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História Duas Semanas - O encontro


Escrita por: HatakePrincess

Notas do Autor


Segundo capítulo aí *-*
Obrigada quem curtiu, significa muito cada curtida hihi Não sejam tímidos, comentem, vou amar ler cada comentário
Boa leitura :)

Capítulo 2 - O encontro


Fanfic / Fanfiction Duas Semanas - O encontro

Depois de terminar suas aulas daquele dia, ao 12:30, no caminho do estacionamento foi verificar o celular (provavelmente pela quinta vez desde que saiu da sala dos professores) só que dessa vez havia uma mensagem de um número desconhecido. Sorriu animada.

"Se controle pelo amor de deus." Pensou.

(Desconhecido)

"Não devia olhar tanto assim o celular, alguém pode achar que tá ansiosa pra receber uma mensagem.

Ou realmente está?"

(Desconhecido)

"Aliás, é o Shikamaru aqui. Linda essa sua cara de boba pro celular, bom saber que te deixo assim"

Estreitou os olhos verdes para o aparelho, em seguida procurando pelo seu aluno petulante, ela o encontrou escorado numa árvore, olhando em sua direção, sorrindo divertido pelas mensagens enviadas. Não tinha realmente achado ruim, mas não custava nada fingir.

Temari

"Vai te foder, convencido!"

Shikamaru

"Bom, isso é meio o que eu pretendo fazer com você hoje."

Temari

"Ousado você hein garoto"

Shikamaru

"Não viu nada teacher, você não perde por esperar"

Ela revirou os olhos para ele de longe, que riu em resposta. O estacionamento já estava mais vazio então aquela interação passou despercebida.

Na realidade, depois daquela, só haviam mais duas semanas de aula. Na próxima semana haveriam provas, recuperação para quem precisasse, ou oportunidade de conseguir uma nota extra para o boletim. No final da seguinte, o baile de formatura e colação de grau.

Ela entrou em seu carro e ele pegou a sua moto, cada um seguindo seu caminho.

Chegando em casa, Temari estava agitada como uma adolescente em seu primeiro encontro. Sua colega de quarto estranhou a animação fora do comum.

– Que bicho te mordeu Temari? Credo.

– Ele me chamou pra sair Tenten! Sabe aquele aluno lindinho que eu falo? – ela contou animada o que tinha acontecido naquela manhã, e a amiga se empolgou, mas ria da animação exagerada da amiga.

– Tema, tu tá parecendo uma adolescente histérica. Se controla.

– Sim, sim, eu sei! Mas que roupa eu coloco? Oh céus. Odin me ajude.

A loira andava de um lado pro outro, gesticulando sem parar. A morena a segurou pelos ombros e colocou ela sentada no sofá, sem saber como lidar com aquela versão surtada de Temari, que era tão rara que chegava a ser bizarra.

– Menina que isso, daqui a pouco vou te dar uns tapas. Onde vocês vão? Ele disse?

– Não. Pergunto? – Ela fez que sim com a cabeça, e na mesma hora Temari pegou seu celular e enviou uma mensagem.

Temari

"Shikamaru, onde nós vamos?"

Ele respondeu rápido.

Shikamaru

"Ansiosa?"

Temari

"Nada a declarar. Queria saber que roupa usar. E se me falar que não preciso usar nada juro que nem vou!"

Shikamaru

"Kkkkkkk nossa, calma. Eu não sou um bicho, fica tranquila. Não vou falar, faz parte da surpresa. Mas vai com algo que se sinta confortável. Não vamos em um lugar que precise de roupa de gala nem nada assim."

Temari

"Devo me preocupar?"

Shikamaru

"De jeito nenhum minha linda, confia em mim, quero te surpreender de um jeito bom."

Temari

"Hum... Sua linda? Pretensioso."

Shikamaru

"Huuum, algo me diz que você sorriu com isso, então não vai ser a última vez que te chamo assim."

 

– QUANTA MELAÇÃO TEMARI DO CÉU – Tenten disse lendo as mensagens e fazendo gestos de vômito.

A loira riu e mostrou a língua.

– Sério amiga, se controla.

– Ten, o que tá acontecendo comigo? Por que eu estou tão boba por causa de um adolescente?!

