História Drive - Amando novamente?

Louis Tomlinson — Point of View

Uma semana depois.

Eu andava extremamente ocupado. Pensava sobre a surpresa que eu faria para Orion, para que ela fosse totalmente minha e estava ocupado com a faculdade, já que eu estava na segunda fase dos meus estudos e eu estava estudando pesado para que eu não me atrapalhasse futuramente de modo algum.

Liam, Niall e até mesmo aquele Matthew – que ultimamente estava andando demais com Zayn –, estavam conosco. Eu pedi para que eles estivessem aqui, junto comigo na floricultura. Até porque mesmo eu sendo de Orion – não totalmente, ainda – Eu não sabia do que ela exatamente gostava e eu não queria ser clichê ou inovador. Apenas queria surpreendê-la do jeito Tomlinson.

— Eu gosto de rosas vermelhas — Liam exclamou enquanto tinha a flor que falou em mãos. Ele olhava para ela como se fosse à coisa mais delicada do mundo e logo em seguida cheirou a flor.

Revirei os olhos.

— Ok, mas e a Orion? Do quê ela gosta? — Indaguei enquanto olhava para aqueles jarros de flores coloridas que estavam por todo canto e alguns buquês de flores prontos. A garota de cabelos coloridos que usava um avental com a marca da loja, olhava para nós de um jeito divertido e eu esperava mesmo que ela não estivesse rindo da nossa cara por dentro.

Liam me olhou irritado e colocou a flor de volta para o jarro de água. Cruzou os braços e eu suspirei, colocando minha atenção inteira em Niall que olhava para a garota de cabelos coloridos, ou para ser mais especifico, babando pela garota.

Fiz uma careta colocando minha atenção, por fim, em Matthew Connor. Ele olhava para rosas brancas, as mesmas que na primeira vez eu entreguei para Orion. O garoto tirou seu olhar das flores assim que eu o chamei, apontei para as mesmas em silêncio e ele assentiu rindo fraco.

— Vai parecer clichê se eu pegar rosas vermelhas também? — Indaguei ao parar do seu lado e olhar para as rosas de diversas cores que havia ali, mas apenas as duas cores chamavam minha atenção.

— Se você for querer algo a mais... — Matthew comentou dando de ombros, reprimi a vontade de confirmar o seu comentário. Ninguém precisava saber o que acontecia entre mim e Orion.

Percebi a aproximação de Liam e virei o rosto para olhá-lo, assim que prestei atenção nele, vi que ele segurava um galho, mas que tinha flores pequenas, parecidas como copos de leite e muito bonitas.

— O que acha dessa? — Liam indagou.

— Quero essas para um buquê e o papel que envolver elas, tem que ser verde — Pedi assim que me virei para falar com a garota de cabelos coloridos que nos atendia, ela apanhou um bloquinho e anotou, sorri de lado. — Agora para um banho?

A garota então, pela primeira vez, abriu a boca para falar.

— Vai pelo antiquado — comentou — Use rosas vermelha e você mesmo despetala! Coloca algumas velas perfumadas em volta, diminua a luz do lugar e pronto, você tem cinqüenta por cento de tudo pronto.

Niall ruborizou e eu fiz uma careta para o garoto. Por que diabos ele estava vermelho? Eu até queria perder meu tempo e fazer piadinhas com ele por causa daquela garota que nos atendia, mas achei melhor continuar focado no meu objetivo.

— Mais alguma ideia? — Perguntei para ela que rodou os olhos pelo local e como um gesto fofo – que com certeza Niall deveria ter ficado encantado – ela sorriu, mostrando seus dentes e deixando em marca suas covinhas que ficavam em cima de suas bochechas. Quase era imperceptível, mas assim como Liam, eu percebia muitas coisas

— Se eu fosse você, fazia um jantar para ela — A garota ofereceu a ideia e eu concordei.

— Qual o seu nome?

— December — Ela respondeu e eu olhei para ela ainda não acreditando, ela bufou e mexeu em seu bolso, logo apanhando um broche e colocando em sua blusa, nele estava escrito “Funcionaria: December Laüher”.

