Don't Play With Me
Capítulo 8
"A garota recolheu suas roupas e saiu correndo em direção à porta. O nanico parado em frente à mesma alguns segundos atrás, vinha em minha direção agora, e quando ele chegou perto foi quando reconheci quem era!
- O que você esta fazendo aqui!?
- Já disse JongIn, hoje sua foda sou eu!
E quando fui perceber eu estava aos beijos com ele! Eu estava beijando o coruja! Eu estava beijando Do Kyungsoo!”
POV KYUNGSOO
Eu não podia correr o risco de deixar JongIn escapar. Depois que a lambisgoia saiu às pressas, empurrei a porta com o calcanhar e fui direto aos lábios dele. Não poderia em hipótese alguma dar tempo para ele se tocar do que eu estava fazendo então logo que o beijei, espalmei as mãos no peito dele e o fiz voltar para a cama. Ali começava meu plano.
Minha intenção era judiar dele, maltrata-lo mesmo! Ele havia me feito muito mal, mas ainda queria ver o ciúmes de Sehun e, de quebra me vingar desse preto que agora parecia complacente demais com o meu ato... Estranho isso.
Mas também poderia ter sido só impressão minha, já que eu estava bem mais bêbado que sóbrio, mas não tem como negar que o beijo dele é bom, muito bom, Bom demais mesmo.
Assim que ele me obedeceu e se sentou na cama novamente, subi sobre o seu colo e me sentei sobre ele, com as pernas uma de cada lado da sua cintura, no mesmo instante senti suas mãos ali, apertando sutilmente.
“Pera! Ele não me afastou!? Kim JongIn não só não me afastou como está cedendo a mim? O que há de errado com esse menino hoje?”
Deixei meus pensamentos pra lá, eu tinha um objetivo que parecia bem fácil de alcançar. Eu iria deixar ele louco, doido mesmo, com o pau dele mais duro que uma pedra e depois fugir dali. Só de pensar na raiva que ele ficaria já me animava mais ainda com o plano traçado pelo Baek. A bicha era inteligente mesmo viu!
Quando senti o ar faltar me afastei um pouco e olhei para o rosto do Kai. Ele estava com os olhos semicerrados, a boca entreaberta e ofegante. Quando ele havia ficado tão bonito assim? Eu só poderia estar muito bêbado, mas ver aquilo me deixou com uma puta vontade de continuar e com isso passei a beijar seu pescoço, mordiscar e lamber sua orelha e, mesmo com a bebida agindo em meu sangue, eu percebi que ele se arrepiava, mordi seu lóbulo com um pouco mais de força, ouvindo um gemido sair de seus lábios. Meus lábios voltaram ao seu pescoço, sugando e mordiscando, mordi um pouco mais forte que anteriormente e suas mãos apertaram com força a pele da minha cintura, me puxando mais para baixo, senti seu pênis ficando duro novamente, encostando em minhas nádegas ainda cobertas.
Era hora de parar. Eu tinha que levantar e sair dali com toda a pose que eu sabia que tinha e meu belo e orgulhoso nariz empinado, mas quem disse que ele deixou?
Quando me afastei um pouco para levantar do seu colo, ele me enlaçou em seus braços e, deus, que força aquele homem tinha! Em um único movimento ele me girou, deitou na cama, se posicionou entre as minhas pernas e começou a me beijar, lamber e morder, eu só conseguia arfar e gemer. A boca dele em contato com a minha pele, os braços me segurando firme e o seu quadril se movendo sobre o meu estavam me tirando de orbita, eu não conseguia mais pensar no plano. Eu tinha que tira-lo de cima de mim e fugir, mas eu não conseguia.
Assim que ele se livrou da minha camisa mandei um belo “Foda-se” pra ideia do Baekkie. Se for para o Sehun ter ciúmes, que seja por um bom motivo ... ter o membro visivelmente grosso de Kim JongIn dentro de mim.
