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História Dragon Ball - Para além do infinito - Foolish Games- Parte 2


Escrita por: Kaya_

Notas do Autor


Se preparem... ;)
Espero que gostem! Eu aconselho a irem ouvindo as músicas de que falo ao longo da leitura, creio que dá ainda mais drama!
Sem mais demoras, boa leitura.

Capítulo 48 - Foolish Games- Parte 2


Fanfic / Fanfiction Dragon Ball - Para além do infinito - Foolish Games- Parte 2

Narrador

 

Chichi envolve Black num beijo doce, sua língua explora cada pedacinho daquela boca quente que ela amava beijar. Black é surpreendido por toda aquela ousadia de Chichi, realmente ele não esperava que ela tomasse a iniciativa de o beijar num local tão público assim. Eles poderiam ser apanhados.

Se separando, Black questiona a morena, que ainda estava tomando ar:

- Meu bem, que é isso? Aqui podem-nos ver!- Ele ri, vendo Chichi ficar rubra.

- É, eu nem pensei nisso… Mas eu tinha de te ver! Goku, eu… - A morena se atropelava nas palavras, havia tanto para dizer mas ela nem sabia bem como dizê-lo. Na festa, a música estava bem slow, passando agora “Calling all angels”, de Lenny Kravitz. Aproveitando o momento, Chichi agarra Black, e o puxa para dançar, ali naquele pequeno espaço.

Ele não diz nada, apenas dança também, agarrando e sentindo o perfume da mulher que se entregara nos seus braços. “Como os mortais são sentimentais… que droga é essa?!”, Black pensava, mas na verdade, ele estava ali adorando aquele clima de romance. Pena era que o romance que rodava na sua cabeça, era com uma mulher morena sim, mas de vestido preto e olhos azuis mar. Ele agarra Chichi nas suas costas, chegando-a mais para si. Ela não se contém e então passa os seus braços por detrás do pescoço do saiyajin, puxando-o em direcção aos seus lábios, para mais um beijo caloroso. Os dois se beijavam em silêncio, devagar, explorando aquele gosto adocicado da boca um do outro, com a música como melodia de fundo. As línguas dançavam nas suas bocas em movimentos sensuais, e Chichi agarrava os cabelos de Goku, querendo tanto senti-lo, perder-se naquele momento, esquecer que se tinham sequer separado. Ela queria sentir que aquele calor nunca lhe tinha fugido, que esteve sempre ali com ela. E neste momento, ele estava apenas ali com ela. Era o seu momento. Propositadamente ou não, como os astros sempre se alinham nestas coisas, a música “I’m kissing you” de Des’ree começou a passar:

 

Pride can stand

A thousand trials

The strong will never fall

But watching stars without you

My soul cried

Heaving heart is full of pain

Oh, oh, the aching

'Cause I'm kissing you, oh

I'm kissing you

 

 

O orgulho pode ficar

Mil julgamentos

O forte nunca vai cair

Mas vendo estrelas sem você

A minha alma chorou

Palpitante coração está cheio de dor

Oh, oh, a dor

 

Porque eu estou beijando você, oh

estou te beijando

 

 

Sim, Chichi estava beijando Black e ele correspondia. Mas nem sempre a cabeça concorda com o que o corpo faz… Chichi começou a despir o smoking do saiyajin, e este retirou com cuidado o vestido vermelho de gala. Por entre beijos calorosos, eles se despiam.

 

 

Where are you now?

Where are you now?

 

'Cause I'm kissing you

I'm kissing you, oh

 

 

Onde está você agora?

Onde está você agora?

 

Porque eu estou beijando você, oh

estou te beijando

 

 

Incrível como o mesmo verso de uma música se adequava a duas situações tão diferentes… Kaya olhava em redor da sua máscara, visualizando as douradas, azuis, vermelhas, prateadas… Mas nada da máscara negra que ela procurava. Seu avô, rei Vegeta, falava com ela, contudo, este sentia-a ausente, sobretudo quando esta lhe dava respostas monossilábicas.

- Vemos este assunto noutra hora? Desculpe avô… Mas não estou conseguindo me concentrar direito. – A saiyajin continuava com os olhos postos no salão, procurando quem não achava.

- Claro que sim. Conversamos noutro momento, agora vai aproveitar a festa! Sinto-te alterada… Kakarotto tem alguma coisa a ver com isso?- O rei perguntava mas na verdade já sabia a resposta.

