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História Dos meus fetiches ao teu declínio - Por você, eu realmente enlouqueço


Escrita por: ArsLilith_

Notas do Autor


Oieeeee
Era para ter postado ontem, mas aí eu dormi 😂😂
Como cês tão??

Então, acho que faz tempinho que eu não escrevo um lemon, lemon messsssssmo. Tipo, fora das entrelinhas. Então, essa é uma Two shot, espero que gostem.

Finalmente estou na minha praia, sem fic de revolta e tudo mais.

Aqui é PWP com muito orgulho 😂😊😊

Boa leitura 😘

Capítulo 1 - Por você, eu realmente enlouqueço


— Você viu a nova coleção que saiu da Dolce and Gabbana? — o loiro desviara o olhar para o amigo a sua frente.

— Simmmmm, óbvio! Eu achei muito incrível. Ah Mark, nós precisamos ir para a Itália. Isso tem que ser para ontem. — os olhos do acastanhado brilharavam com a ideia. Jinyoung era um garoto de dezoito anos completamente apaixonado por moda junto de seu melhor amigo Mark Tuan, que sempre que podiam, estavam os dois viajando pela Europa e América, desfrutando dos cartões de créditos sem limites que ganharam dos pais.

— Ah como querido? Esqueceu que ainda falta dois meses para as férias? Não podemos matar aula. Minhas notas estão horríveis, e se eu tirar mais um vermelho minha madrasta tira meu cartão. 

— Mas eu quero essa coleção. Você viu aquelas saias? Elas são muito perfeitas, meu Deus Mark! Precisamos dar um jeito. — o sorriso maldoso adornou a face meiga do garoto. O amigo apenas revirou os olhos com aquilo. Mark sabia que com toda a certeza do mundo iria brotar uma ideia naquela cabecinha maluca, e cara, tudo o que Park Jinyoung queria, ele conseguia.

Os dois trocaram mais uma meia dúzia de palavras, elogiando como a D&G, tinha sido excelente na coleção e o quanto precisavam daquelas roupas.

Quem os olhava por fora, os achavam muito fúteis por só falarem de moda e qual seria a próxima coisa que faria eles estourarem o cartão de crédito; mas eles estavam longe de serem assim.

Jinyoung era só um garoto, no terceiro ano do ensino médio, junto com seu amigo, completamente apaixonado por moda e suas sainhas rodadas ou de preguinhas. Ele amava se vestir com seus moletons fofinhos, usava sim saia, e não se preocupava com os olhos julgadores em cima de si. Ele era feliz assim, seus pais o davam todo o amor do mundo e tudo o que ele queria; a única coisa que ele precisava fazer era tirar notas boas, ou se não daria adeus a suas comprinhas via Internet. E Jinyoung não queria aquilo, não mesmo. E Mark não ficava para trás, era tão apaixonado por moda quanto o amigo. Seu pai e sua madrasta também pegavam no seu pé em relação a escola, mas o mesmo não estava se dando muito bem em algumas matérias, com certeza teria que recorrer a aulas extras para a próxima prova de matemática; não poderia ir mal de jeito algum, e só de pensar nisso, um calafrio percorria seu corpo.

— Jiny, você entendeu a matéria que vai cair no teste? Eu não posso ir mal e você sabe. — os olhos do loiro eram pidões e o Park amolecia com aquilo. Os dois se levantaram da mesa do enorme refeitório, indo em direção a sala, já que o sinal tinha acabado de bater.

— Sim, eu consegui entender. Mas você não acha que seria melhor pedir ajuda a um bolsista? Sabe, assim o professor nota que você está demonstrando interesse ficando até mais tarde aqui. 

— Você tem razão. Você fica junto comigo?

