Chegando na casa da tia avó de Marla Sra. Lívia, o Sr. Charle Cley me entregou a filha falando:
– A vamos Marla não é tão pesada esta mala, então não faça essa cara de que é muito pesado. – Marla tentou entrar na casa, até conseguiu, mas a mala passou, como se tivesse um tipo de barreira mágica. Então logo me lembrei que vampiros não podem entrar em qualquer casa se o dono não convidar, a não ser em casas que pertencem a outros vampiros, já que estamos tecnicamente mortos e as outras especies estão vivas.
– Droga Amara – ela sussurrou para mim, então disse a Sra. Jenna Cley:
– Mãe vou passar um tempo aqui fora, já que estou meia enjoada.
– Tudo bem querida – então, Marla pegou a mala em que eu estava e foi para a lateral da casa, aonde abriu-a.
– O que vamos fazer? – perguntou minha amiga, suspirei e depois de ficamos em silêncio por algum tempo falei:
– Tive uma ideia, vou hipnotiza-los.
– Boa ideia, vou certificar que meus pais não vão para sala e então trarei minha tia – assenti e acompanhe-la não demorou muito para que ela voltasse com a Sra. Lívia, aonde parou antes da porta e disse:
– Quem é você? – me perguntou desconfiada.
– Uma amiga – respondi e decidi hipnotiza-la.
– Você me convidará para entrar na sua casa.
– Pode entrar – ela falou. Levantei o pé devagar e coloquei cuidadosamente dentro da casa, então dei outro passo e falei a Sra. Lívia:
– Você esquecerá dessa conversa – e ela respondeu:
– Esquecerei dessa conversa – e saiu, quando ouvimos a voz do Sr. Cley, se aproximando cada vez mais:
– Marla, você estar bem? – corremos para fora e entrei na mala, aonde minha amiga fechou bem a tempo.
– Oi pai, tô aqui fora.
– Filha você precisa de alguma coisa?
– Sim, eu gostaria que o senhor levasse a minha mala para o quarto, por favor. – revirei os olhos. Quando o pai de Marla fechou a porta do quarto, ela abriu a mala, me libertando, então não perdi tempo e saltei para fora dela. No mesmo instante os olhos de Marla se direcionaram para a bagunça que estava dentro dela, bolsas de sangue espalhadas, manchas de sangue em suas laterais e na sua linda blusa. Mordi os lábios pensando em uma desculpa.
– Bom... Os funcionários me jogaram dentro do avião e estou uma bolsa em cima da sua blusa – fiz uma careta dela suspirou fundo.
– Tudo bem – Marla tentou desfaçar o recentemento que sentia, sabia o quanto ela gostava daquela blusa.
– Vou ficar devendo essa.
Marla arranjou um colchonete, que colocou de baixo de sua cama, para que eu dormisse lá. Me alimentei de duas bolsas de sangue, queria ter me alimentado de pelo menos mais duas, mas resolvi que queria que meu estoque durasse os cinco meses, em quanto eu estivesse ali, embora eu sabia e tinha certeza que não teria como, mas não queria pensar nisso agora.
Acordei tarde, minha cabeça latejava, demorei um pouco para me lembrar aonde eu estava. Olhei para minha mão direita, tinha a marca oval e escura, que Marla dissera, então já estava acordada e nem me chamou. Sai de baixo da cama, ainda estava com as mesmas roupas, da viajem, mas o cansaso era tanto que tive de ne perdoar pela falta de um banho. Tomei duas aspirinas, que serve para dor e febre. Pequei minha toalha e fui tomar um banho, sabia que deveria chamar Marla, mas não queria encomada-la. Um banho muito bom e quente, não pude relaxar por muito mais tempo por causa do Sr. Cley:
– Quem estar ai, Marla é você?
– disse Marla, parecendo vim do andar de baixo. Me desliguei do que ele falava e comecei a me vestir de pressa, vestindo uma blusa rosa com uma jaqueta preta, calça jeans azul escuro e meu All-Star preto, já que o vermelho estava todo manchado de sangue.
O pai de Marla conseguiu destrancar a porta com um de seus feitiços e sua cara não parecia entender nada, quando viu o banheiro vazio.
– Droga tia Lívia, essa é a segunda porta que eu uso magia para uma porta que nem estava trancada e sim emperrada e a senhora sabe que isso desgastante – ele saiu do meio da porta e continuou falando com a tia, dizendo que as vezes é bom troca-las. Marla me encontrou no banheiro e fez uma cara feia para mim.
– Eu disse que só era para tomar banho comigo, Amara.
– É que eu não queria te perturbar.
– Você literalmente assinou um contrato de me perturbar pelos próximos 5 meses. – nossas, ela estava realmente com raiva, só porque não tomei banho come ela?
– Amara, me desculpa é que eu me preocupo com você, principalmente porque você é literalmente minha responsabilidade. Se meu pai tivesse desconfiado de que havia alguem no banheiro, com alguma magia de invisibilidade ou algo do tipo ele poderia descobrir e acabar desvertendo meu feitiço, e seria seu fim.
– Mas você é uma prodigia, uma jovem bruxa poderosa.
– Sim Amara, eu sou. Mas esse feitiço de invisibilidade, é algo simples de fazer, por isso eu tenho medo, e alem disso ainda não adquiri todo o meu poder, ainda não sou forte o suficiente para esconder determinadas magias do meu pai.
– Desculpa , prometo que não acontecera de novo – sua espressao foi se suavizando a medida que ela ia lembrando de algo.
– Vamos conhecer a cidade, você gostaria de ir? – ela falou empolgada.
– Claro.
– Ótimo e o dinheiro é o mesmo de Vana – eu assenti, tinha pegado todo o dinheiro das minhas econômias, já que estava guardando faz um tempo, então dava para manter minhas necessidades até eu voltar para casa.
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