– Por que você obviamente gosta dele oras... acho que você nunca reparou, mas todo dia que tem aula com o terceiro ano, você volta contando sobre algo interessante ou engraçado que ele disse na aula. E não fale como se você tivesse 70 anos, você só tem 3 anos a mais que ele. E pelo que te conheço, sei que não daria bola se ele fosse crianção. Então que se dane. Agora levanta essa bunda daí, vamos almoçar no shopping e procurar alguma roupa para você usar, algo me diz que esse encontro promete.

Temari concordou e elas foram. Almoçaram e andaram pelo shopping em busca de algo que fosse bonito, mas ainda assim parecesse com ela.

Depois de um tempo achou um vestido verde com botões que gostou, e de acordo com a amiga, destacava a cor dos seus olhos. Era simples e bonito. Comprou uma lingerie nova, por insistência da amiga. Mas no fundo gostou da escolha também. Era delicada, toda de renda cinza.

Elas chegaram em casa por volta das 18h. Temari viu uma mensagem em seu celular.

Shikamaru

"Ei, posso te encontrar as 20h?"

Temari

"Pode ser. Onde te encontro?"

Shikamaru

"Se não for um problema, eu iria te buscar. Se preferir me encontrar no caminho tudo bem."

Temari

"Hum pode me buscar se quiser, vou te dar esse voto de confiança rs"

Shikamaru

"Eu agradeço :)  E como foi no shopping?"

Temari

"Ué eu não te falei que iria lá, como sabe?!"

Shikamaru

"Simples, eu te vi. Tinha várias sacolas nas mãos. Foi fazer compras para nosso encontro, é?"

Temari

"Hahaha engraçado. Eu não posso ter ido comprar roupas por que quis?"

Shikamaru

"Pode, mas fica meio difícil de acreditar, já q eu ouvi sua amiga falando "ele vai amar essa cinza" rsrs aí fiquei curioso, o que seria cinza?"

Temari

"Será que se eu matar minha amiga eu consigo me livrar do corpo?"

Shikamaru

"Kkkkkkk então eu estava certo... Fico feliz. Um lado meu está em parafuso achando que você aceitou sair comigo por dó... Estou certo?"

Temari

"Não... Eu não faço nada por dó rs aceitei por que quero ir."

Temari

"Oi guri, aqui é amiga da Tema, sequestrei o celular dela, ela foi tomar banho. Se magoar minha amiga te mato. Faz muito tempo que não vejo ela animada como hoje, então cuida bem dela. Ela ama lírios, e chocolate. Fica a dica. Não responda essa mensagem, vou apagar depois que você ler."

 Ele leu a mensagem e ficou feliz, ela estava animada para sair com ele. Isso aumentou um pouco sua autoconfiança. Apenas respondeu a mensagem anterior dela.

 

Shikamaru

"Fico muito feliz que queira ir... Muito mesmo. Logo passo aí pra te buscar. Bjs"

 

A loira saiu do banho animada, e sorriu ao ver a mensagem do celular, e respondeu com seu endereço. Tenten revirou os olhos.

– Temari, se você era tão afim assim desse cara, por que não saíram antes?

– Por que somos professora e aluno? Nem agora deveríamos sair se quer saber. Mas faltam só duas semana para acabar as aulas, então... – Ela se interrompeu e olhou desesperada para a amiga. – Meus deuses, somos professora e aluno Tenten! Onde eu estava com a cabeça pra concordar com isso??

– Eu juro que vou te bater, tipo, a qualquer momento. Anda logo, vai se trocar.

Não entendia ao certo porque queria tanto agradar ele. Ninguém quebrava suas barreiras tão facilmente. Sequer entendia por que tinha deixado ele beijá-la daquela maneira no corredor da escola. No seu local de trabalho! Aquilo tinha sido inapropriado em tantos níveis diferentes que ela preferia nem pensar nas consequências se alguém os tivesse visto. Mas ao mesmo tempo foi tão, mas tão bom... eles tinham uma química inegável.

Temari se secou e vestiu as peças que tinha comprado. Ela prendeu seus cabelos como de costume, e passou apenas um delineador delicado nos olhos, máscara de cílios e um batom nude uns tons acima de sua pele. Perfume, bolsa, sandálias sem saltos nos pés, estava pronta. Eram 19:45. Ele chegaria logo.

– Oh céus... – Murmurou andando de um lado para o outro na sala

– Ual que gata! Teu aluninho vai pirar - A amiga provocou, vendo Temari ansiosa.

Ela se limitou a estreitar o olhar para a provocação de Tenten.

Sem tempo para respostas, batidas foram ouvidas na porta. Tenten se direcionou para abrir, já que a amiga tinha praticamente virado uma estátua de pedra no meio da sala.

