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História DoTae - (Impossible Love) - Cap. 10


Escrita por: JuliaLOVESYuta

Capítulo 10 - Cap. 10


Fanfic / Fanfiction DoTae - (Impossible Love) - Cap. 10

Depois de muita humilhação, Seulgi resolveu ir pra sua casa. Taeyong chegou indo diretamente pra cozinha, estava morrendo de fome e lá se abriu para a cozinheira na qual ficou indignada com tudo o que ouviu.

_ Criança, toma esse suquinho de morango que fiz hoje. - Indagou a mais velha servindo gentilmente suco no copo de Taeyong no qual comia a comida da mais velha com muita vontade. _ Tá fresquinho.

_ Você é um anjo, eu deveria ter acredito em você quando disse que ela não era gentil. - Taeyong tinha em sua voz um tom claramente de chateação. _ Me perdoa.

_ Não se preocupe com isso. Come rapidinho porque depois daqui, eu sugiro que você vá até a sala do senhor Doyoung e conte toda a humilhação e discriminação que você sofreu.

_ Doyoung é o nome do chefe? - Já pensativo, Taeyong recebeu o acentir da mais velha. _ Eu tenho medo que ele não acredite em mim e pense que foi eu quem deu encima da mulher dele. Ele vai querer me demitir.

_ Ele não é assim. Basta você sentar e conversar com ele um minutinho e você vai entender o que eu estou falando.

_ Eu.. Eu vou. - Indagou se levantando da mesa num impulso decidido. _ Vou porque eu não acreditei de primeira em você e depois eu me ferrei. Vou agora, com licença.

Sem mais, Taeyong saiu a passos apressados em direção a sala de Doyoung, no caminho se lembrou do pedido que seu irmão havia lhe feito de manhã. Ao bater contra a porta, pode ouvir aquela voz suave lhe dizer que poderia entrar naquela sala. Taeyong por sua vez entrou na sala e diferentemente do que pensou que era, via um rapaz tão novo quanto ele sentado em frente a mesa de seu escritório, tendo o olhar atentamente sobre si.

_ Sente-se, por favor.. - Pediu Doyoung apontando para a cadeira a sua frente. _ Você deve ser o novo funcionário contratado, não é?

_ Isso, sou o Taeyong. Muito prazer, senhor.

_ Porque me chama de senhor?! O único senhor aqui está no céu. Me chame de Doyoung, esse é o meu nome. - Sorriu fraco, mas sincero.

Realmente como a cozinheira havia falado consigo, Doyoung demonstrava ser uma pessoa realmente muito diferente do que achou que era.

_ A que devo a honra de sua visita, Taeyong?

_ Bom. - Respirou profundamente já se ajeitando sobre sua cadeira. _ Ontem eu começei meus serviços aqui..

_ Sim.. - Doyoung se mantinha atendo a cada palavra que o rapaz iria lhe dizer.

_ Sua esposa me pareceu ser uma pessoa bem legalzinha de conviver, mas hoje ela não foi tão legal assim.

_ Como assim?! Me explica. - Pediu se ajeitando sobre sua cadeira, mas ainda sim muito atento.

_ Ela me disse que eu seria o assistente dela, mas não fiz nada que um assistente tem que fazer realmente. Primeiro ela me fez levar ela pra vários lugares de carro, carreguei várias sacolas e fui ameaçado a pagar do meu bolso se eu danificasse as compras dela de alguma forma.

_ Meus Deus.. - Doyoung balançava sua cabeça em negação, já se via inconformado. _ Hã, continua.

_ Senhor, peço que não se chateie comigo. - Taeyong com seus olhinhos tristes, juntou suas mãos em formas de suplicas. _ Eu juro que o que eu vou te contar agora é verdade, não é mentira. Sua esposa me fez ir com ela na loja de langerie o que me deixou bastante constrangido por ser loja de mulher. Loja íntima. Enfim, ela resolveu experimentar uma peça e depois, mesmo semi nua ela me pediu pra fechar o sutiã dela.