POV JONGIN
Eu, Kim JongIn, em toda minha vida, nunca imaginaria que meus lábios, um dia, se encontrariam com o do coruja. O garoto que eu sempre falei mal, zoei pela sua sexualidade, estava me beijando agora, simples assim.
Senti aquelas mãos pequenas em contato com meu peito, num pedido mudo para que eu deitasse na cama, ainda relutante, acabei cedendo, eu não estava muito sóbrio, então tudo isso era culpa do álcool que estava em meu sangue.
Me sentei na cama, e logo depois senti um peso sobre minhas pernas, aquele nanico estava, agora, sentado em meu colo. Mas não tive tempo para ficar surpreso, porque logo ele estava juntando nossos lábios novamente.
Nunca vou admitir em voz alta, mas aquele nanico beija bem. Hoje ele está me surpreendendo e muito!
Seu beijo era feroz, agarrando os cabelos de minha nuca e me puxando para mais perto, adentrando a minha boca sem pedir permissão alguma, fazendo nossas línguas se enroscarem em um beijo afoito, que eu acabei cedendo ao passo que eu quase era engolido por seus lábios carnudos e macios.
Mas essa coruja é safada! Eu nem tinha percebido, mas foi automático segurar a sua cintura enquanto ele me beijava, quando ele se afastou pra respirarmos eu mal conseguia ver o que estava acontecendo e antes que eu pudesse me situar senti os seus lábios grossos trabalhando no meu pescoço e um gemido fugiu da minha garganta. Parabéns, Kai! Tu acabou de dar certeza que tava gostando da brincadeira do Baixinho.
Eu sentia o ar faltar, minha pele parecia estar pegando fogo e meu amiguinho voltou a dar sinal de vida só por causa de algumas mordidas que eu recebia, e claro, por causa daquela bunda gostosa rebolando em cima do meu membro, que já estava molhado com o pré-gozo. Quando ele mordeu meu lóbulo com um pouco mais de força, mandei meu autocontrole pro inferno. Não aguentava mais essa vida de ficar comendo essas meninas nojentas pra manter as aparências. Eu estava tendo a oportunidade de ficar com um cara depois de tempos e não ia desperdiçar. Que a bebida ganhe a culpa amanhã cedo!
Quando o fiz rebolar com mais precisão sobre meu baixo ventre, ele fez menção de levantar, e naquela fração de segundos a única coisa que pensei foi “aaaah não, tu me deixou duro desse jeito, agora vai ter que me aliviar, coruja... Você não vai fugir não!”. Segurei ele ainda mais forte e joguei ele na cama, trocando as posições, fiz um movimento que simulava uma estocada pra ele ter certeza de onde tinha se metido.
Minha mente berrava um “foda-se” gigante e naquela hora eu só queria tê-lo envolta do meu membro, que diga-se de passagem, estava pulsando desesperado para entrar naquele buraco quente e apertado, então sem mais enrolação, ataquei seu pescoço, fazendo o mesmo que ele tinha feito comigo, mordendo e chupando a pele de seu pescoço, me deliciando com os gemidinhos baixos e roucos que o tampinha soltava. Aquilo só me deixava ainda mais duro, eu estava quase rasgando a sua calça e adentrando seu corpo sem preparação.
Quando percebi que ele estava totalmente a minha mercê e não tentaria fugir mais, afastei um pouco nossos corpos e tirei sua camisa. Também negarei isso até a morte, Mas Kyungsoo tinha o corpo muito bonito mesmo!
Era magro, mas ainda era bem definido e a pele dele era macia e eu só tive vontade de mordê-lo e saboreá-lo e foi o que eu fiz. Depois de o despir - já que eu estava no meio do ato quando ele chegou no quarto, então estava nu - o deixando só de cueca, me pus a beijar o seu corpo. Comecei pelo maxilar e depois fui ao pescoço que já estava marcado, clavículas e fui descendo até chegar em seus mamilos. Iniciei com a ponta da língua rodeando pelo mamilo esquerdo e com os dedos castiguei o direito e ao apertar com um pouco mais de força ele se curvou todo e gemeu arrastado. Aquele gemido longo e rouco me enlouqueceu ainda mais, tive vontade de arrancar aquela cueca o mais rápido possível e penetra-lo sem dó, mas eu não sou assim. Não ia querer machuca-lo ou fazer mal a ele, não queria que ele pensasse que sou um idiota.
