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História D.R.a.C.O - Where I met a sailor Guy


Escrita por: Kashi_

Notas do Autor


Boa leitura ♡♡♡
VOCÊS ESTÃO PRONTAS CRIANÇAS?

Capítulo 4 - Where I met a sailor Guy


4 – Where I met a sailor Guy

Harry POV

Desci os degraus ansioso, sabendo que agora Sirius iria trocar o turno comigo, e abri a porta pesada de ferro, vendo ele sentado com uma expressão de desgosto em um banquinho.

– Padrinho?

– Harry, tudo certo?

– Sim. Está melhor? Parecia completamente bêbado mais cedo.

– Bom, então eu estava ótimo mais cedo. Remo disse que se eu tomasse mais uma gota de rum, me atiraria aos tubarões.

Ri gostosamente, sabendo que Remo não tinha força ou vontade para tal, mas suas ameaças sempre faziam Sirius se comportar.

– Vamos dar uma última olhada na minha preciosa – Falou subindo os degraus, e eu suspirei.

– Você viu mesmo ela? Tem certeza? – Questionei e ele assentiu.

– Vi as nadadeiras, e o cabelo. Não com tanta clareza, mas sei que vi.

– E como ela é?

– Bom, uma sereia, Harry. É como deveria parecer. Tem pele clara, cabelos longos, uma cauda enorme... Não consegui ver seus seios, mas...

– É uma mulher?

– É claro que é uma mulher, Harry. Sereias são metade mulheres.

Me silenciei, tendo certeza que iria manter aquela conversa com a criatura agradável para mim mesmo.

– Ela não sobe de maneira alguma – Resmungou apoiado no estrado – Está fazendo graça. Quero ver continuar assim quando levarmos ela para a capital.

– Porque quer levar ela para a capital?

– É o que fazemos, Harry. Capturamos e vendemos coisas raras.

– Mas então... quando chegar lá, o que vai ser... dela?

– Vão estudar ela. Fazer retratos, dissecar. Tanto faz. Mas teremos muito dinheiro, o suficiente para um novo navio.

– Mas padrinho... é uma pessoa viva.

– Não é uma pessoa, Harry.

– Mas é viva. Acha... certo?

– Faz parte da vida, filho. Coisas estraordinárias são levadas para serem estudadas.

– Mas porque para estudarmos... temos que machucar?

– Porque somos homens, e é isso o que fazemos. Somos uns bastardos que bebem e destroem o planeta.

Suspirei, vendo ele rir.

– Bom, agora que não tem medo, vou te deixar cobrir esse turno. Prometo que vou convencer Remo a descer. Ele diz que não quer fazer parte das minhas bizarrices.

– É um mistério a ser desvendado porque é que ele te ama, padrinho.

– Eu não vou discordar, garoto – Riu gostosamente ao sair, e tão logo a porta bateu, desfiz minha expressão de desinteresse e corri até as escadas, subindo com agilidade.

Abri a grade de proteção, olhando para as águas, e por fim franzi o cenho.

Como eu deveria chamá-la?

– Er... – Comecei incerto – Olá?

Engoli seco, ainda sentindo certa ansiedade. O que poderia fazer para que ela subisse? Eu tinha entendido que a sereia tinha medo de Sirius, mas como... fazê-la entender que era eu ali?

– Qual deve ser o nome? Eu devia ter perguntado qual... Oi! – Sorri, quando em meio aos devaneios vi uma sombra passar rapidamente e tentei chamar a atenção, e impulsivamente mergulhei a mão na água, acenando.

Me assustei quando senti o toque gelado da mão dele, colando a mão a minha, e aos poucos a criatura bonita se tornou visível, olhando para minha mão com grande interesse, unindo nossas palmas como se comparasse os tamanhos.

Tinha a mão levemente menor do que a minha e o toque extremamente macio.

– Oi – Falei e ele ergue o rosto, sorrindo – Eu... não sei o seu nome. Como é que se chama?

Ele fez uma feição pensativa, e por fim indicou o teto acima de nós, e eu o olhei sem entender, vendo ele revirar os olhos, e se afastar um pouco, fazendo outro gesto expansivo, como se indicasse algo acima de nós.

– Eu não entendo. Está tentando dizer seu nome?

Ele fez um gesto positivo, e apontou novamente para cima.

– Tem a ver com algo no teto? – Ele negou, indicando algo grande, e apontou novamente para cima – Céu?

