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História Don't touch me - Invadida


Escrita por: ansodomitee

Capítulo 3 - Invadida


Fanfic / Fanfiction Don't touch me - Invadida

Respirando rapidamente, o líquido quente salta de meus olhos e escorre por meu rosto cansado, sinto minhas veias e meu coração saltarem. Tento me conter mordendo o lábio inferior, que sangra um pouco. Enquanto eu tento segurar as lágrimas que me afogam lentamente, Jerome me olha impassível, me fita com tédio, como se o fato de existir um homem inocente morto na minha escrivaninha fosse irrelevante.
Alguns segundos depois, consigo controlar o choro e a formigação em meus pulsos, Jerome arrumava as compras na mesa, parecia bravo. Com o quê?  Ele é o sequestrador aqui, penso.

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Acordo algum tempo depois, havia cochilado, eu não como, não converso com ninguém, não faço nada à não ser ficar deitada nessa cama sendo torturada. A única coisa que eu ainda tinha era meu sono, que me afastava de todo esse purgatório pérfido. Mas as vezes, até isso Jerome me tira, entrando cuidadosamente em meus sonhos, fazendo um estrago avassalador em minha mente. Eu tento sair dos meus pensamento por um momento e me concentrar no que estava acontecendo, eu estava realmente fraca, meus braços ressecados, sentia meu rosto fundo e magro, os ossos de minha costela era o que aparecia mais em mim, minha barriga afundava na cama, acho que nunca fiquei tanto tempo sem comer. Minha barriga ronca, me avisando que não irei aguentar por muito tempo. Sou interrompida de meu devaneio recebendo uma bofetada generosa em minha face, ouço Jerome lentamente gritar meu nome, quando percebi que estava pensando ao mesmo tempo em que estava desmaiando. Jerome me sacode com força, me agarrando pelos braços, ele desfaz as amarras que punem meus pulsos e tornozelos inchados. Assim que ele consegue me soltar, me levanta me sentando em seu colo estranhamente confortável, eu não sabia direito o que estava acontecendo, era como se eu estivesse ali, mas ao mesmo tempo estivesse viajando para algum lugar distante.
Quando consigo recobrar minha consciência, começo à me debater no colo de Jerome, mas claro que ele é bem mais forte que eu e logo me faz parar dando um soco forte em meu rosto, cai no colchão na mesma hora, apenas apaguei.

Quando voltei à mim, Jerome estava sentado ao meu lado na cama, à contra gosto me dando algum tipo de sopa. Ele apenas deixava o líquido quente escorrer para dentro de minha boca, e eu faminta como estava, apenas o olhava com desconfiança.

- Não me olhe assim, não sou babá - Disse ele, revirando os olhos - Você desmaiou porque estava sem comer direito à semanas, eu avisei você, agora está com essa aparência horrível. Por Deus, como vou olhar para você assim ? - Ele soltou, logo rindo de canto.

Me deixei soltar uma gargalhada fraca, eu o odiava, mas ele era minha única compania à tanto tempo, eu estava tão só que... Não.! Gritou meu subconsciente com dificuldade. Afastei a colher que trazia a sopa quente até minha boca, fechando o sorriso de imediato bati forte em seu rosto, ele virou o pescoço de um jeito espantoso, acho que bati forte demais, minha mão ardia de um modo absurdo, talvez eu estava realmente fraca. Penso, engulo em seco, tentando conter o pânico, pois o olhar de Jerome para mim, foi assasino. Ele olhava para mim com ódio, os lábios cerrados e apertados. Ele ficava tão bonito bravo... O quê?  Me bati em pensamento. Que droga é essa ? Voltei minha atenção para Jerome que me fitava apenas movendo os músculos do maxilar que estava trincado de raiva. Olhei para a sopa no chão e soltei um soluço, queria tanto desabar, chorar até secar por dentro. Mas não o fiz, me encolhi no pé da cama esperando sua reação explosiva. Mas ele puxou meu tornozelo fazendo com que eu fique deitada ao seu lado novamente, arfei com a sensação, estava extremamente dolorido pelas amarras, ele subiu em cima de mim com rapidez, se ajeitando entre minhas pernas, bati em seu peito, e o empurrei, mas aquilo não apareceu o abalar. Com dificuldade ele tirou sua camisa, enquanto apoiava uma das mãos na cama, e sem tirar os olhos do meus nem se quer por um segundo ele jogou a camisa longe, se abaixou um pouco e roçou o nariz em meus cabelos desgranhados, me fez lembrar o dia em que eu conheci aquele senhor que agora estava morto ao meu lado, ou pelo menos, parte dele, olhei rapidamente sabendo logo o que encontraria, a mesma expressão assustadora dominava a sua forma decapitada. E enquanto eu chorava descontroladamente, Jerome passava a mão por dentro de minha blusa, subindo até meus seios.


Notas Finais


Oii gente espero que tenham gostado, obrigada pelas favoritações <3



And remember : There's nothing more contagious than laughter.


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