- É assim tão óbvio?- Kaya dá de ombros. – Eu não sei onde ele se meteu. Claro que posso sempre procurar pelo seu ki… Mas porque motivo ele não haveria de querer estar aqui? Eu pensei que ele viesse nesta festa para estar comigo, ou pelo menos com o pai e seus amigos. Só que todos nós estamos aqui e ele não…

- Ele voltará rapidamente meu bem.- O rei tentava tranquilizar a neta, que mais do que zangada, lhe parecia desiludida.

 

Kaya decide que vai tomar nova Vodka Redbull, se Kakarotto não queria aparecer, ele que não aparecesse, que ficasse enfiado sabe lá onde, ela não ia se rebaixar a procurar pelo seu ki. A bebida lhe sabe amarga apesar de ser doce. Todos dançavam em casais, e ela estava ali, a mulher mais bonita da festa, encostada a um bar, bebendo, sozinha. Ela estava sozinha.

“Onde está você agora?”, Kaya repetia as palavras da cantora.

 

Já no interior do bengaleiro, Chichi e Black estavam despidos, mas Chichi também precisava de se perguntar onde Goku estaria, porque de certeza que não era ali com ela. Nus, eles se beijavam, com intensidade de um lado, e vazio de outro. Black passa para beijar o pescoço da morena, enquanto ela aperta sua bunda, oh, como ela amava a bunda redondinha daquele safado! Ele a deita no chão, colocando casacos para o efeito, e vai beijando os peitos brancos e imaculados, sugando os mamilos durinhos, fazendo Chichi gemer baixinho. O seio que não era beijado, era afagado com a mão direita do saiyajin, e com a esquerda, ele explorava as ancas e a barriga dela. Depositando beijos na sua barriga e colo, Black se posiciona entre as pernas de Chichi e entra dentro dela suavemente. Chichi arfava, aquela primeira estocada, ainda que leve, tinha sempre o poder de a levar às estrelas. Ele se movimentava de forma cuidadosa, não podia deixar que Chichi gritasse muito alto, não queria que fossem descobertos. Ela continuava agarrando na bunda gostosa do moreno, incentivando-o para meter mais forte e mais fundo. E ele cumpre… Chichi fechava os olhos, sentindo a pressão daquele pénis enorme a invadindo, e Black beija os lábios da mulher, enquanto intensifica seus movimentos, impedindo que os gemidos dela fossem ouvidos. A morena estava perdida em desejo, estava quase gozando. A sua boceta estava bem molhadinha, e envolvia aquele pau duro que se movimentava no seu interior. Chichi arranhava as costas do saiyajin, mas esse gesto nem fora assim tão inocente. Ela sabia que Kaya acharia estranho. Ele pelos vistos pensou o mesmo, e rindo, instruiu-a para que não fizesse isso, parando com os seus movimentos.

- Goku, não páre agora, por favor… eu estou quase gozando…- Ela pede, sem pudor nenhum.

- Só se você parar de me arranhar… - Ele diz malicioso. Chichi volta com as mãos para o bumbum trabalhado, e ele continua a estocar fundo nela, fazendo-a colocar a cabeça para trás, com o suor descendo entre os seus peitos. Chichi queria mais, queria que aquela foda não acabasse nunca, ainda mais agora, que Goku lambia seus seios, junto com o suor mesmo, enquanto a penetrava bem forte. Chichi sente os seus quadris se contraírem e soube que iria gozar.

- Ahhh… Goku… Você é demasiado gostoso!- A morena gemia bastante, enlouquecida naquela transa arriscada, ali, no bengaleiro, sujeitos a que fossem apanhados a qualquer momento. Isso apenas a excitava ainda mais, dado que quando foram casados, nunca tinham feito nada do género, sequer.

Black sente o gozo de Chichi invadindo seu pénis, e coloca uma das mãos na boca dela, que já se preparava para não conseguir conter um grito alto. O corpo de Black continuava batendo forte no corpo de Chichi, e ele sentiu finalmente seu pau ficando mais sensível e percebeu que iria gozar.

- Goza nos meus peitos Goku… - A morena pediu com voz trémula.

Ele retirou o pénis daquela vagina apertada, e pouco depois gozou para cima dos seios de Chichi. Ele dá um suspiro fundo quando acaba de gozar, e Chichi leva as suas mãos aos seus peitos, sentindo a porra, e depois lambe os dedos encharcados com o gozo daquele Deus grego. Ela não parava de absorver o gozo que estava em seus seios, ela lambuzava os seus dedos como quem passa o dedo numa sobremesa.

- Se você quer realmente sentir meu sémen em sua boca, posso pensar noutras formas mais eficientes de fazermos isso…- O safado pisca o olho, maliciosamente.

Chichi fica rubra de novo, nem se tinha apercebido que estava ali lambendo os seus dedos com porra… Tudo tinha sido demasiado excitante.