Quando abriu a porta e analisou o rapaz parado, notou que realmente ele não era de se jogar fora, e riu discretamente ao ver que Temari não era a única nervosa.  Ele usava uma bermuda com estampa de camuflagem, camiseta branca e tênis brancos e os cabelos presos como sempre. Segurava o tal buquê de lírios, e ela sorriu ao ver que ele tinha ouvido as dicas.

– Prazer, sou Tenten. A Temari congelou ali no meio da sala, mas fica à vontade para fazer ela sair do lugar.

– Prazer, Shikamaru. Espera, você não é a moça que o Neji pega faz meses, mas vocês falam que não namoram?

– Neji?! Tenten o cara que você sai é meu aluno? Porra, ele tem 17 anos mulher! – Temari pareceu despertar do transe, o suficiente para repreender Tenten.

– Olha quem fala – Ela rebateu divertida, os dois coraram. – Bom, eu disse que estaria sozinha em casa, então ele deve chegar logo. Acelerem as coisas. Vou no quarto e quando eu voltar quero vocês fora daqui.

Eles riram, ainda um pouco tímidos. Olharam um pro outro, e quem se manifestou primeiro foi Shikamaru.

– São pra você. – Disse estendendo o buquê para ela, ela corou e agradeceu – Você está linda.

– Você também não está nada mal. – Disse brincalhona, ele riu.

– Vamos sua problemática, ou tua amiga vai voltar e nos chutar daqui.

– Vou só colocar as flores em um vaso.

– EU COLOCO, VAI EMBORA LOGO, PRAGA! – ouviram um grito de dentro da casa, deram risadas e ela disse um "ok" baixinho, fazendo um sinal de redenção com as mãos após deixar o buquê em cima da mesa.

Ele deu risada e estendeu a mão para ela, que aceitou e andaram juntos para fora até chegarem na moto. Ela o olhou desconfiada, e ele se sentou e riu.

– Vamos estar de capacete, ninguém vai ver a gente, fica tranquila. Se estiver com medo é só se segurar firme em mim – disse sorrindo. Ela sentou e arrumou seu vestido, ele a ajudou com o capacete.

– Não vai rápido por favor.

– Pode deixar.

Passou os braços ao redor da sua cintura timidamente, ele apenas acariciou a pele do braço exposto, para colocar o capacete depois, e sair. Assim que a moto entrou em movimento, ela apertou seus braços e juntou seu corpo ao dele, com medo. Ele riu, mas amou ter ela tão colada assim ao seu corpo. Moto realmente havia sido uma boa escolha.

Após alguns minutos já estavam na estrada, e depois pouco menos de meia hora, ele entrou em uma rua de terra. A curiosidade corroía a loira por dentro, mas os capacetes a impediam de questionar onde iam. Estava receosa, só tinham árvores e a estrada estranha e escura ao seu redor, temeu que estivesse sendo sequestrada, mas o sentimento durou pouco, somente até ver a casa logo a frente. Suspirou aliviada, e ele notou seu suspiro, pois ela pode sentir o corpo dele se sacudir levemente em um riso.

Era uma casa de praia de madeira clara, com varanda, e um belo jardim enfeitava o lugar, antes da areia e do mar calmo. Parecia quase uma lagoa, mas a maresia agradável que vinha com a brisa deixava clara que a água ali era salgada.

– Fala a verdade, achou que eu estava te sequestrando – Shikamaru brincou, assim que desceram da moto.

– Sim... – Ela confessou, rindo tímida. – Fico muito feliz que não! Aqui é lindo, onde estamos?

– É a casa de praia dos meus pais. Ninguém além da nossa família imediata vem aqui, então achei mais seguro do que te levar em um restaurante ou algo assim. Vem.

Ele pegou em sua mão, após deixarem os capacetes na moto.

– E quantas garotas você já trouxe aqui? Parece o cenário perfeito para conquistar quem você quiser... – Comentou curiosa, torcendo para que sua pontada de ciúmes não tivesse sido notada. Mas claro que foi, ele era muito perceptivo. Riu, achando fofa a preocupação dela.

– Você seria a primeira. Aqui é um dos meus lugares favoritos, não trago qualquer uma aqui. Mas sem dúvida fico feliz de saber que considera aqui como o cenário perfeito pra conquistar quem eu quiser... – Disse de maneira leve e sorriu, dando uma rápida piscadela para a loira, que claro, se envergonhou e abaixou a cabeça.

