles canalhas…

Peguei a arma que JungKook havia me dado de trás de minhas costas, respirando três vezes profundamente antes de tomar coragem para fazer o que eu deveria fazer.

-Levantem as mãos...devagar- eu dizia sem fazer muito alarde, saindo de meu esconderijo de repente, apontando a arma pros dois.

O cara até deixou o tubo de ensaio cair, o líquido verde se espalhando pelo chão rapidamente, os dois assustados, trêmulos, me obedecendo ao levantarem as mãos.

-Feche a porta- ordenei, não podia arriscar que outros me vissem ali dentro. Parecia que eles estavam em algum transe do pânico, mas eu precisava tomar o controle da situação. -Fecha a merda da porta!- exclamei, a tal Lia se assustando, indo até a porta, fazendo o que pedi.

-Eu não quero machucar vocês, só preciso de algumas informações…- eu dizia, tentando disfarçar ao máximo o quanto de medo eu também estava sentindo ao segurar aquela arma, não queria fazer nada errado.

-Como você conseguiu entrar aqui? É impossível…- o cara perguntava.

-Não importa como eu entrei, eu preciso saber quais outras alas comportam essas geladeiras, e quantos outros laboratórios existem aqui, preciso de quantidade e lugar- afirmei, o homem rindo.

-Você entrou aqui sem nem mesmo saber o que tem dentro?- suspirei, acho que ele não gostaria de testar minha paciência.

-Escuta aqui seu merda, você acha que eu realmente não posso puxar o gatilho? Acha que eu sou só uma garota indefesa que entrou aqui e nem sabe o que está fazendo?- eu dizia, Lia me olhando preocupada.

O homem não disse nada, provavelmente concordando com o que eu havia dito.

Perdi minha paciência com aqueles merdas.

Andei rapidamente até ele, pegando em sua cabeça, prendendo seus braços atrás das costas, colocando seu rosto bem rente ao líquido verde que ele havia despejado no chão.

-Eu sei o tipo de coisa que vocês fazem aqui, e por isso tenho certeza que qualquer um dos componentes químicos desse lugar não fariam muito bem pra uma pessoa que não queira morrer…- eu dizia, Lia sem reação, enquanto eu forçava a boca dele a se abrir, pisando em suas costas para forçá-lo a permanecer no chão enquanto resistia.

-Me pergunto o que aconteceria se vocês ingerissem esses produtos tão inofensivos que usam nos bruxos daqui…- eu dizia, me sentindo poderosa, no controle, adorando ver o quanto ele estava com medo e arrependido por ter me irritado.

-Tudo bem, tudo bem! A gente fala tudo que você precisar!- o homem implorava pra que eu parasse, algo em mim dizia ser interessante forçá-lo a engolir aquilo, assim como ele sempre fez com vários dos nossos…

Mas minha vontade de querer vê-lo morto não era tão importante quanto entender como encontrar Tae e JungKook e conseguir as provas pra que eu pudesse finalmente sair daquele lugar maldito.

Larguei ele, voltando a apontar a arma pros dois.

-Existem dois laboratórios aqui, e duas alas pra guardar os componentes químicos, uma no quinto andar e outra no vigésimo sétimo- Lia revelava.

Vigésimo sétimo?! Afinal, o quão grande era aquele lugar?!

-Mas o acesso é restrito, usamos cartões com nossas digitais pra abrir as portas, e para entrar no laboratório precisa ter seu rosto reconhecido, não é tão fácil assim passar- o homem dizia, eu sorrindo com a notícia.

Estendi a mão pros dois, eles me olhavam sem reação.

-O que estão esperando? Passem os cartões agora!- eu exclamava, chegando mais perto com a arma, o que os fez acelerar na procura do que eu havia pedido.

Logo os dois cartões estavam em minhas mãos.

Coloquei no meu bolso de trás.

-Você não vai durar muito tempo, não vão te reconhecer- o homem dizia.

-Pelo que eu sei esse lugar é gigante, muito improvável que conheçam todos os funcionários daqui, eu posso ser de uma outra área, fazendo uma visitinha de rotina- sorri, o homem contrariado, porque no fundo sabia que eu estava certa.

Lia não parava de olhar pra mim.

-Você é um deles não é?- perguntava. -É uma bruxa…- Lia constatava, por mais que eu não estivesse usando o uniforme agora, ela sabia.

Me agachei perto dela, dando um sorriso irônico.

