História Drown (Em manutenção) - XIX. I feel sweet emotion everytime youre near me

Capítulo XIX - I Feel sweet emotion everytime you’re near me

Melanie ouvia o celular tocar ao longe, mas não pretendia atender. Estava sentada em sua cama, pensando e repensando na conversa que teve com Laura. A carta de Bill permanecia dobrada, ainda não havia lido. Ela queria muito, mas ao mesmo tempo, queria guardar ao máximo aquela última lembrança que teria de seu pai ainda vivo.
 

Seu pai.

Era ótimo pensar naquilo, que ele realmente era seu pai. Também era ótimo pensar que ela, depois de muito tempo, estava no controle e que não precisava apagar para se sentir melhor. Mel costumava deixar a mente se perder, e sentia como se seu corpo não fosse mais seu. As vezes ouvia Harry chama-la, mas seus pensamentos eram perturbadores demais para que ela quisesse liberta-los. Ela os calava e assim, calava tudo dentro de si. Não sabia como fazia isso, mas sabia que não era bom para ninguém.

Estava sentindo falta do cigarro e isso era um fato. Precisava comprar um maço novo o quanto antes. 

Se levantou da cama e começou a caminhar pelo quarto, lendo os post-its na parede, as lombadas de seus livros nas prateleiras, observando as fotos e os pôsteres. Não tinha uma foto sequer de Laura, nem sabia ao certo como a havia reconhecido naquele dia em que ela voltara. Ela não se lembrava muito do rosto da mãe, foi mais como uma intuição. Talvez uma lembrança distante de uma foto antiga.

E Laura esperava que seria fácil? Voltar de repente como a mamãe arrependida e ter tudo de volta? Melanie não era assim e ela obviamente não sabia disso, não a conhecia. Eram completas estranhas uma para a outra. E ela tinha um irmão... Ou seria uma irmã?
 

Aquilo tudo era demais. Bagunçado demais. Irritante demais. Seu celular tocando repetidamente também era irritante demais. Mel revirou o quarto em busca do aparelho, não se lembrava onde o havia deixado. Mardy Bum recomeçava e parava, enquanto ela procurava.
No fim, estava em cima de sua cama. Ótimo, não estava mais tocando.

Melanie continuou a tour pelo seu próprio quarto, o encarando com outros olhos pela primeira vez. Não era apenas um quarto, ela se via refletida em cada pedacinho daquilo. Nos poemas espalhados pelas paredes e pelas cômodas, nos post-its, na cor das paredes, em todos aqueles livros... Se alguém quisesse conhecê-la de fato, que entrasse em seu quarto! 

Seu momento de divagação foi interrompido por Gregório, que entrou correndo no quarto, buscando a atenção da garota. Mel sorriu, estava com saudade do bichinho. Pegou-o no colo e acariciou seu pêlo, ralo e macio. Até a campainha tocar e Gregório pular de volta ao chão, correndo em seguida. Gatos.

Mel desceu as escadas correndo, parando no penúltimo degrau ao perceber que poderia muito bem esbarrar em Bill. Onde estava ele, afinal? A casa estava extremamente silenciosa! 

Desceu os degraus restantes, pensando que encontraria Harry do outro lado da porta. 

— Haz! — Ela disse sorrindo, enquanto abria a porta com pressa.

— Hm.. Louis, na verdade... — O garoto sorriu, depois de um segundo de confusão. Controle seu ciúmes, Louis pensou.

Melanie se jogou em cima de Louis, o abraçando com força. Ele a abraçava com um pouco de desconforto, ainda sentindo aquela pontadinha de ciúmes de Harry.

— Que tipo de abraço é esse? — A garota se enfezou, encarando Louis de sobrancelhas erguidas. — Me desculpe por pensar que era o Harry, mas você estava viajando! Quem mais poderia ser?

— Não, está tudo bem... — O garoto sorriu. — Sou eu quem precisa parar de ser um maluco ciumento.

— Eu adoro seu ciuminho!

