História DoTae - (Impossible Love) - Cap. 27

• Dia seguinte/ Terça-feira •

O dia seguinte se iniciou e Taeyong já estava curioso pra saber qual foi a decisão que seu irmão havia tomado com relação ao seu ex namorado.

_ Acho que o melhor a se fazer é cuidar da minha vida e esquecer ele de uma vez. - Indagou Jaejoong já próximo do trabalho de Taeyong.

_ É assim que se fala. - O mais novo se mostrava animado com a escolha de seu irmão.

Queria o melhor para Jaejoong e vê-lo sofrendo por conta de um relacionamento que não deu certo no passado, não lhe agradava.

_ Você é perfeito, uma obra de arte fora do museu.. - Taeyong arrancou o riso frouxo de seu irmão. _ Jajá você vai encontrar alguém muito melhor, mil vezes mais bonito que te dê o amor que você merece.

_ Te amo. - Ao estacionar seu carro abraçou fortemente seu irmão, o mesmo desdo dia anterior vinha lhe dando conselhos e muito apoio. _ Você é tudo pra mim.

_ Naaa, você é meu tudo. - Taeyong deu um beijo sobre o rosto de seu irmão. _ Agora tenho que ir, Jae. Se eu for sair mais cedo, eu te ligo.

_ Combinado. - Indagou vendo o mais novo descer do carro. _ Bom trabalho, amor. Te amo.

_ Obrigado, te amo. - Taeyong ao fechar a porta do carro saiu em direção a entrada da casa de Doyoung.

Jaejoong permaneceu estacionado, o mesmo retirou o celular do bolso e discou o número de seu chefe ali.

📲 _ Tá aproveitando o descanso?

_ Na verdade não, mas bem. Eu queria falar sobre uma outra coisa com você.

📲 _ Muito bem, pode falar..

Já dentro da casa, Taeyong como costumava fazer, comprimentou a cozinheira e a mesma lhe ofereceu café da manhã. Taeyong dessa vez não exitou e apenas se sentou ao lembrar que Seulgi não mandava em nada ali, se sentou também porque sabia que Doyoung chegaria naquela cozinha lhe pedindo pra se sentar a mesa do café.

_ Opa.. - Seulgi chegou com um riso malicioso sobre seu rosto. _ Já chegou, santa puta? - Recebendo o silêncio de Taeyong como resposta, Seulgi se sentou sobre a mesa do café a frente do mais novo. _ Tenho uma grande novidade pra te contar. Como a Rosi é fofoqueira, ela já deve saber do que eu estou falando.

Seulgi recebeu da mais velha um olhar fuzilante, não era porque trabalhava para Seulgi como cozinheira que merecia ser desrreipeitada daquela forma. Ainda sim era bem mais velha que ela, e merecia sim respeito.

_ Eu só quero tomar o meu café em paz e levar o chefe Doyoung pro trabalho, só isso.

_ Tá, mas.. - Seulgi se levantou da cadeira novamente e levou sua mão a barriga, passando a alisar a mesma. _ Doyoung e eu vamos ter um bebê. Não vai me dar parabéns?

Com o que ouviu Taeyong por dentro já se via arrasado, destruído, mas lutava contra seu próprio ego para não demostrar nenhum pingo de tristeza por aquela notícia que havia recebido. Não queria e não iria dar a Seulgi o gostinho de lhe ver chorando por Doyoung.

_ Parabéns, mas.. - Frangiu suas sobrancelhas, fingindo estar confuso. _ Não entendi o porque você está me falando isso. Não tenho nada a ver com a sua vida conjugal.

Quando Seulgi pensou em dizer algo pela ignorância vinda de Taeyong, seu marido Doyoung chegou bem naquele momento.

_ O quê está acontecendo aqui? - Questionou num tom mais sério, havia acordado irritado aquela manhã.

_ Parabéns, papai. - Sorria forçado pegando o mais novo de surpresa. _ Acabei de saber da novidade.