-Pois é, acho que você nunca viu uma dessas viva não é?- eu dizia, olhando pros dois com nojo. -Espero que consigam dormir tranquilamente sabendo que matam centenas de vidas inocentes todos os anos- terminei, me levantando, eu via um resquício de arrependimento nos olhos de Lia, já o homem era irredutível.

-Também espero que vocês gostem muito do frio…- eu dizia, retirando o jaleco branco de Lia, o vestindo logo em seguida.

-O que?!- o cara perguntava, desesperado. -Vai deixar a gente preso aqui sem os cartões?!

Eu ri. 

-Eu não posso simplesmente deixar vocês a solta pra contar tudo sobre a minha vinda aqui, preciso de alguns minutos pra encontrar o que eu preciso antes de vocês fazerem alarde, mas relaxem, em algumas horas mais alguém pode precisar de um líquido mortal ou coisa parecida, com sorte vocês saem daqui com queimaduras mínimas no frio absurdo- sorri, eles claramente se desesperando com a minha fala.

-Boa sorte- finalizei, trancando a porta atrás de mim, agradecendo aos céus pela grossura do aço, que impediria ouvir gritos de lá de dentro, o que me dava alguns minutos até que mais alguém abrisse o freezer, eu precisava ser rápida.

Não pude evitar satisfação em saber que eles estariam impotentes e indefesos lá dentro, assim como cada bruxo que era levado pra cá.

O lado de fora parecia ainda mais assustador que o freezer congelante lá dentro.

Eu via vários cientistas e funcionários andando pra lá e pra cá, fazendo anotações em pranchetas ou levando algum componente químico pra outra ala.

Minha boca se abriu ao chegar nos corredores internos, constatando que haviam dezenas de andares abaixo e acima de mim.

Tudo bem S/n, respira, você só tem que ir pros andares certos e fingir ser uma cientista sem coração homicida que nem todos daqui, eu não poderia demonstrar que não conhecia o lugar muito menos estar nervosa.

Respirei fundo.

Tudo bem, quinto e vigésimo sétimo andar…

Espero que eles não tenham mentido.

Haviam muitos andares abaixo de mim, achei que seria mais plausível tentar começar pelo andar mais acima, assim, se tudo desse certo na volta estaríamos mais próximos do térreo e consequentemente da saída.

Era uma boa estratégia...eu acho.

Roubei uma prancheta jogada em cima do balcão próximo ao freezer, na esperança de parecer tão fria e calculista quanto as pessoas ao meu redor.

Analisei o que faziam os outros ao chegar perto do elevador, que era chamado ao encostar um daqueles cartões no painel digital.

Esperei um momento em que ninguém entraria para tentar ir sozinha, seria melhor assim.

Passei meu mais novo cartão no painel, que logo revelava os números subindo até que as portas se abrissem no décimo quinto andar, onde aparentemente eu estava.

Entrei no elevador contente por ser a única, logo indicando o número 27 para a próxima parada, com sorte eu chegaria a tempo pra salvar os meninos, se eles estivessem ainda no freezer há tanto tempo não sei se o corpo deles iria aguentar.

Quando a porta estava prestes a fechar, vejo uma mão impedindo de alguém apressado.

Logo um outro cara de jaleco entra, ofegante, agradecendo por ter dado tempo.

-Ufa! Achei que ia perder esse, tenho que levar algumas amostragens pra ala norte ainda hoje- dizia, eu assentindo com um sorriso falho, como se realmente soubesse que amostragens eram aquelas e onde ficava a tal ala.

-Você é...nova por aqui? Talvez de outro setor…- merda! Era por isso que eu não queria entrar com ninguém, não queria interrogatórios antes mesmo de encontrar Tae ou JungKook.

Pensa rápido S/n...de onde você é?!

Olhei a prancheta que havia roubado, revelando alguns produtos de um tal “Setor de aplicação”, sorri, ia ser aquilo mesmo.

-Sim...sou do setor de aplicação, vim resolver algumas coisas aqui- respondi, suando frio, esperando que ele caísse.

Ele sorriu. -Que legal! Não sabia que cientistas do setor de aplicação também vinham pra área de genética- ele deu uma risadinha. -Afinal vocês são os caras da ação primária né, a gente só trabalha com as amostras de DNA que vocês dão pra gente- já entendi...os caras da aplicação faziam o trabalho sujo e eles faziam os processos pra extrair o gene X dos bruxos pra revender…

Interessante saber.

-Pois é- respondi, implorando pra que aquilo acabasse o mais rápido possível.

-Seja bem vinda a nossa área...Lia- ele verificava o nome bordado no meu jaleco.

