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História Dream girl - Angel


Escrita por: Ali_

Notas do Autor


Oi amores, tudo bem?
Esse é um capítulo bem emocionante, e acho que todos estavam aguardando por ele.
Escrevi ele escutando a música angel, do the weeknd, então se vocês quiserem desgraçar tudo de uma vez escutem enquanto leem hehehehe
Vou começar a recomendar uma música para leitura em cada capítulo e colocar um trecho no início, comentem se acham a ideia legal :)
Sem mais enrolação, vamos ao capítulo!

Capítulo 22 - Angel


Cause all I see are wings, I can see your wings 

(Por que tudo o que eu vejo são asas, eu consigo ver as suas asas)

But I know what I am and the life I live, yeah, the life I live

(Mas eu sei o que eu sou e a vida que eu vivo, a vida que vivo)

And even though I sin, maybe we are born to life 

(E mesmo que eu peque, talvez nós tenhamos nascido para a vida)

But I know time will tell if we're meant for this yeah, if we're meant for this

(Mas eu sei que o tempo irá dizer se fomos destinados para isso, se fomos destinados para isso)

And if we're not, I hope you find somebody

(E se não formos, eu espero que você encontre alguém)

I hope you find somebody, I hope you find somebody

(Eu espero que você encontre alguém, eu espero que você encontre alguém)

I hope you find somebody to love, somebody to love

(Eu espero que você encontre alguém para amar, alguém para amar)

Forcei meus olhos a se abrirem, sentido uma luz branca extremamente forte dominar minha visão, fazendo eu me arrepender de tal ato.

Voltei a fechá-los, gemendo de dor. Meu corpo todo ardia e estava dolorido.

-Senhorita, está acordada? -Ouvi a voz de uma mulher desconhecida me chamar, tocando suavemente em meu braço.

Me obriguei a abrir os olhos novamente, e desta vez a luz não era mais tão forte. Tentei levar minhas mãos até meus olhos, mas foi em vão. 

Elas estavam amarradas na cama.

-Mas que merda... -Murmurei, olhando o ambiente na minha volta.

Uma enfermeira baixinha olhava os equipamentos do meu lado, anotando algumas coisas em uma prancheta.

O quarto era pequeno e completamente branco. Eu estou em um hospital.

Abaixei meu olhar até meus braços, respirando fundo, enquanto me lembrava do que tinha acontecido.

Ou melhor, do que eu tinha feito.

Meus braços estavam repletos de arranhões e cortes, que não pareciam tão sérios. Mas em meu pulso estava um enorme curativo, aposto que levei pontos.

Eu tentei me matar.

-Vou chamar seu responsável. -A enfermeira disse, me lançando um pequeno sorriso e saindo do quarto. 

Ela parecia desconfortável com a situação. Ninguém sabe lidar com alguém que tentou se matar. Eu não saberia.

Encarei o teto do quarto, controlando as lágrimas, me preparando para ver minha mãe. 

Ouvi o barulho de seus saltos apressados pelo corredor, e então ela abriu a porta com violência.

-Brooke! -Ela quase gritou, correndo até meu lado e me abraçando. 

Gemi de dor e ela diminuiu o aperto, chorando em meu ombro. 

-Me desculpe, mãe. -Murmurei. Me sentia péssima por não poder retribuir seu abraço. 

Por que eles me amarram na cama?

É claro. Eu sou uma suicida. 

-Não peça desculpas, querida. -Ela disse, me soltando e segurando minha mão. -Eu fiquei com tanto medo de te perder, Brooklyn.

Ela estava tão acabada que chegava a doer em mim. Ela tinha profundas olheiras roxas, e seus olhos estava inchados. Seus cabelos estavam completamente bagunçados em um coque.

-Me desculpa, de verdade. -Murmurei novamente, e ela negou com a cabeça.

-Quem tem que se desculpar sou eu. -Falou, mexendo em meus cabelos e chorando mais ainda. -Eu prometo que vou mudar tudo. Vou parar de me focar tanto na minha carreira e...

-Mãe... -Murmurei, enquanto ela respirava fundo e olhava para o teto.

-Senhora. -A enfermeira disse, abrindo a porta do quarto. -O horário de visita acabou.

Minha mãe soltou minha mão, bufando, parecendo pronta para bater boca com a enfermeira.

-Ela precisa ver o pscicologo. -A enfermeira disse, e minha mãe respirou fundo.

-Eu volto mais tarde, querida. Sua avó está aqui também. -Concordei com a cabeça e ela me deu um beijo na bochecha, saindo do quarto junto com a enfermeira.

Se minha avó está aqui, presumo que eu tenha ficado desacordada por algum tempo.

E ele... é claro que ele não virá. E nem quero que ele venha.

