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História Drunk In Love - Supercorp - Capítulo 1


Escrita por: spearswitch

Capítulo 1 - Capítulo 1


Fanfic / Fanfiction Drunk In Love - Supercorp - Capítulo 1

 


 

Dois anos antes.

Irritada e entediada, Kara sorveu um pouco do liquido azul do seu drink enquanto observava as amigas da irmã. Recusava-se a acreditar que passou horas dentro de um avião, para a despedida de solteira de sua irmã, para ela e as amigas, ficarem trocando confidencias e lingeries ao invés de estarem se divertindo.

— Vamos Kara, se aproxime. — Olhou para a irmã com vontade de esgana-la. 

Mas como uma boa moça, levantou e se aproximou com um sorriso doce e um olhar mortal.

— Isso aqui está ótimo, muito bom mesmo! — Sorriu para todas. — É realmente maravilhoso passar horas no avião e ficar aqui olhando para você e suas amigas, chatas, falando sobre coisas que ninguém quer saber.

Alex analisou a irmã por um tempo e logo depois soltou uma gargalhada e a abraçou. Conhecia muito bem a irmã caçula e sabia exatamente que aquele não era o tipo de programa favorito dela, ainda mais estando em uma cidade como Las Vegas.

 Olhou para Kara com solidariedade.

— Eu fiquei me perguntando quanto tempo você demoraria pra reclamar.

— Sério? Sério mesmo que isso que é sua despedida de solteira? Nossa Alex, eu estava esperando ficar bêbada hoje. — Olhou para as amigas da irmã e para o copo em sua mão, bom nem lembrava quanto já tinha bebido, mas já era uma boa quantidade de álcool. Quase riu — Provavelmente vou me embriagar, mas não pelos motivos certos.

— Você já está um pouco alta não acha? Agora pare de reclamar e me diga como foi o voo. Você e Lena vieram juntas, certo?

Kara bebeu mais um gole do drink enquanto puxava na memoria quem era Lena.

— Morena de olhos verdes e bem bonita! Lembra?

Oh, Lena!

— A amiga de Sam. — Murmurou pensando na mulher.

No voo nem se quer trocaram mais do que algumas palavras, ambas pareciam cansadas demais para fazer amizade, mas dividiram um táxi, já que iam para o mesmo lugar, e lá sim, flertaram um pouco. Sorriu ao lembrar em como a achou atraente, mas depois que elas chegaram ao hotel, cada uma foi para um lado. Realmente achou Lena bem interessante, bastante atraente para dizer a verdade, mas não contaria isso à irmã, Alex tinha uma tendência desagradável de querer casa-la com todo mundo que demonstrava algum interesse.

— O voo foi ótimo, obrigada! — Desconversou. — Eu dormir todo o tempo. — Levantou já cansada de ficar parada. — Sabe Alex, eu amo você e é justamente por isso que eu vou sair daqui.

— E para onde você vai? — Alex perguntou a irmã curiosa e nada surpresa com a atitude de Kara.  

— Vou atrás da sua futura esposa, aposto que a despedida dela deve estar mais animada que a sua. — Se encaminhou para a porta. — E provavelmente terei a chance de trocar umas palavras com a amiga linda, que ela tem.

Alex sorriu.

— Você vai precisar do endereço ou não?

Kara se voltou para a irmã com a testa franzida.

— E você provavelmente deve ter, não é? — A irmã sorriu e anotou o endereço e a entregou. — Sabe Alex, você e Sam são um casal esquisito. — Guardou o endereço no bolso. — Quem diz onde vai passar a despedida de solteira?

— A minha mulher diz, por isso eu a amo. — Alex piscou. — Agora vá, e cuide-se.

Kara saiu passou em seu quarto no hotel e trocou a calça jeans por um vestido preto e curto, ajeitou os cabelos e reforçou a maquiagem.

Essa noite iria se divertir.  

(...)

Quando Kara chegou à boate, não demorou a avistar Sam e o grupo de amigas.

— Então é a aqui que tem diversão. — Disse chamando atenção das meninas.

Sam virou, e já rindo, agitou a cabeça.

— Eu apostei com a sua irmã que você não viria, parece que estou devendo uma grana a ela.  

Kara riu e pediu uma tequila.

— Fico feliz que eu seja motivo de aposta entre vocês duas. — Olhou ao redor. — O que tem de bom aqui?

— Muita bebida e umas boas amigas. — Sam apontou para a mesa. — Que estão babando por você.

Kara inclinou a cabeça para o lado e olhou na direção que a cunhada apontou.

