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História Dragon Ball - Another Universe - A misteriosa sala do tempo!


Escrita por: ShinsukeAtsugi

Capítulo 76 - A misteriosa sala do tempo!


Planeta Terra.

Na manhã do dia seguinte, Nietz e Veena foram convidados por Kami-sama a comparecerem na Plataforma Celeste. Há pouco mais de um ano sem ver Nietz, o envelhecido namekuseijin se surpreendeu em ver como seu poder aumentou. Conversaram rapidamente sobre a estadia do sayajin no planeta do Senhor Kaioh, ataques dos Mitras e os poderes de um super sayajin, onde o jovem explicou o motivo dele e Veena estarem com os cabelos loiros. 

De repente, dois kis poderosos surgiram de dentro do templo. Perplexos, Nietz e Veena observaram o local. A porta de uma misteriosa sala foi aberta e os dois poderosos guerreiros surpreenderam os sayajins quando saíram de dentro de uma misteriosa sala e andaram até parte de fora da plataforma celeste.  Um sorriso orgulhoso brotou nos lábios de Nietz. O namekuseijin também sorriu e avançou contra o sayajin, desferindo um poderoso soco que foi detido pela palma da mão de Nietz, que teve que se esforçar para segurá-lo. 

– Você se tornou muito poderoso, Piccolo. – elogiou Nietz, soltando o punho do seu discípulo. 

– Agradeço o elogio, mestre Nietz. – sua voz estava grossa. Piccolo agora era adulto, tornou-se mais alto do que o próprio Nietz e sua aparência era muito semelhante a Nail. 

–  Piccolo?! –  Veena deu um grito. – Como você cresceu tão rápido?! 

–  Foi graças a sala do tempo, Veena-sama. –  desta vez Yohan, o ser humano que surpreendeu no torneio de artes marciais, tomou a palavra. Yohan estava com o rosto mais alto, forte e maduro. Seus cabelos estavam longos e presos em um "rabo de cavalo". Ele caminhou até Nietz e fez uma saudação respeitosa típica dos lutadores de artes marciais. –  É um prazer conhecê-lo, Nietz-san. Meu nome é...

–  Yohan. – o rapaz surpreendeu o terráqueo ao mostrar conhecimento do mesmo. –  Eu o vi no torneio de artes marciais através da bola de cristal do Senhor Kaioh. Você ficou forte. Parece que Piccolo conseguiu extrair o seu talento... Excelente trabalho. 

–  Obrigado, Nietz-san! Foi dureza... Ele me arrebentou impiedosamente todos os dias. Hehehe. – recordou-se dos primeiros e terríveis meses na sala do tempo junto do namekuseijin.

– Esperem um minuto...! Sala do tempo? –  indagou a sayajin, arqueando a sobrancelha. –  O que é isso? Como vocês cresceram tanto? Eu e o Ni precisamos conhecer esse lugar milagroso! 

– É uma sala que te leva para uma dimensão diferente onde um dia aqui fora equivale a um ano lá dentro. As condições climáticas lá dentro são bem malucas, eu nunca tinha visto nada igual.  – respondeu Yohan mais uma vez se lembrando daquele lugar.

– Nós treinamos o equivalente a dois anos em dois dias. – completou Piccolo, olhando para sua mestra. – Os namekuseijins da classe guerreira se tornam adultos em poucos anos. 

– Óh! – ela ficou boquiaberta – E eu que pensava que nós, sayajins, crescíamos rápido! 

– Piccolo-sama me contou sobre esses vampiros! – Yohan fechou o punho e falou com determinação. – Eu não vou permitir que eles continuem praticando esses atos malignos!  

– Admiro a sua determinação, Yohan, mas a sua inexperiência e afobação podem causar a sua morte. Eu e Veena entraremos nessa sala do tempo e quando sairmos, nós quatro iremos atrás dos Mitras restantes. – sempre centrado, Nietz fez questão de não deixá-lo se perder em meio a tanta empolgação. De fato o terráqueo estava forte, porém não tanto quantos os Mitras. 

– É, você tem razão. Por isso eu vou me dedicar bastante! – reconheceu que o sayajin estava correto em suas palavras. 

– Yohan. Piccolo. Descansem. Essa é a última etapa de todo treinamento, conforme ensinei aos dois. – alertou Veena, encarando-os com seriedade. 

– Muito bem. Sigam-me, levarei-os até a sala do tempo. – convidou Kami-sama, caminhando na frente dos dois. 

Os sayajins seguiram o "deus da Terra" para dentro do templo que havia na plataforma celeste. Apesar de terem ido para aquele local algumas vezes, jamais haviam entrado no templo. Observaram cada detalhe com bastante curiosidade até chegarem diante da porta da sala do tempo. Diante da porta estava o Sr. Popo, que havia acabado de organizar tudo lá dentro para que pudesse hospedar os dois sayajins. 