— Ok garota que tem o nome de um mês — falei divertido e ela revirou os olhos, assim que ela se virou, cutuquei Niall em um gesto de provocação. Ele fez uma cara feia para mim enquanto eu escutava os garotos rirem, deu de ombros e olhei para December que apanhava as flores que ela mesma deu a ideia. Apanhei o dinheiro do bolso e entreguei para Niall, para que ele mesmo fosse pagar as compras, o irlandês ficou mais envergonhado, porem ele foi.

Guardei minha carteira e deixei de lado aqueles dois. Comecei a pensar sobre o jantar que eu faria, mas como eu faria? Só se eu tivesse ajuda da minha mãe que deveria estar na cidade. Nem em sonho, eu pediria para aqueles marmanjos me ajudarem a fazer um jantar para minha possível namorada.

Meu celular apitou e eu vi que era uma mensagem assim que eu o peguei do meu bolso. Arrastei a notificação pela tela para ler a mensagem e vi que o remetente era Orion.

“Vamos sair hoje à noite? É a primeira vez na semana que eu fico livre de estudos e isso é até amanhã, porque logo depois eu volto a estudar Lou. Então, será que podemos sair? Xx.”

Então respondi em seguida: “Por que não? Xx.”

— Dude, essa garota te prendeu mesmo — Liam comentou animado e eu ri concordando.

— Mas logo vai aparecer outra e então, tchau Orion — Matthew retrucou o que Liam falou e eu o olhei sério. Ele sorriu de lado para mim, me provocando — É o que aconteceu com Eleanor, não é? E que provavelmente irá acontecer com Orion.

— Se você está falando esse tipo de coisa por causa do seu amigo, dê meia volta! Porque eu não sou do tipo que tolera desaforo por muito tempo — respondi e senti que Liam aos poucos começou a me segurar para que eu não avançasse para cima de Matthew. Eu não iria arrebentar a cara desse garoto, até porque eu não estou com a melhor paciência para o seu irmão mais velho – Tyler Connor – tirar satisfações comigo por causa de um pirralho.

Ou não tão pirralho assim.

— Calma — Ele riu irônico — Achei que estivéssemos no mesmo time.

Notei que Niall havia voltado com um sorriso no rosto, mas ao perceber que entre nós estava um clima tenso, o irlandês diminuiu o sorriso.

— O que está acontecendo?

Ignorei sua pergunta.

— Matthew vai com você, Horan. — Murmurei e apanhei as flores da mão de Niall que estavam nas sacolas de papel que trazia junto consigo.

Passei por Liam e andei rapidamente até o carro. Eu não fazia à mínima ideia do por que Orion gostar tanto desse amigo dela, até porque ninguém é chegado nele como Zayn e Orion são. Eu só espero que ela – com o tempo – deixe esse merda de lado.

E sobre Zayn, já fazia alguns dias que eu não falava com ele e isso realmente estava me deixando acabado. Até porque ele sempre foi um dos meus melhores amigos, sempre me apoiou, assim como eu fazia com ele! Por que em apenas alguns dias, nós dois nos olhamos como se nunca tivéssemos se conhecido antes? Puta merda, eu sinto sua falta.

Meu celular começa a tocar, o que me faz parar de continuar pensando em Zayn. Olho no visor do meu celular assim que eu o pego e vejo que é Orion, deslizo meu dedo pela tela, logo o atendendo.

— Oi, amor — Sua voz saiu calma e eu suspiro, tentando me acalmar.

— Hey, babe — respondo e a porta do meu carro é aberta, logo entrando Liam. — Aconteceu alguma coisa?

— Comigo está tudo bem também, obrigada por perguntar — Escuto sua risada e a acompanho. Liam ao meu lado faz alguns sinais para que eu desligue a ligação e converse com ele, peço um tempo e espero Orion chegar ao ponto da conversa aonde ela quer chegar — Você quer ir para onde, hoje à noite?