Mel o apertou ainda mais forte, e aquilo fez Louis finalmente abraça-la com a mesma intensidade, pensando no momento em que seu coração pularia para fora de seu peito. Estava acelerado demais!

— Eu senti tanto a sua falta! — Saiu quase como um grito — E foram só dois dias?! 

— Eu sei! — Louis também falava muito alto, com um sorriso no rosto. — Também me sinto um pouco idiota por isso....dizem que é amor.

A garota acariciava cada pedacinho do rosto de Louis, parando em sua boca, ao ouvi-lo dizer a palavra amor. Era amor, é claro que era. Tocou seus lábios levemente nos do garoto, sentindo sua textura. Louis a puxou para mais perto, aprofundando o beijo. 

— Vamos entrar... — Mel disse ofegante, puxando o garoto para dentro de sua casa.

— Sim, antes que eu me descontrole totalmente... 

Os dois subiram para o quarto de Mel, que ainda estranhava o vazio daquela casa.

— E então? Estou preocupado de verdade com o assunto da sua mãe... — Louis começou, se sentando na cama.

— Está tudo bem, Lou! — Melanie se sentou ao seu lado, cruzando as pernas de modo que Louis a comparasse mentalmente com uma criança. Afastou o pensamento sorrindo, voltando ao que interessava.

— Você e ela estão bem?

— Não, não exatamente... — Mel mordeu o lábio, pensando. — Não tem como ficar bem com ela assim, tão de repente... é muito complicado...

— Então, acho que já está na hora de você me explicar direitinho a história toda! — Louis reclamou.

— Bom, a história é um pouco grande...

— Temos todo o tempo de mundo. — Louis se deitou na cama de Melanie, deixando um espaço vago para ela se deitar com ele.

Melanie explicou tudo para Louis. Seu pai, sua mãe, Bill, a possível irmã... Só omitiu a parte em que Laura estava hospedada na casa dele e que eles seriam primos se Louis não fosse adotado. São primos de um jeito ou de outro, mas não de sangue.
E Mel achava que não cabia a ela apresentar ao garoto membros em comum da família. 

— Nossa, que mulherzinha... — Louis sussurrou, incrédulo.

— Eu sei, ela foi inacreditável! 

— Eu realmente não sei o que te dizer, me desculpa. — Ele suspirou — Só posso te pedir pra pensar com um pouco de carinho, mesmo depois de tudo isso. Mesmo ela não fazendo ideia do que é ser mãe... ela ainda é sua mãe...

— Não precisa dizer nada, Lou. Eu sei que com uma mãe dessas é melhor estar sozinha... Mas sim, ela é minha mãe, de qualquer maneira. — Ela deu de ombros.

— E você pretende perdoá-la? 

— Isso eu só vou entender com o tempo, se ela realmente continuar morando aqui. 

Louis a observava em silêncio. Ela era novamente a garota dos olhos tristes e ele não se sentia bem com isso. Queria que Mel se esquecesse um pouco de sua mãe, ela não merecia toda essa atenção.

— O que você acha de sairmos? — Perguntou meio de repente, se sentando na cama.

— Sairmos? Para jantar? — Ela riu

— Na verdade, pensei em irmos até a Low, sabe? 

— Grand Low? A boate? — Mel arqueou uma sobrancelha

— Isso. — Ele sorriu — Queria que você se divertisse um pouco, esquecesse esse assunto... Vai ser bom...

— Acho que beber um pouco não vai me fazer mal...

— E você estará na companhia do melhor namorado do mundo! — Louis abriu os braços, dando ênfase no que havia acabado dizer.

— Acho que tudo bem nos divertirmos um pouco, temos esse direito! 

— Claro que temos, é sexta feira!

Ambos começaram a se arrumar ao mesmo tempo. Como Louis havia voltado de viagem direto para a casa de Mel, tinha uma mala com roupas.

Enquanto Louis tomava banho no banheiro do corredor, Mel utilizava a sua suíte. Saiu do banho e foi até sua cômoda, onde a carta de John ainda repousava. Não havia lido, não havia ao menos desdobrado o papel. Pegou a tal carta e a beijou, antes de guarda-la em uma das gavetas de sua cômoda.

