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História Duas Listras - Dramione - Aquele momento que seu coração sofre


Escrita por: ReidGray

Capítulo 38 - Aquele momento que seu coração sofre


Fanfic / Fanfiction Duas Listras - Dramione - Aquele momento que seu coração sofre

Hermione Granger 


Trigésima quarta semana 


Esclarecer as coisas com Draco fez sua consciência ficar mais calma, desejou que ele tivesse sucesso junto com o seu pai enquanto que ela cuidaria de si mesma e da filha deles. O importante era que ela viesse com saúde, exatamente por isso as rotinas com médico se tornarem semanais, a qualquer momento sua bolsa poderia estourar e só restava que ela se mantivesse calma para que tudo ocorresse bem. O médico já havia informado que se o emocional estivesse controlado, o parto seria mais fácil, não tendo riscos durante e nem que um médico tivesse que intervir, a melhor forma seria um parto normal. 

— Acho que nessa bolsa tem coisas demais. — falou Hermione olhando para sua mãe que estava arrumando sua bolsa para levar para o hospital quando fosse o nascimento da sua filha, sinceramente, ela não sabia o que tinha que levar, exatamente por isso sua mãe fez questão de organizar tudo. 

— Nada é demais, meu bem. Precisa ter tudo planejado para que tudo ocorra bem. — disse se sentando ao seu lado na cama. — Você sabe que no exato momento que sentir algo, precisa correr para o hospital, mesmo que seja um alarme falso, esses últimos dias pra você será uma loucura. 

De fato estava sendo, seu médico havia dito os sinais claros no exato momento que sua filha estaria vindo ao mundo:

Ela mais do que ninguém estava prestando atenção em qualquer coisa que sentisse, afinal, o sucesso do parto dependerá de si mesma e estava se sentindo bem confiante que tudo daria certo. O medo surgiu, contudo, era sobre a dor que passaria, ela aguentaria? Como iria colocar um bebê para fora? Eram questões que batia em sua mente e ficava, era complicado imaginar passar por um parto terrivelmente dolorido, tinha medo que não aguentasse a dor. Hermione estava disposta a ser forte por ela. 

Faltava sete semanas, por se sentir cansada, inchada e que seu médico recomendou repouso, Hermione estava estudando em casa, aquela semana foi de provas, o final do semestre estava acabando e com ele sua formação. 

— Eu sei, só estou com medo. — decidiu ser sincera com sua mãe, ela já havia passado por isso, nada mais justo do que saber como estava se sentindo. 

— Eu entendo meu bem, mas o importante é que se sinta bem, confiante e que por mais dolorido que possa ser, sempre pensar em terminar tudo o mais rápido, meu conselho é, assim que sentir qualquer dor, empurre para baixo e não poupe esforço, assim será mais rápido pra você e não irá sofrer com horas de contrações. 

— Certo, irei fazer isso. — garantiu confiante, iria manter a calma por mais doloroso que fosse. 


Trigésima sexta semana 


Era irônico que havia voltado para a mesma sorveteira com a mesma pessoa depois de meses, e naquele instante lidava de uma forma totalmente diferente com o mesmo assunto que as levou até lá. Gina apareceu na sua casa lhe intimidando para saírem um pouco, mesmo dizendo que precisava de repouso, ela revirou os olhos e disse que era pra parar de drama, então, Gina lhe fez colocar um vestido, lhe puxou pela mão em direção da sorveteira. 

— Agora vai me dizer que não é fofo! — Gina mostrou uma roupinha de bebê. Era no tom rosado, com uma desenhos de rosas bordados no centro da roupa. — E aposto que o nome da será Alana. 

Hermione revirou os olhos. 

— A última coisa que eu faria era dar esse nome para minha filha. — Hermione resmungou, então pegou seu celular, e digitou no Google o significado. — Alana: Bonita, bela e formosa. Muito organizada e inteligente. Até que o significado é legal. 

— Eu sei! — Gina exclamou. — Minha afilhada precisa ter esse nome, vai super combinar com ela. — Hermione negou rindo após uma colherada de sorvete. — Você realmente vai ficar contra? Esse nome não é digno? 

— Não. 

— Hermione! Vou ficar super magoada com você se não pensar na minha sugestão. — Gina dobrou com cuidado a roupinha que tinha comprado. 

— Você não está dando sugestão, está me intimando a escolher esse nome. — retrucou rindo. 