— Que tal a minha casa? — Indago e passo a língua entre meus lábios ao notar que ela fica em silêncio durante alguns segundos — Só assistir um filme, sabe?

— Tudo bem, se for assim... — Ela respondeu risonha — Passo na sua casa as oito.

— Ok, amor — então finalizo a ligação após ela se despedir.

— O que foi aquilo lá dentro? — Liam perguntou e eu noto que estou com as flores em meu colo. Me estico sobre o banco e me viro para colocar as flores com cuidado no banco de trás, após ter feito isso, ligo o carro e vejo que Liam está impaciente.

— Eu só não gosto daquele irmão mais novo do Tyler — Respondo na defensiva — Aliás, nem de Tyler eu gosto.

— Você tem um sério problema com os irmãos Connor.

— Eles sempre estão no meu caminho — respondo firme, sem hesitação alguma — Sempre.

[...]

— Olha – antes de terminar minha frase, eu olho rapidamente para o meu relógio de pulso, checando as horas. Eram 18h45min, ainda restava algum tempo – Daqui a pouco dá oito horas e Orion vai estar aqui! Mãe, eu não quero você aqui.

— Você sempre sendo sútil — Minha mãe ironiza e eu sorrio de lado, passando meu braço por seus ombros e a apertando. — Mas pode deixar. Só não a engravide meu filho!

Arregalo meus olhos e fiquei meio sem graça.

— M-mãe eu não vou fazer esse tipo de coisa aqui em casa — Menti. Nem mesmo sendo a minha mãe, a minha vida sexual não é de interesse a ninguém. Isso sempre me deixa sem jeito quando tocam no assunto.

— Você é igual ao seu pai — Ela revirou os olhos — Você é impulso, sempre faz o que dá na telha, sem mesmo pensar antes.

— Eu não sou impulsiv...

— Nem comece.

Assenti sorrindo de lado para ela e a mesma terminou de me ajudar a enfeitar a mesa de jantar. Coloquei duas velas sobre a mesma e depois coloquei as flores que eu daria a Orion, não queria que as mesmas morressem.

O tempo foi se passando e deu minha hora de tomar banho. Subi as escadas correndo, mesmo faltando meia hora para que ela estivesse aqui. Despi-me jogando todas as minhas roupas pra todo canto do quarto – que no momento, eu não fazia a mínima de qual era – Entrei no banheiro e logo liguei o chuveiro, me jogando debaixo do mesmo e tentando tirar toda a sujeira do dia inteiro.

Após ter feito até a minha barba assim que terminei o meu banho, tentei arrumar meu cabelo. Vai que sei lá... Orion goste, não? Sai do banheiro com uma toalha amarrada em minha cintura, enquanto outra estava em meus ombros.

Andei até a minha cama, onde meu celular estava jogado e chequei as horas. Já era 19h45min, apenas quinze minutos para me arrumar e colocar a janta para esquentar, já que minha mãe deveria estar no banheiro principal da casa, arrumando o mesmo para mim.

Apanhei uma camisa branca e uma jaqueta jeans da cor azul clara e uma calça jeans preta. Joguei meu cabelo para cima e tentei mantê-lo em um topete, como de costume e fiquei encarando minhas tatuagens que estavam espalhadas em meus braços.

Suspirei nervoso.

— Vai dar tudo certo — murmurei para mim mesmo e escutei a campainha tocar, já tinha se passado os quinze minutos?

Guardei meu celular no bolso da calça e desci as escadas, parei no primeiro degrau ao ver que minha mãe tinha ido atender a porta. Não consegui escutar o que falavam ou ver quem era. Fiquei nervoso, porque quem for que estivesse ali, estava me deixando com um frio na barriga insuportável.

Mas logo minha inquietação parou assim que eu a vi entrar por aquela porta. Meus ombros que estavam tensos – sem nem eu mesmo perceber – relaxaram-se, juntamente comigo, que comecei andar até a mesma. Orion sorriu de lado, tirando suas mãos do bolso da calça e abrindo seus braços para me abraçar. Assim que cheguei perto do seu corpo, seus braços me laçaram e eu aspirei seu próprio perfume.

