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História Dr. Stone: O Mundo de Pedra - Twenty three


Escrita por: CahValdez

Notas do Autor


Eu particularmente amo esse capítulo...

Capítulo 25 - Twenty three


Narrador

Eu, o Narrador com a voz mais linda que se pode imaginar, irei narrar esse capítulo para vocês hoje...

Porque a autora está com preguiça, e também porque ela quer inovar um pouco. A história sempre está no Ponto de Vista da nossa protagonista, Shimizu. Quem sabe não teremos um Ponto de Vista do Senku mais para frente, também?

Recapitulando os últimos capítulos, só para vocês não se perderem...

3700 anos depois de a humanidade ser transformada em pedra, Senku, filho de um astronauta chamado Byakuya, e Shimizu, filha de um cientista renomado chamado Louis e uma japonesa chamada Usagi, despertaram praticamente ao mesmo tempo. No começo, ambos se odiavam, mas com o passar dos meses eles aprenderam á conviver e hoje em dia, Senku se tornou extremamente importante para Shimizu, e o jovem cientista sente o mesmo. Porém, é claro, eles jamais admitiriam isso em voz alta nem sob tortura.

Imagina então quando eles começarem á se apaixonar? Misericórdia. A fanfic vai acabar, mas eles morrerão solteiros!

Shimizu também conheceu Bob, um macaquinho muito fofo que sempre esteve com ela ( quer dizer... às vezes ele dá uma sumida, mas tá sempre por aí ).

Depois de um tempo, Taiju também reviveu, assim como Tsukasa Shishio. Esse último sendo uma antiga paixão da nossa protagonista. No começo, a relação entre os quatro eram as mil maravilhas, porém, como toda a história, houve uma puta reviravolta. Tsukasa se revoltou contra o "Reino da Ciência" que Senku e Shimizu queriam construir para trazer a civilização de volta e resolveu começar á quebrar as estátuas das pessoas mais velhas, visando reviver apenas os mais jovens e livrar o mundo da sujeira dos homens.

No meio disso tudo, eles resolveram reviver Yuzuriha, a crush do Taiju. Mas não, não rolou beijo entre esses dois, infelizmente.

Que foi? O narrador também não pode shippar os casais?

Depois de uma pequena luta, porém intensa, entre Tsukasa e Shimizu, o moreno acabou por "matar" Senku com uma "pesada" na nuca dele. Sim, foi literalmente uma pesada, mas que vindo de um cara que mata leões com um soco, é um golpe mortal.

Graças á Deus ( e ao cérebro maravilindo do nosso cabelo de Alface ), Taiju, Yuzuriha e Shimizu conseguiram reviver o rapaz sem que Tsukasa soubesse. Depois de um tempo, o quarteto resolveu se separar. Taiju e Yuzuriha se infiltraram no Império Tsukasa como espiões, enquanto Shimizu e Senku seguiram caminho para recrutar pessoas para o Reino da Ciência.

Eles encontraram Kohaku, que os levou até a Vila em que morava. Depois, eles fizeram um monte de paranauê científico, geral dos homens se apaixonaram por Shimizu ( especialmente um certo mentalista que apareceu recentemente na nossa história ) e agora eles conseguiram fazer energia através de um raio!

Eu sou péssimo em fazer resumos, eu sei. Me perdoem.

Enfim, vamos voltar para a história agora! Porque é aqui que será o nosso "Ponto de Partida" para o início do Retorno da Civilização!!!

[…]

Após a grande tempestade de chuva e raios, o céu se abriu para um novo amanhecer no mundo de pedra. Nossos personagens ainda permaneciam no topo do monte, maravilhados com tudo o que haviam visto.

— HAHAHAHAHA!! - Asagiri ria de nervoso, parecendo ter um parafuso á menos. - Sério isso, Senku-chan?!?! Partindo do zero num mundo petrificado?! Você realmente…!!!

— A súbita aparição da "Eletricidade"…isso sim me deixa empolgado! - disse o Cienceiro, dando um sorriso com todos os dentes.

Kinrou pegou aos seus pés o que havia restado de sua lança prateada. Ele tinha um bico de tristeza nos lábios e uma expressão que ninguém nunca havia visto nele antes.

Shimizu foi andando para perto dele, meio envergonhada e sem jeito, afinal, a culpa por isso havia sido dela. Kohaku e Suika já estavam lá, e Ginrou tinha um sorrisinho cínico nos lábios.

—Oh! Que pena, sua lança quebrou, irmão!

— Me desculpa, Kinrou...era o único jeito de conseguir manter o ferro em pé… - disse Shimizu enquanto olhava para baixo e mexia nos próprios dedos.

— Me perdoe também, mas esquece isso, Kinrou. - disse Kohaku, com uma gota na testa.

