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História Duas pessoas, dois destinos, um unico desejo! - capitulo 4: Problemas e decisões


Escrita por: Ana-FM

Capítulo 3 - capitulo 4: Problemas e decisões


Capitulo4: Problemas e decisões


Decidiram fugir. Sempre era melhor do que enfrentar a fúria do pai outra vez.
Subiram as escadas em direcção ao quarto.
-Se calhar é melhor eu ir pela janela, não é? –Perguntou o Sam.
-Não, ainda te podes magoar.
-É melhor do que o teu pai apanhar-nos juntos.
-Sim, isso é verdade. –Disse a Samantha. –Que tal fazermos uma corrente de lençóis?
-Ya, boa ideia. Mas rápido que o teu pai deve estar a vir aqui.
Então, durante vários minutos estiveram a juntar vários lençóis. Ataram 5 lençóis e puseram-nos da janela do quarto abaixo.
Começaram a ouvir passos. O pai já estava nas escadas. Daqui a vários segundos ele estaria no quarto. Era agora ou nunca.
-Tchau Samantha. Tenho de ir.
-Tchau, eu amanhã já vou à escola.
O pai abrira a porta.
-Olá filha! Tudo bem?
-Sim, então e tu? Como correu o teu dia?
-Bem. –Disse o pai olhando para a janela. –O que é que está atrás de ti?
-Nada!
-Sai daí! Deixa-me ver.
Quando o pai se aproximou da janela, encontrou os lençóis.
-O que é isto? Não acredito, ele esteve aqui! Como foram capazes?
-Não é nada do que estás a pensar.
Então o pai começou a bater-lhe, mas não como da primeira vez. Não, desta vez, dera-lhe pontapés.
A Samantha apenas punha as mãos sobre a cara. Não aguentaria ficar outra vez com a cara marcada.
Por vezes, parecia que ele se esquecia de que era filha dele.
O pai começou a prestar atenção no que o seu corpo fazia. Afastou-se. Deixou que os nervos controlassem o seu corpo. Correu pelas escadas, deixando a sua filha desacordada no chão do quarto.
Já no dia seguinte, Samuel foi para a escola, como de costume. Quando estava dentro da escola, viu a Samantha a andar devagarinho. Foi ter com ela.
-Olá! Então, como estás?
Estavas prestes a abraçá-la, mas esta afastou-o com uma expressão de dor.
-Não me toques. –Pediu ela.
-Porquê?
-Por nada. Acordei com dores no corpo todo.
-Sabes que podes confiar em mim, não sabes?
-Sei, mas eu não quero falar!
-Ok.
-Samantha! –Gritou a Inês.
-O que aconteceu? -Perguntou a Ana.
-Porque é que não vieste há escola ontem? –Perguntou a Adriana.
-Ah, estive…
-Esteve mal disposta! –Respondeu o Sam por ela.
-Então, mas já estás melhor? –Perguntou a Inês.
-Já! Estou pronta para outra.
-Olha tenho de ir ali falar, já volto. –Disse o Samuel, beijando levemente a Samantha.
-Sam, tu sabes o que aconteceu ontem? –Perguntou a Ana.
- O quê?
- Temos uma aluna nova, a Anita. –Disse a Adriana.
-E? O que é que eu tenho a ver com isso?
-É que a Anita andou a atirar-se à descarada ao Samuel.
-O quê? Onde é que a gaja está?
-É aquela ali rodeada de rapazes. –Disse a Adriana, olhando para aquele grupo.
-Ah! Até que é bonita. É assim, se ele gostar dela o que posso eu fazer?
-O quê? Tu não costumas desistir de nada, vais começar agora? –Disse a Inês, já enervada com a atitude da rapariga.
-Mas não posso mudar os sentimentos de alguém. –Finalizou a Sam, saindo de ao pé das amigas.
-Olá! Onde está a Sam? –Perguntou o Samuel. Como não obteve resposta continuou. –Então? Meninas, acordem!
-Hã?! O quê? Ah és tu.
-Onde está a Sam? –Perguntou outra vez.
-Não sei. Ela está muito diferente.
-Porque dizes isso?
-Então, não é que nós lhe contámos que a Anita se andava a atirar a ti e ela disse que…
-O quê? Quer dizer andaram a contar coisas que não aconteceram.
-Se fosse por vontade da Anita, já tinham acontecido, não é? –Perguntou a Adriana, não esperando pela resposta, pois já a sabia.
-Mas não é só a vontade dela que conta. A minha também conta, e muito. Já chega, para onde é que a Sam foi? –Perguntou o Sam muito furioso.
-Foi para a sala, acho eu.
Quando olharam para o lado, Samuel já lá não estava.
-Sam! Sam! Onde estás? –Chamava o Samuel, entrando nas salas vazias.
