História Drarry: Um universo alternativo de amor - A lenda do colar de Medrin Carlin

Madame Pomfrey logo ajudou os dois alunos que traziam Draco. Ela logo disse que Draco parecia bem, mas, que a cura do veneno fora cansativo para ele. Harry queria falar com Rony, mas, a Madame Pomfrey havia dito que ele estava na diretoria, e que ele deveria ir lá também. Gina foi para a sala comunal da Grifinória enquanto Harry ia para a diretoria. No caminho para a diretoria, ele encontrou-se com Dobby.

H: Dobby! O que você está fazendo aqui? 

Do: Meu amo veio aqui conversar com Dumbledore. Mas, me diz uma coisa, por que Harry Potter não voltou para casa depois que perdeu o trem?

H: Foi você! Você fechou a passagem!

Do: Sim, fui eu! Eu fiz isso para proteger Harry Potter! Assim, como as bolas Goles que...

H: As Goles? Foi você que fez aqueles Goles tentarem me acertar no dia que eu e o Rony estávamos com a poção Polissuco?

Do: Sim! Eu fiz isso para você pensar que a escola fosse perigosa e então saísse da escola. Assim, como o lustre que... 

H: EU NÃO ACREDITO! EU QUERO MATAR VOCÊ!

Do: Desculpa senhorito Potter! Eu pensei no melhor para você.

H: Olha, eu preciso ir na diretoria.  Depois, enquanto Lúcio conversa com Dumbledore, nós conversamos.

Do: Como sabe que meu Amo é...

H: Sou amigo do Draco! Ele me contou.

Do: Ah! Esqueci que o filho do meu amo, namorava com o senhorito Potter.

H: Como vo... ele te contou durante as férias, não foi?

Do: Sim! Foi por isso que eu quis proteger Harry Potter. Afinal, era parte da família de meu amo.

H: Uou! Não é bem isso! Nós só namorávamos, não estávamos casados.

Do: *risada*.

H: Bem, eu vou indo.

Harry chegou na diretoria e se surpreendeu com a volta de Dumbledore. (Pulando a cena da conversa de Dumbledore e Harry, afinal, é basicamente a mesma coisa, mas, a diferença era que Lúcio não aguentou esperar a conversa e por isso entrou. Depois, acontece a cena em que Dobby é livre).

Depois dos encontros entre Dumbledore e Lúcio, Harry voltou para a ala hospitalar. Ele encontrou Draco já acordado, e foi direto abraça-lo. 

H: Obrigado por ter ido me salvar!

Dr: Eu não poderia deixar você morrer. 

H: Dumbledore disse que o colar do Duda te protegeu! Ele disse que no momento em que o brasílico lhe picou no braço, o veneno voltou mais da metade para ele. Ou seja, como se ela tivesse sido picada. Mesmo que seu organismo tivesse acostumado com o veneno.

Dr: Isso não faz sentido! O brasílico é quem produz o veneno e deveria ser imune a seu próprio veneno. Tem certeza que não foi só a Fênix que me salvou?

H: Eu perguntei isso ao Dumbledore, mas, ele afirmou que os dois te salvaram. Ele confirmou que se você não estivesse com o colar, você teria uma morte instantânea. Como você estava com o colar, o colar estava te protegendo do veneno por mais alguns minutos. E aí, que a Fênix te curou.

Dr: Mas, eu nunca vi um colar da sorte tão poderoso assim. Colares da sorte...

H: ...são amuletos que apenas trazem boas energias? É! É o que Dumbledore me explicou sobre eles. Acontece que esse colar não é um colar da sorte, é o colar de Medrin Carlin.

Dr: *espantado* o-o-o quê? Como isso é possível? O colar está desaparecido a mil anos! Ninguém nunca mais o viu.

H: Eu sei! Dumbledore me contou a história do colar.

                                ~Flash back da conversa entre Dumbledore e Harry~

P.D: Harry, você deve estar se perguntando como esse colar conseguiu matar o brasílico.

H: Sim professor! Eu não faço ideia. Um colar da sorte realmente pode fazer tudo isso?

P.D: Chegou onde eu queria Harry. Acontece que o colar do Duda, não é um colar da sorte. É o famoso colar de Medrin Carlin.

H: ?