Eles deram a volta pela parte da frente da casa, chegando a uma parte lateral com duas árvores grandes perto uma da outra. Uma rede se estendia entre elas, e algumas luzes e lanternas estavam espalhadas pelo lugar. Uma coberta grande estava estendida no chão, com várias almofadas e umas mantas dobradas ao canto. Uma cesta de piquenique estava ao lado das mantas. Era provavelmente o cenário mais romântico que alguém já haviam feito para ela. Temari olhou tudo boquiaberta.

– Ual. Tipo, uaaal. Caramba. Os encontros com você são sempre assim?

– Já está pensando nos próximos? – perguntou divertido, ela empurrou levemente seu braço, olhando para outro lado querendo disfarçar o riso. Não estava se reconhecendo, de onde saia tanta timidez?! – Bom, na verdade não. Não costumo caprichar assim. Pra ser sincero, tive que pedir ajuda da minha prima Ino – a loira arregalou os olhos, afinal, era sua aluna – Calma linda, não falei com quem era o encontro. – Ele disse acariciando de leve sua bochecha com as costas de seus dedos.

– Mas por que tudo isso pra mim? – ela perguntou em um quase sussurro, aproveitando o carinho em seu rosto.

– Não é todo dia que a gente consegue um encontro com a pessoa que tomou conta dos nossos pensamentos durante um ano todo né... Ainda mais quando eu tinha certeza que isso nunca iria acontecer, o mínimo que poderia fazer era tentar causar uma boa impressão. Nem que não tivessem próximos, que esse único encontro fosse dos bons.

– Agora quem está pensando no próximo é você... – Falou com a voz doce, ele sorriu e corou.

"E como não estaria?" Ele pensou.

A trouxe até a coberta, deixaram os sapatos de fora, e se sentaram. Ele continuou.

– Só queria mostrar que eu posso ter idade de moleque, mas minhas atitudes não são...

– Nunca tive dúvidas sobre isso. Sempre notei que era diferente.

– Reparava em mim?

– Sinceramente? Desde o primeiro dia de aula – disse tímida – te achei gatinho, fofo, e gostei do seu sorriso...

Ele riu, se aproximou mais dela, levantando seu rosto que tinha se abaixado.

– Essa foi a segunda melhor coisa que eu ouvi hoje.

Ele disse baixo, perto de seu rosto, e ela podia sentir seu hálito quente a inebriar.

– E qual foi a primeira? – Temari pergunta no mesmo tom.

– Você ter aceitado sair comigo.

Disse e sorriu ladino, mas ela via claramente que aquele não era um sorriso malicioso, era carinhoso.

– Oh céus, como você é fofo.

– E você é linda.

Disse antes de juntar seus lábios nos dela, em um beijo, as línguas se tocando ritmadas, um beijo romântico. Shikamaru manteve uma de suas mãos segurando o queixo dela, enquanto a outra rodeava o pequeno corpo, e a segurava pela cintura.

Se afastaram minimamente, os lábios ainda roçando, e as respirações eram quase que uma só. Ele distribuiu beijos em toda a linha de seu maxilar, ela manteve os olhos fechados, sorrindo.

Se afastaram lentamente, como se aquele clima entre eles os deixassem letárgicos. Ele alcançou a cesta com as comidas.

– Eu não sabia bem o que você gostava, então tem várias coisas. Não vou mentir dizendo que eu fiz, eu comprei tudo e a Ino me ajudou a deixar apresentável.

Ele tirou saquinhos de papel com mini croissants, uma baguete já cortada e uma vasilha improvisando uma tábua com queijos e alguns frios. Sua prima disse que era romântico, então fez. Torcia para a prima louca estar certa.

Ela riu com a carinha preocupada dele.

– Como se depois de montar o encontro mais romântico que alguém já me levou, eu ainda fosse exigir que você cozinhasse... – riu levemente, e tocou a mão dele com a sua – Está tudo perfeito...

Ele segurou a mão dela e sorriu tímido em resposta. Encontro mais romântico era algo que ela não esqueceria, certo? Ele sabia porém, que aquele sorriso, dirigido somente para si, ficaria gravado em seus pensamentos para sempre.

Como a mão livre pegou uma garrafa de vinho. Ela arqueou a sobrancelha divertida.

– Vinho? Você não deveria beber álcool com sua idade, senhor Nara.