— Claro bebê! — o sorriso de ambos era perceptível. Jinyoung adentrou a sala sendo seguido do loiro. Naquela manhã, os dois amigos combinaram de usarem saias. Mark usava uma saia de preguinhas azul claro, junto de uma blusa branca com seu enorme college cheios de detalhes do jogo que amava. Era um look perfeito e que ficava adorável com seu All Star branco, com o charme do encardido vindo das passarelas de Nova York. Jinyoung não ficava para trás no seu look daquela manhã; a saia rosa bebê, adornava seu corpo  deixando-o mais marcado. A meia calça branca arrastão, cobria as pernas bem definidas e torneadas. O moletom no mesmo tom da meia o cobria deixando-o com um ar mais infantil e sensual ao mesmo tempo. Jinyoung era a perdição de qualquer um naquela escola. Sempre cheio de sorrisos e educado. Ah ele amava desfilar por aquela escola, todos os dias com um look diferente; não que ele tivesse problemas com repetição de roupas, longe disso, mas todos os dias, seus colegas tinham que admirar algo diferente.

E o sorriso do acastanhado só aumentou assim que seus olhos cruzaram os semelhantes da sua paixonite interna.

Jinyoung jurava de pé juntinhos que amava a Gucci com todas as suas forças, mas era só se encontrar com aquele garoto sentado na primeira classe da parede, que seu coração se agitava mais do que os saltos das passarelas de Milão. Ah como ele amava Milão.

Mas aquelas órbes escondidas atrás daqueles óculos o levavam a loucura. Ele amava os olhos de Im Jaebum sobre si. Amava o jeito meio torto do outro tentar fingir que não o via. Ah, Jaebum era um péssimo ator e mesmo não falando com muitas pessoas daquela sala, ele tinha seu charme.

Jinyoung enxergava o que ninguém via. Jaebum era sim um nerd esquisitão, com umas roupas simples e pra lá de sem noção, junto com aquele maldito chapéu de pescador, que doía na alma fashion do Park admitir o quão gostoso ele ficava nele. Jaebum realmente foi feito para o enlouquecer, não era possível. O acastanhado já tinha tido alguns casinhos aqui e ali, nada relevante, mas Jaebum era diferente.

Jaebum ía além da sua paixão pela Gucci e D&G. Jaebum era ele mesmo, sem medo de mostrar quem ele era e o Park amava aquilo.

— Cara, quando você vai deixar de secar o esquisitão e falar com ele. — o tom baixo adentrou os ouvidos do Park causando cosquinhas ali. 

— Quando você gabaritar o teste do senhor Kim. — Mark sentiu a indireta e abriu a boca em um prefeito O. O corpo do loiro sentou ao mesmo tempo que o outro. Mark na segunda carteira, atrás de Jinyoung que sentava na primeira, na terceira fileira.

— Você sabe que eu nunca vou conseguir gabaritar aquele teste!

— Por isso mesmo! — o sorriso vitorioso escapou dos lábios pretensiosos. Mark lhe deu um tapa fraco o xingando em chinês, coisa que dava nos nervos de Jinyoung.

O acastanhado se endireitou em sua mesa, arrumando seu material para a aula seguinte, os alunos ainda entravam na sala, gargalhando e falando alto. O intervalo tinha sido maior em comemoração a alguma data que Jinyoung fazia questão de nem querer saber.

Seus olhos mais uma vez miraram o moreno sentado na fileira da parede. Céus, como ele ficava lindo concentrado naquele livro, de fones no ouvido. Meu Deus, o acastanhado poderia perder horas ali, só o admirando. Ele gostava daquelas secadas que dava no outro, era quase como um instinto. Era incontrolável.

As órbes escuras estavam concentradas no livro de biologia. Precisava estudar naquele tempo livre, já que não o teria depois que saísse. Jaebum era um garoto, que carregava consigo muitas responsabilidades para os seus dezoito anos. Ele estudava, trabalhava e sustentava sua irmã e o pai doente. Era difícil conciliar seus afazeres, ainda mais, conciliar suas notas. Tinha que as manter altas para não perder a bolsa de estudo e o estágio em matemática que conseguiu ali. Não podia dar mole e ficar durante aquele intervalo ali, dentro da sala, estudando para a matéria que mais odiava, era a opção mais sensata a se fazer.

