Pov Marinette
Eram exatas 6:00 da manhã quando me levantei...vesti uma roupa basica que tapasse um pouco meus machucados e fiz minha higienes...ia saindo quando oiço uma voz
Hugo- vai sair sem se despedir?- me virei devagar e o encarei
Mari- me desculpa, eu pensei que voce estivesse dormindo, eu v-- ele me interrompeu
Hugo- eu sei onde voce vai, e como queria que eu estivesse dormindo depois do barulhão que voce fez?- ele se aproximou de mim e eu me afastei um pouco
Mari- é...eu bati meu braço no armario me desculpa- ele levantou a mão e eu me encolhi
Hugo- mas é maricas mesmo- ele me deu um tapa e em seguida segurou meu rosto com força o apertando- isso é para voce aprender a fazer menos barulho quando estou dormindo- ele soltou meu rosto com agressividade- ve se não abre a boca la no novo trabalho não quero machucar mais o seu rostinho que ja machuquei muito, agora vaza antes que eu pense melhor e te bata agora mesmo
Eu sai o mais rapido que pude e corri ate a parada do onibus, esperei um pouco e entrei me sentando no ultimo banco...algumas lagrimas começaram a rolar...as limpei rapidamente...e esperei ate chegar na casa...
30 minutos depois cheguei...desci do onibus e toquei a campainha daquela grande mansao
Pouco depois o portão começou a abrir sozinho e eu entrei um pouco envergonhada..
Quando cheguei na porta uma senhora que ja tinha visto na minha entrevista de emprego a abriu e sorriu para mim
Amalia- oi minha querida- ela me abraçou de forma doce...e uma lagrima caiu mas eu a limpei antes que ela a visse..
Amalia tinha ja uma certa idade, era uma milher esperiente e ja trabalhava para os Agreste a muito tempo
Amalia- vem, os senhores querem falar contigo no escritorio- eu a olhei assustada
Mari- todos?
Amilia- sim todos, eles gostam de falar em- ela parou de falar e passou a mão em minha bochecha...onde tinha levado o tapa- voce se machucou? Esta bastante vermelho...quase que um pouco negro
Mari- eu esta manha estava tão ensonada que- comecei a respirar ofegante pensando numa desculpa
Amalia- que?
Mari- acabei batendo a cara na mesinha de cabeceira da cama- disse dando um riso nervoso
Amalia- voce pode enganar quem quiser mas não me engana a mim, vou te levar aos senhores- eu respirei fundo, ela me olhou com preocupaçao bateu numa porta e abriu- me desculpe, Marinette chegou
Gabriel- obrigado Amalia, pode se retirar, bom dia
Mari- bom dia- disse com um sorriso- o que os senhores gostariam de falar comigo
Clara (madrasta de adrien e mulher de gabriel)- soubemos que voce mora longe e decidimos arranjar um quarto pra voce, assim não precisava de fazer longos tragetos para o seu local de trabalho
Comecei a respirar de forma rapida
Mari- é...é... Eu não sei se é boa ideia, é que sabe, eu moro com o meu namorado e eu acho que ele não ia gostar muito sabe..
Clara- voce namora?
Mari- sim ha 11 anos..- disse e baixei a cabeça tentado não transparecer minha tristeza
Adrien- o que é isso no seu rosto?- eu me assustei ainda não tinha notado na presença de Adrien na sala...confesso que ele mexe um pouco comigo..meu coração começa a bater mais rapida e minha respiração fica falha..nunca me senti assim perto de nenhum garoto
Mari- eu essa manha bati meu rosto na mensinha de cabeceira, sabe como é ne...sono - dei um riso nervoso tentando desviar o olhar dele
Gabriel- entao converse com seu namorado ele provavelmente ira compreender
Mari- não me parece, ele é um pouco...é..- pensei por um instante- é...um pouco...agarrado demais a mim...não gosta muito disso..
Gabriel- entendo, mas tente falar com ele- eu ia responder mas Adrien falou
Adrien- voce é feliz?- aquela pergunta me pegou de surpresa, eu abri a boca e voltei a fechar algumas vezes...piscava rapido sem saber o que responder
Clara- porque essa pergunta Adrien?- ele não desviava o olhar de mim
Adrien- eu me preocupo com as pessoas e não me parece que ela esteja feliz
Clara- oh Adrien que disparate..isso se pergunta? Deve ser o cansaço com certeza ela fez uma longa viagem
Mari- é...é exatamente isso- meus olhos se encheram de agua..- posso sair? Preciso começar o serviço logo para não precisar sair mais tarde- disse me controlando
Gabriel- claro, não iremos mais ocupar seu tempo, bom trabalho
Mari- grata
Sai e fechei a porta comecei a chorar e fui pega desprevenida por Amalia
Amalia- voce vai me contar o que esta acontecendo?
Continua..
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