– Olá Nietz e Veena. Já preparei o suficiente para que sobrevivam ali dentro durante um ano inteiro. Há comida, roupa, água, semente dos deuses, materiais de higiene e tudo o que vocês precisam. Saibam que se entrarem na sala, a porta só abrirá daqui vinte e quatro horas. – explicou o assistente do Kami-sama. 

– Obrigado. Por favor, preparem uniformes sayajins para nós dois. Precisamos nos comportar adequadamente como sayajins em uma guerra intensa contra seres tão poderosos. Vamos, Veena. Não temos tempo a perder.  – respondeu Nietz, abrindo a porta da sala do tempo para que ambos entrassem no lugar que mudaria as suas vidas e, principalmente, seus poderes de luta.

 

_____________

Planeta Yardrat.

Restava pouca vida no Planeta de atmosfera amarela. Os seres rosados e de cabeça grande eram persistentes, mas não fortes o suficiente para combater aqueles inimigos. Nem mesmo a fusão ajudava-os nessa ocasião; a diferença era espantosa. A atmosfera tornava-se um amarelo escuro cuja tendência era perder sua cor quente e se tornar escuridão por perder toda sua energia. Em poucas horas seria um planeta morto, assim como seu povo. Centenas de Mitras impuros sobrevoavam pelo local em busca de mais sangue e tinham trabalho para encontrá-los por causa do teletransporte que quase todos dominavam. 

Fugir somente adiava o inevitável. Não havia esperança para os Yardrats. Não eram capazes de expulsar aqueles predadores do seu amado planeta. Pelo menos não sozinhos. A nave esférica pousou em uma região do planeta que estava infestada de Mitras. Os famintos seres cercaram a nave curiosos com que tipo de comida sairia de lá.

A porta da nave se abriu. A sombra de um guerreiro com longos e bagunçados cabelos negros saiu caminhando a passos firmes e determinados. Os Mitras se viram diante de uma besta. Os caçadores que esperavam encontrar ovelhas acabaram se deparando um urso furioso. O olhar firme de Ráo era típico dos barbários. Sua cauda se enrolou na própria cintura como forma de se proteger. Seus trajes eram os típicos usados pelos sayajins: uma espécia de "sunga" preta e por cima uma armadura com ombreiras semelhantes as de Nappa. O material leve facilitava muito na hora de lutar e também protegia de danos mais graves. 

– Suculento... Parece... Suculento... – salivou um dos Mitras. 

Ráo escutou o comentário do infeliz e o encarou. Num instante, sua mão já estava grudada na face do Mitra e a cabeça do mesmo estourou devido a força brutal do sayajin. O corpo mestiço que possuía o sangue barbário e sayajin era algo além da compreensão daqueles caçadores. Vários avançaram contra o sayajin, que utilizando apenas a força bruta os atacou. Um soco, uma cotovelada ou um chute eram o suficiente para destroçar os adversários. 

– Como é bom estar vivo outra vez... A sensação de esmagar insetos é simplesmente a melhor! EU VOU ESMAGAR TODOS VOCÊS! – vociferou Ráo para que todos ouvissem. 

Os caçadores impuros já não estavam tão confiante. Em poucos instantes dezenas deles sucumbiram diante daquele monstro. Dois Mitras apareceram atrás de Ráo e o morderam na região do pescoço, porém a musculatura do "trapézio" do sayajin era tão rígida que quebrou os dentes dos dois indivíduos. Ráo, olhando para eles com fúria, os pegou pelos rostos. Suas imensas mãos cobriam quase toda a face dos mitras. Um movimento brusco e a cabeça deles foram esmagadas contra o chão. 

Saindo da nave somente agora, lettuce terminava de calçar as botas e pulava feito um saci. Tropeçou e saiu da nave rolando, caindo de cara no chão do lado de fora. Marjoriê soltou uma gargalhada gostosa, lacrimejou e apontou o dedo para o sayajin, enquanto que Sieben balançou a cabeça negativamente e suspirou. Lettuce era totalmente desajeitado. 

– Eu vou te ajudar! – se ofereceu Lettuce após se levantar. 

– Não se meta, moleque! Eu estou há anos sem lutar... Meu corpo está pedindo sangue... Meu corpo que é a união entre as duas raças guerreiras mais poderosa está ansioso por uma boa luta!

Uma voz estranha ecoou pelo local. Os sayajins e androide olharam para cima e avistaram um inimigo incomum. 

– Então você quer uma boa luta... Não posso te oferecer isso, mas posso dá-lo uma boa dose de dor e terror. – a voz brusca de Zayan não passou de um incômodo para os ouvidos de Ráo. 