— É! O Senku faz uma nova pra você! - exclamou Suika.

Ginrou, como o bom filho da égua que é, começou á debochar da situação do irmão.

— OH! MAS O QUE ACONTECEU? A LANÇA SUMIU! E OLHA QUE ELA FOI FEITA ESPECIALMENTE PRA VOCÊ, E VOCÊ NEM ME DEIXOU SEGURAR, EM?! QUE TRISTE! QUE LÁSTIMA! QUE HORRÍVEL! QUE...

Mas ele não foi capaz de completar a frase, já que Kinrou desceu a porrada nele e saiu andando. Shimizu segurou a risada e voltou para perto de Senku para ver os ímãs. Kohaku também segurava um em mãos, mas logo sua expressão mudou.

— Gente, eu acho que os ímãs…não deram certo! - exclamou ela, atraindo os olhares quase desesperados da dupla, mas que logo amenizaram ao ouvirem o que a loira disse depois. - Não consigo fazê-los se tocar! Alguma força misteriosa me impede!

— Que susto, mulher! - bufou Shimizu.

— Norte e Sul são opostos. - explicou Senku, virando os ímãs ao contrário e os conectando. Sua potência era tamanha que Kohaku quase foi jogada para trás.

— Uaaah! Que força! - exclamou Suika.

— Então vamos conseguir fazê-la usando essas coisas?! Aquela coisa incrível chamada "Eletricidade"?! - perguntou Chrome, com as bochechas coradas de empolgação.

— Mesmo Senku-chan falando em "Usina", ela será movida á como? Á vapor? Á vento? Será possível que você esteja pensando em energia nuclear? - perguntou Gen.

Shimizu apertou os lábios para não rir. Conhecia bem o amigo cientista para saber quais métodos ele usaria.

Senku respondeu enquanto coçava o ouvido com o mindinho:

— Será movida á força humana.

— Claro...porque eu não pensei nisso antes? - resmungou Gen.

Um pouco mais tarde, todos estavam reunidos de volta ao Depósito de Chrome...ops...o depósito do Reino da Ciência. Senku passava instruções para construírem o Gerador movido á mão, mas Shimizu...bom...ela estava rachando de rir da "cara" dele. Literalmente, da cara.

— HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!! TÁ PARECENDO O FOFÃO! - gritava ela, rolando de rir no chão.

— Por que você virou o Anpanman? - perguntou Gen, com uma gota na testa.

A face de Senku estava redonda e inchada, e os olhos lacrimejantes.

— AN...ANPA O QUÊ?! HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA - Shimizu ria tanto que poderia simplesmente engasgar com o ar a qualquer instante.

— Alergia á Laca. - respondeu Senku. Shimizu levantou do chão e inflou as bochechas de ar, imitando o amigo.

— Oi. Eu xou o Fofãum! Vamux brincar! - ela disse, balançando os braços pra lá e pra cá, fazendo uma veia saltar na testa do cientista. Gen observava a cena com corações nos olhos.

— Shimizu-chan, além de ser bela, tem um senso de humor incrível! - disse ele, soltando um suspiro apaixonado.

Nenhum dos dois ouviu o que o Mentalista falou, já que estavam concentrados na própria discussão, mas não dava para levar nada o que Senku falava á sério. Não com aquela cara redonda.

— Nee, vou te chamar de Cara de Lua, agora! - ria a garota. - Cara de Bolacha? Qual desses é melhor ?

— Naum tem graxa! - exclamou o rapaz, o que só forneceu mais uma onda de risadas de Shimizu e de todos os que trabalhavam ali com eles.

O ambiente sempre ficava mais leve quando Shimizu estava por perto, e isso fazia efeito nas pessoas também, tornando o trabalho duro um pouco mais suportável.

Enfim, quando já estava quase escurecendo outra vez, o gerador havia sido feito.

— Especialmente feito para a ciência… - dizia Senku, enquanto todos contemplavam o trabalho feito. - O gerador de dois lados... está completo!!!

⁂GERADOR CONQUISTADO!!!⁂

— Tem que ser girado por duas pessoas ao mesmo tempo. Complicado… - resmungava Shimizu, passando os dedos por sua barba imaginária.

— Não vai quebrar se não forem virados em sincronia? - perguntou Chrome. Senku assentiu.

— Sim...mesmo se tivéssemos duas pessoas com habilidades físicas idênticas, elas teriam que...

Então imagens de dias atrás se passaram na mente do Mentalista. Imediatamente, todos pensaram no mesmo, e se voltaram para onde Kinrou e Ginrou faziam guarda. Os garotos ficaram confusos, mas logo Gen começou á falar com sua voz mansa e incrivelmente convincente.