— Preciso tirar uma foto de vocês dois assim — A voz da minha mãe cortou meus pensamentos e eu tirei a minha atenção de Orion por alguns segundos para olhar a minha mãe que correu para o sofá, para pegar a sua bolsa. Ela vasculhava a mesma com pressa, enquanto eu tentava procurar uma forma educada e sem magoar ela de dizer não.

— Mãe... Eu acho melhor não, pelo menos não agora — comentei e minha mãe me olhou chateada, escutei o riso baixo de Orion e a mesma me puxou para o lado dela.

— Pode tirar a foto, eu vou tentar o fazer sorrir — A loira ao meu lado exclamou divertida e logo depois minha mãe se aproximou com a câmera em mãos. Suspirei nervoso e Orion passou os braços por cima dos meus ombros e encostou seus lábios na minha bochecha, sorri de lado ao sentir sua pele em contato com a minha. E sem nem eu ao menos perceber, minha mãe já havia tirado a foto.

— Ficou linda a foto — Minha mãe exclamou alegre. — Com uma nova nora desse jeito, eu não preciso mais de filho.

Fiz uma careta enquanto eu via minha mãe guardar a bolsa na câmera e apanhar a chave do carro que estava na mesa de centro.

— Uh, você vai sair? — Orion perguntou confusa. Ela achou que minha mãe ficaria?

— Vou, meu amor — Minha mãe respondeu a Orion, seu olhar se transferiu para mim — E Louis, eu acho melhor você não fazer nenhuma besteira.

Ergui meus braços para o alto, em forma de rendição.

— Vamos apenas assistir um filme — respondi cínico e levantei meu olhar até a Orion que olhou para o outro lado da sala.

Minha mãe sacudiu a cabeça negativamente.

— E a propósito – minha mãe se virou para Orion que olhou meio tímida para a mesma – Meu nome é Johannah, mas você pode me chamar de Jô se você quiser.

— Mãe ninguém te chama assim — comentei confuso, nunca tinha escutado esse apelido.

— Mas Orion vai me chamar assim — Minha mãe reclamou e andou até a porta da sala, Orion riu meio confusa. Ela deveria estar se perguntando como a minha mãe sabe o seu nome, mas de qualquer forma, eu tive que fazer uma biografia para a mesma. Já que ela não liberaria a casa sem nenhum forte motivo.

— Claro Jô — A loira confirmou baixo e riu em seguida.

Esperamos alguns minutos até que a minha fosse embora, mas assim que ela se foi, me virei para a garota que estava ao meu lado e a puxei pela cintura, colando meus lábios nos seus. Suas mãos pousaram em cada lado do meu rosto e eu desgrudei de seus lábios, descendo os beijos para o seu pescoço.

— Eu acho que sou apaixonado por essa área — comentei me referindo ao seu pescoço. Ao ver que ela havia fechado os olhos apenas para aproveitar o momento, elevei seu tronco e a coloquei em meu colo, enquanto eu me escorava no sofá.

— Sério? E por quê? — Perguntou risonha.

— É que você sabe – comentei devagar – você é cheirosa e eu gosto de garotas com um cheiro único.

— Obrigada, eu acho — Orion comentou olhando para os meus olhos, sem quebrar o contato. Seus lábios se curvaram em um sorriso sem mostrar os dentes e a mesma roubou-me um selinho. — Que filme vai assistir?

Reprimi meu riso ao ver que ela acreditará que teria algum filme.

— Sério que você acreditou nessa parada de filme? — Perguntei e tentei não rir, o que deu errado.

Ela me olhou meio confusa.

— Mas é claro – ela fez um bico – Eu queria ver anjos e demônios.

Fiz uma careta.

— Que tipo de garota vê esse tipo de filme? Pra mim vocês passavam o dia inteiro vendo diário de uma paixão, titanic e a culpa é das estrelas — Respondi e ela me olhou cínica.