— Mas é claro! Ela precisa ter esse nome pra ser sempre linda e charmosa, cursar o que mais gosta aos seis anos, aos quinze estudar para ter uma boa opção de faculdade, pensar em conseguir ótimas opções aos vinte. Se você não conseguir bancar isso, será eu, sabia? — Gina perguntou. — E você ainda recusa a colocar o nome que eu escolhi, sacanagem. 

Hermione riu. 

— Eu vou pensar no seu caso. — disse para fazer Gina suspirar mais aliviada, ela guardou a roupinha e lhe entregou, mesmo rindo, ela ficou feliz que sua melhor amiga já amasse tanto sua filha. Gina era uma luz na sua vida, não aguentaria essa barra se não fosse por ela. — Obrigada por tudo. 

— De nada, agora come, ainda temos que sair para comprar algumas roupinhas para a Alana. — Gina lhe apressou. 

Hermione não sabia se acreditava em coincidências, não sabia se acreditava em destino, se acreditava em qualquer coisa. Mas ela sentiu um frio subir pelo seu corpo, não era algo normal, lhe fez olhar para os lados quando saiu da sorveteria procurando qualquer coisa que fizesse seu corpo se arrepiar daquela forma, mas nada encontrou. 

— Gina, vamos pra casa. 

— Ué, por quê? — perguntou Gina olhando para sua amiga. — Você está bem? Está sentindo alguma coisa? 

— Não, estou bem. Só que estou cansada. — Hermione pediu, ela só precisa chegar em casa, ela saiu andando pra atravessar a rua. Aquela sensação era angustiante, a falta de segurança lhe deixava agoniada. 

— Tudo bem… Hermione, cuidado!

Ela não conseguia raciocinar direito, apenas virou seu rosto para o lado vendo um carro vindo em sua direção em alta velocidade, não soube como aconteceu, porém, sentiu seu corpo cair outra o chão lhe causando uma dor terrível em seus joelhos, no exato momento que olhou para trás viu o corpo da sua amiga atingir o asfalto em uma pancada tão alta que poderia dizer que conseguiu ouvir o som do corpo dela colidindo contra o chão. 

O sangue manchou ao redor dela tão rápido que Hermione se assustou, ela tirou forças para andar até sua amiga que estava inconsciente, o carro estava um pouco na frente das duas parado. Não conseguia prestar atenção em mais nada, algumas vozes ao seu redor gritaram para lidar para emergência, outras para dar espaço, mesmo assim Hermione se abaixou ao lado do corpo de Gina, suas mãos tremiam, ela tocou nela balançando. 

— Gina? — chamou, seus olhos piscavam sem parar, o sangue em abundância começava a lhe deixar mais assustada ainda. — Gina? — então, o desespero lhe atingiu tão rápido que Hermione começou a chorar, balançava o corpo sem parar. — Gina? Acorda. Gina? 

— Moça, se afaste dela. — ouviu alguém falar consigo, ignorou qualquer coisa. 

No exato momento que percebeu que o peito dela não subia e nem descia, Hermione entrou em um pânico que não conseguia filtrar suas emoções, sentiu uma dor aguda em seu baixo ventre, mas também ignorou. 

— Ela não está respirando! ELA NÃO ESTÁ RESPIRANDO. — ela se abaixou contra o corpo dela lhe abraçando. — GINA, ABRE OS OLHOS! 

— Moça? — alguém falou novamente, Hermione balançava o corpo sem parar, não conseguia soltar, deduzir que não respirava fazia suas mãos tremerem, lágrimas descerem e uma sensação de sufoco prender sua respiração. 

— GINA! VAMOS, ACORDAR. NÃO ME DEIXA! 

Braços lhe puxaram para longe da sua amiga, ela gritou mais ainda, não sabia o quanto de tempo tinha passado, mas viu a ambulância chegar e socorristas correr em direção de Gina, ela se sentia não mole que deixou que quem tinha lhe puxado segurasse o peso do seu corpo. 

— GINA! 

— ELA ESTÁ GRÁVIDA! — novamente alguém gritou. 

— Meu Deus, a bolsa dela estourou. — a voz vinha de uma mulher, percebeu aquela que lhe segurava. 

— GINA! 

Hermione não conseguia parar de encarar Gina que estava sendo manuseada, as lágrimas estavam confundindo sua visão, não conseguia pensar, tudo estava um caos dentro de seu coração. Contudo, por um milésimo de segundo seus olhos foram em direção do motorista que ainda estava dentro do carro, foi quando encarou aquele rosto que tudo pareceu mais real ainda. 

Cho Chang estava lhe encarando de volta, no exato momento que Gina era colocada na ambulância e também lhe carregavam para lá. 



Notas Finais


💔


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