Mas, mais difícil que conciliar tudo aquilo — as notas, trabalho e a casa; era difícil conciliar aquele garoto de saias que amava o provocar a todo momento, seja com olhadas nada discretas, ou seja, com manias que o outro tinha, o grande fato de ficar mordendo o lábio enquanto fazia algo, ou o olhava. 

Jaebum podia sentir que estava sendo olhado e não iria tirar a atenção da sua leitura feliz para olhar o dono dos olhos que o secavam. Ele sabia quem era, sabia perfeitamente; ele só não entendia o porquê daquele garoto cheio de futilidade e careza queria com ele. Ah era óbvio que ele o olhava para zoar suas roupas, seu modo de se vestir. Era bem típico daquele garoto mimado. Porque na visão do Im, Park Jinyoung era um garoto fútil, que só pensava em quantas coisas ele podia comprar. Jaebum se perguntava as vezes, como aquele garoto ía bem nas matérias; 

Ah sim, com toda certeza do mundo ele deve subornar os professores.

Pensamentos assim, rondavam a cabeça do moreno quando as coisas se tratavam do Park. E ele não sabia ainda o porquê de ficar pensando tanto naquele garoto, e só os deuses sabem de quantas noites ele já perdeu por causa de um certo ser de sainhas rodadas e nada castas. Desde quando entrara naquela escola, o Park lhe chamara atenção. É que para ele era raro ver um homem vestido de saias ou vestidos; poxa, ele tinha recém chegado do interior, uma cidadezinha que se você soltar um arroto todos ouvem. Chegar à capital para o seu primeiro dia de aula e se dar de cara com um garoto de saia, não estava nos seus planos; ainda mais um garoto que ele tinha que admitir, era bonito, caralho, como era bonito.

As mãos com alguns calos de tanto carregar cargas pesadas, trataram logo de fechar o livro e guardá-lo, fazendo a mesma coisa com os fones de ouvido e o celular que estava quase que dizendo adeus.

A professora de história adentrou a sala, junto com o barulho irritante de seus saltos altos e caros.

O cumprimento de sempre fora seco, aquele Bom Dia forçado e sem ânimo algum. Mesmo com o humor ácido, Jaebum gostava dela. Ele amava a forma com que ela explicava e dava a matéria, mas naquele momento, ouvindo as explicações da mulher de como a aula seria seguida naquele dia, um pequeno ódio começou a surgir.

NÃO, NÃO E NÃO!

Era a única coisa que gritava na cabeça do Im. Cassete, como ele odiava a mania de todos os professores imporem trabalhos em duplas. Que merda! Ele não era obrigado a socializar. 

Quando que o universo vai entender que se eu quisesse amigos, eu faria?

Os olhos do moreno olharam atentos para a mulher a sua frente.

— Senhor Tuan, junto com o Byun. E... Jaebum...— a mulher abaixou o olhar fitando o garoto que sentiu o coração pesar dentro do peito. — Junto com o senhor Park. — era clichê? Sim, deveras clichê. Mas estranho acima de tudo. — E nem tentem trocarem de dupla, porque eu já anotei cada uma. Se eu ver alguém fora de seu lugar, é zero sem dó e nem piedade, me entenderam? E não esqueçam, o trabalho vale quatro pontos. Dissertativo e a mão. Nada impresso e fora do que eu propor. — os murmúrios e xingamentos rolaram soltos na sala e, o barulho das classes se arrastando invadiu os ouvidos de todos ali. Mark levantou e arrastou sua classe em direção ao Byun, um garoto loirinho e bem escandaloso. Sorriu maldoso para um Park sentado e que não estava entendendo porra nenhuma.

— É bom você ir lá, porque ele não vai vir até você. — O Tuan o lançou um sorriso encorajador, diferente de seu anterior. Jinyoung levou alguns segundos para administrar o cérebro e colocar suas ideias no lugar. Mark tinha razão, Jaebum nunca se deslocaria de seu lugar até ele. E aquilo fez com que o acastanhado se levantasse e arrastasse sua mesa até o outro garoto.