— Francamente garoto, você ainda se diz conselheiro amoroso — Orion retrucou debochada — Se você fosse realmente um verdadeiro conselheiro amoroso, saberia que toda garota tem um lado desconhecido.

Revirei os olhos.

— Eu fiz um jantar – cheguei ao ponto principal, o que a fez me olhar estranho – e depois, tenho uma surpresa pra você.

— Eu não vou transar com você.

— Não é isso, mas...

— E nem aceitar seu pedido de namoro.

— Garota, por acaso você tá de tpm? — Perguntei confuso e ela riu negando.

— Eu apenas gosto de contrariar você, é engraçado. — Ela respondeu dando de ombros.

Entrelacei nossas mãos assim que ela desceu do meu colo e andei até a sala onde tinha a mesa posta para o jantar. Assim que entramos ali, Orion me olhou surpresa e ficou me encarando durante alguns segundos, sorri de lado.

— Você gostou?

— Se gostei? Você só pode tá brincando comigo — Ela elevou o tom de voz e eu pude notar felicidade em sua voz — Ah Louis, não acredito que você fez isso. Um jantar, sério? Meu Deus.

— Bom... Você vai gostar de saber que eu preparei tudo isso por um motivo...

— Já disse, não vou transar com você. — Ela respondeu me cortando. O que essa garota tinha hoje?

Revirei os olhos.

— Ah não? Então já pode se retirar da minha casa, valeu — Retruquei segurando o riso e ela me olhou debochada. Orion virou de costas para mim e começou a andar em direção a porta da casa — Ei... Ei! Não estou mandando você transar comigo, só que... Bem, vamos aproveitar o jantar, ok? Tenho uma coisa pra você.

Vi que Orion parou de andar e se virou, apanhei o buquê de flores que estava em um jarro – as mesmas flores que Liam tinha pegado mais cedo – e a entreguei. Ela sorriu e eu mordi meu lábio nervoso, por que diabos eu não conseguia ficar normal ao seu lado? Isso tudo era por que eu estava amando novamente?

— Louis, elas são lindas — Orion murmurou não tirando a atenção das flores por um segundo sequer. Algum tempo depois, ela ergueu seu olhar e sorriu de lado — Qual a próxima surpresa?

— Se eu falar vai deixar de ser surpresa. — Respondi e ela riu. Olhei para trás e vi que a mesa onde iriamos jantar, ainda estava ali e intacta. — Vem, vamos comer.

[...]

— Olha – murmurei baixo, a loira a minha frente tirou a sua atenção do vinho e cocei a garganta – Eu espero que você não se assuste com o que vou te mostrar e olha, se você não quiser, tudo bem.

— O que aconteceu? — Ela perguntou e eu me levantei, afastando a cadeira e indo até Orion que se levantou assim que eu ofereci minha mão para leva-la até o banheiro, onde estava a minha segunda surpresa.  

Entrelacei nossas mãos e saímos dali, logo subindo as escadas devagar.

— Amor, o que você está fazendo? — Orion perguntou risonha e eu virei meu rosto para trás, onde eu a vi com as suas bochechas rosadas e os lábios meio avermelhados por causa do vinho que tomava há minutos atrás. — Você sabe... Eu não quero fazer sexo com você.

— Não é apenas sexo, Williams — Reclamei baixo e pelo visto ela havia escutado, porque ela riu alta e apertou nossas mãos ainda mais.

— Sim, você quer fazer amor — Ela murmurou lentamente — Porque você é desses, cheio dos sentimentos.

— Ah garota, você me tira do sério.

— Vai me mostrar a surpresa? — Perguntou mudando de assunto, assenti e andei mais um pouco, logo destrancando a porta do banheiro e vendo que tudo ainda estava escuro. Acendi as luzes e a Orion se se encostou ao batente da porta, passando os olhos por todo o lugar — Eu acho que você não existe.