Ele pareceu contente ao fazer que sim, sorrindo abertamente.

– Seu nome é céu? – Ele fez que não – Tem a ver com o céu? –Ele confirmou com a cabeça, parando alguns instantes para pensar, e eu fiz o mesmo – Hã... no céu... tem... pássaros? Tem a ver com pássaros?

Ele negou com a cabeça, sorrindo, parecendo ter ficado interessado em me ver chutar.

– Nuvens?

Ele negou novamente, sorrindo ao se aproximar mais.

– Que nome difícil. Sol? Tem a ver com o sol?

Novamente ele negou, e parecendo interessado, apontou para mim.

– O que?

Ele apontou insistentemente para mim, e eu franzi o cenho.

– O que tem eu? Ah! – Pensei ao ver ele indicar expansivamente o céu novamente – Meu nome?

Ele assentiu, e sempre parecia animado quando a difícil comunicação entre nós funcionava.

– Meu nome é Harry. Não tem a ver com o céu, ou natureza – Contei vendo-o sorrir, assentindo – Vamos pensar... céu... Bom, faltou a lua!

Ele negou, mas demonstrou ansiedade ao se aproximar ainda mais, como se me incentivasse a falar, e eu passei a pensar com mais afinco.

– Estrelas? – Questionei, e ele pareceu ainda mais feliz, assentindo – Seu nome é estrela?

Ele negou com a cabeça, e eu ri.

– Mas poderia – Falei, naquele impulso que sempre sentia quando estava perto da criatura encantadora, e ele indicou a si mesmo com dúvida – Sim, você. É algo bom de olhar. E seus cabelos brilham – Expliquei e ele olhou para os fios que flutuavam na água, e ergueu os olhos para mim em dúvida.

Sorri, assentindo, sendo agraciado com um sorriso, e vi que ele se aproximou o máximo que conseguia.

Contagiado pelo momento, me inclinei ainda mais no estrado, quase inteiramente deitado, e estávamos tão próximos que eu podia ver cada detalhe em seu rosto.

Sorri, esticando a mão, mas parei a poucos centímetros de sua pele.

– Posso?

Ele fez que sim, e ficou quietinho enquanto eu tocava os fios claros, sentindo que mesmo molhados, eram bons de acariciar.

Já estava completamente encantado quando ele deitou o rosto contra a minha mão, me fazendo sorrir.

Se naquele momento ele me puxasse para água, eu me afogaria de bom grado.

Ele ergueu os olhos azuis para mim, sorrindo fracamente.

– Eu ainda não descobri o seu nome. Estrelas... tem a ver com estrelas, certo? – Ele assentiu de forma breve, tentando não mover minha mão de seu rosto – Tem a ver com brilho? Coisa brilhante?

Ele negou, sorrindo ao fechar os olhos, aproveitando o carinho enquanto eu me sentia amolecer de ternura.

Eu jamais havia sentido aquilo, aquela vontade de fazer carinho, de cuidar e de olhar eternamente para algo.

Por horas, que para mim foram como breves minutos, eu chutei tudo o que me vinha a mente, vendo ele sorrir e negar, interagindo e tentando me dar dicas, mesmo que eu fosse péssimo nisso.

E enquanto ria e falava bobagens, tentando adivinhar, eu mal conseguia desconfiar que estava me apaixonando por aquela sereia.


Notas Finais


"Mora no abacaxi, e mora no mar.
Draco Malfoy, sereia lunar.
Sirius capturou, fez Harry se assustar.
Draco Malfoy, sereia lunar."
Paródia criada por Kawanne Carrera kkkkk
Mandem a de vocês também, adoro essas coisas ♡
Eu tô tão empolgada escrevendo essa história, gente ♡ Sério, é meu novo amorzinho. Aí vem leitor me chamar de capitão/capitã nos comentários e eu fico me sentindo a rainha do universo kkkkkkk Continuem
Brincadeirinha
Mas estou muito feliz de ver comentários e favoritos ♡ Respondi os do primeiro capítulo, e assim que tiver um tempinho vou responder o resto.
Como Draco sereia é algo lindo de se ver, divulguem para todos. Ninguém pode perder a oportunidade de ver algo assim!
Ah gente, uma novidade! Mal comecei a postar D.R.A.C.O e já fiz uma side dela ♡ Quem quer ver como Sirius e Remo se conheceram?
Aqui: https://www.spiritfanfiction.com/historia/sete-mares-de-azar-15293054
Espero ver vocês todos lá ♡


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