Já tinha entrado várias vezes em várias salas, e nenhum sinal da Samantha. Começou a desesperar.
-Onde é que tu estás? –Perguntava o Samuel para os corredores vazios. –Só se está… uhmm… não sei… não me parece, mas vale a pena tentar.
Ao entrar na casa-de-banho estava um tanto envergonhado, quer dizer era a casa-de-banho feminina não é propriamente um lugar para rapazes.
-Não está cá ninguém. Como pode ser possível? Onde ela se meteu? –Falou para si.
Ele andou à procura dela durante a hora de almoço. Nem almoçou nem nada. Mas não podia desistir, pois não sabia o que a Samantha pensava dele. Não podia permitir que se zangassem e acabassem.
A campainha da escola sinalizou o final do recreio e o inicio de mais uma tarde de aulas.
-Vocês viram a Sam? –Perguntou aos colegas de turma.
-Quando ele entrou na aula, reparou que a Anita já estava sentada no lugar da Samantha. Como não queria que ela pensasse outras coisas decidiu sentar-se na mesa de trás. Quando a professora estava a ditar o sumário, batem à porta. O Samuel pensou que fosse a Samantha, mas afinal era uma empregada com um recado.
-Muito bem! –Disse a stora depois de ler a informação. –É assim, vai haver uma festa, dos casais. Para depois elegerem o melhor par do ano. É dia 3 de Junho.
A peofessora continua a ditar o sumário, era grande, tinham muito que fazer, quando subitamente batem à porta outra vez. Outra vez, o Sam fica com a esperança de que fosse Samantha, mas não era ela, e sim outra empregada.
-Poderia emprestar-me a extensão? –Perguntou a funcionária.
-Claro.
-Obrigada e desculpe.
-Bem, vamos ver se não somos interrompidos mais nenhuma vez. –Disse a professora com um sorriso.
E não foram, pelo menos até acabarem de escrever o sumário não foram. Depois batem à porta.
O rapaz já não acreditava que era ela. Mas, mais uma vez, enganou-se! Era ela. Estava com um ar abatido.
-Posso entrar? –Perguntou sem nenhum ânimo.
-Claro. O que vale é que ainda não tinha feito a chamada. Vá senta-te. –Disse a professora.
A Samantha sentou-se ao pé do Samuel que ficou feliz. Pensando ele que aquilo significava que não estava chateada com ele.
-Não estás chateada comigo?
-Claro que não. Porque haveria de estar? –Perguntou com um sorriso forçado.
-Por causa das tuas amigas terem-te contado sobre a Anita e o que ela andava a fazer.
-Ah isso! Não há problema.
-Ainda bem. Porque estás assim?
-Assim como? –Perguntou a Samantha fazendo-se desentendida.
-Triste? Não é por minha causa, então o que é?
-Tou cheia de dores, como queres que me sinta? Super feliz? –Disse sarcástica.
-Havias de te sentir com vontade de ir denunciar o teu pai! –Disse, muito sério.
-Eu jamais faria isso. Ele ficaria sozinho e eu também.
-Então sais tu de casa!
-Passou-se de vez. E para onde é que ia?
-Para o apartamento que eu aluguei.
-Alugaste um apartamento? Desde quando é que tens dinheiro para isso? –Perguntou a Samantha tentando desviar o assunto.
-Como estou quase a fazer 18 anos, os meus pais decidiram alugar-me um apartamento Mas então o que é que me dizes?
-Não.
-Porquê?
-Porque não quero.
E não falaram mais, apesar do Samuel tentar sempre puxar algum assunto, ela respondia-lhe apenas o essencial.
-Stora!
-Sim, diz Samantha!
-Posso ir para ali? É que eu aqui não vejo nada. –Disse a Samantha olhado para o Samuel.
-Claro, despacha-te!
Então, já sentada no seu novo lugar, decidiu confraternizar com a Anita.
-Olá! Eu sou a Samantha.
-Olá! Eu sou a Anita. Parece que vamos ser colegas.
-Pois parece!
E pronto. Não tinham nada para dizer uma à outra.
No final das aulas, o Sam bem que correr atrás dela, mas esta apressara o passo, e ele não a conseguiu apanhar.
Já no seu quarto, Samantha estava a pensar o quanto havia sido parva para ele.
Então, recebeu uma sms. Era do Sam. Ele é persistente. A sms dizia “ Olá! Dxcl por ter sido parvo pa ti. Eu devia ser + compreensivo. Bem, perdoas-me? Vou-te fzr 1 pergunta, keres ir à festa dos namorados cmg? Rsp”