— Por quê? — Perguntei risonho, enquanto acendia cada vela dali. No chão havia muita pétala de rosas vermelhas e brancas também, as velas aromatizadas começavam aos poucos perfumarem o lugar. Virei-me para Orion assim que terminei de acender a ultima vela, tirei o casaco jeans que usava e o joguei no chão. — Eu perguntei o porquê de achar que eu não existo, Williams.

— Eu ouvi – ela riu e sacudiu a cabeça negativamente assim que me viu tirando a minha camisa – Só estou pensando em uma resposta boa o suficiente para isso. Você é bom demais para ser verdade e tem vezes que eu acho que é apenas um sonho. Eu não posso ter um cara como você, como namorado.

— Por que não?

— Porque pra mim isso tudo é ilusório demais e você vai acabar sendo só um sonho — Orion murmurou baixo e se desencostou do batente da porta, fechando a mesma em seguida. — Mas enquanto esse meu sonho não acaba, nós podemos aproveitar, não?

Inspirei fundo pelo nariz e dei um pequeno passo para frente, chegando mais perto de Orion que me olhava cínica, como se me desafiasse. Ela estava querendo ver até onde eu ia?

Então me inclinei para frente e pressionei meus lábios contra os dela, agarrando seus cabelos e apertando-a contra meu corpo. Meu pau pulsou contra a barriga dela quando senti sua mão agarrar meu cabelo também, puxando-o com força.

— Você não vai querer tomar seu banho primeiro? — perguntei apenas roçando meus lábios contra os dela. Ela abriu a boca e buscou por meus lábios, afastei meu rosto do dela e continuei a encarando, ela abriu seus olhos e eu sorri de lado, vendo o quão bonito são os mesmos.

— Eu prefiro o seu quarto — Orion arfou baixo após responder.

Balancei a cabeça positivamente.

— Então vamos para lá.

Após ter dito isto, dei impulso para que Orion subisse em cima de mim. E logo depois com suas pernas entrelaçadas em minha cintura e seus braços em meu pescoço, me perguntei se o clima em que estávamos acabaria assim que eu chegasse em meu quarto. O que me deixou surpreso foi que não havia acabado, assim que tranquei a porta atrás de mim, ela me encarou duvidosa.

— O que foi? — Perguntei assim que a deitei sobre minha cama e fiquei por cima dela, balanceando o meu peso, para que não a esmagasse. — Você parece estar com medo de alguma coisa... Vai dizer que é virgem?

— Não – ela riu – Eu não sou virgem.

— Então, o que é? — Indaguei e fechei os meus olhos beijando sua bochecha, em um gesto carinhoso.

— É literalmente a nossa primeira vez – Ela riu e eu assenti.

— Você disse que não quer fazer sexo comigo.

— Eu menti. Quem não iria querer fazer sexo com você?

— Foda-se, Williams — Terminei o assunto ali.

Enterrei meu rosto em seu pescoço e cabelos para abafar o gemido que soltei quando ela colocou suas mãos para dentro da minha boxer. Não tive a mesma paciência que Orion estava tendo em tirar a minha calça, ergui seus braços para cima e fui ágil em tirar a sua blusa. Distribui beijos por todo o seu colo, até chegar a seus seios. Médios, fartos e redondos, a meu ver, extremamente deliciosos.

— Puta merda – ela soltou uma risada tremula quando eu tirei seu sutiã e coloquei um de seus seios em minha boca. O chupei de olhos fechados e apreciando a quão boa a minha garota conseguia ser, de vez enquanto abria meus olhos para ver sua feição de prazer, o que me deixou ansioso para entrar nela. — Louis...

— Shhh — Reprimi a vontade de sorrir ao ver a adorável visão de Orion com os olhos fechados e as suas bochechas vermelhas, enquanto seu lábio inferior estava sendo mordido pela mesma.

Desci minhas mãos lentamente pelo seu corpo, pressionando sua cintura e até mesmo sua bunda. Procurei pelo botão da sua calça e o zíper, para tirar logo aquela peça de roupa irritante e desnecessária no momento. Segundos depois de conseguir tirá-la, fui descendo para lá, espalhando meus beijos por seu corpo, até chegar a onde eu queria.