— Ora, a Eletricidade não é simplesmente incrível, Senku-chan?! - dizia ele, pulando e balançando os bracinhos. Shimizu deu um sorrisinho, achando a cena engraçada. - Numa civilização científica, ou melhor, no nosso mundo de bruxaria, todos os dispositivos eram abastecidos com eletricidade!

Shimizu, vendo que Kinrou não estava muito convencido, se postou ao lado do Mentalista e começou á imitar seus movimentos, pulando pra lá e pra cá.

— Oh! Que coincidência! Com Eletricidade, poderíamos concertar lanças de ouro e de prata, né?!

Senku engasgou com a saliva e puxou a garota pelo braço.

— Galvanoplastia é bem difícil de se fazer...vocês ao menos têm ideia de como fazer isso?! - sussurrou ele.

Shimizu deu de ombros e Gen virou para o outro lado.

— Não faço a menor ideia! - respondeu ele.

— E daí que é difícil? Nada é impossível pra você, e eu vou estar sempre contigo pra te ajudar. - respondeu a garota. O cientista ficou momentaneamente surpreso com a resposta.

Mas ninguém poderia reclamar do papo manso de Gen e das habilidades convincentes de Shimizu, já que os irmãos giravam as rodas incessantemente depois disso.

Senku e Shimizu estavam lado á lado observando os dois. Ambos com um sorriso no rosto.

— Eles são mesmo habilidosos. Estão em perfeita sincronia! - disse a garota.

— Ao obter Kinrou e Ginrou...o reino da ciência já conseguiu muitos cidadãos!!! - exclamou o rapaz. Eles se olharam por alguns segundos e sorriram um pro outro, levantando as mãos e fazendo um "high five".

De repente, Gen brotou bem no meio deles, fazendo a garota saltar de susto.

— Vocês vão mesmo conseguir fazer energia assim? - perguntou ele.

Senku ergueu uma folha com algo no meio.

— Eu fervi isso. Uma fibra de bambu. - disse ele.

A garota deu um sorriso enquanto se aproximava com Senku para o alto do Depósito. Ela já estava sentada no telhado e o garoto bem ao lado dela com dois fios quase tocando a fibra de bambu que havia fervido.

— Precisa ser tão alto assim? - perguntou Kohaku, arrancando uma risadinha de Senku.

— Não. Eu só estava um pouco ansioso. - respondeu ele.

Chrome subiu no telhado ao lado deles. Os três se sentaram lado a lado.

— Chrome. - chamou Senku. O garoto olhou para ele no mesmo instante. - Você tem medo da noite?

— Sim. Tipo, fica muito escuro. Mas por que fez essa pergunta do nada?

— No nosso tempo...não havia escuridão. - respondeu Shimizu. Fechando os olhos por um instante, como que para se recordar de tempos longínquos.

— Ao redor de todo o mundo, lâmpadas apagavam a noite. A lâmpada incandescente do velho Edison...acabava com a escuridão 24 horas por dia. - respondeu o rapaz.

Assim que Senku encostou ambos os cabos no fio de bambu, o mundo recebeu, pela primeira vez depois de 3700 anos, a brilhante e bela...luz da ciência.

Shimizu fechou os olhos, deixando suas lembranças vagarem por uns instantes…

Era ainda uma criança com meros seis anos de idade, mas que teve sua felicidade roubada pela prática do bullying e das surras que levava na escolinha. Seus pais não sabiam de absolutamente nada, pois a pequena Shimizu achava que seria apenas mais uma preocupação para eles, então resolveu sofrer sozinha, no silêncio e na calada das noites escuras em seu qusrto.

Ela odiava o escuro. Se sentia presa, insegura. Via as sombras daqueles garotos que a faziam se sentir tão mal e inútil.

Em uma noite, ela atravessou as trevas dos corredores da sua casa, indo em direção ao quarto dos seus pais. Era a primeira vez que fazia algo assim, por isso estava com medo, mas sabia que se voltasse para aquele quarto sozinha, jamais voltaria á dormir de novo. Os pesadelos eram outras coisas que a assombravam. Mesmo na segurança de sua casa, longe da escola, aquelas crianças más ainda a atormentavam.

Abriu a porta do quarto, fazendo o ranger da madeira preencher o silêncio do cômodo. Sua mãe continuava no sono profundo, porém seu pai tinha um sono leve e acordou no mesmo instante. Quando viu a figura pequena parada na porta, estranhou e franziu o cenho.

— Shimi? O que está fazendo acordada á essa hora, filha? - perguntou Louis, sentando-se no colchão e coçando os olhos.

A garotinha de longos cabelos castanhos apertou a barra do pijama, torcendo os lábios numa linha fina. Pequeninas lágrimas já se acumulavam no canto de seus olhos.

— Papai...eu...- dizia ela, com a vozinha trêmula. - …eu não gosto do escuro...