– E você não deveria ir em encontros românticos com seus alunos senhorita Sabaku.– Ele responde no mesmo tom de provocação dela.

Ela riu alto e jogou aos mãos para o alto em redenção.

– Touché! Mas pode tirar o plural, esse é o primeiro convite que aceito de um aluno.

– Sério? Nossa, os boatos dizem outra coisa – ele disse rindo surpreso. Uma surpresa boa. Então ele era a exceção?

Ela deu ombros, e disse rindo.

–Eu sei. Sendo sincera já até recebi outros convites, mas nunca aceitei. Eu sei que tem esses boatos, mas também sei que é mentira e meus superiores também, então não importa. Bom, era mentira pelo menos...– disse e eles riram.

– Por que aceitou o meu convite então?

– Você é diferente.

– Isso é bom?

Ela riu levemente.

– Muito.

Ele sorriu.

Shikamaru tirou o restante de coisas da cesta. Taças, guardanapos, potes com frutas e um pote de Nutella para acompanhar as frutas na sobremesa. "Garotas amam Nutella, Shika. Não tem excessão." as palavras da prima ecoaram em seus pensamentos. Ficou feliz ao ver os olhos da loira cintilarem em direção ao pote.

– Gosta? – perguntou apontando para o chocolate

– Melhor coisa da vida – disse sorrindo e umedeceu os lábios em reflexo, quase que sentindo o gosto do chocolate. Shikamaru se hipnotizou pela cena tão simples e sensual ao mesmo tempo.

A segurou pela nuca, puxando-a em sua direção, a beijando dessa vez de forma sedenta, e ela após um pequeno susto, correspondeu, e apoiou as mãos pequenas no peitoral dele.

– Ok, segunda melhor coisa. Seu beijo sem dúvida está no primeiro lugar - ela disse baixinho, perto dos lábios dele. Ele riu baixo em resposta, dando um selinho nela.

– Fico honrado. Disponha sempre que quiser.

Ela riu baixo, e o beijou novamente, conduzindo o beijo. Explorando com calma e sensualidade cada canto da sua boca, ambos entorpecidos por aquele momento.

Separaram os lábios somente por que o ar se fez necessário. Mas a vontade de ambos era somente esquecer todas aquelas comidas e provarem casa polegada do corpo um do outro. A tensão sexual entre eles pairava no ar, quase se materializando, tão intensa que era a química dos dois.

– Comida? – ele perguntou contra os lábios carnudos dela, tentando se controlar e não parecer desesperado.

– Sim. A comida – tentou se recompor. Beijar ele era insano de tão bom.

Começaram a se servir, porém a respiração pesada de ambos e a troca de olhares mostravam que queriam mesmo era saborear um ao outro naquele momento. Temari resolveu conversar. Aquela troca de olhares era perigosa, mais alguns minutos e eles teriam um ao outro em cima das comidas mesmo. 

– Aposto que você acha que sou mais velha do que realmente sou. – ela começou um assunto, divertida, tomando um gole do vinho em seguida

– Realmente, não sei tua idade.

– Não te incomoda em nada eu ser mais velha que você?

– Absolutamente nada. Mas quantos anos tem afinal?

– Qual seu palpite?

– Sem chance, isso é um truque sujo. Se eu falar que é mais do que a sua idade certa, vai achar que eu disse que tem cara de velha. O oposto, cara de criança, e se eu acertar vai querer saber quem contou. Muito problemático isso.

Ela gargalhou com a sábia dedução dele.

– 20 anos.

Ele a olhou surpreso.

– Ual! São só 3 anos de diferença! Nossa. Sinceramente, eu achava que você parecia com essa idade, mas achei que não teria como já ser formada e dar aula com 20 anos, então achei que seria mais.

– Eu estudava em casa quando era pequena, minha mãe foi professora. Então acabei aprendendo bem mais do que era exigido pelo minha idade, gostava de estudar. Quando minha mãe faleceu, eu tive que entrar na escola. Mas estava adiantada comparada com as crianças da minha idade, então fiz uma prova e pulei algumas séries. Terminei a escola mais cedo que o normal, com 15 anos comecei a faculdade, e ano passado terminei. Esse ano estou na pós, e exercer minha profissão está me ajudando a construir melhor minha tese.

– Que incrível... Sinto muito pela sua mãe, aliás. – Falou, segurando a mão dela.

– Está tudo bem, já faz muito tempo.