— Então vamos lá, estou doida para conhecer cada uma delas.

Sam riu e seguiu a cunhada.

Alex a mataria.

— Trouxe mais uma bela dama para nos fazer campainha, espero que a tratem bem, e principalmente, não a toquem se não mato vocês. — Alertou. — Ela é a irmã caçula da minha futura esposa, todo respeito é pouco.

Kara ignorou o comentário da cunhada e foi até as mulheres, já conhecia algumas das amigas da cunhada, e as outras, ela conheceu quando chegou ao hotel.

Sorridente, cumprimentou todas, mas ao chegar perto da mulher do voo.

Lena.

Quando a olhou, notou o olhar dela sobre seu corpo, sorriu e apertou a mão que a bela mulher lhe oferecia.

— A bela mulher do voo.

— Mulher do voo... Interessante. — Lena murmurou e olhou para suas mãos unidas. — Parece que não posso toca-la.

Kara ainda sorrindo, inclinou a cabeça para o lado.

— Espero que não leve a sério nada que minha querida cunhada disse, eu sou bem grandinha para saber quem pode ou não me tocar.

Pegou a bebida que estava na mão de Lena e tomou de uma vez, o liquido desceu refrescando sua garganta.

— Uma delicia. — Lambeu o lábio inferior encarando os olhos verdes.

Lena deu espaço para Kara sentar ao seu lado, quando ela o fez, e estava bem confortável, segurou o queixo dela.

— Eu ainda não tinha bebido. — Deslizou a mão e a tomou pela nuca. — Que gosto tinha? — Perguntou com o rosto bem próximo ao da loira atraente.

Sam que a perdoasse.

Kara, sorrindo, e sem tirar os olhos dos de Lena, deslizou a língua pelos lábios outra vez. Já que aquela era uma noite livre, decidiu que iria se divertir como nunca.

— Por que você mesma não prova? — Provocou e Lena não a decepcionou, a amiga de Sam a puxou para um beijou quente e sensual.

As duas ignoraram totalmente os gritos em volta, e os xingamentos de Sam, atrás delas.

— Então, qual o gosto? — Perguntou quando se afastaram ambas ofegantes.

— O seu? Ótimo! — Lena olhou para o copo vazio. — Já o da bebida, eu acho que vou ter que provar outra vez.

Kara jogou a cabeça para trás rindo.  

— Se eu soubesse que você beija tão bem. — Piscou para ela. — Eu teria ocupado melhor o nosso tempo dentro do avião.

— Não seja por isso, podemos concertar esse erro na volta.

Kara voltou a rir se sentindo alegre demais, provavelmente a mistura de bebidas estava tendo seu efeito em seu corpo, não que estivesse preocupada com isso.

Tudo que queria era se divertir.

...

Kara estava nesse momento terminando uma rodada de tequila.

— Você bebe muito! — Um dos garçons gritou.

Kara apenas riu, naquele estado nem sabia o que aquelas palavras significavam.

— Espero que isso seja um elogio. — Respondeu enquanto partia para outra rodada com as mulheres da mesa.

Sua cabeça já estava rodando quando se viu sendo puxada para o meio da pista de dança, não sabia exatamente por quem, já que estava de costas.

A música alta a impediu de virar e aquela altura já não se preocupava com nada, só queria dançar e foi o que fez. As mãos da mulher estavam por toda parte do seu corpo e a sensação era maravilhosa, fechou os olhos e se deixou levar enquanto o corpo de ambas se moldava na pista no ritmo da música.

A boca da mulher cobriu a curva de seu ombro e Kara quase gemeu de prazer.

Por fim virou para saber quem era que, além de ter mãos magicas, tinha lábios maravilhosos e dançava tão bem.

Ela.

Não pode deixar de sorrir com satisfação quando viu Lena.

— Eu devia ter imaginado que seria você.

 Lena a puxou mais para perto.

— Não costumo deixar ninguém chegar perto do que eu quero.

 Kara riu divertida e rodeou o pescoço de Lena.

— Então por que não saímos daqui e você me mostra o que exatamente você quer?

Lena a segurou pelo cabelo e puxou a cabeça de Kara para trás, expondo a pele branca do pescoço, deslizou a língua pela extensão macia apreciando o sabor de Kara, sorriu quando ela gemeu, e então deu uma mordida de leve na pele dela.

— Será um prazer. — Lena por fim murmurou.

A voz rouca carregava promessas que Kara estava doida para vê-la cumprir.

(...)