Ele não pode saber o quanto eu estou fraca e acabada. O quão fundo está o buraco em que estou me enfiando.

Olhei o curativo em meu pulso novamente. Não sei se terei coragem para fazer uma coisa assim novamente, mas parte de mim deseja que tivesse dado certo.

Que eu pudesse ter paz.

Mas aqui eu estou.

A porta foi aberta novamente, e um senhor de cabelos grisalhos entrou, a fechando em seguida. Ele usava um jaleco branco, e tinha uma prancheta na mão.

-Como está, querida? -Ele perguntou, sorrindo e se aproximando. 

Tentei dar um sorriso para ele, mas não consegui. Como ele pergunta como eu estou?

-Imaginei que não estivesse bem. Eu sou o doutor Daniel, seu psicólogo. Podemos conversar? -Ele perguntou, se sentando do meu lado.

Os longos quarenta minutos que se passaram foram um dos piores momentos da minha vida. Tive que mentir, e muito.

Ele me perguntou o que tinha me motivado, e é claro que precisei mentir. Inventei que me sentia muito sozinha.

Talvez não fosse tolamente mentira, mas não chegava nem perto.

-Certo. Nos vemos amanhã. -Ele disse, acenando para mim e saindo do quarto.

Bufei, tentando puxar minhas mãos para fora das amarras da cama com força. Acabei apenas com os pulsos doloridos.

A enfermeira entrou no quarto novamente, me alcançando um remédio e um copo de água.

-Para dormir. -Ela falou, levantando a cama, para que eu me sentasse. 

Ela colocou o comprido na minha boca e então me deu um gole da água.

-Por quantos dias eu fiquei apagada? -Perguntei, e ela olhou em sua prancheta.

-Três dias. A senhorita perdeu muito sangue. -Ela murmurou, me olhando com pena.

-Pode soltar minhas mãos? -Perguntei, me esforçando para ser gentil.

-Sinto muito, só quando o pscicologo liberar. -Falou, saindo do quarto. 

Queria gritar com ela e dizer que me deixar amarrada não ajudaria em nada, mas eu sabia que só pioraria a situação.

Logo senti meus olhos se fechando, e o remédio fazendo efeito.

...

-Ela está acordada? -Ouvi uma voz familiar murmurar, muito baixo. 

-Acho que não, querido. Ela está bem cansada. A enfermeira disse que foi quase um milagre ela ter sobrevivido. -Ouvi a voz de minha mãe. Ela parecia se controlar para não chorar. -Se a empregada tivesse demorado mais um minuto para achá-la...

Tentei abrir meus olhos, mas não consegui. As vozes ficaram cada vez mais distantes, e eu adormeci de novo.

...

Acordei um tanto alarmada, me inclinando para frente na cama, fazendo com que os machucados doessem.

Gemi de dor e minha mãe acordou. Ela dormia na poltrona do meu lado.

-Querida, estava preocupada. Demorou para acordar. -Ela falou, vindo até mim e tirando meus cabelos do meu rosto. 

-Mãe, eu quero que eles soltem minhas mãos. -Murmurei, tentando me desfazer do aperto em meu sonho pulsos, novamente em vão. 

Pensei que ela fosse sair do quarto e brigar com as enfermeira se até que me soltassem, mas ela simplesmente mordeu seu lábio com força. 

-Eu sinto muito... -Ela murmurou, e eu vi que ela não confiava em mim. Ela achava que eu ia tentar de novo, e eu não a culpava. -Trouxe uma coisa para você. 

Ela mexeu na sua bolsa, e eu gelei quando ela tirou a corrente de Justin de lá. Engoli as lágrimas, sentindo um nó se formar na minha garganta.

-Mãe, isso... -Murmurei, mas ela negou com a cabeça. 

-Não precisa me contar da onde isso veio, mas sei que é especial para você. Você tem usado todos os dias desde que volto de Nova York. -Ela disse, colocando a correntinha em meu pescoço.

Me sentiu na idiota, mas não consegui pedir para ela tirá-la. Mesmo sabendo que ele não se importava, era como se ele estivesse ali comigo. Mesmo que eu sentisse ódio dele, ele ainda me trazia forças.

E eu não posso negar qualquer tipo de força neste momento.

-Tem alguém querendo te ver a bastante tempo. A pessoa não sai daqui, para falar a verdade. -Ela falou, sorrindo.

Concordei com a cabeça. Eu realmente queria ver minha vó.

Minha mãe saiu do quarto e eu respirei fundo, fechando os olhos, me preparando para ver minha avó chorando desesperadamente.

Não tive coragem de abri-los quando ouvi a porta se abrir, e alguém se aproximar lentamente. 

-Brooke? -Ouvi aquela voz rouca inconfundível murmurar, perto de mim.

