Taeyong dirigiu por quase duas horas até perceber que o caminho que conhecia para chegar em Gangnam tinha algo errado.
_ Onde é que tô, meu pai?! - Se perguntou mantendo sua atenção ao volante. _ Eu não me lembro desses comércios na calçada.
Taeyong então encostou o carro e chamou um homem qualquer na qual estava passando pela calçada para lhe pedir informações.
_ Com licença, senhor. Eu queria saber se estou no caminho certo pra Gangnam porque pelo que me lembro, não tem comércios, só prédios.
_ Você está em Daegu. - Pela reação surpresa de Taeyong, o homem já podia prever que o rapaz estava perdido. _ Gangnam fica a duzentos e vinte e nove quilómetros daqui.
_ Ai, tô tendo um infarto. - Taeyong levou a mão ao peito e começou a respirar rapidamente como se o ar lhe faltasse.
_ Quer que eu chame alguém, moço? - Perguntou o homem se preocupando e se dispondo a ajudar.
_ Não, mas obrigado pela informação. - Taeyong logo parou com o drama o que deixou o homem um tanto confuso pois não entendia se o rapaz estava mesmo passando mal ou se estava apenas fazendo drama. _ Eu sigo reto?
_ Você vai ter que fazer o retorno e seguir reto. Você tem gps?! É mais fácil pra você não errar o caminho de novo.
_ Obrigado novamente pela informação, senhor. Boa tarde. - Com um riso frouxo, se mostrava agradecido, Taeyong de despediu do mais velho voltando sua ao volante. _ Mas gente, como eu sou jumento. Como eu não pensei no gps antes?! Eu só devo ter probleminha, não é possível. Daegu, caralho. - Indagou num tom indignado consigo mesmo. _ Que porra de lugar é esse?! Sabia que iria me perder.
Enquanto Taeyong tentava se achar, as horas foram se passando e se aproximando dás onze e meia. Yeonjun por sua vez já estava pronto pra sair.
_ E ai, vai ficar ou vai querer que eu te leve até a casa da sua família? - Questionou entrando no quarto de Soobin.
_ Não quero ficar aqui sem você, me leva até minha família. Fazer o quê, né?! - Soobin se levantou da cama com uma carinha nada boa, sentia como se estivesse sendo obrigado a fazer o que não queria.
_ Eu vou voltar rápido. Já avisou seu irmão que você está indo pra casa dele?
_ Já.. - Indagou saindo logo atrás do mais novo porta a fora daquele quarto.
_ Então vamos.
Então ambos sairam daquela casa e Yeonjun deixou Soobin na casa de Taeyong já que Minhyuk avisou que estaria ali com Jaejoong e Eunwoo.
_ Me dá um beijinho de despedida. - Indagou ao ver Soobin tirar o cinto de segurança e abrir a porta do carro. _ Vai sair sem falar comigo mesmo?
_ Não. - Soobin deu um único beijo demorado nos lábios de Yeonjun, um beijo para os deixariam com saudades um do outro.
_ Às quatro eu já vou estar de volta, muda essa carinha. - Pediu não gostando muito da carinha de chateação que o mais velho tinha em seu rosto.
_ Não. Tchau.. - Soobin apenas desceu do carro e andou em direção a casa de seu sobrinho mais velho.
Yeonjun apenas balançou sua cabeça em negação e na sequência dirigiu até o novo endereço de Jiyong na qual ficava a trinta minutinhos de onde estava.
_ Será que é aqui mesmo?! Essa casa é tão pequena.. - Ao descer do carro Yeonjun puxou seu celular do bolso verificando o endereço que Jiyong havia o mandado. _ É.. É esse mesmo.
O rapaz então andou até a entrada da casa e não ver nenhum sinal de campainha por perto deu três toques sobre a porta agora esperando ser atendido.
_ PAI. - Gritou Doyoung ao abrir a porta. _ ELE CHEGOU.
_ Nossa, que recepção calorosa.. - Yeonjun muito sem graça sorriu frouxo entrando na casa.
_ Já te disse o quanto seu cabelo fica lindo partido de lado? - Doyoung não pôde evitar elogios, Yeonjun era perfeito aos seus olhos.
_ Eu acho que já disse sim. - Indagou Yeonjun olhando em volta.
_ Amei seus sapatos.. - Doyoung se atentou aos sapatos do mais velho. _ Você comprou onde?
_ Na mesma loja onde compro meus ternos. - Respondeu de bom grado.
_ Pai. Vamos comprar aquela loja de ternos de grife que fica próximo da nossa casa. - Indagou Doyoung ao ver seu pai vir da cozinha.
_ Pra quê, menino? - Questionou frangindo suas sobrancelhas num ato de confusão.
_ Não tá óbvio?! O Jun compra ternos e sapatos lá, também quero andar bem vestido que nem ele.
_ Humor e piadas.. - Jiyong debochou de seu filho arrancando uma risada de Yeonjun.
_ Pai, que isso?! - Questionou Doyoung se mostrando ofendido. _ Quem te ensina essas coisas, em?
_ Ai, Doyoung. Cala a boca, vai?! - Jiyong agora ignorava seu filho na qual cruzou seus braços por estar emburrado. _ Como está o meu segundo filho?
_ Bem. Acho que em breve vou entrar num relacionamento sério. - Sorria animado só de pensar na idéia.
_ Aé? - Perguntou Jiyong recebendo um rápido acentir de Yeonjun. _ Como seu pai, exijo que você traga a moça pra mim conhecer.
_ Na verdade é moço.
_ Hmm.. - Jiyong com uma carinha maliciosa, viu o rosto de Yeonjun se corar em segundos.
_ Pai, você não chama o Taeyong de filho. - Mantendo seus braços cruzados, Doyoung se mostrava enciumado.
_ Eu nem vejo o Taeyong.
_ Isso não justifica. - Esbravejou Doyoung mantendo a atenção de seu pai somente em si.
_ Não começa com ciúmes, Doyoung. Pode parar, em?! - Logo Jiyong se voltou para Yeonjun. _ Vamos almoçar?
_ Sim.. - Acentindo com um sorriso em seu rosto, os três agora seguiam para a cozinha.
_ Não vai chamar seu marido pra almoçar também? - Questionou Doyoung andando logo atrás de seu pai e Yeonjun com seus braços cruzados.
_ O Seok está com enxaqueca, ele não vai querer vir..
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.