✫

— Lou, olha só o tamanho dessa fila! — Mel reclamou, assim que estacionaram o carro na boate. — Eu estou de salto alto, não tem condições! 

Louis apenas soltou uma risada convencida, descendo do carro logo em seguida. Abriu a porta de Melanie, que ainda estava um pouco frustrada com o tamanho da fila, pois já virava a esquina.

— Relaxa, Mel! — Ele segurou a mão da garota — Conheço o dono do lugar, nunca peguei uma fila aqui desde que tinha uns 17 ou 18 anos.

O garoto piscou para Mel, que apenas revirou os olhos. Às vezes ela se esquecia de que Louis era rico e tinha seus contatos. 

— Escolhi bem meu namorado. — Agora foi Mel quem piscou para Louis, e saiu andando em sua frente. Louis ficou parado em transe, enquanto observava a maneira como a garota andava e todos os seus outros atributos. 

— Não sei se já mencionei, mas você está fantástica! — Ele disse baixo, correndo um pouco para alcançá-la. — Já está me deixando louco... 

— Louis! — Ela riu 

— Não tenho culpa se não posso resistir! — Disse, no ouvido de Melanie.

Em seguida a puxou, beijando-a com vontade.

— Nossa, quanta exibição pública de afeto! — Uma voz, que Mel conhecia até demais, disse alto. 

Os dois se afastaram, ofegando um pouco. Melanie suspirou ruidosamente antes de encarar Hanna.

— O que? Nunca viu duas pessoas se beijando? 

— Não gosto de ver. — Ela sorriu, piscando para Louis. — Prefiro agir. Mas não tenho nada contra a exibiçãozinha. — Desdenhou.

— Será que você não conhece um outro lugar? — Melanie perguntou a Louis, se sentindo extremamente irritada.

— Não vamos deixar essa infeliz estragar nossa noite, Mel. — Louis segurou-a pelo rosto, lhe dando um beijo rápido. — É exatamente isso o que ela quer.

— É, você tem razão. — A garota sorriu.

— Ótimo, vocês vão ficar! — Hanna revirou os olhos, enjoada com a tal conversa — É uma pena a fila estar tão grande... — Balançou negativamente a cabeça, fazendo um biquinho — eu até poderia te deixar entrar aqui, comigo, mas o pessoal aqui atrás acharia um pouco ruim e não quero arrumar briga... mas, a fila não está tão longa! A gente quase enxerga o final dela daqui!

— Tudo bem, não precisa se incomodar! — Mel disse, sorrindo. — Não temos problema algum com filas... já vamos entrar!

— Ah, não! Ainda temos muito tempo aqui, nessa fila. — Puxou uma garota de cabelos um pouco mais escuros, que estava aparentemente se escondendo das luzes da boate, e sorriu para eles. — Preciso apresentar minha nova amiga a vocês! Essa é a Summer!

Melanie encarava Hanna de maneira confusa, não se importava nem um pouco com as novas amizades dela. Enquanto Louis, só queria sair logo dali.

— Fico feliz que você tenha achado outra garota inocente pra torturar com as suas traições! — Mel sorriu. — E, ainda bem, você vai me deixar em paz! Obrigada por melhorar minha noite ainda mais, Han!

— Não escute ela, Sum. — A outra garota parecia assustada.

— Se eu fosse você, fugiria enquanto ainda há tempo! — Melanie disse a Summer. — A não ser que você seja como ela...

— Não seja idiota, Melanie. — Hanna revirou os olhos. — Ninguém está interessado na garota nova e ninguém é como eu!

— Garota nova? — Questionou.

— Sim, você deveria ir à escola de vez em quando. — Hanna sorriu — Ela apareceu em algum dia dessa semana e parecia perdida. Estou salvando essa pobre alma!

— Já chega disso. — Melanie disse alto, se afastando de Hanna. — Eu não mereço essa louca!

Louis sorriu, a puxando até a fila vip. Antes de entrar, ambos vislumbraram o olhar de raiva que Hanna lançou a eles, percebendo que ainda ficaria muito tempo do lado de fora da boate.