Abri meus olhos rapidamente, sentindo eles se encherem de lágrimas quando o vi.

Eu só podia estar sonhando, ou alucinando.

Seu rosto estava pálido, e ele tinha profundas e enormes olheiras. Seus cabelos estavam bagunçados. Ele parecia acabado.

Fechei meus olhos e os abri de novo rapidamente, esperando que ele sumisse da minha frente, mas isso não aconteceu.

Então ele esticou sua mão para tocar a minha, e eu vi a dor em seus olhos quando viu meus pulsos amarrados na cama. 

Senti uma corrente elétrica passar pelo meu corpo quando ele me tocou, entrelaçando nossos dedos.

Fechei meus olhos com força, querendo ter coragem para manda-lo para o inferno.

-Vá embora, Justin. -Murmurei, tão baixo que não tinha certeza se ele tinha escutado

Apenas soube que ele tinha ouvido quando abri meus olhos. Ele me encarava, e seu olhar transbordava mágoa.

-Eu sei de todas merdas que fiz, mas... -Ele disse, mas eu o interrompi.

-Eu mandei você ir embora! -Gritei desta vez, e ele deu um passo para trás. -Você não vê o que está fazendo comigo? Eu não preciso da sua pena!

Ele voltou a se aproximar de mim, e eu vi que ele olhava para a corrente em meu pescoço.

Comecei a chorar incontrolavelmente, me sentindo pior ainda por não pode usar minhas mãos para esconder meu rosto.

-Brooklyn, eu... -Ele começou, mas o interrompi novamente.

-Por favor, vá embora. -Falei calmamente, fechando meus olhos. -Não faça isso ser mais difícil do que já é.

Não tive forças para olhá-lo novamente. Só soube que ele tinha feito o que eu pedi quando ouvi a porta do quarto sendo fechada, me deixando sozinha novamente.

...

Os dois dias que se passaram foram terríveis. Eu não conseguia tirar Justin da minha cabeça, e tinha que lidar com o drama de várias pessoas.

Minha mãe e minha avó chorando era uma coisa, mas ter que aguentar parentes e amigas da minha mãe que eu não via a meses forçando choro e empatia era uma coisa totalmente diferente.

Chaz, Ryan, Chris, Bella e Gigi me ligaram hoje pela manhã. Eles pareciam tão desconfortáveis com a situação quanto eu, exceto por Bella, que chorou incontrolavelmente e me mandou nunca mais fazer isso.

Ela disse que chegaria em Londres amanhã, para me ver, apesar de ser arriscado, por conta de Nolan. 

Tinham apenas dois horários de visita por dia, um no início da tarde e outro às oito da noite. No restante do dia só uma pessoa podia ficar no quarto, geralmente minha mãe ou minha avó.

Mas agora minha mãe tinha ido no restaurante, e eu estava sozinha. Já tinham soltado minhas mãos e eu podia passear pelo hospital, mas não tinha sentido vontade.

Me levantei da cama com certa dificuldade, devido aos doloridos cortes nas minhas pernas.

Me arrastei até o banheiro, carregando o suporte com o soro, encarando meu reflexo cansado no pequeno espelho na frente da pia.

Um espelho no quarto de alguém que tentou se matar, muito inteligente.

Penteei meus cabelos o maximo que consegui com a minha mão que não tinha o corte no pulso.

Andei em lentos passos até a saída do quarto, abrindo a porta. 

Andei pelo enorme corredor, com várias outras portas. Algumas pessoas choravam pelos corredores, algumas famílias conversavam. O ambiente era tão triste que tive vontade de voltar correndo para o quarto.

Me obriguei a andar até um pequeno sofá, me sentado e pegando uma revista de moda antiga de uma mesinha.

Imaginei minha mãe lendo aqui, comentando como as tendências estavam desatualizadas.

-Não sei o que aconteceu, mas a senhorita deveria dar uma chance. -Alguém falou na minha frente, me fazendo desviar o olhar da revista.

Uma mulher jovem, alta e loira me encarava. 

-Desculpe me intrometer. Minha avó está no quarto do lado do seu. Aquele garoto meio loiro, com tatuagens. Ele passa o dia todo no corredor, esperando notícias sobre como você está. -Ela disse, me encarando com seus grande se olhos azuis.

-Nossa história é... complicada. -Mumurei, e ela sorriu.

-E que amor verdadeiro não é, querida? -Ela disse. -Acredite, esse rapaz te ama.

Ela saiu, me deixando totalmente atordoada.

Talvez eu tenha sido muito dura com Justin, mas não suportava a ideia de que ele tenha vindo atras de mim por pena. Doia ainda mais do que se ele não tivesse vindo.

Mas se o que aquela mulher disse for verdade, que ele fica aqui o dia inteiro... 