Eles conversaram sobre vários assuntos, gostos, sonhos, planos, infância... O assunto fluía com naturalidade. Notaram que já eram quase 23h quando terminaram com boa parte dos salgados.

Estavam deitados lado a lado, observando as ondas pequenas que agitavam as águas um pouco a frente. Ele notou que ela tremeu um pouco, tocou seu braço e ela estava gelada com a pele arrepiada.

– Temari você está gelada, quer entrar?

– Sem chance – Negou, sem se dar ao trabalho de esconder o sorriso sapeca.

– Teimosa – respondeu rindo de lado. Pegou a manta mais quente que tinha levado, os cobriu e a puxou para perto de si. O corpo grande e quente tendo o pequeno e gelado encaixado perfeitamente no seu.

– Como é possível você estar tão quentinho? Está ventando gelado. – ela disse beijando seu queixo.

– Como é possível você nesse momento encolhida aqui perto de mim, ser a coisa mais linda que eu já vi na vida?

Ela pega de surpresa pelas palavras doces, corou e escondeu seu rosto na curva de seu pescoço. Ela sentiu ele vibrar pela risada baixa e gostosa que soltou.

– Eu não fazia ideia que você fosse tímida – falou passando os dedos em um vai e vem da sua nuca até base da coluna.

– Eu não sou. Nem um pouco. Não sei o que dá em mim quando fico perto de você – ela falou contra a pele dele, e sua voz saiu abafada. Ele arrepiou com os lábios que tocaram sem querer seu pescoço.

– Acho justo que eu te afete assim, sabia? – perguntou com a voz rouca.

– Por que? – ela perguntou, beijando o pescoço dele em seguida, que riu baixinho.

– Por que sim... ter que ficar te olhando de longe cada dia mais linda, sem poder te tocar, o ano todo. Só torcendo pra você reparar em mim... É mais do que justo que eu te afete pelo menos agora.

– Você sempre afetou – confessou com sinceridade.

Ela se afastou minimamente para o olhar, e ele tinha nos lábios um daqueles sorrisos que a tirava do eixo, ladino, preguiçoso e sutilmente sedutor.

– Mesmo? – ela assentiu, mordendo de leve o lábio inferior.

– Você e esse seu maldito sorriso. – completou, antes dele a puxar em um beijo. Beijo que começou calmo, mas em pouco tempo se intensificou.

As línguas se tocaram com avidez, desejo evidente em cada célula de seus corpos. Eles precisavam daquilo. Um do outro. Shikamaru se apoiou em um dos braços, usando o outro para segurar a nuca dela e aprofundar mais o beijo, praticamente deitado por cima de seu corpo. Ela segurava em seu pescoço, passando suas unhas pela nuca dele, causando-o arrepios.

O moreno ficou entre suas pernas, usando a mão que antes segurava sua nuca para explorar o corpo por cima do vestido. Apertou a cintura com firmeza, e apalpou seus seios por cima da roupa. Ela gemeu baixinho em meio ao beijo. Ele sorriu, se afastando de seus lábios e passando a beijar o pescoço branquinho, alternando entre beijar, morder e deixar leves chupões no local.

Sua mão subiu por dentro do vestido, segurando a coxa grossa, subindo e descendo a mão quente. Ele se encaixou nela pressionando seu membro rijo em sua intimidade, ainda cobertos pelas roupas incômodas.

Ela gemeu quando sentiu como estava duro.

– Isso, professora, é culpa de um ano todo vendo você andar para cima e para baixo com aquele fodidos vestidos justos, e eu não poder nem tirar uma casquinha... – Shikamaru disse com a voz mais rouca que o normal, ao pé do ouvido da loira, que arrepiou fortemente.

Porém foram pegos de surpresa quando não tão longe um trovão se fez presente, anunciando uma chuva forte e assustando ambos, os forçando a interromper o beijo.

– Acho que agora é um boa hora pra entrar – ela disse com a voz baixinha, enquanto ele castigava seu pescoço com os lábios habilidosos. Ele riu contra sua pele, dando um último beijo.

– Sim, provavelmente.


Notas Finais


Tá, eu também odeio quando param bem nessas horas. Não fiz de maldade, é que o cap ia ficar muito grande. Pra provar vou postar o próximo jaja. Olha que autora mais fofa que eu sou. Mereço bastante amor. Me deixe um pouquinho do seu amor aí nos comentários hihi

Agora vamos gerar a discórdia.
Alguém aí não gosta de Nutella?


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