O cientista não perguntou nada. Apenas sinalizou para que a pequena viesse até ele, o que ela fez rapidamente. Se jogou nos braços do pai e se pôs á chorar baixinho. O homem carinhosamente a apertou contra seu peito, beijando o topo de seus cabelos.

— Você não precisa ter medo dele, minha florzinha. - sussurrou ele, a fazendo olhar em seus olhos. Mesmo na escuridão do quarto, os olhinhos da pequena brilhavam pelas lágrimas. - O Escuro não pode te fazer mal nenhum.

— M-mas...ele me assusta...

Loius balançou a cabeça, sorrindo ternamente.

— Você não precisa ter medo dele, sabe por quê? - perguntou, recebendo um aceno negativo como resposta. - Porque a humanidade já derrotou a escuridão há muito tempo. Para toda a escuridão existente, sempre haverá uma luz. A luz é o ponto de partida de todo o universo. Sem ela, nada existiria.

Então o homem a deitou na cama ao lado da mãe e pediu para que esperasse um pouco. Foi até o closet do quarto e voltou com um embrulho nas mãos.

— Era para o seu aniversário, mas não tem problema em dar hoje! - ele se sentou ao lado da filha e os dois começaram á abrir o presente. Quando a pequena viu do que se tratava, sorriu.

— Um abajur!

— Não é qualquer abajur...- Louis conectou o objeto á tomada, e quando a luz se acendeu, o quarto foi invadido por estrelas e planetas que se mexiam por todos os cantos. A pequena Shimizu abriu a boca, em choque.

— Papai...eu amei! - ela deu um abraço no pai, que retribuiu com carinho.

— Agora você não precisa ter mais medo, porque a sua luz é maior do que a escuridão, minha filha. 

A mãe da garota se remexeu na cama, abrindo os olhos verdes e se deparando com um quarto estrelado e sua família abraçada na cama.

— O que vocês estão fazendo, em? Vão dormir, já tá tarde! - resmungou ela, fazendo ambos pularem de susto. Se tem uma coisa que Usagi Yamibush odiava, era ter seu sono interrompido.

Shimizu riu e convenceu os pais á deixarem que dormisse lá naquela noite.

E desde então, o escuro nunca mais atrapalhou o seu sono. ”

Foi por apenas um segundo, mas a brilhante luz se acendeu e iluminou aquela pequena parte do globo terrestre. Algo jamais visto antes por qualquer ser vivo dessa era. Algo completamente diferente de uma chama.

O jovem cientista se mantinha sentado no telhado ao lado da amiga acastanhada. Esta que havia pegado no sono sem querer e apoiado a cabeça no ombro dele, já que aquele havia realmente sido um dia cansativo para todos. Ele não se importou muito com isso. Aproveitou a pequena brecha que tinha para ver o quanto seu rosto ficava sereno enquanto dormia. Não era a primeira vez em que ele reparava nisso, mas com ela as coisas eram tão diferentes. A cada novo dia ao seu lado, ele fazia novas descobertas. Uma nova sensação, uma nova risada, um novo sorriso. Ela tinha esse poder sobre ele, por mais que ele não soubesse exatamente o que isso significava e quando havia começado. Suspirou pesadamente. Não gostava de não ter respostas para seus questionamentos, ainda mais sendo um cara estupidamente inteligente como ele.

Estou criando a civilização do zero. Neste mundo petrificado, nós seremos Adão e Eva. ” ele voltou seu olhar para o céu. "Quando despertei depois de 3700 anos, achei que estivesse sozinho, e foi uma surpresa ao ver que você também havia acordado. Apesar de ter sido apenas uma vez, jamais esqueci do seu rosto desde em que nos vimos naquele laboratório. E desde então, aprendemos a conviver e você tem me ajudado demais. Á ponto de colocar as minhas necessidades acima das suas. Mas depois de nos esforçarmos tanto, depois de um ano e quatro meses, as coisas finalmente começaram á dar resultado. " Ele apertou o pequeno fio de cobre nas mãos. "A eletricidade...está aqui! O ponto de partida será este!" Então ele voltou á olhar para o rosto adormecido da garota ao seu lado e deixou escapar um leve sorriso. "Descanse enquanto pode, Baixinha…amanhã será um novo dia…".

Então ali, sob a bandeira do Reino da Ciência, eles acabaram adormecendo sem querer até que Kohaku visse isso e os levasse para dentro do depósito com a ajuda de sua força absurda. Ela os cobriu com um pano e os observou por um tempo enquanto sorria.

Eles eram realmente incríveis.


Notas Finais


Aiai. Eu quase chorei.
Teve uma epoca na minha vida em que eu também morria de medo do escuro, e também sofria Bullying na escola. Por essas e outras, eu me identifico muito com a Shimizu


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