— Ah... ér... você pode tirar sua mochila do chão, por favor. Preciso colocar minha mesa aí. — Jinyoung nem sabia o que estava fazendo direito. E não ter nenhuma palavra vinda do outro o deixou nervoso. Jaebum apenas se curvou em direção a mochila, a tirando do chão e colocando pendurada na cadeira. Observou de soslaio o Park arrumar a classe grudando na sua e se ajeitar ali. A turma ouviu a professora falar mais algumas coisas sobre o trabalho avaliativo e como funcionariam as notas para aquele bimestre. O tema do trabalho foi entregue seguido de alguns tópicos que eles tinham que trabalhar no texto. Seria uma avaliação fácil na visão do Im, até porque, sempre gostou de política, então, não seria algo tão difícil de se escrever.

As mãos de ambos os garotos ali se encostaram quando alcançaram a folha dos tópicos. Jinyoung sorriu meigo para o moreno, que desviou do toque sútil e daqueles olhos amendoados e brilhosos tomando a folha para si.

Já estava convencido que aquele trabalho faria todo sozinho.

Malditos playboyzinhos sem noção!

Jinyoung observou o garoto tomar a dianteira e começar a ler os tópicos, curvou um pouco o corpo na intenção de acompanhar a leitura também, afinal, era um trabalho em dupla e nada mais justo que ambos fazerem. Jaebum sentiu a respiração quente do garoto de saias bater em seu rosto, tentou concentrar-se nos malditos tópicos, mas era impossível com aquele garoto tão perto.

Sentiu o corpo do outro se afastar de si, e não soube se agradecia aos céus ou se sentia falta daquela aproximação.

Só respira Jaebum, só respira. Ele é só um garoto mimado que 'ta mostrando interesse pela política das duas Coréias no qual ele nem sabe em qual vive. Calma.

Jinyoung pegou seu poligrafo junto com sua agenda de anotações da matéria que tanto amava, fora ainda o apresso que tinha pela estilosa professora carrasca. Sim, ela era carrasca e a rainha das provas fodidas, mas Jinyoung a admirava. Folheou as anotações, encontrando o que precisava, aquele trabalho estava no papo.

Já Jaebum, balançou a cabeça pensando no que poderia escrever primeiro; tinha que fazer um texto de no mínimo quarenta linhas e o máximo 60. Gostava de começar a maldita introdução com algo impactante e que demonstrasse já, o possível efeito do texto.

O primeiro tópico era simples, escrever como as duas Coréias eram antes da separação, e tudo fluiu bem. A folha branca do caderno foi ganhando cor, com as letras bem desenhadas do moreno. Jaebum podia perceber o olhar caído em cima de si e suspirou alto, irritando-se com aquilo.

— Você pode parar de me olhar? Está me desconcentrando. — os olhos do acastanhado piscaram algumas vezes absorvendo aquela voz rouca e baixa.

Ah por que ele tem que ser tão gostoso?

Jinyoung não sabia disfarçar a queda que tinha pelo outro.

— Estou vendo o que está fazendo, já que o senhor individualista aí, gosta de fazer tudo sozinho. — o tom baixo e ácido saiu pretensioso, junto com um sorriso debochado. O Park estava sentado de lado, com os joelhos encostados na lateral da coxa direita do Im. O rosto inclinado para o lado e sustentado pelo braço em cima da mesa. Era uma visão perfeita para levar aquele nerd ao declínio, e sim ele estava conseguindo.

— Eu gosto de trabalhar sozinho. Foi mal aí.

— Sinto em lhe informar, mas o trabalho é em dupla, então com sua licença, Senhor Individualista, mas o trabalho também é meu! — dito isso, o Park pega o trabalho da mesa do outro e começa a escrever. Jaebum não moveu nenhum músculo com aquela audácia. A não ser seus olhos que caíam em cima daquele corpo. A meia calça que ele nem fazia ideia de como se chamava, macavam as coxas expostas e o tamanho daquela saia só deixavam as coisas mais indignantes para seu lado. Ah aquele garoto só podia estar o zoando.