Black dá um beijo na testa da morena, e se teleporta para o quarto de Kaya. Ele precisava de entrar no chuveiro, precisava de retirar de si o cheiro de Chichi, caso contrário, Kaya iria senti-lo, era por demais evidente o bom olfacto dos saiyajins. Chichi ficou envergonhada, ali naquele bengaleiro, se vestindo sozinha. Era só sexo, de facto. Um sexo como se fosse um compromisso agendado, uma coisa de obrigação. Ali ela teve a certeza. E então respirou fundo. Sim, era duro, mas ela não iria desistir. Se sexo era apenas o que ele lhe poderia dar agora, então ela iria aceitar.

 

Chichi volta para o salão da festa e não vê Goku, apenas todos os outros se divertindo, e Kaya se afogando em bebida colada num bar. Nesse momento, Chichi sentiu uma pequena, pequenina culpa… Mas rapidamente afastou esse pensamento, afinal a lambisgoia não teve qualquer problema em lhe roubar o pai dos seus filhos rapazes.

 

A música “Sozinho” de Caetano Veloso, começou a ecoar no sistema de som potente. “Ohhhh quanta ironia, não?!”, Kaya falava sozinha, baixinho, para si própria. “Ridícula esta música. Logo agora…”.

Kaya olhava o copo já vazio novamente, e se sentiu mais só do que nunca naquele momento. Todo o mundo, literalmente todo o mundo, estava dançando aos pares. Até Bardock e seu avô estavam com duas mulheres, dançando. Mas ela estava ali, toda aquela produção, o vestido caríssimo, as joias, nada disso valia nada pois ela se sentia totalmente abandonada. Todo o mundo se curtindo. Menos ela. Logo naquela noite, que ela achava que seria uma noite de celebração pela sua liberdade, uma noite de celebração do seu noivado, agora com quem ela queria de verdade. Em que momento exactamente ela tinha perdido o interesse aos olhos de Kakarotto? Ela não sabia responder, apenas sabia dizer que doía.

 

- Onde você ficou tanto tempo?- Yamcha questionava Chichi, enquanto dançavam.

- Fui no jardim, estava com calor…

- Sei… E Goku foi junto? É que ele também não estava aqui!

- Não sei, eu não o vi!- Ela diz de imediato, procurando disfarçar. – Continua dançando!

Yamcha sente que algo não estava bem mas decide não aprofundar. Falariam noutra ocasião.

 

Terminado o seu banho, Black veste o smoking, inquieto, pois já tinha ficado tempo a mais fora da festa, e receava que Kaya já tivesse dado há muito pela sua falta. Ele tinha acabado de transar com Chichi, mas tinha sido ainda pior, pois tinha ficado muito mais esquentado. Ele não conseguiu acalmar o seu desejo, não, ele apenas o aguçou ainda mais! O corpo que já exigia saiyajin, estava agora em clara carência, descompensação mesmo. Seu corpo estava febril, explodindo de calor, a mente só conseguia pensar na pele da saiyajin, a erecção que já estava ridícula de tão exagerada, bem visível na calça do smoking. A respiração descompassada, gotas de suor começavam a surgir na sua testa, Black precisava de possuir Kaya e precisava já. Não dava para esperar, não mais, ele estava disposto a qualquer coisa pela sua “droga”. O corpo viciante da saiyajin, a sensação de estar com ela, dentro dela, de corpo e alma, como nenhuma mulher poderia alguma vez completar. Claro que ficar com Chichi era bom, mas oh, ele já tinha provado o que era pertencer de corpo e alma a alguém, como se pode abrir mão disso? Como se pode abrir mão do infinito?

Ele precisava de Kaya, e ele iria tê-la agora, não importava mais nada.

Black se teleporta para a sala, no preciso momento em que começa a tocar a música “The Power of Love”, dos Frankie Goes to Hollywood.

 

I'll protect you from the hooded claw

Keep the vampires from your door

Ayayayay

Feels like fire

I'm so in love with you

Dreams are like angels

They keep bad at bay-bad at bay

Love is the light

Scaring darkness away-yeah

I'm so in love with you

Purge the soul

Make love your goal

 

The power of love

A force from above

Cleaning my soul

Flame on burnt desire

Love with tongues of fire

Purge the soul

Make love your goal

 

I'll protect you from the hooded claw

Keep the vampires from your door

When the chips are down I'll be around

With my undying, death-defying

Love for you

Envy will hurt itself

Let yourself be beautiful

Sparkling love, flowers

And pearls and pretty girls

Love is like an energy

Rushin' rushin' inside of me

 