– É claro que não pode, cara pálida! Você será esmagado por estes punhos antes mesmo de acontecer alguma luta! – retrucou severamente o sayajin. 

– Este ki é muito poderoso, é melhor eu ir ajudar o Ráo... Hã? – de repente, o sayajin sentiu um arrepio na nuca quando duas mãos finas e delicadas encostaram em seu pescoço. 

Ele tentou se movimentar, mas seu corpo não obedecia. Foi pego totalmente de guarda baixa. Para sua sorte, Sieben e Marjoriê saltaram na direção da adversária e desfeririam um chute. Por motivos de orgulho e crença de ser uma divindade intocável, Desirée desapareceu deixando alguns morcegos ilusórios e reapareceu no ar ao lado de Zayan. O sorriso elegante de Desirée era um contraste perto da aterrorizante risada do torturador. 

– Parece que os nossos alvos já estão definidos. Estás de acordo, Zayan? – indagou Desirée, fixando seus olhos em Sieben, Marjoriê e Lettuce. 

– Estou. Aquele ali é meu, você pode devorar os outros gados. – apontou para Ráo ao responder Desiréé. – VOCÊ será a melhor refeição da minha vida, mas só depois que eu te fazer sofrer.

– Cala a porra da boca, seu inseto maldito! Eu te esmagar! – o mestiço retrucou a provocação e rangeu os dentes. O ki de Ráo aumentava de acordo com sua raiva.

– Foi você que assassinou Bertoldo, lindinho? – a mulher olhou profundamente nos olhos de Lettuce, que balançou a cabeça negativamente. – Então foi aquele ali?

– Não, foi um amigo meu. Você não deveria estar preocupada com o Nietz, e sim conosco! Vocês invadiram a nossa galáxia e estão espalhando o terror... Sabe... Nós sayajins já fizemos isso, mas a minha namorada não gosta da ideia.  – a resposta de Lettuce arrancou um sorriso de Sieben.

– É uma pena. Eu queria transformar o assassino de Bertoldo em meu lacaio particular, mas vou me contentar contigo. Até que és um tanto formoso. – ela manteve os olhos fixos nos dele.

– Acho que não viemos aqui para conversar. – incomodada com o rumo daquela conversa, Sieben interferiu e se colocou na frente de Lettuce, preparada para lutar.

– Tens razão. Não suporto olhar para o rosto de duas fêmeas tão inferiores. Mate-as. – ordenou, sorriso maquiavelicamente.

 Sieben olhou para os lados, porém não detectou mais nenhuma presença. O outro Mitra parecia estar ocupado com o Ráo, além de que ele não parecia ser do tipo que obedeceria as ordens dela. Tudo aconteceu muito rápido. O instinto da sayajin rapidamente alertou para onde estava o perigo. Os olhos de Lettuce estavam vermelhos. Seu pé concentrou uma grande quantidade de Ki. Ele saltou e desferiu um chute na direção de Sieben. Quando ela seria atingida pelas costas, Marjoriê a empurroue recebeu o ataque em seu lugar. O corpo da sayajin voou vários metros e se arrastou até colidir contra dezenas de construções rochosas da civilização Yardrat. 

No chão, Sieben se levantou olhou para Lettuce sem compreender o que estava acontecendo. O sayajin parecia ter se tornado um zumbi sem vontade própria. Os olhos estavam vermelhos foscos. 

– Lettuce! O que você fez? – virou-se bruscamente para a Mitra, que sorriu de maneira maquiavélica e lambeu os próprios lábios. 

– Eu o tornei meu novo lacaio. O sayajin que atende pelo nome de Lettuce obedecerá todas as minhas ordens. Nenhum homem escapa do meu encanto quando faço contato visual com os mesmos. – justificou Desiréé, cuja habilidade especial era hipnotizar os seres do sexo masculino usando a magia dos seus olhos.

– My Lady Desiréé, irei servi-la para todo o sempre. – falou o sayajin, andando na direção de Sieben.

– Lettuce, acorde! – gritou Sieben, expressando uma mistura de preocupação e raiva. Respirou fundo para tentar manter-se tranquila, pois só assim encontraria um meio de solucionar aquele problema e trazer Lettuce de volta. – Provavelmente o feitiço será desfeito... QUANDO EU MATÁ-LA. 

A batalha sangrenta entre Ráo e Zayan começaria dentro de instantes. Os dois grandalhões mediriam suas forças para determinar quem sobreviveria naquela trágica batalha. Enquanto isso, Desirée dominou a mente de Lettuce e o hipnotizou para que lutasse contra Sieben. A androide enfrentará o momento mais difícil de toda sua vida. 


Notas Finais


Lamento a demora, fiquei com a saúde ruim e cheio de compromissos nesse final de ano. Espero conseguir terminar esse arco antes do natal.


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