Era tão necessário assim, colocar a porra da caneta na boca, sobre aqueles lábios grossos e rosadinhos?

— Você até que escreve bem...— Jinyoung deixou escapar, enquanto escrevia mais sobre o primeiro tópico. Pode ouvir o riso soprado do outro ao seu lado. Sorriu involuntário.

— Até que escrevo bem? 'Tá me zoando né? Eu escrevo muito bem, obrigado. — o moreno estava incerto se devia ou não encarar aquele garoto, mas que se foda tudo mesmo. — E que merda você está escrevendo aí? — Jaebum tomou o papel da mesa do outro e começou a ler a parte do garoto.

— Nossa, não sabia que você falava palavrão. Fica sexy assim. — o tom de voz entre eles era baixo, e Jinyoung fez questão de se curvar, apoiando as duas mãos nas coxas do moreno que agora estava sentado, também de lado, encostado na parede.

Jaebum não sabia, se reagia ao elogio pra lá de filho da puta que ganhou ou se ficava abismado com o texto sensato que o outro escrevera.

— Da onde você tirou isso? 

— Eu presto atenção na aula, ao contrário do que você acha, eu não leio só revistas de moda não. Eu estudo.

Os dois se encararam por alguns segundos, Jaebum desviou do olhar do Park, voltando a se ajeitar na cadeira e escrevendo o segundo tópico. Tinha que admitir, o garoto dominava bem a matéria, como não pensou em escrever aquilo antes? 

E novamente ele estava ali, escrevendo e escrevendo, só que com uma mãozinha sobre sua coxa, que não parava quieta; vez ou outra lhe apertava, ou ficava subindo e descendo.

Jinyoung não estava com uma má intenção, só gostava de sentir a firmeza do outro sobre sua mão. E porra, Jaebum deveria ter um puta par de coxas, senhor!

O moreno só pedia a qualquer santo que o ajudasse a não ficar com um ereção no meio da aula, com aquelas provocaçõesinhas do caralho. 

Ah Park Jinyoung, você vai se arrepender se continuar assim. Ah se vai!

— Eu também quero ajudar! — Jinyoung se encontrava quase que no colo do mais velho, lendo o que o outro estava escrevendo. O moreno por alguns instantes inspirou aquele perfume doce e que custava quase que um ano de seu emprego no posto de gasolina.

Ah ele caro, muito caro! E  muito gostoso.


— Você... você não precisa fazer nada. Deixa que eu cuido do trabalho. Vai ver se não saiu alguma coleção para você comprar. — Não tinha motivos para ser tão arrogante com o outro, mas mesmo assim, era difícil pensar com aquele garoto se roçando nele, quase em cima de si.

— Você acha mesmo que eu não sei nada disso né? — o Park pela primeira vez, conseguiu capturar aquelas órbes escuras para si. Era difícil manter contato com o moreno por muito tempo.

— Eu não disse isso.

— Mas pensou.

— Olha, eu realmente não tenho tempo para fazer esse trabalho depois, nós temos dois períodos para fazê-lo, então eu prefiro escrever todo ele, você não precisa querer me ajudar, entendeu? Além do mais, esses tópicos aqui, são muito complexos para você.

— Me dá isso daí! — a mão branquinha e bem cuidada retirou da mesa o trabalho. Jinyoung já estava perdendo a paciência com o outro. Quem ele pensava que era para lhe dizer o que era complexo ou não? Argh! — Eu vou fazer o trabalho. Você pode ficar aí, lendo o seu... Ah, sei lá. Vai estudar para biologia, já que você não é tão bom assim, não é mesmo? — sim era uma afronta. E o garoto das saias riu do efeito que aquela mexidinha no orgulho do nerd causara.