The power of love

A force from above

Cleaning my soul

Flame on burnt desire

Love with tongues of fire

Purge the soul

Make love your goal

 

This time we go sublime

Lovers entwine-divine divine

Love is danger, love is pleasure

Love is pure-the only treasure

I'm so in love with you

Purge the soul

Make love your goal

The power of love

A force from above

Cleaning my soul

 

The power of love

A force from above

A sky-scraping dove

Flame on burnt desire

Love with tongues of fire

Purge the soul

Make love your goal

I'll protect you from the hooded claw

Keep the vampires from your door

 

 

Eu te protegerei das garras encapuzadas

Manterei os vampiros longe da sua porta

Ayayayay

Parece um fogo

Estou tão apaixonado por você

Sonhos são como anjos

Eles continuam afastando o mal

O amor é a luz

Assustando a escuridão para longe, yeah

Estou tão apaixonado por você

Purifica a alma

Faça do amor o seu objetivo

 

O poder do amor

Uma força do alto

Limpando minha alma

Chama em um desejo ardente

Amor com línguas de fogo

Purifica a alma

Faça do amor o seu objetivo

 

Eu te protegerei das garras encapuzadas

Manterei os vampiros longe da sua porta

Quando tudo desabar, eu estarei por perto

Com o meu imortal, desafiador da morte

Amor por você

A inveja se machucará

Deixe-se ser belo

Faiscando amor, flores

E pétalas e garotas bonitas

O amor é como uma energia

Correndo, correndo em mim

 

O poder do amor

Uma força do alto

Limpando minha alma

Chama em um desejo ardente

Amor com línguas de fogo

Purifica a alma

Faça do amor o seu objetivo

 

Desta vez, somos sublimes

Divinos, divinos amantes entrelaçados

Amor é perigo, amor é prazer

Amor é puro - o único tesouro

Estou tão apaixonado por você

Purifica a alma

Faça do amor seu objetivo

O poder do amor

Uma força do alto

Limpando minha alma

 

O poder do amor

Uma força do alto

Uma pomba que corta os céus

Chama em um desejo ardente

Amor com línguas de fogo

Purifica a alma

Faça do amor o seu objetivo

Eu te protegerei das garras encapuzadas

Manterei os vampiros longe da sua porta

 

 

Os primeiros acordes da canção começam a ser tocados, o vocalista fala as primeiras duas frases, e os olhares dos dois se encontram como duas faíscas ardendo num fogo sem limites. Realmente parecia um fogo, um fogo que consumia aos dois e queimaria tudo em seu redor…

Black estava agora na pista e Kaya sai do bar, indo até ele. Naquele momento ela pensou em dizer-lhe um milhão de coisas, dizer-lhe o quanto se tinha sentido abandonada, queria perguntar-lhe se eles ainda eram eles, e se não se tinham perdido naquela confusão toda de Hunio, Naria, dois anos de separação e o diabo. Ela queria ter a certeza que apesar das mudanças, aquele ainda era o seu Kakarotto. Kaya tinha tanto para lhe perguntar, para lhe dizer, mas quando há um desejo desta magnitude, as palavras serão sempre insuficientes, não é? Pois… E eram. Os dois começam a andar mais rápido, sem correr, e se encontram no meio da pista. Sem hesitações, sem palavras, eles se jogam nos braços um do outro, se beijando intensamente, loucamente, de forma tão exagerada e exasperada que as pessoas em volta pararam de dançar. Todo o mundo via, como era possível não ver… Chegava quase a doer nos olhos. Que o diga Chichi, que teve de se controlar para não largar num pranto, vendo aquela demonstração exagerada de amor e desejo, percebendo que realmente não havia como competir com aquilo.

Aquele beijo apaixonado e desesperado, como se contivesse anos de separação, mas um milénio de desejo. O beijo dos dois apenas se aprofundava mais enquanto a música seguia o seu rumo, mas todos tinham parado de dançar. Era palpável, qualquer pessoa na sala sentia isso. Era o desejo no expoente máximo do absurdo. Kaya e Black não estavam minimamente preocupados ou conscientes com o que os rodeava, eles estavam apenas ali, se perdendo no beijo um do outro, naquele encontro de línguas que preenchiam a boca um do outro, quentes, um amor febril, com Kaya já no colo do saiyajin, entrelaçando as pernas na sua cintura. Cabelos desalinhados, o ar que nunca seria suficiente. Nada à volta deles, o universo tinha parado, só existiam eles os dois… 


Notas Finais


"Era o desejo no expoente máximo do absurdo."
Até eu tenho inveja disto...


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