No dia seguinte, Vlad despertou com os raios do sol queimando a sua pele feito brasa. Despertou sobressaltado e correu para o canto escuro do quarto. Os raios solares estavam sobre sua cama. Sentiu sua pele arder. Caminhou até uma bacia de porcelana com água fria e lavou o rosto. Ficou ainda mais perplexo ao olhar para o espelho e não ver o seu reflexo.
-O que é isso???-murmurou petrificado.-O que está havendo comigo??? No que diabos eu me transformei?!!
Vlad estava muito confuso e aturdido.
Enquanto isso, Aleera entrou no pátio do castelo sorrateiramente e foi surpreendida por Constantin.
-O que está fazendo aqui, Aleera?!
-Eu quero ver o príncipe Vlad.
-O príncipe está passando por um momento difícil. Ele não quer ver e nem falar com ninguém.
-Estou aqui representando os aldeões.
-Vá embora, Aleera...
-Não sem antes falar com o príncipe!
De repente, as portas do castelo se abriram e Vlad aproximou-se.
-Deixe-a falar, Constantin.
-Perdão, alteza. Eu juro que não a vi entrar...
-Deixe ela falar.
Vlad olhou fixamente para Aleera e perguntou:
-Como se chama?
-Aleera.
-E o que você deseja falar comigo, Aleera?
-É sobre a nossa feira, alteza...
-Entre.
A voz de Vlad soou com um tom envolvente, atraente que fez Aleera obedecer de imediato. Assim que entrou no castelo, Aleera sentiu um forte arrepio percorrer-lhe a espinha. Vlad fechou as portas do castelo e aproximou-se da jovem camponesa.
-Pode falar, Aleera.
-Eu...Bem, alteza, primeiramente eu gostaria de dizer que lamento muito pela sua noiva.
-Obrigado.
-Eu gostaria de pedir uma coisa, milorde.
-Diga.
-Para permitir a permanência dos feirantes durante todo o dia com suas tendas abertas.
-Só isso?
-Sim, milorde.
Vlad sentiu que ela estava nervosa e trêmula.
-Por que está com medo, menina?
-Impressão sua, alteza.
Vlad a pegou delicadamente pelo braço e aproximou seu olhar penetrante do rosto dela.
-Não tenha medo de ficar perto de mim, Aleera...Eu não tinha reparado o quanto você é linda.
Vlad acariciou os longos cabelos loiros dela. Aleera sentiu um pavor terrível invadindo seu corpo. O olhar de Vlad era tenebroso e sedutor ao mesmo tempo.
-Eu tenho que ir agora, alteza...
-Não tão rápido, minha querida.
Num impulso inesperado, Vlad cobriu os lábios dela com os seus. Enquanto isso, a jovem Jamily ardia em febre sobre a cama. Sua mãe colocava-lhe compressas de água fria sobre a testa escaldante.
-Só pode ser a Peste!-disse ela com profunda aflição.
Sua avó aproximou-se da cama e verificou a temperatura do corpo e os dentes de Jamily. Ficou horrorizada com o que viu e sentiu.
-Ela está morrendo...
-O que está acontecendo com a minha filha, mãe?!
-Está morrendo em vida... nascerá em morte.
-O que? Do que está falando?
-O corpo dela está morrendo. Está morrendo para dar lugar à um novo Ser.
-O que???
Jamily então deu seu último suspiro e faleceu lentamente.
-O demônio a possuiu...
A mãe caiu de joelhos diante do corpo da filha.
Assim que a noite chegou, Aleera despertou ofegante e aturdida sobre a sua cama, dentro de casa. Constantin estava de pé ao lado dela.
-O que aconteceu?..-perguntou ela ainda sonolenta.
-O príncipe seduziu você e... Bom, eu trouxe você de volta para casa.
Aleera ficou horrorizada ao lembrar da cena.
-Meu Deus, ele...ele me fez alguma coisa? Abusou de mim???
-Eu não tenho certeza. Encontrei você jogada na sala do trono inconsciente.
De repente Aleera sentiu uma dor aguda no pescoço.
-Meu pescoço...Meu pescoço está dolorido...
Constantin verificou o pescoço dela e viu duas marcas de mordidas sobre a veia dela.
-O que há no meu pescoço?
-Nada...-respondeu desviando o olhar aterrorizado.-Você precisa descansar agora, Aleera. E por favor, não volte a entrar no castelo.
-Me sinto cansada...confusa...
Constantin notou que ela estava com febre alta. Em seguida, Aleera caiu em um sono profundo. Constantin permaneceu ali ao lado dela, recordando o pavor da cena que presenciou no castelo.
Nesse momento, Vlad estava no meio da floresta testando suas novas agilidades sobre-humanas. De olhos fechados, podia ouvir sons da natureza que eram imperceptíveis aos ouvidos humanos. Seu olfato, visão e audição estavam mais aguçados. De repente, ouviu vozes alteradas muito distantes dali que chamou sua atenção. Era Darius discutindo novamente com Tânia no mesmo lugar.
-Você é o sujeito mais canalha que existe!
-E você é uma garota teimosa e insuportável, Tânia! Eu já disse que não posso me casar com você.
-Você é igual a todos os outros. Não passa de um rato traiçoeiro e depravado!
Darius pegou o braço de Tânia e disse:
-E você uma vadia imunda que se deita com homens casados! Se eu sou um rato, você é uma cadela sarnenta!
-Não se deve insultar uma dama dessa maneira, Darius...
Vlad surgiu de repente para o espanto dos dois.
-Príncipe Vlad? O senhor por aqui?
-Solte a moça, Darius.
-Sim, milorde.
Darius rapidamente soltou o braço de Tânia.
-Agora, desapareça da minha frente antes que eu arranque os seus intestinos com as minhas mãos!
-Sim, meu príncipe.
Darius então correu para bem longe dali sem hesitar.
-Está tudo bem agora...-disse Vlad se aproximando dela.
-Obrigada, alteza.
-Não devia se envolver com Darius. Eu o conheço muito bem. É um dos piores soldados que tenho. Um egoísta e depravado.
-Sim, o senhor tem toda razão. Mas eu fui seduzida por ele.. me deixei levar pelos sentimentos e...
Vlad tocou nos lábios dela com os dedos.
-Seu nome é Tânia?
-Sim, alteza.
Vlad acariciou o rosto dela com delicadeza e disse:
-Eu não sei o que está acontecendo comigo...Mas o desejo que sinto é imenso e devastador...E preciso saciá-lo.
Tânia sentiu-se inebriada pelo olhar hipnotizando do belo príncipe da Valáquia. Assim como jamily, Vlad seduziu Tânia, levando-a para dentro do celeiro. Entregou-se para ele sem hesitar. Vlad a penetrava com intensidade e desejo veemente. Tânia nunca havia sentido tanto prazer em toda sua vida; nem mesmo com Darius ela teve tanto prazer dessa maneira. Deixou-se ser conduzida pelos braços do príncipe que segurava seus quadris, aumentando os movimentos com mais profundidade. Tânia gemeu em seu ouvido assim que atingiu o mais profundo ápice. E pela terceira vez, Vlad fez mais uma vítima. Enterrou seus caninos no pescoço da pobre moça, sugando-lhe o sangue com avidez e intensidade.
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