_ Porquê é que você tem que ficar espalhando isso em, merda? - Doyoung se voltou para Seulgi, na qual tinha um riso vitorioso em seu rosto.

_ Fala direito comigo. Sou sua esposa e futura mãe do seu filho. - Seulgi viu Doyoung revirar os olhos e puxar uma cadeira para se sentar a mesa. _ E outra coisa. Eu conto pra quem eu quiser sobre a minha gravidez, não era pro Taeyong saber?

_ Tanto faz. - Doyoung novamente se levantou de sua cadeira aparentemente muito irritado e saiu em direção a sala já sem vontade de comer nada aquela manhã.

Taeyong então tomou seu café, aguentou as encaradas e o sorriso vitorioso de Seulgi de uma forma firme. Colocou em sua cabeça que não iria chorar na frente da mais velha e era isso que iria fazer, se manteria firme até que pudesse sair da presença da mesma. Ao Terminar de tomar seu café, Taeyong deu um sorrisinho na direção de Seulgi, mostrando a mesma que estava tudo bem consigo e que aquela notícia não havia lhe afetado de modo algum. Foi até o carro e ligou o mesmo esperando por Doyoung ali, o mesmo logo entrou naquele veículo e o mais velho enfim pôde dar partida no carro. O silêncio reinou por alguns segundos até ser quebrado por Doyoung.

_ Taeyong. - O chamou olhando diretamente para o mais velho.

_ Você mentiu pra mim..

_ Quando eu menti? - Doyoung frangiu suas sobrancelhas num ato de confusão.

_ Quando você me disse que não tinha nada com a Seulgi além de nomes trocados. - Taeyong mantinha sua atenção somente para a sua frente.

_ Mas não temos mesmo. Temos só cinco mêses de casados e nem lua de mel não tivemos porque eu não quis ficar com ela.

_ Você nunca dormiu com ela? - Questionou olhando rapidamente para o mais novo.

_ Nunca. - Doyoung respondeu sem demorar.

_ Algo não bate porque ela está grávida, Doyoung.

_ Ela diz estar, mas eu ainda desconfio.

_ Ah, chega de conversinha fiada. - Taeyong estava começando a se irritar.

_ Ela diz que ficamos numa noite que estávamos bêbados num evento que fomos, mas eu não estava tão bêbado, eu me lembro de tudo. Não transamos aquele dia. - Doyoung tinha certeza do que estava dizendo e iria continuar se defendendo.

O mesmo pôde ouvir Taeyong soltou o ar que prendia em seus pulmões, o mais velho se mantinha calado e atento ao volante.

_ Você acredita em mim, né? - Questionou Doyoung ansiando uma resposta positiva.

_ Não. - Taeyong tinha que ser sincero, realmente não acreditava mais em nada dito por Doyoung.

_ Taeyong, para de ser assim. Acredita em mim. - Pediu se mostrando insistente. _ A Seulgi não está grávida.

_ Porquê ela inventaria essa história do nada, Doyoung? - Questionou dando uma rápida olhada para o mais novo ao seu lado.

_ A resposta é simples. Ela desconfia que está sendo traída, você mesmo disse isso ontem. Obvio que pra não ficar por baixo ela iria inventar alguma historinha.

_ Tá. - Respirou profundamente. _ Nesse momento eu estou bem confuso, mas vou preferir acreditar mais uma vez em você.

_ Obrigado, né? - Doyoung já podia respirar mais aliviado.

_ Mas se ela estiver grávida de verdade, eu vou me demitir.

_ Ela não está, confia em mim. - Indagou mantendo seus olhos sobre o mais velho.

_ Tá. - Já Taeyong por sua vez, tinha sua atenção presa ao volante.

_ Será que agora eu posso ganhar um beijo seu? - Pediu o mais novo num tom manhosinho.

_ Não, estou dirigindo. - Taeyong se mostrava firme e sua braveza de certo modo deixava Doyoung ainda mais apaixonado por si.