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História D.R.a.C.O - Saying, BOY, when you GO


Escrita por: Kashi_

Notas do Autor


Boa leituraaaa

Capítulo 7 - Saying, BOY, when you GO


7 - Saying, BOY, when you GO

Harry POV

Suspirei pesadamente, encarando o portão a minha frente, me sentindo perdido.

Desde a proposta de um acordo feita por Riddle, um chefe extremamente nojento da marítima britânica, comandande acima de Pettigrew, eu não deixava de pensar no que faria.

Eu já havia ido para todos os lugares nos sete mares, desde que comecei a ter liberdade para isso.

Após Sirius declarar que ia largar o posto de capitão, quando uma batalha particularmente violenta aconteceu e fizeram o padrinho Remo de refém para barganhar com ele, eu vi a oportunidade perfeita para assumir o comando.

Como já estava engajado a muito tempo, e estava sempre nas frestas, dando opiniões inteligentes, fui imediatamente escolhido pela tripulação dele, que se sentiram seduzidos pela minha proposta de não serem mais perseguidos. Também institui que meus marujos não tinham que temer o código, apenas respeitá-lo, e as leis dos piratas passaram a serem vistas de outra forma, uma vez que o castigo não era mais a morte ou açoite.

É claro que tivemos desertores, mas no fim, apenas os mais fortes e comprometidos ficaram, e por anos me seguiram.

De início a pior batalha foi convencer Remo que eu poderia e iria levar essa vida adiante, uma vez que ele sempre agiu como meu protetor, e sempre disse que a pirataria não levaria a nada.

Sempre era engraçado ouvir seus discursos sobre como piratas eram terríveis, e que o único caminho nessa vida era a morte, enquanto Sirius fazia caretas ao lado dele, sem vontade de contestar.

Sirius havia invadido uma embarcação junto a meu pai para recuperarem algumas jóias que saquearam e foram roubados, e nisso, com objetivo de irritarem ainda mais o pirata que teve a ousadia de os atacar, soltou o prisioneiro dele, um garoto que na época tinha quinze anos.

Iriam apenas deixá-lo em qualquer lugar seguro, mas Remo havia insistido para ficar na tripulação.

Não demorou, é claro, para que os dois se apaixonarem, e meu padrinho ficasse completamente assustado com os próprios sentimentos, e abandonou Remo em uma ilha qualquer, achando que assim iria resolver tudo o que vinha sentindo.

Remo, igualmente teimoso e apaixonado, havia encontrado meu padrinho novamente, para ser abandonado novamente.

Foi assim por alguns anos, até finalmente os dois conseguirem aceitar seus sentimentos, após uma bronca que segundo todos havia sido aterorizante, feita por minha mãe. Desde então, vivem juntos, e eu jamais os imaginaria separados.

Suspirei, pensando que eu queria poder ter uma história como aquela.

Fechei os olhos, e me concentrei na lembrança do sorriso bonito daquele anjo pelo qual havia me apaixonado.

Por tudo o que existia nas profundezas do oceano, eu o queria tanto, que nem sabia mensurar em tamanho ou quantidade.

Eu já havia planejado um novo saque, e passados as rotas para o padrinho calcular, já que Remo, por conhecer muito bem o mar, afinal estudava e compreendia mapas como ninguém, era responsável pela direção e pelos caminhos, uma vez que sempre calculava todas as rotas de fuga e formas de não toparmos com a Companhia Britânica das Índias Orientais, que eram um grupo de idiotas que achavam que controlavam o mar e seu comércio, e que tinham ligação direta com as forças marítimas.

Mas mesmo com tudo planejado para o saque, que nos tomaria por volta de um mês para acontecer, e estarmos em paz para gastar nosso ouro, eu não sabia o que fazer.

Porque paralelo a esse plano, pretendia passar pelas cruzadas, nas águas do mar de Caribe, porque estávamos perto de agosto, e nessa mesma época, há doze anos atrás, naquela região o padrinho havia aprisionado meu Dragão.

Eu sempre tentava uma maneira de voltar para aquela região naquela época, na esperança de o encontrar ali.

Mas eu tinha um grande problema, porque tanto para o saque acontecer quanto para poder ir em busca do meu anjo loiro, eu precisaria de marujos para ajudarem a operar meu navio, e precisaria de mantimentos, uma vez que havia usado todo o dinheiro do ultimo saque para restaurar os danos no Dragão Negro.

Tentei limpar a mente, e finalmente me desescorei do muro e caminhei para a entrada, vendo dois guardas armados de expressões sérias me olharem com certa desprezo.

– Eu fui chamado por Riddle – Informei, vendo eles trocarem um olhar entre si – Estou sozinho e desarmado – Acrecentei, já me esticando como se os convidasse a me revistar, o que não tardou a acontecer, enquanto eu sentia certo desconforto.

Sirius iria dar o maior show da história se soubesse que eu estava ali.

Fui levado, de má vontade, a uma sala pequena, com duas potronas confortáveis, e nãp pude deixar de pensar que aquele lugar exalava riqueza.

Tinham pinturas de pessoas felizes e ricas por toda parte, junto com diversos símbolos católicos. Tudo ali exalava poder, mas nada disso me atraia.