Então a expressão de tristeza passou a de felicidade. Ainda não era tarde para ser feliz. Mandou uma sms que dizia “ É claro k te perdoo, mas só se tu me perdoares tb. Ñ consigo viver sem ti. É claro k aceito o teu convite. Por acaso tenho + algum namorado? Bjs gandes!”
Ao que ele respondeu “Fikei tão feliz que caí da cama. Adoro-te mt!”
Então, já só faltava uma coisa para estar totalmente bem. Mas essa era a mais difícil de fazer.
Mas quando se tem razões que sobram para ser feliz, porquê não aproveitá-las?
Ia falar com o seu pai.
-Olá pai!
-Olá! Então, já estás melhor?
-Sim. Posso falar contigo?
-Claro.
-Mas tens de me prometer que me ouves até ao fim, sem me interromperes.
-Mau, mau! O que se passou?
-Promete.
-Pronto, eu prometo, diz lá!
-Eu não quero viver sempre com medo de te dizer algo que não gostes e percas a cabeça.
-Mas eu não faço mais. Desculpa, continua.
-Bem, eu não quero perder o carinho que sinto por ti. Pois se eu continuar aqui é o que vai acontecer. Antes de falar contigo tenho de pensar no que devo dizer, não posso falar da mã…pronto.
-Então, e o que vais fazer?
-Vou viver para um apartamento.
-O quê?
-Pai, vou viver para outro sítio, mas isso não significa que nunca mais fale contigo.
Não disse mais nada. O pai com medo de perder a filhinha dele, desatou a bater-lhe. Ela tentando-se proteger, mas era inevitável.
Desta vez ele não parou, não conseguia racionar direito.
Então a Samantha pegou num jarro que estava ao lado dela e sem pensar nas consequências deu com um jarro na cabeça do pai. Este caiu sobre a Sam sem sentidos.
Depois de sair debaixo do pai é que percebera o que havia feito. Matara o seu pai. Telefonou para o 112 e esperou que estes chegassem.
-Pai!
-Olá! O que se passou?
-Nada de especial.
-Não me deixes aqui.
-Quer dizer, primeiro bates-me e depois pedes para eu não te deixar aqui?
-Eu bati-te? Não me lembro de nada.
-Pois é normal.
-O que estás a dizer?
-Eu bati-te com o vaso para tu parares, porque se não tu matavas-me.
.Então e o que tu vais fazer?
-Eu só me vim despedir de ti.
-O quê?
-Vou-me embora.
-Não podes. –Bem que ele se tentou levantar, mas estava amarrado. –O que me fizeram?
-Apenas preveniram de me voltares a bater! –Disse com um sorriso na cara.
-Volta aqui! Ainda não acabámos. Por favor não me deixes aqui.
-Isso não me comove. Houve tempos em que isso resultava, mas agora já não. Depois do que me fizeste, eu já não sinto nada por ti. Toda a admiração perdeu-se.
-Como podes dizer isso? Eu sou o teu pai.
-Já te disse, os pais não batem nas filhas.
-Volta aqui!
-Tchau pai! Até mais tarde!
-Não, anda cá.
Mas desta vez ela não voltou.
Aquilo que ela dissera não era totalmente verdade. Ainda não tinha feito as malas, ainda não perguntara ao Samuel se poderia ir viver com ele.
Passados vários dias, eram os anos do Samuel, dia 20 de Maio.
Então Samantha resolveu fazer-lhe uma surpresa.
-Bom dia Sam! –Disse a Samantha beijando-o de seguida.
-Bom dia, o que se passa? –Perguntou sem perceber nada.
-Parabéns. –Disse abraçando-o.
-Ah é isso, obrigado.
-Vá, agora vamos para as aulas, que já estamos atrasados.
Ao entrar na sala estava tudo às escuras, Samuel bem que queria acender as luzes, mas a namorada não o deixava.
Após alguns segundos, acenderam-se as luzes e estavam todos os colegas de turma e a professora com um bolo e com uma fita a dizer “Parabéns!”. Foi uma rambóia total. A Anita bem que tentou aproximar-se do Sam, mas este não largava a Samantha.
-Olá Samantha! Parabéns Sam.
-Não me trates por Sam que eu não te dei confiança para tanto.
-Vá lá. Porque é que me tratas assim?
-Porque se calhar estás a atrapalhar-me.
-Sam, vamos embora? –Perguntou-lhe a namorada.
-Sim.
Já no átrio da escola, quando não estava lá ninguém decidiram conversar.
-Obrigado.
-De quê? –Perguntou a Samantha.
-Da festa.
Ah isso! Não custou nada.
-Posso perguntar-te uma coisa?
-Claro, diz!
-O que aconteceu para nunca mais ter visto o teu pai?
-Nada de especial.
-Como assim?
-Ele depois de eu ter dito que me ia embora, ele bateu-me. Mas desta vez não tinha intenção de parar, então eu tive que… -Parou a narração.
-Sim, estou-te a ouvir.
-Pois, mas é um assunto um tanto pessoal.
-Ah, agora não me contas os teus problemas. Não somos íntimos o suficiente não é? –Disse o Sam, magoado.
-Não é nada disso. Pronto eu conto-te! Foi assim eu tive de o parar. Então arranjei o primeiro objecto que me veio à mão e atirei-o à cabeça dele. Ele desmaiou.
-Ok, já percebi. Porque é que não me chamaste?
-Porque não quis incomodar-te!
-Nunca me irás incomodar.
-E depois voltaram para a festa, para se divertirem juntos.

Até ao próximo capitulo
Espero que tenham gostado
**sakura_tsubasa**


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