Kara acordou, mas não queria abrir os olhos, sabia que se abrisse a dor de cabeça que estava sentindo, aumentaria ainda mais.

Virou para o lado para pegar o celular, mas o que sentiu não era nada parecido com o aparelho, franziu a testa e continuou tocando, definitivamente não era nada parecido com seu celular.

Abriu os olhos, contra vontade, e deu um pulo da cama com o que viu.

— Meu deus, meu deus!

Era a mulher do voo.

Lena, a amiga de sua cunhada, estava dormindo completamente nua, em sua cama.

Olhou por toda parte e, droga!

Não era seu quarto de hotel, o que queria dizer que tinha dormido na cama de Lena.

Com Lena.

Provavelmente também devia estar nua, era adulta e sabia muito bem que deviam ter transado. Finamente se olhou, estava de calcinha e sutiã. Franziu a testa, o que foi uma péssima ideia, só fez sua dor de cabeça aumentar. Praguejou e levantou tentando não fazer barulho, sairia dali sem que Lena a visse, e talvez, ela nem lembrasse que esteve ali, já que pelo menos ela, nem se lembrava de como chegou até a cama de Lena.

Malditas tequilas, maldito álcool.

Sim culparia tudo menos ela mesma por ter dormido com uma desconhecida, e mais ainda, uma desconhecida, conhecida de sua irmã e amiga de sua cunhada.

Mordendo o lábio com força, tentou localizar o vestido com o olhar, mas não viu nada.

— Droga! — Praguejou baixinho para não acordar Lena, mas voltou a praguejar quando finalmente localizou o vestido.

Jogado no chão ao lado da onde Lena dormia.

Traidor!

Tanto lugar para você estar.

Foi até lá tentando fazer o mínimo de barulho possível e pegou o vestido, quando o olhou, notou que ele estava rasgado.

Abriu à boca surpresa, aquilo tinha custado caro.

— Você deveria pagar por isso. — Sussurrou apontando para Lena. — Sim, eu vou mandar a conta pra você.

Olhou para o quarto e tudo estava bem bagunçada; lenções e as roupas, que supunha serem de Lena, tudo pelo chão.

— Parece que nossa noite foi bem divertida, não é garota? — Murmurou sem poder evitar um risinho enquanto a observava dormir.

Belo corpo!

Apreciava um bom sexo, mas gostava de lembrar o que tinha feito.

— Uma pena eu não me lembrar do que houve entre nós, você parece boa demais. — Lamentou e virou para ir ao banheiro.

Minutos depois, quando saiu do banheiro, lançou um olhar para Lena e ela ainda dormiam, então pegou o sapato e foi até a mesa pegar a bolsa, sairia discretamente.

Foi então que viu um papel com seu nome.

Curiosa, o pegou para ler.

Um grito escapou de sua boca, não podia acreditar.

— Meu deus, não pode ser! — Murmurou em choque. — Não nós não seriamos tão idiotas a esse ponto. — Estava tão nervosa com o que tinha acabado de ler, que nem percebeu que Lena tinha levantado. — Não é possível!

Kara só se deu conta da presença de Lena, quando ela tirou o papel de sua mão e parou ao seu lado.

Completamente nua.

— O que diabos é isso?

Kara virou para Lena de pé, muito nua, ao seu lado.

Se não fosse pelo que tinha acabado de ler, faria questão de reviver, uma noite que nem lembrava.

Que corpo maravilhoso.

— É isso que eu quero saber, não podemos ter feito isso, é loucura.

Lena passou a mão pelo cabelo negro e longo e logo deixou o papel na mesa, e não tão abalada quanto Kara, foi até o banheiro.

— Peça ao serviço de quarto café para nós, eu vou tomar um banho.

Kara virou boquiaberta.

— É sério isso? Você está mesmo mandando que eu peça café da manhã, quando acabamos de descobrir que estamos casadas? — Expulsou as palavras incrédula. — Ou você é louca ou isso é uma pegadinha.

— Não sou louca, apenas funciono melhor com café. — Lena parou de novo na porta. — Peça também aspirina. — E ela entrou se fechando lá dentro.

Kara encarou a porta do banheiro em choque.

— Deus do céu! — Mas fez o que ela pediu, queria a aspirina também.

 

 


Notas Finais


Como vocês leram é uma fanfic AU, tive essa ideia há um tempo e quero por em pratica, mas vou postar ela com menos frequência que o outro lado de mim que é a minha principal aqui e não vou deixar ela de lado, mas quero deixar essa também.


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