— Esse trabalho vale quatro pontos Jinyoung. Eu não sei se você sabe, mas eu sou bolsista e eu preciso tirar notas boas, então me dá isso daí.

— Não se preocupe Baby Boy, nós iremos gabaritar, porque assim como você, eu também preciso tirar notas altas. — É e não adiantaria retrucar o outro, porque assim como o Im, o Park também era teimoso. E aquele apelido...nem tinha causado certos efeitos no dono dele.

Dois teimosos fazendo trabalho juntos não daria certo. Jaebum ainda tentava protestar, mas o acastanhado não lhe dava ouvidos. Vez ou outra, o moreno inclinava o corpo, para ver se o outro estava fazendo tudo certo, e em uma dessas bisbilhotadas, um leve desequilíbrio o fez sustentar seu corpo na perna do Park. A mão segurara firme a carne extremamente macia. Jinyoung sentiu o toque e olhou para baixo, sentindo seus nervos gritarem com aquele gesto. Gostou daquilo, e se amaldiçoou por ter vindo de meia calça, apesar de ser bem aberta, queria sentir aquela mão rente a pele, sem nada impedindo.

A respiração de ambos ficou mais densa. Jaebum estava mais perto do garoto, e Jinyoung fingia que aquela aproximação não estava o afetando.

Céus, eles estavam no meio da aula, e o acastanhado estava pensando mil e uma besteiras com aquele moreno nerd, fodidamente gostoso. Ah Deus que o ajudasse.

— Você precisa de ajuda em algo? — a voz rouquinha rente a sua orelha fez o Park se arrepiar todinho. Ah que sua Mamis o perdoasse, mas ali ele ia esquecer os bons modos.

— Só vai mais pra cima...— a fala saiu mansa e baixinha. Jaebum piscou os olhos, confuso e sem entender bolufas do que o outro acabara de falar. Ao sentir o toque da mão do outro sobre a sua mão, ele ainda demorou alguns segundos para entender. Jinyoung mantia as órbes amendoadas sobre o nerd, sua mão puxava a do outro, deslizando pela coxa e adentrando a saia que usava. Era loucura sim, mas que se foda tudo.

Jaebum não estava no seu melhor estado, não. O que raios ele estava fazendo e porra, porque ele estava gostando daquilo?

Merda.

Mil vezes merda e porra como aquele garoto fodido de saias era gostoso. E ele suspirando baixinho?

Zeus que o ajudasse.

O moreno sentiu a mão quentinha do outro abandonar a sua, ele comandaria agora, mas era errado, ainda mais em uma sala de aula. Jaebum olhou ao redor e viu todos os seus colegas conversando alto e gargalhando. Era bem óbvio que eles não fariam o trabalho naquele momento, até porque com duas semanas de entrega, quem é que se preocupa em fazer antes? Francamente, só ele.

E com aquelas risadinhas pra lá de escandalosas, Jaebum deixou seus olhos caírem sobre o ser ao seu lado e que vinha lhe provocando a tempos.

A falsa inocência e concentração do garoto de saias dava nos nervos do nerd. Porra, como ele conseguia atuar também?

E pensando nisso, Jaebum adentrou mais aquela saia, apertando com gosto toda a parte interna da coxa do outro; subiu mais, brincando com as investidas que dava. Estavam perto um do outro, quase que colados.

Jinyoung sentiu o outro passar a mão por cima da sua intimidade e suspirou com aquilo. Jaebum estava lhe provocando e caralho, ele 'tava adorando aquilo.

— Você quer me enlouquecer, não é? — Jaebum falou e apertou o pênis do outro, e pode jurar que o mesmo estava usando a merda de uma calcinha.

Um milhão de vezes merda!

— Eu... você podia parar de ser tão gostoso, assim eu não iria te perturbar. — a fala saiu entre suspiros baixinhos, Jinyoung tinha o membro acariciado pelo outro e estava entrando em delírios com os toques do mais velho.