P.D: Não conhece a história desse colar? Bem, eu vou lhe contar a história então. A mil anos atrás, uma bruxa camponesa e um príncipe, se apaixonaram. Dizem que eram mais ou menos aqui na região da Inglaterra. Enfim, os dois namorados se encontravam escondidos em um local secreto, afinal, o príncipe não poderia namorar uma camponesa, ainda mais bruxa. A camponesa ficou grávida, e o príncipe temendo pela criança, mandou que ela fosse embora para um outro feudo, para que tivesse a criança em paz. Após um ano da separação do casal, o rei ficou sabendo sobre o nascimento da criança. O rei mandou alguns guardas atrás da criança, para que a matasse. A bruxa ficará sabendo das buscas do rei, então para proteger a criança, colocou o bebê sobre um cesto, e encantou o colar que ganhara do seu amado, para que protegesse a criança. Dizem que enquanto ela o encantou, grande parte de seu amor pela criança, permaneceu no colar. Colocando o colar junto da criança, a camponesa deixou o cesto na porta de uma família pobre. Pouco tempo depois, a camponesa fora morta pelos guardas que procuravam o bebê. A família pobre adotou a criança e ela cresceu feliz com os pais adotivos. Após a morte do pai adotivo, a criança já adulta, foi trabalhar perto do reino do rei. Um dia, o príncipe já rei, passava pelos vendedores de mercadoria, e percebeu que um dos vendedores parecia muito com ele. Desconfiado, ele conversou com o rapaz. O rapaz confirmou o seu passado e logo o antigo príncipe levou ele para o reino. A nova rainha não gostara nada da história. Ela mandou escondido, que os guardas matassem o filho bastardo. Os guardas tentaram matar o rapaz com um machado. Porém, o rapaz que sempre usava o colar de sua mãe, não sofreu nenhum dano. Ao contrário, os guardas foram mortos pela proteção do colar. A rainha descobrindo que o filho não morrera, tachou o rapaz de assassino. O rei mandou que o rapaz fugisse para não ser preso. O rapaz enquanto fugia de carruagem, caiu de uma ponte, e seu corpo nunca fora encontrado. Nunca mais se soube do rapaz, ou do colar.

H: Mas, como o colar pode ter ido parar com o Duda? Sei que Hagrid comprou ele mas...

P.D: Ah! Excelente pergunta meu rapaz. Sabe, tenho uma coisa muito importante para te contar. Depois do que aconteceu no ano passado, eu perguntei para Hagrid, onde ele havia comprado o colar. Ele me contou, que comprou no Beco Diagonal, mas, que comprou, porque era parecido com um colar que ele já havia visto em algum lugar. Eu fui investigar e descobri, que este colar, estava na família de sua mãe à anos.

H: O quê?

P.D: Harry, na noite em que Voldemort invadiu sua casa a onze anos atrás, você estava usando o colar. Sua mãe sabia sobre o passado dele, e colou no seu pescoço para te proteger. O amor dela por você, também foi passado para o colar. É por isso que Voldemort não conseguiu te ferir, o amor das duas mães era muito forte. Por isso é que o colar é muito poderoso, pois possui o amor da camponesa e de sua mãe. 

H: Mas, como o colar foi parar nas mãos do vendedor?

P.D: O colar, foi vendido por sua tia, logo depois que ela te adotou. Ela tinha medo do colar, porque ela sabia que era algo mágico. Ela
vendeu para um comprador trouxa, que deu para a esposa por achar bonito. A esposa do comprador faleceu ano passado, e o marido doou as coisas dela. Um primo do trouxa, era bruxo e achou que o colar era um colar da sorte. Ele pegou o colar para vender, e foi aí, que Hagrid comprou.

H: Isso foi muita coincidência.

P.D: Eu diria que é o destino Harry. Afinal, você já deve ter percebido que o filho da camponesa sobreviveu. E que você e Duda são descendentes dele.

H: Quê?

P.D: Isso mesmo Harry. E eu também acho, que depois que seus avós descobriram que sua mãe era bruxa, deram o colar pra ela, porque eles sabiam da história dele. 

                                         ~Flash back off~

Dr: Caramba! Isso explica muita coisa!

H: Pois é! E eu só tenho que agradecer por você ter me salvado! Você arriscou sua vida para salvar a minha.

Dr: Acontece que eu não poderia ficar sem fazer nada, enquanto você estava desaparecido. 

H: Draco... - Harry se inclinou na direção de Draco para beija-lo. Draco recebeu o beijo, mas pouco durou, e ele recuou.

Dr: Harry, eu sinto muito. Mas, eu... ainda estou magoado com você! Eu te salvei porque querendo ou não, eu te amo. Porém, eu não sei se continuaria em um relacionamento onde meu par, não confia em mim.

H: Draco... eu... 

Dr: Harry, eu te amo, amo mesmo! Mas, ainda não estou pronto para voltarmos.

H: ... T-tudo bem. Se você ainda está magoado comigo, eu entendo. - afirmou Harry de forma triste. - Mas, eu juro, que eu vou lutar para conseguir sua confiança novamente. Porque eu também te amo.

Draco sorriu com a afirmação de Harry. Eles conversaram por um tempo, até que Madame Pomfrey mandou que Harry fosse para a sala comunal da Grifinória.

Uns dias se passaram, até que todos que haviam sido petrificados, voltaram ao normal. As provas finais haviam sido canceladas, deixando todos os alunos mais felizes. Hagrid voltou de Azkaban, onde foi considerado inocente, e os amigos foram recebe-lo com todo amor e carinho. As férias chegaram e os amigos combinaram que escreveriam uns para os outros. No dia, antes de embarcar no trem, Harry foi se despedir de Draco. Harry fez sinal para Draco, e eles foram para um lugar afastado.

H: Eu... acho que é isso. 

Dr: Vai escrever para mim durante as férias?

H: Eu vou se você aceitar.

Dr: Eu não conseguiria ficar sem notícias suas.

H: Então, você promete escrever para mim também?

Dr: É claro!

Os ex-amantes, agora amigos, se abraçaram e então foram em direção do trem, que levaria os alunos, de volta a seus lares.