Sorri. -Obrigado- agradecendo aos céus pelas portas terem sido finalmente abertas.

Saí como uma lebre fugindo do lobo, em direção a qualquer lugar longe do cara.

Ótimo, você conseguiu mudar de andar, agora era só encontrar onde ficava o laboratório.

Olhei para todos os lados a procura de alguma placa de sinalização, mas nada encontrei.

O jeito era ir entrando nas salas...mas eu pareceria perdida...e se pedisse informação também.

Que merda…

-Eu não sei, não querem deixar a gente entrar no freezer pra pegar os produtos, só os coordenadores estão lá dentro…- ouvi uma mulher discutindo com a colega enquanto andava.

-Sim, está a maior confusão no freezer, acho que algum produto vazou e…- os burburinhos aumentavam cada vez mais.

Era claro que alguma coisa estava acontecendo.

Merda...acho que eu já sabia exatamente onde precisava seguir...aquela muvuca ali na frente devia ser a sala do freezer.

-Desculpa...por que o freezer está interditado?- perguntei para um cara em minha frente.

-Não sei...precisávamos de alguns componentes mas não nos deixam entrar…- ai merda...eu sabia exatamente porque estava essa confusão toda...Taehyung ou JungKook não haviam tido a mesma sorte que eu pra fugir.

Eu tinha que agir rápido antes que eles torturassem algum dos dois em troca de informações sobre o motivo da sua entrada naquele freezer.

Eu precisava pensar num jeito de entrar lá dentro...eu precisava parecer importante.

Coloquei a prancheta em cima de uma mesa de descanso, sentando no sofá perto dela, olhando pra aquele monte de informação tentando extrair algo útil daquilo e de meu próprio cérebro.

Foi então que eu descobri a assinatura de um dos coordenadores no laudo pericial do produto...beleza.

Já sabia o que precisava fazer.

Lentamente os cientistas eram dispensados pela secretária que ficava no centro do setor, ela dizendo que apenas pessoas autorizadas poderiam entrar.

-Eu já disse...não pode entrar até que eles tenham terminado- eu ouvia a secretária dizer, constatando que eu era a próxima a tentar a sorte.

-Olá…- eu a cumprimentava, dando o melhor sorriso que eu podia.

-Se veio pelo freezer já adianto que…

-Eu sei que está interditado, mas vim com notícias urgentes do coordenador Regan- eu dizia, mostrando rapidamente a assinatura pra ela.

-Que notícias são essas?- perguntava, ela tinha um ar cansado no rosto, era jovem mas já tinha marcas de expressão, um coque bem feito fixado com muito gel no alto da cabeça, óculos com uma armação enorme preta, lentes garrafais, roupas apertadas e desconfortáveis, ela era quase como o bibliotecário de Dominus, ranzinza, já cansada de ter que lidar com pessoas e seus problemas 24 horas por dia.

Mas isso também queria dizer que se eu enchesse o saco dela no ponto certo ela me daria o que eu precisava.

-São confidenciais, não posso revelar a você- pensei rápido, ela deixando o óculos cair até a ponta do nariz, me olhando mais de perto.

-Escuta aqui, de onde você é mesmo?- merda...tópico errado!

-Olha minha cara...Paula- eu lia o crachá da blusa dela. -Eu não sei se preza muito pelo emprego, mas acho que a melhor opção pra você agora é me deixar passar, se o coordenador descobrir que você ficou fazendo hora pra que eu passasse uma questão de extrema urgência e capaz de determinar a vida ou morte de alguém, não acho que vai permanecer aqui por muito tempo…- eu dizia, ela arregalando os olhos. 

Apontei para o retrato dela com o cachorro que ela expunha na mesa. -Acho que seu amiguinho prefere uma dona empregada que possa comprar comida pra ele…- ela parecia preocupada agora, fitando o cachorro, era jogo baixo usar o pet dela pra entrar lá dentro, mas a vida ou morte dos meninos dependia do quão rápido eu conseguiria convencê-la.

-E se não permitir a minha entrada, tenha certeza que exigirei um relatório bem detalhado com todas as justificativas pra que você o fizesse, bem longo…- se tinha algo que eu sabia que ela evitaria era trabalho desnecessário.

Aquilo tinha sido a cereja no bolo.

-Tudo bem...mas seja rápida- ela dizia, eu sorrindo, vendo a porta se abrir com um comando dela pelo computador logo em seguida.

Foram necessários apenas quatro passos pra que eu já visse de longe o que havia acontecido naquele freezer.

Deixei minha prancheta cair.

