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História Don't Say Goodbye - De volta a estrada


Escrita por: MeninaDasFics

Notas do Autor


Demorei muito dessa vez. Porem como havia sempre dito aqui, estava com problemas particulares, e agora graças a Deus não preciso mais ficar afastada.
Vão ter capitulos novos toda semana, então eu conto com o comentário de vocês pra me animar e talvez assim postar mais capitulos por semana.
Amo vocês. Obrigada pela paciencia de esperar a atualização da fanfic e não desistir dela.

Boa leitura, meus amores!

Capítulo 10 - De volta a estrada


Samantha P.O.V

O Glenn estava realmente mal da ressaca. Ele mal conseguia falar, ou comer o que estava no prato. O Shane estava estranho, com um arranhão no pescoço, e quando o Rick perguntou o que havia acontecido ele falou poucas palavras e trocou olhar com a Lori. Percebi que algo ruim estava rolando entre eles, mas logo que ela viu que eu percebi ela voltou a olhar para o prato.

O doutro chegou logo em seguida. Pegou uma caneca com café e nos levou para a sala grande e nos mostrou um vídeo do processo de uma pessoa normal até o ato da morte, depois de ser infectada pelo vírus que transfora as pessoas naquelas coisas nojentas.

A Andrea se emocionou com o vídeo, provavelmente se lembrou de quando sua irmã havia sido mordida há dois dias. Como estava do lado dela passei a mão sobre seu ombro e ela se acalmou um pouco.

O vídeo foi desligado depois do individuo morrer com um tiro na cabeça, que provavelmente o próprio doutro teve que fazer isso. Eu imagino a dor que ele deve ter sentido por ter que fazer aquilo, mas de qualquer forma era preciso.

— Você não tem ideia do que seja isso, né? — Andrea se pois a perguntar o que todo mundo queria, mas não tinha coragem

— Pode ser micróbio, vírus, parasita, fungo... Qualquer coisa.

Ele não sabia dizer ao certo o que era, ou se havia alguém em alguma parte do mundo que poderia tirar essa duvida. Todos ficaram revoltados e praticamente até sem esperança.

Ele fez uma breve explicação do que aconteceria quando o relógio fixado na parede chegasse ao zero. Basicamente os geradores do porão ficariam sem combustível, e com isso algo ruim chamado “descontaminação geral da instalação”.

O doutor se manteve em silencio quando perguntamos o que significava. Isso já serviu pra nós deixar apavorados.

O Rick rapidamente como um verdadeiro líder, chamou o Glenn, o T-Dog e o Shane. Eles pegaram a lanterna e desceram pra ver os geradores. Voltei para o quarto com a Andrea e ela começou arrumar a mochila dela enquanto resmungava que sabia que aquele lugar não era seguro.

Por precaução eu fiz o mesmo. Quando estava terminando de fechar o zíper o ar condicionado parou de funcionar, e poucos segundos depois as luzes se apagaram. Coloquei a mochila nas costas e sai para o corredor, todos também já estavam lá.

O doutor passou indo para a sala grande sem muitas explicações sobre o que estava acontecendo, apenas falando coisas sem sentido. Todos os outros correram de volta para os quartos pegando suas coisas pra poder sair daquele lugar, antes que algo pior acontecesse.

Os portões se fecharam e ninguém pode sair daquela sala. Estávamos trancados. O Daryl ficou revoltado, e quase todos do grupo começaram a chorar. Rick foi falar com o doutor, sobe o que significava tudo aquilo, e ele disse que simplesmente o lugar tudo iria explodir.

Ele tentou convencer de que aquilo era o melhor pra nós, mas quem era ele pra decidir. O Daryl e o Shane ficaram tentando arrebentar a porta com machado, mas ela nem amassava.

Eu fiquei sem reação, e é esse um dos motivos pelo qual eu não seria uma boa líder. O Rick conseguia debater com bons argumentos tudo o que o doutor falava, e eu o admirava por isso.

De tanto debater argumentos com o doutor, finalmente ele abriu o portão. Todo mundo correu para saída, mas o Rick ainda continuou conversando com ele. Todos estavam literalmente apavorados e gritando. O doutor começou a dizer algo no ouvido do Rick, mas a Lori correu e puxou ele pra saída também.

T-Dog puxou a Jacqui, mas ela se soltou, não queria vir conosco. Ela preferia morrer na explosão.

— Não, eu vou ficar. — Ela disse com certeza no seu tom de voz.

— Você está louca — Retrucou T-Dog

— Estou completamente sã em muito tempo. Não quero acalmar como o Jim ou a Amy.

Ele aceitou e saiu junto com o Shane. Eu e o Dale ficamos esperando a Andrea, mas ela parecia querer ficar também.

— Andrea? Não! — Falei.

— Eu também vou ficar. — Ela respondeu e se sentou.

— Por favor, Andrea. — Falei novamente e ela continuou calada.

— Samantha, vai com os outros. Eu converso com a Andrea. — Disse Dale.

Eu o abracei forte e corri para alcançar os outros. Eles estavam subindo as escadas e eu os alcancei. A Carol e a Sophia tinham ficado pra trás, então peguei a menina no colo e ajudei a Carol andar mais rápido.

Quando chegamos no térreo as portas não abriam, então começamos a tentar quebrar os vidros. Daryl com a marreta, T-Dog com uma cadeira e Shane com a arma.

— O vidro não quebra? — Perguntou a Sophia.

— Fica tranquila. — Peguei em sua mão. — A gente vai conseguir sair daqui. Confia!