✫

Enquanto os dois entravam no estabelecimento, sem precisar esperar um minuto sequer, Mel tagarelava.

— Já tive várias conversas estranhas com a Hanna, mas essa superou todas!

— Esquece ela, Mel! — Louis respondeu, rindo.

O lugar estava lotado. Melanie observava atentamente à sua volta, todas as luzes, as cores, as pessoas sorrindo e dançando. A música alta e o cheiro de álcool. Era tudo o que a garota precisava, uma distração. 

— O que a senhorita gostaria de beber? — Louis sussurrou no ouvido de Melanie, fazendo os pelinhos de sua nuca se arrepiar.

— Qualquer coisa que tenha álcool! — Ela riu, se dirigindo à pista, enquanto Louis seguia até o bar.

[...]
 

Passava das duas da manhã, e Louis e Mel já estavam consideravelmente alterados. Estavam sentados perto do bar, descansando um pouco, com seus copos de bebida colorida nas mãos. 

— Ah meu Deus, eu amo essa música! — Melanie gritou quando ouviu a introdução da música que começava, fazendo Louis gargalhar.

— Deve ser a décima vez que você me fala isso só hoje! — Ele retrucou.

— Vamos dançar, Lou! — Mel se levantou apressada, levando um segundo a mais para se equilibrar, e quase correu até a pista. Ela realmente amava aquela música.  

She's the woman that's on your mind
She's a woman who takes her time
She's the woman that's on your mind
She's a woman who takes her time

Melanie começou a dançar, olhando diretamente para Louis, que ainda não a havia alcançado. A garota não tinha dançado daquele jeito em nenhum momento da noite, o que fez Louis se apressar um pouco para chegar perto dela.
Mel descia as mãos pelo próprio corpo, sorrindo convidativa. Quando Louis a alcançou, quase grudou no corpo dele. 

— Yes, I feel sweet emotion, everytime you're near me, everytime you are near... — Cantarolou em seu ouvido.

Louis a segurava pela cintura, sentido aquele tipo de coisa inadequada para o lugar em que estavam. Sentia também as mãos de Melanie, passeando agora pelo seu corpo, e os movimentos que a garota fazia. Estavam realmente perto demais. 

I said I feel sweet emotion
Everytime you're near me
Everytime you are near
And I feel like your creation
Everytime you're near me
Everytime you are near

Melanie se afastou um pouco de Louis, respirando fundo. Ainda dançava, rebolando o corpo todo, o provocando. Sentia Louis a olhando, o desejo vazando pelos seus poros.

Um garoto a puxou pelo braço, mas ela apenas se afastou, sem se dar ao trabalho de olhar para quem era. A única pessoa que importava estava ali em sua frente.

Louis saiu do transe em que estava assim que viu o garoto tentando puxar Melanie. Sorriu ainda mais quando a garota o dispensou, e se aproximou sem aviso, encostando-a na parede mais próxima.

— Cause she's the woman that's on my mind,  she's the woman who takes my time. She's the woman that's on my mind... — Sussurrou no ouvido da garota, que sentia todos os pelos do corpo se arrepiarem.

Ele a beijou, fazendo com que as línguas de ambos se enrolassem, tamanho era o desejo naquele momento. Melanie envolveu as pernas ao redor da cintura de Louis, enquanto o garoto passeava as mãos pelo corpo dela. Ela sentia o volume nas calças do garoto, o que só a deixava ainda mais excitada.
 

I said I feel sweet emotion
Everytime you're near me
Everytime you are near
And I feel sweet sensation
Everytime you're near me
Everytime you are near
Uh oh oh
And I feel vibrations
What are your expectations?
Baby I don't have no fear

Pararam o beijo repentinamente e Louis começou a espalhar chupões em seu pescoço. Mel ofegava de leve, sentindo que se não parassem logo, não teria mais controle algum. 
 