Um corpo imóvel já meio congelado no chão, pessoas analisando a cena, fazendo perguntas sobre como ele havia morrido ali.

Não.

Não podia ser.

Eu cheguei tarde demais.

Eles haviam matado um deles…

Caminhei um pouco mais próxima do incidente, segurando lágrimas que já começavam a se formar em meus olhos...eu não tinha sido rápida o suficiente.

Na minha cabeça um turbilhão de coisas começou a passar, o que eu faria em seguida, qual dos dois era aquele corpo na minha frente, as maneiras que eu poderia me vingar de todos eles por matarem um dos meus…

Cerrei os punhos.

Que se ferre o disfarce, eu iria até o tal coordenador e puxaria o gatilho bem no meio da cabeça dele…

Eu estava bem próxima, até que senti um puxão em meu braço, me afastando rapidamente de todos ali.

Atrás de algumas prateleiras comecei a me desesperar, tentando alcançar minha arma para usar contra o meu agressor.

Até que ele me faz olhá-lo.

-JungKook?!- exclamei, ele pondo a mão na minha boca, pedindo silêncio.

-Shh...Eu sou o Rick- ele apontava pro nome bordado no jaleco branco, sorri, ele havia tido a mesma ideia que eu pelo visto.

-Então aquele corpo…- ele logo entendeu, negando com a cabeça.

-É de um dos cientistas que me descobriu no freezer...eu tive que me defender- explicava. -Eu consegui sair a tempo mas logo em seguida um colega dele entrou e viu o corpo, desde então foi uma loucura...me escondi no armário de limpeza e fingi ser parte dos cientistas que estavam na sala do freezer no momento do acidente pra dar depoimento...estou postergando minha estadia aqui o quanto posso, mas eles fecharam a saída, e só entra quem é autorizado...falando nisso, como você entrou aqui?

-Não é importante agora...você sabe onde o Taehyung está?- perguntei, sentindo um peso saindo do meu coração e um alívio indescritível por saber que o corpo naquele freezer não pertencia a nenhum dos dois.

-Não...ele provavelmente está em outra ala ou até mesmo já rondando por aí, eu não sabia que existiam tantos freezers no interior…

Sorri. -Percebemos da pior maneira- ele deu de ombros. -Agora precisamos achar um jeito de sair dessa merda de sala pra encontrar o Taehyung, pegar as provas e dar o fora daqui, está ficando perigoso demais, eles já devem estar em alerta, ainda mais depois que você matou o cara- eu dizia.

-Mas foi preciso!- ele se defendia.

Comecei a analisar a sala, a procura de uma saída.

-Ali...o que é aquilo?- perguntei, apontando pra um quadrado de alumínio na parede, com uma pequena maçaneta na ponta.

-Deve ser um conector onde eles enviam amostras de um setor pra outro…- JungKook me olhou, já entendendo o que eu queria.

-Mas não sabemos pra que lugar ele leva...muito menos se é seguro…- contestava.

-Você prefere a incerteza de uma possível saída ou esperar que interroguem o Rick sobre o que aconteceu no freezer?- perguntei, ele sorriu.

-Bora entrar nesse quadrado…

Ele ficava escondido atrás de um dos balcões, se fôssemos rápido, como todos estavam focados no corpo, ninguém nos notaria.

Com cuidado abrimos a pequena porta, JungKook dizendo pra que eu entrasse primeiro enquanto vigiava.

Era quase como uma tubulação, bem estreita mas era possível engatinhar lá dentro.

Minutos depois JungKook estava atrás de mim, eu só esperava que aquilo não fosse um tubo direto pro inferno…

Minha mão não teve tempo de verificar o lugar íngreme que vinha em seguida, minha coordenação me atropelando até que meu corpo todo caía, escorregando rapidamente até cair fora da passagem, no chão frio.

JungKook veio logo atrás de mim, porém com mais cuidado depois de ter visto minha queda.

-Você tá legal?- ele perguntava, todo pleno vindo até mim, me ajudando a me levantar.

-Pouso perfeito- eu dizia, sentindo minhas costas doerem.

-Ai meu Deus…- ouvi JungKook dizer.

E ele realmente tinha razão em estar surpreso.

Acho que finalmente havíamos encontrado as provas que precisávamos.

Mas ainda não havíamos encontrado Taehyung.

E pelo jeito como as coisas seguiriam...não sei se encontraríamos.



Notas Finais


Pra quem previu muita merda, parabéns, vcs estavam super certos KKKKKKK Acho que a pior parte é que o clímax mesmo ainda nem chegou hehe 👀💜😂


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