Doyoung aparentemente demonstrava calma e muito alto controle por fora, mas por dentro só ele mesmo podia dizer o tamanho da raiva que estava sentindo.

_ Eu juro que não olhei pro corpo dela, eu ignorei, e ela mesmo assim debochou de mim quando soube que eu nunca tinha visto uma mulher daquele jeito que ela estava. Eu me senti assediado, molestado, senhor.

_ Continue.. - Pediu tendo certeza que tinha mais coisas a ser dito.

_ Depois ela me fez dirigir até a casa das amigas delas e eu morrendo de fome porque ela não me deixou comer nada. Eu cheguei aqui e já tive que levar ela pro shopping. Além da fome que eu estava passando, tive que aguentar quase três horas de insultos e muita discriminação por parte dela e das amigas dela. Isso me magoou bastante, eu vivo em um ambiente de amor, não estou acostumado a ser maltratado dessa forma. Não sei o que o senhor está pensando sobre tudo o que eu disse até aqui, mas antes mesmo que você me demita achando que eu inventei tudo isso, eu peço que me demita. Foi um pedido do meu irmão também. Ele me disse que se eu notasse algo errado, que era pra mim pedir as contas.

_ Taeyong.. - Doyoung estendeu sua mão na direção do rapaz a sua frente, já o mesmo entendeu que seu chefe lhe pedia pra segurar suas mãos. _ Não se preocupe que eu não vou deixar a Seulgi nunca mais te maltratar, molestar, te discriminar novamente. Antes eu acabo com a vida dela, com esse casamento porque eu já estou cheio de receber reclamações dos funcionários me pedindo pra conversar com ela pra ver se ela melhora no tratamento que dá a eles.

_ Senhor, não se preocupe. - Puxou suas mãos devolta para si. _ Não precisa brigar com sua esposa, só quis relatar tudo porque eu realmente me magoei muito com o que ela me fez passar hoje. Eu prefiro me demitir.

_ Não vou te demitir e não vou aceitar que se demita. Você vai continuar trabalhando aqui, mas vou colocar você em outro função. Não se preocupe, ela nunca mais vai te magoar. Eu peço tantas desculpas por ela ter sido tão filha da puta com você. - Indagava tendo suas mãos juntas em formas de súplicas.

_ Não precisa se desculpar, você não me fez nada. - Taeyong tinha um sorriso fraco em seu rosto. _ A única coisa que o Senhor fez foi ser gentil. Obrigado por me ouvir e acreditar em mim

_ Sou eu quem agradeço pela coragem de me falar tudo isso. Perdi vários funcionários bons que foram maltratados por ela, mas que não abriram a boca por medo.

_ Confesso que eu estava com medo, mas a rosi me incentivou a vir falar com você.

_ A rosi odeia a Seulgi.. - Falava rindo do fato.

_ E você está com bem isso? - Questionou Taeyong confuso com Doyoung.

_ Sim, porque eu também odeio ela. - Indagou deixando Taeyong ainda mais confuso. _ Mas sério. Para de me chamar de senhor, eu não sou tão velho assim. Só tenho dezenove.

_ Dezenove?! - Com seus olhos arregalados Taeyong recebeu um acentir. _ Você é um ano mais novo do que eu e já é casado?

_ É uma longa história.. - Doyoung sentia preguiça só de pensar em explicar.

_ O quê faz aqui? - Indagou Seulgi entrando do nada no escritório. _ Eu preciso de você. Vamos agora.

_ Não. Ele não vai. - Doyoung ao bater com seus olhos em sua esposa fechou o cenho já se levantando de sua cadeira.

_ Como assim 'não'?! Eu contratei ele, eu mando nele.

_ Eu quero ver quem vai ser a mulher que vai tirar o Taeyong dessa sala. - Doyoung cruzou seus braços.

_ O quê você falou, desgraçado? - Seulgi não era boba, sabia muito bem que Taeyong havia falado demais. _ Eu quero saber agora.

Taeyong muito amedrontado, se manteve calado enquanto Doyoung tomava as dores por si.



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