Ah era sim um fetiche do mais novo fazer barbaridades com o moreno em qualquer lugar. Jinyoung podia ter aquele rostinho meigo e doce, mas estava bem longe de ser inocente e, sempre que se pegava pensando naquele maldito nerd gostoso, céus, ele se perdia entre seus dedos o estocando, enquanto sua mente trabalhava imaginado o corpo do moreno sobre o seu. O fodendo sem dó e nem piedade. E por Alá e todos os outros deuses, ele precisava sentir o outro.

— Professora, eu preciso ir ao banheiro. 

— Claro Jaebum, pode ir. — Jinyoung se amaldiçoou por sentir o outro lhe abandonar e gemer baixinho. Viu o corpo do outro se levantar e observou o mesmo lhe encarar. Ah era uma puta mensagem silenciosa.

O mais velho saiu da sala, sendo seguido pelo olhar do acastanhado. Jinyoung olhou ao redor, viu o melhor amigo aos risos com o Byun, e depois se preocuparia em fazer seu drama de abandono. Buscou com o olhar a professora e viu a mesma mexendo no telefone. Não era necessário pedir autorização da mesma para sair, não quando  travava-se de si. Se pôs de pé e rumou em direção a saída em busca do banheiro mais próximo, não fazia ideia aonde o mais velho poderia estar. Caminhou mais alguns passos pelo extenso corredor e antes que pudesse dobrar para seguir as escadas, sentiu seu braço ser puxado com força para uma porta, na qual ele nem fazia ideia da existência.

Seu corpo tombou com o de outro que pela escuridão não conseguiu visualizar direito, mas aquele perfume era inconfundível. Não era os perfumes que estava acostumado a usar ou os do seu pai, mas era bom mesmo assim.

— Acho que eu tenho certas coisas para acertar com você. — Jinyoung poderia jurar pelas sua coleção da Prada que gozava só com aquela voz fodida e aquelas mãos firmes em sua cintura. — Você me provoca desde que eu cheguei aqui e esse ano, parece que a sua maior diversão é me ferrar, não é? 

— Ahhhh...— as mãos calejadas do moreno desceram em direção às bandas fartas do mais novo, que fechou os olhos, em puro deleite com aquilo. — Jaebum...eu...eu só quero você.

Aquela confissão acertou em cheio o âmago do moreno. Jinyoung estava tão entregue a tudo que se tratava do outro que já tinha ligado o foda-se a tempos. E sentir aqueles lábios sobre os seus, meu Deus, não tinha melhor perdição.

E porra, além de nerd gostoso o maldito tinha pegada.

A língua quente do mais velho adentrou sem permissão alguma a boca provocativa do Park. Jaebum apertava a bunda sobre a saia  de forma bruta, enquanto entrelaçava sua língua na do outro, explorando aquela boca filha da puta. As mãos do garoto mais novo apertavam seus braços bem torneados, suspirando entre o beijo afoito. 

Ah eles estavam perdidos um no outro. As mãos se explorando e se apertando.

Jaebum só podia estar louco por cair na lábia daquele garoto tentação.

Ah malditas saias, malditos hormônios e porra, maldito seja Park Jinyoung.

— Eu vou te foder tanto garoto, que você vai precisar da ajuda do seu amiguinho 'pra sair daqui.

— Caralho, alguém já te disse o quão gostoso fica falando desse jeito?

Não houve resposta, apenas o barulho das bocas se chocando novamente e o das costas do mais novo se chocando na parede.


Você tem um fetiche pelo meu amor

Eu te afasto e você volta

Não vejo motivo para culpá-lo

Se eu fosse você, eu também me pegaria




Notas Finais


AHHHH
Não me matem! 😂
Eu tbm ficaria puta...
Bom segunda parte sai amanhã, hj eu vou ficar envolvida com Soulmate e Sick.
É minha primeira crossdresser, então sejam bonzinhos comigo!😍😍

SIM EU TENHO TARA POR COXASSS
CARALHO QUE DEUS ME AJUDE!!


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