(I feel sweet emotions...)
Cause she's the woman that's on my mind
She's a woman who takes my time
She's the woman that's on my mind
She's the woman that's on my mind
Yes, I feel sweet emotion
Everytime you're near me
Everytime you are near
And I feel sweet sensation
Everytime you're near me
Everytime you are near

— Lou... — Ela disse baixo, afastando o rosto do garoto, que agora beijava o seu colo.

— Hm.. — Disse distraído

— Vou buscar uma... — Suspirou — ...uma bebida...

— Não precisamos parar agora, precisamos? — Ele arqueou uma sobrancelha, respirando fundo.

— Precisamos! — Mel respondeu exasperada, voltando a tocar os pés no chão. — Não quero que seja assim, tão... ah, não sei exatamente! Mas é a nossa primeira vez!

— Bom, acho que você tem razão... — Ele sorriu um pouco, tentando voltar a respirar regularmente. — Mas saiba que essa foi a coisa mais difícil que eu já fiz!

— Vou buscar mais uma bebida e depois podemos ir embora, pra continuar o que paramos aqui. — Mel deu uma piscadinha para Louis enquanto ia se afastando, deixando o garoto surpreso. Ele queria muito continuar.

I said I feel sweet emotion
Everytime you're near me
Everytime you are near
Excuse me if I seem audacious
But you're just so flirtatious
And I just need you here
Uh oh oh

Melanie pediu a bebida ao garoto que estava no bar, pensando seriamente em como conseguiu se controlar há uns segundos atrás. Não queria que sua primeira vez com Louis fosse num lugar público, queria que fosse especial.

— Obrigada. — Sorriu para o barman, que piscou para ela. Mel revirou os olhos antes de ir embora.
 

Louis estava encostado contra a parede, com os toques de Melanie na cabeça. Estava um pouco bêbado, mas sabia que o que sentia por ela era especial, ao ponto de parar no momento em que mais queria continuar. Também queria que aquela primeira vez fosse especial, tanto quanto ela.

— Olha só, quem deixa um homem desses sozinho na balada? — A voz fina de Hanna invadiu os ouvidos de Louis, fazendo seu estômago revirar. 

— A Melanie sabe que eu não a trocaria por vadia nenhuma. — Respondeu seco, sem olhar a garota.

— Nossa, não precisa ser assim! — Ela falava próxima ao ouvido de Louis, que sentia aquela intensa vontade de afastá-la. Não gostava nem um pouco dessa garota. Hanna colocou a mão em seu peito.

— Hanna, já pode sair daqui. 

— Mas a Melanie não está vendo, quem se importa?

— Eu me importo! — Ele disse, alto — Sai de perto de mim!

— Eu sei, você não consegue manter esse controle todo por muito tempo, não é? — Hanna passava as pontas dos dedos pela gola da camisa de Louis, o encarando nos olhos. —Todos eles fizeram a mesma coisa, mas no final, ninguém resiste a isso.

A garota ia aproximando o rosto do de Louis, que estava um pouco perdido. Ele se afastava o máximo que conseguia do rosto de Hanna, quando notou que Melanie os observava. Arregalou os olhos para a garota, como um pedido de ajuda. Mel sorriu, colocando as bebidas que trazia nas mãos na mesa mais próxima e se apressando até o namorado.
Louis empurrou Hanna bruscamente, puxando Melanie pela nuca e a beijando com vontade. Hanna revirou os olhos.

— Pode ficar com o seu namoradinho sem graça! — Disse para Melanie, que agora a encarava com raiva.

— Eu vou ficar com o meu namoradinho sem graça e espero que você nunca mais tente fazer nada do gênero! — Retrucou, agarrando em um dos braços de Louis.

— Não, não acho que ele valha mais uma tentativa. — Hanna sorriu, mudando de expressão logo em seguida — Onde será que a Summer se meteu?!

— Deve ter fugido de você, sua maluca. — Louis disse por fim, puxando Melanie para fora dali.

Quando já estavam dentro do carro, Louis sussurrou para Mel.

— Agora nós vamos terminar o que começamos lá dentro.
 

Melanie sorriu, querendo que chegassem o quanto antes em casa.