Beijei seu ventre e olhei para cima, tendo a visão da minha garota de olhos abertos enquanto sorria.

Eu nunca fui tão impaciente em um momento como aquele, como eu estava sendo. Puxei fortemente e a sua fina calcinha da cor preta havia se rasgado com facilidade. Joguei a peça intima em algum lugar do quarto, passando as minhas mãos por sua pele nua e eu não esperei para que eu fosse feliz no meio daquelas pernas.

Deslizei minha língua para baixo e cuspi sobre seu clitóris, apenas para brincar com meu novo brinquedo favorito. Me deitei sobre a cama e afundei um pouco mais meu rosto entre suas pernas, enquanto eu a escutava arfar baixo. Dei leves beijos sobre sua coxa interna e logo comecei a distribuir beijos molhados sobre os grandes lábios. Molhei meus lábios e assim que toquei novamente a minha língua sobre sua vagina, notei que ela estava extremamente molhada.

Coloquei meus braços sobre sua perna e a segurei forte, para que ela ao menos tente escapar. Cuspi mais um pouco e enterrei minha língua nela, a garota então arqueou suas costas e colocou suas mãos sobre meus cabelos, pressionando a minha cabeça ainda mais contra a sua intimidade.

Porra, ela era deliciosa.

Ela era uma visão fenomenal: costas arqueadas, olhos fechados com força e sua boca entreaberta. Gemia alto como uma cadela e meu pau já estava latejando para que estivesse dentro nela. Eu nunca ansiei tanto para a foder de vez e já estava imaginando do quanto deveria ser bom estar dentro dela.

Ela estava sem ar, os dedos procurando apoio e eu estava me deliciando nela. Ergui meu rosto e consequentemente Orion me olhou e suas lindas bochechas rosadas estavam em destaque, sua boca estava ainda um pouco aberta e seus lábios extremamente mais vermelhos que antes.

— Deixe-me mostrar o quão deliciosa você é — Murmurei rouco e subi para beijá-la, encontrei seus lábios em uma pressa quase como se estivéssemos morrendo e precisássemos um do outro urgentemente.

Suas mãos brincaram com o cós da minha boxer e eu sorri entre o beijo urgente. Tirei aquela peça antes mesmo de ter alguma dor de cabeça com ela, separei ainda mais a suas pernas e a garota riu negando e entrelaçando as mesmas em minha cintura. Desci minha mão direita até o meu pau e massageei seu clitóris com ele. Eu realmente gostei de vê-la gemer alto com apenas isso, sem nem ao menos estar dentro dela.

— Será que dá para me foder logo? — Ela pediu irritada e eu não sabia como, mas eu conseguia esperar mais alguns minutos, apenas para olhar sua feição irritada e escutar mais pedidos para a foder.

— Com todo o prazer — respondi sem delongas. Nós dois gememos quando eu me alinhei e enterrei fundo. Curvando-me, beijei seu ombro e gemi contra os seus lábios.

A sensação de ficar dentro dela estava ficando cada vez mais prazerosa e a ver gemendo alto, estava me deixando com a vontade de a foder ainda mais. Tomando a sua mão, entrelacei nossos dedos e movi por seu corpo até o clitóris, com ambas as mãos se mexendo e provocando. Gemi ao sentir meu pau indo e vindo.

— Você está sentindo isso? — sussurrei em seu ouvido, esticando nossos dedos para que caíssem nos dois lados de mim.

Ela ao menos respondeu, pousou suas mãos em minha nuca e procurou por meus lábios. Continuei estocando forte nela, até que comecei a notar que ela estava ficando com as pernas tremulas.

O clímax começou a rasgar através do meu corpo. Sua mão saiu dos meus cabelos e cobriu minha boca – fechei os olhos e deixei que a onda me tomasse. Minhas ultimas estocadas foram profundas e fortes, e eu me derramei dentro dela.