A Carol ouvindo isso se aproximou do Rick e abriu a bolsa.

— Eu tenho algo que talvez possa quebrar o vidro. — Ela disse. — Na sai primeira vez no acampamento eu lavei suas roupas e achei isso no seu uniforme.

Ela entregou ao Rick uma bomba. Sorri apertando mais forte a mão da menina. A mãe dela acabou de nos salvar.

Nós corremos para longe do vidro enquanto o Rick tirava o pino da bomba e colocava perto do vidro. Ele correu, mas o impacto pegou nele. Ele caiu pedi de nós, mas não havia se machucado. Nos levantamos e corremos para fora daquele lugar. Havia alguns errantes no caminho, mas cuidamos deles com poucas balas.

Cada um entrou no carro onde veio, e então quando o Daryl ia dar partida no carro nós vimos o Dale e a Andrea correndo. Eles foram em direção ao trailer onde estava o Rick e sua família. Quando percebemos que a explosão já estava acontecendo, Daryl e eu nos abaixando na caminhonete e esperamos acabar.

Não deu pra ver muita coisa, mas o barulho era muito alto, e os pedaços do CCD caia sobre o teto do carro. Quando percebemos que a explosão tinha acabado, levantamos e só havia poeira por toda parte. Os errantes que ainda estavam vivos quando saímos, provavelmente tinha virado pó. O lugar estava totalmente em ruínas.

A Andrea e o Dale subiram no trailer e então demos partidas.

Daryl como sempre era quieto até demais. Sempre tentava puxar assunto, mas ele só concordava, dava os ombros ou apenas ignorava.

Em todo momento eu pensava em como estaria o Rick, o Carl e até mesmo a Lori. Me dava uma sensação estranha no estomago só de pensar no Rick com a Lori, e eu ficava pior por não saber o porque aquilo estava acontecendo. Eu não poderia começar a ter qualquer tipo de sentimentos por alguém nesse estado em que o mundo esta, ainda mais pelo fato do Rick ser casado e ainda por cima ter um filho pequeno.

Qualquer tipo de sentimentos criado nessa fase da vida seria um total risco eminente pra mim e pra quem eu começar a me importar.

Tomar a distancia do grupo não é algo que eu queira. É umas das necessidades humana manter contato com os outros, mas o mais distante que eu conseguir ficar das pessoas, vai ser melhor.

É de fato que não é a mesma coisa com o Rick. Ele salvou minha vida, eu devo isso a ele. Talvez seja esse sentimento que eu esteja sentindo, e assim espero.

De tanto pensar acabei dormindo no carro, e provavelmente o Daryl não viu diferença, até se aliviou com eu parar de falar.

Acordei com a Andrea me chamando. Já estava escurecendo e nós havíamos parado em uma trilha pequena no meio da mata. Já estavam montando barracas improvisadas e uma fogueira pra aquecer.

Saio do carro com cara amassada e cabelo desarrumado por dormir mal no banco do carro e me aproximo de Rick que tentava criar fogo.

— Por que não me chamou antes? Eu poderia ter ajudado em algo.

— Não tinha necessidade. Eu sei que mesmo no CCD você não teve uma boa noite de sono, então preferi deixa-la dormir.

— Obrigada. — Sorri.

Não quis ficar na fogueira conversando, e também não quis comer nada. Havia outras pessoas com mais necessidade de comer do que eu.

Me deitei na barraca e logo cai no sono novamente. No meio da madrugada acordei com um pouco de frio e meu sono havia passado totalmente. Me enrolei em uma manta e resolvi sair da barraca e ir um pouco pra fogueira. Apena o Dale estava acordado fazendo a guarda do acampamento. Cumprimentei ele com um balançar de cabeça e ele fez o mesmo.

— Sem sono? — Ele perguntou.

— Sim, eu dormi praticamente a viagem toda.

— No cooler ainda tem algumas latas de feijão — Ele apontou para a caixa que estava a poucos metros de mim.

— Não to com muita fome. Talvez mais tarde eu pegue uma. Obrigada, Dale.

Ele sorriu e continuou fazendo sua guarda em cima do trailer. Percebi que ele já estava começando a abrir a boca de sono mais vezes do que o normal. Talvez em pouco tempo ele caísse no sono.

— Dale, você não quer descansar um pouco? Eu estou sem sono, não me importo de ficar aqui fazendo a guarda.

— Eu vou descansar trinta minutos e já volto. — Ele sorriu.

— Não precisa se preocupar com horário. Não estou com sono. Se eu resolver entrar na tenta eu te acordo. Dorme tranquilo.

Ele desceu me deu sua arma e então entrou no trailer. Eu não queria subir até onde ele estava então continuei mais um pouco na fogueira me esquentando. Cerca de cinco minutos depois comecei a escutar passos vindos do meio da mata. Me levantei rapidamente e firmei a arma na mão. Continuei caminhando no máximo de silencio que conseguia quando dei de cara com o Rick.

— Droga, Rick. — Abaixei a arma. — Que susto.

— Samantha? Onde está o Dale?

— Eu falei pra ele descansar um pouco. Estou sem sono, vou ficar na guarda.

— Eu vi uma casa e acho que possa estar abandonada.

— Vamos lá ver se tem suprimentos. Se estiver realmente vazia podemos levar o grupo pra lá

Ele concordou comigo e eu então fui chamar o Dale. Rick explicou o que havia acontecido e ele não se importou de continuar ficando de guarda enquanto Rick e eu iriamos até a casa sozinhos.


Notas Finais




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