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História Don't go Breaking my Heart - (Showki)(em manutenção) - 6 - Luto


Escrita por: Monchan514

Notas do Autor


Eu não revisei tão bem quanto queria, então desde já, perdoem os erros 😳

Capítulo 6 - 6 - Luto


Fanfic / Fanfiction Don't go Breaking my Heart - (Showki)(em manutenção) - 6 - Luto




— Resolveu chegar patrão Jooheon?! 


Kihyun  estava na sala, sentado no sofá folheando um livro, quando abordou o irmão que tentava passar  pé ante pé, pela sala sem ser detectado. 


— Onde esteve até essa hora? Ou melhor, com quem? — inquiriu Kihyun, os olhos ainda presos nas páginas do livro.


— Não é da sua conta, meu irmãozinho querido — respondeu em tom debochado. 


— Não quero que seja da minha conta quando eu ou a mamãe precisar livrar sua cara por causa de alguma besteira sua. — respondeu, fechando o livro com certa brutalidade e empurrando em cima da mesa de centro da sala, e fitando o irmão com seu olhar julgador.


Jooheon respirou fundo antes de responder o irmão. Detestava quando era acuado daquela maneira, e detestava mais ainda nos últimos dias.


— Sinceramente, eu não sei o que vocês pensam sobre mim, pra ficarem o tempo todo me advertindo das coisas. Qual é o problema de vocês?


— Suas amizades. — pontuou. –Já lhe falei um milhão de vezes sobre aqueles meninos do time de futebol e todos aqueles que se julgam populares e melhores do que os outros.  Eles não prestam e vão acabar te levando pro mal caminho.  


— De novo essa conversa? — bufou ao revirou os olhos. — Não tem ninguém melhor pra você encher o saco não?! 


— Sabe que não?! Pois só vejo você por aqui.


— Você precisa parar de ser esquisito, sabia? 


— Esquisito, eu? — gargalhou ironicamente — Muda o argumento, por favor.


— Sim, você é esquisito sim. E eu já saquei porque você 'tá fazendo isso. E sendo mais insuportável do que nunca.


— É mesmo?! E o que eu ‘tô fazendo? — perguntou Kihyun de modo irônico. — Te protegendo talvez?! De nada.


— Porquê você não fica em luto como uma pessoa normal? — disparou, deixando Kihyun sem palavras e visivelmente desnorteado com o comentário. — Eu sei que o aniversário de morte do papai ‘tá chegando, mas você não precisa sair por aí odiando o mundo inteiro, tente superar de maneira saudável. Chore, esperneie, ou faça qualquer outra coisa, mas pare de que querer descontar suas frustrações nos outros. Ele também era meu pai, e eu também me sinto triste. Mas pelo menos eu tento não sobrecarregar ninguém.


Aquilo era algo que Jooheon guardava consigo há algum tempo. Ele só não esperava ver seu irmão tão calado perante aquele assunto.


— Você não sabe o que está falando e não entende nada. — rebateu sério.


— Então tente me explicar. — vociferou — Converse comigo, seja como antes. Acho que conversávamos mais quando não morávamos na mesma casa, nós éramos mais amigos. Agora você é quase como um estranho pra mim. E quando fala comigo é só pra me repreender, dar sermões.


E diferente das outras vezes Kihyun calou-se mais uma vez. Era algo  incomum, pois ele sabia que Kihyun sempre buscava dar a última resposta. E   assim ficaram, sem dizer mais uma única palavra até escutarem barulhos na porta anunciando a chegada da senhora Yoo em casa.



— Boa noite meninos. Tudo bem por aqui? — perguntou a senhora Yoo, notando o clima pesado entre os dois.


— Boa noite — disseram os dois em uníssono e sem vontade.


A senhora ao entrar em casa beijou na testa de cada um de seus preciosos filhos. Ao chegar em Jooheon  se alarmou ao vê-lo ainda com o fardamento escolar, sendo prontamente dedurado por Kihyun, a respeito de seu horário de chegada. E mais uma sessão de advertências se iniciou, dessa vez por parte da mãe, para desgosto de Jooheon, ou nem tanto, talvez eles estivesse quase habituado com toda aquela ladainha diária.


— Eu estava com o Chang mãe — defendeu-se, cansado e com os ouvidos cheios — não tem nada de mais.


— Bem, se era com ele tudo bem — acalmou-se a senhora Yoo — Me sinto mais aliviada.


— Não deveria — se manifestou Kihyun — ele é o maior responsável por encobrir e ajudar o Jooheon com suas mentiras. Se muito bem pensar, barre até a entrada dele aqui.


— Pronto,  agora até o Chang virou alvo seu. 


— Quer saber, fica aí com as suas pirraças. — falou, levantando do sofá e dando um beijo na mãe. — Boa noite mãe.


— Não vai jantar filho? Pensei que estivesse me esperando. 


— Eu perdi a fome. — concluiu,  se direcionando às escadas.


— O que aconteceu Honey? Vocês brigaram outra vez? 


— É só o que temos feito. — disse desviando o olhar — E eu só disse o que eu deveria ter dito antes. Ele só tá fazendo drama.