Eu pouco me importava com qualquer coisa que não estivesse relacionada ao Dragão.

Saqueava pelos sete mares, porque era isso que garantia que meu padrinho continuasse ao meu lado, afinal era nossa renda, e também era o que até então mantinha nossos navios e nosos marujos.

– Venha, Potter – Um dos seguranças me chamou, e eu suspirei ao caminhar até lá, ouvindo o barulho de minhas botas rangendo no chão lustrado e impecável.

Olhando para ele, eu quase poderia ver nitidamente o meu reflexo, e sorri ao ver o desleixo que eu representava ali dentro, com minha barba por fazer, com uma falha na lateral do rosto, de brinde de uma briga de bar quando ofenderam Remo, e eu e Sírius havíamos nos exaltado.

Havia tirado o chapéu, segurando ele nas mãos e meus cabelos estavam uma desordem completas, um tanto longos demais, caindo até a altura dos ombros.

Me vi sendo empurrado para uma sala grande e espaçosa, com um lustre que aparentava valer muito. As paredes eram todas brancas, com contornos em linhas douradas, repletas de quadros que deviam ser de pessoas imporantes, pintadas de formas pálidas e estranhas. Cristaleiras de vidro estavam posicionadas por toda a parte, e eu tinha medo até mesmo de respirar e quebrar algo com o simples movimento dos meus pulmões.

Tinham longos balcões nas laterais do local, com estatuas e taças de cristal, mas o que me chamava atenção era o homem extremamente bem vestido a minha frente, com um olhar que demonstrava superioridade.

Eu já hvia visto Riddle, uma vez que havia mandado revistar meu navio várias vezes. Mas jamais estive a sós com ele.

Riddle devia ter algo por volta de 40 anos, e era um homem que todos temiam, seja na pirataria, seja no comércio. Ele conseguia ser uma autoridade que fazia até mesmo as pessoas justas terem medo.

Ele indicou a cadeira a sua frente, e eu caminhei até lá, me sentando desleixado, ainda o olhando nos olhos.

– Então? - Perguntei e ele ainda me olhava com curiosidade - Qual a sua proposta?

– Vocês, piratas - Praticamente cuspiu as palavras – Tem péssimos modos.

– Não me chanou aqui para discutir meus modos – Retruquei, e ele sorriu, movendo os dedos longos e pálidos, batendo-os de forma breve sobre a grande mesa a sua frente.

– Não é de hoje que me chama a atenção, Potter – Contou, se levantando, e eu me mantive atento a ele – Há anos, sua ambição é encontrar sereias, e você se tornou uma grande piada nos mares por isso. Me pergunto o porque.

– Você também é uma grande piada nos sete mares. Qual a dúvida sobre isso?

Ouvi ele rir nasalado, no que parecia ironia.

– Você deveria se comportar por aqui, garoto- Advertiu – Qual o propósito das suas buscas?

– Porque me chamou aqui, Riddle?

– Digamos que... recentemente, alguns prisioneiros tem relatado que viram uma criatura... diferente, perto das Canárias – Começou, se virando para mim, e eu vi como seu olhar era austero, e brilhava – E eu tenho grande interesse na descoberta e no estudo de.... animais fantásticos.

– Uma sereia? Dizem ter encontrado uma sereia? – Questionei com curiosidade, e ele sorriu ao me ver levantar da cadeira exaltado e ansioso.

– Pode-se dizer que sim. Ou talvez não? – Contou em tom de riso – Eu posso supor que seu interesse é o mesmo de todos os outros marujos. Enriquecer.

Me silenciei, vendo-o sorrir mais abertamente.

– Eu posso financiar sua viagem, sua tripulação, seu navio... e tudo o que precisa para que vá até lá e capture esse animal para mim – Pediu paciente, com a voz calma e paciente, que mesmo que fosse tranquila, me fazia lembrar de uma cobra prestes a dar o bote – Desde que passe a responder apenas e unicamente a mim, que se reporte ao meu comando, e trabalhe para a Companhia Britânica das Índias Orientais, ao fim do nosso... acordo.

– Você quer ela. A sereia? É isso?

– Você me dá a sereia, e eu te dou a fortuna que quer. Muito além, Potter. Você terá o prestígio de ser financiado pelas forças Britânicas, e poderá receber honras por trabalhar por nós. É apenas capturar e trazer a criatura.

Olhei para ele, pensando que meu pai desprezaria aquele homem, se ainda vivesse.

Assim como meus padrinhos, e todos nossos companheiros de mar.

Se existia um inimigo no mundo para qualquer pirata, esse inimigo era Riddle.

– Eu aceito – Falei por fim, não perdendo o macabro sorriso que aquele homem deu.

Porque qualquer coisa valia a pena para encontrar minha sereia perdida.


Notas Finais


Vocês têm alguma dúvida de que isso vai dar uma grande merda? Porque eu não 🤣
Harry está disposto a tudo pela pequena sereia, vejam só.
Gostaram da historia do Remo e do Sirius que Harry mencionou? Já leram a side fic deles?
Aqui:
https://www.spiritfanfiction.com/historia/sete-mares-de-azar-15293054
Até o próximo ♡


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