Me levantei rapidamente, voltando a andar pelo corredor, o procurando. Vi uma sala de espera no final do corredor e andei lentamente até lá. 

Estava doendo tanto andar que eu sentia minhas pernas fraquejarem.

Assim que entrei na sala, o vi.

Ele dormia apoiado na parede, completamente torto e desajeitado. Ele usava minha corrente de passarinho. Fiquei tão vidrada nele que não vi Bella do seu lado.

-Brooke! -Ela gritou, correndo até mim e me dando um abraço cuidadoso.

Quando ela me soltou, vi que Justin estava acordado, me encarando. 

Senti minhas pernas ficarem fracas devido ao cansaço e meus machucados doerem. Justin se levantou rapidamente, me segurando pela cintura antes que eu caísse no chão.

Com cuidado ele me sentou em uma das cadeiras. Percebi seus olhares em todos meus machucados. Seus olhos estavam tristes e sem vida, e aquilo estava acabando comigo.

Nos olhamos nos olhos por alguns segundos que pareceram uma eternidade, até que Bella disse:

-Vou deixar vocês conversarem. -Ela saiu da sala, e Justin passou a língua pelos lábios, parecendo nervoso.

Ele olhou para o chão, e eu vi que ele estava com medo. Medo de que eu o mandasse embora novamente.

-Por que? -Perguntei, e ele me olhou nos olhos novamente. -Por que você veio?

Ele estava  tão perto que eu sentia meu corpo todo quente.

-Por que eu te amo, Brooklyn. -Ele murmurou.

-Eu não quero que sinta pena de mim. -Falei, desviando o olhar, já sentindo lágrimas caindo pelo meu rosto.

Ele esticou sua mão, fazendo carinho em minha bochecha.

Fechei meus olhos involuntariamente, sentindo seu toque.

-Eu não sinto pena. Eu só vi os erros que cometi e quero concerta-lôs. -Ele falou.

Fui para trás, fazendo ele parar de me tocar, mantendo meus olhos fechados.

-Você só está aqui porque eu tentei me matar. -Sussurei, e ouvi ele soltar o ar. Parecia que me ouvir falar aqui doia muito para ele.

-Não. Quando você não me atendeu, depois daquelas merdas que eu falei, eu comprei a passagem para vir atras de você. Quando eu cheguei Bella me ligou, e disse que a sua vó tinha avisado o que tinha acontecido.

Abri meus olhos, o encarando novamente.

-Eu fiquei com tanto medo. -Ele admitiu. -Quando Nolan te ameacou, eu enlouqueci só de pensar que algo ruim podia te acontecer. Eu não devia ter te afastado, me desculpe...

-Não. -Falei. -Ter me afastado foi horrível e doloroso, mas foi a maior prova do que você sente por mim. 

Ele negou com a cabeça.

-Não, Brooke. A maior prova vai ser o que eu vou fazer agora. Eu vou cuidar de você, e ficar do seu lado. -Ele disse, se levantando da cadeira e se ajoelhando na minha frente. -Eu sei que não mereço você, que eu não sou uma pessoa boa, mas...

Levei minhas mãos trêmulas até seu rosto, o puxando para me beijar. Senti uma corrente elétrica passar pelo meu corpo todo quando seus lábios tocaram os meus, suavemente.

Ele pediu passagem com a língua, aprofundando o beijo, enquanto me puxava pela nuca suavemente.

Coloquei uma de minhas mãos em seus cabelos, acariciando seu rosto com a outra.

Quando seus lábios se separaram dos meus, para tomarmos ar, senti uma falta enorme dele. Era como se eu fosse uma viciada, que ficou um longo tempo sem sua droga.

E, bem, de certa maneira era isso mesmo.

Ele beijou minha testa, enquanto passava seus dedos lentamente pelas marcas em meus braços. 

Então ele me puxou para um forte abraço, e eu enterrei meu rosto na curvatura do seu pescoço, sentindo lágrimas deslisando das minhas bochechas para a sua camisa.

Inalei seu cheiro. Quantas vezes eu tinha sonhado com isso nos últimos longos e torturantes meses?

-Brooklyn? -Ouvi a voz da minha mãe me chamar, e me separei de Justin rapidamente. 

Ela estava parada na porta com um grande copo de café na mão, sorrindo. 

-Mamãe, você se importa se o Justin dormir comigo hoje? -Perguntei quase automaticamente, secando as lágrimas do meu rosto enquanto Justin ria  alto.

Ela sorriu mais ainda.

-Se ele prometer cuidar bem da minha menininha... -Ela murmurou.

-Você não tem ideia. -Justin disse, me fazendo dar um tapa em seu ombro. 


Notas Finais


Então amores, não se esqueçam de comentar <3


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