Acalmei um pouco meus instintos, mas ainda sim puxei sua cueca de uma única vez, vendo sua glande brilhar com o pré-gozo que saía. Apesar de já ter pensando muito, eu nunca tinha feito isso em outro cara, as meninas sempre me chuparam, mas elas não tem pau para que eu possa retribuir então...
Respirei fundo e soprei a cabeça de seu pênis e só com isso ele se curvou e eu me senti encorajado a continuar.
Encarei ele nos olhos porque queria que ele visse o que eu estava fazendo e também queria poder ver suas expressões de prazer.
Coloquei só a sua glande em minha boca, sentindo o gosto meio amargo em minha boca, não era tão ruim quanto eu imaginava, passei a minha língua por sua fenda, sugando a sua glande e o vendo arfar e cerrar os olhos, seu quadril vindo de encontro ao meu resto para que eu o engolisse de uma vez.
Fiz como eu gostaria de receber, coloquei todo o seu membro na boca até sentir tocar em minha garganta e retirei logo em seguida, me acostumando primeiro para então começar a repetir os movimentos de forma mais rápida, sentindo meu próprio pau pulsar a cada gemido mais alto que ele dava, tendo certeza que eu estava fazendo da forma correta.
Pensando no passo seguinte daquilo tudo, levei minha mão até a boca dele e ele me encarou meio confuso.
- Chupa! – ditei, já encostando o indicador e o dedo médio em seus lábios.
- Pra quê? – ele me perguntou de cenho franzido e se eu não tivesse certeza que ele já havia dado muito aquele rabo, ia achar que era virgem pela pergunta descabida.
- Pra eu preparar você e não te machucar, oras! – Concluí e o engoli novamente enquanto sentia seus lábios se fechando em torno dos meus dedos, lambendo-os, e eu pude me deliciar com aquela cena totalmente erótica a minha frente.
Ainda chupando-o, retirei meus dedos da boca dele e fui até a sua entrada, passei meus dedos úmidos em sua entrada, a sentindo pulsar em desespero.
Tentava manter a calma pra não o machucar, seu corpo tentou me expulsar, se comprimindo contra meu dedo, mas ele não parecia estar incomodado, comprovando que ele já estava acostumado a "dar", acostumado àquele desconforto. Coloquei mais um dedo e esperei seu corpo relaxar novamente, para então fazer movimentos rápidos, o vendo rebolar de encontro aos meus dedos e gemer manhoso.
Tirei meus dedos de seu interior e masturbei meu membro, espalhando o pré-gozo, comecei a adentrar seu corpo, mas por conta do desejo que quase nublava a minha mente, entrei praticamente de uma única vez, forte e rápido, para por uns segundos, mas ele não reclamou como eu imaginei, é como se já estivesse acostumado a essa dor.
Retirei-me e voltei devagar mais duas vezes e na terceira senti suas pernas me travando pela cintura, ele praticamente bufou entre dentes.
- Mete forte de uma vez, Kai!
“Ok, eu estava me contendo pra não te machucar seu Coruja gostoso! Mas já que você pediu...” – Pensei.
Fiquei de joelhos sobre o colchão e coloquei suas pernas em meus ombros, segurando suas coxas firmemente e dando o que ele queria, comecei a estocar forte e rápido, indo fundo nele e a cada movimento meu, sentia uma onda de choque percorrer todo meu corpo.
Ele era apertado e quente e sempre que eu me aprofundava mais, sentia-o se contraindo em volta de mim e eu tive que fazer muito esforço pra não acabar com a brincadeira logo no começo. Já havia enfiado meu pau em muitos “buracos” pela vida, mas juro por deus que nada se comparava ao aperto daquele baixinho e isso estava me tirando à sanidade.