— Não seja tão radical. Ele pode parecer durão mas está sofrendo. 


— E qual é  a relação entre sofrer e ser rabugento comigo? Não tem lógica nenhuma. Eu entenderia se ele chorasse o dia inteiro, mas ele só brigar com todo mundo e descontar em mim, e ainda vir com o papinho de que quer me proteger.


— Só tenha um pouco mais de paciência com ele. 


— Paciência eu já tenho de sobra, pra aguentar ele diariamente.




°°°



Hyunwoo chegou em casa bem depois do jantar naquela noite,  o que era relativamente cedo comparado com os outros trabalhos que o faziam chegar lá pela tantas da madrugada., como o extra que fazia de barman em uma boate nos fins de semana. Sua  mãe já se retirava para dormir quando ele chegou.


— Chegou cedo filho. Por que não avisou? 


— Me desculpe, acabei me esquecendo de lhe avisar que hoje eu chegaria cedo.


A mãe o recebeu com um abraço apertado e o levou até a cozinha, correndo para esquentar a comida que tinha deixado guardado na geladeira, por sorte ela havia acabado de guardar, mas resolveu esquentar do mesmo jeito.


— Sente, logo servirei.


— Não precisa mãe, vá se deitar eu mesmo coloco no prato. — falou ternamente.


Ele não gostava de atrapalhar o precioso descanso de sua mãe, ainda mais para lhe esquentar comida, algo que ele poderia muito bem fazer. 


— Deixa que eu faço meu filho, é só ligar o microondas. Acho que não irei quebrar os dedos só por  fazer isso.


— Mas não precisa...mesmo. Agora vá dormir.


E sem dizer mais uma palavra, a senhora  apenas o segurou pela mão e o sentou na cadeira com toda sua autoridade de mãe coruja, e sem ter como ir de encontro, Hyunwoo rendeu-se aos seus cuidados. Tinha vezes em que se sentia muito cansado, mas não gostava de externar nada, ou sua mãe se sentiria culpada e ele não queria que isso acontecesse de maneira nenhuma. 


— Você já faz muito todos os dias meu filho. —   Só sente aí e fique calado e me deixe cuidar de você um pouquinho.


Ele sabia que ela sentia mal por ele ter que trabalhar  em muitos horários, mas ele não via isso como um fardo, muito pelo contrário,  se sentia feliz em conseguir sustentar sua mãe e a casa com o fruto de seu trabalho, já que a pequena locadora de filmes em VHS não rendia tanto, era apenas para clientes seletos, e era a única lembrança de seu pai, não sendo vendida de forma alguma pela mãe, sendo ela  muito apegada àquela locadora. 


E ele sabia que em breve as coisas mudariam, não estava se matando de trabalhar para pagar aquele colégio caro à toa. No início não dera muita atenção aos apelos de Minhyuk em se juntar a ele naquela nova escola, mas se empenhou em conseguir a bolsa de estudos, que o amigo descobriu existir nas normas do colégio. E  sendo uma bolsa parcial, se viu obrigado temporariamente a conseguir mais empregos de meio período, dividos em escalas durante a semana. Não podia perder a oportunidade de ter um colégio de renome em seu currículo.


— Coma meu filho — a senhora estalou os dedos em frente aos olhos do filho, despertandoo de seus devaneios, com o prato de sopa servido em sua frente. — ou sua comida irá esfriar.


Hyunwoo tomou a primeira colherada  de sua comida enquanto era observado pelo olhar caloroso de sua mãe. Em certos dias ele se sentia como uma criança novamente, a julgar pela maneira como a mãe o olhava e o tratava, mas ele estava longe de pensar naquilo como algo ruim. 


— O que foi? — perguntou encabulado. — Tem comida na minha bochecha?


A senhora Son sorriu e segurou na mão livre do filho e começou a acariciá-la com cuidado.


— Só estava aqui pensando em como você cresceu rápido —  sorriu boba. — Outro dia eu ainda o colocava pra dormir, agora eu espero você chegar em casa, apreensiva.


— Não fique. Eu apenas saio do trabalho e venho direto pra casa.


— Isso é outra coisa que me preocupa. Você deveria se divertir mais, como os outros garotos da sua idade. 


— Mãe, isso custa tempo e dinheiro, e nesse momento eu 'tô empenhado em me formar em um bom colégio e entrar em uma universidade. Tudo isso pra te dar uma boa vida. 


—  Mas… e você? Onde entra nessa história? Pois  tudo o que ouvi até agora é só sobre mim. 


— Bem, mas isso me faz feliz. E não é nenhum sacrifício. 


— Eu sei mas… eu quero que saia mais, que namore e se divirta. E não que fique o dia inteiro maquinando em como encher meus bolsos de dinheiro. Você nem mesmo sabe se estarei aqui amanhã.


— Mãe, não fala assim, sabe que eu não gosto.


— Tudo bem, meu ursinho — disse  dando um beijo nas bochechas do filho. — Só pensa no que eu disse, tudo bem!? 


— Tudo bem.


— E boa noite.




Next chapter.





Notas Finais


Foi só um cap explicativo mesmo. Mas é necessário 😳😳😳.


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