Sentindo meus joelhos começarem a doer pela posição, me sentei e apoiei as costas na cabeceira da cama, o puxei comigo e o fiz sentar em mim. KyungSoo nem me deu tempo pra me ajeitar direito e já começou a pular no meu membro. Ele subia, descia e rebolava e eu só tentava me controlar pra não gozar logo. Pra me distrair um pouco passei a beijar a pele dele, o pescoço, a clavícula, o peito.
Intercalando entre mordidas e sugadas. Lambidas e beijos.
Levei a mão ao seu membro que estava esquecido até então e passei a masturba-lo com a mão direita enquanto com a esquerda o ajudava naquele sobe e desce frenético, e assim que apertei um pouco mais um gemido arrastado saiu da sua garganta e o senti se apertar ainda mais em torno do meu pênis. Vi estrelas com aquilo. Mandei o meu auto controle pro espaço e o tirei de cima de mim, coloquei-o de quatro a minha frente e o penetrei de uma única vez, o ouvindo pedir para que eu fosse ainda mais forte.
O coruja se levantou um pouco e colou suas costas no meu peito, eu mordi sua orelha e apertei suas coxas, suas reboladas estavam me deixando louco, aquele ritmo que não era lento, mas não era frenético como outrora.
O fiz ficar de quatro novamente e voltei a estoca-lo forte e rápido querendo agora gozar de uma vez, voltei a masturba-lo de forma ágil, sentido os espasmos de seu corpo me apertar e deixar tudo mais gostoso, não demorou e eu senti seu gozo sujar meus dedos.
Seu orgasmo fez com que sua entrada pulsasse novamente, me apertando, e com isso não aguentei e gozei também ainda dentro dele.
KyungSoo desabou para frente, caindo já com a cara no travesseiro e eu, já sem forças sequer pra respirar direito, me joguei ao seu lado, já sentindo o sono intenso me pegar, resultado do excesso de bebida e do esforço físico que aquele tampinha havia me exigido. Será que a gente vai lembrar disso amanhã?
Acordei com alguma coisa se mexendo na cama, eu ainda estava com os olhos fechados, mas os abri imediatamente após sentir um cheiro ... Diferente?
Me sentei na cama, olhei ao redor, foi ai que eu percebi, eu não estava no meu quarto ... Parecia o quarto da casa da ... Dara!? O ocorrido da noite anterior começou a passar em câmera lenta em minha mente, e eu só torcia pra tudo ser um sonho! Não poderia acontecer! Eu não poderia ter dormido com ... Justo ele!
Ainda torcendo para ser só uma alucinação, olhei para o outro lado da cama, e o que eu vi me fez perceber que de sonho aquilo não tinha nada!
O coruja estava me olhando com aqueles olhos arregalados - se é que podem ficar maiores - se levantou num pulo, cobrindo sua intimidade, e me olhou com aquela cara de quem queria respostas.
- O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO AQUI? - Disse o causador dos problemas.
- EU QUE ERA PRA TE FAZER ESSA PERGUNTA , NÃO? - Eu disse, também alterando a voz - POR ACASO NÃO SE LEMBRA DO QUE "VOCÊ" FEZ ? - eu falei, apontando para si.
- EU?! PUFF! SE ALGUÉM FEZ ALGO AQUI SÓ PODE TER SIDO VOCÊ! - ops, espera, ele não se lembra? Tipo de nada?
- Então quer dizer que você não se lembra? - ele concordou, dando de ombros em seguida. Já que ele não se lembrava iria tirar proveito disso. - Que bom! Então vou fazer disso apenas um pesadelo! Aliás, eu também não lembro de nada mesmo! - dito isso, peguei minhas roupas no chão e me vesti ali mesmo, eu espero que ninguém tenha nos ouvido ontem à noite.
Mas, de uma coisa Kyungsoo nunca iria esquecer ... Daquele orgasmo intenso que tivera na noite passada!
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