História D.U.F.F - versão spideypool. - Capítulo11: Você é podre, Mary Jane!

P.o.v Peter.

Quando chegamos em minha casa naquele dia, encontramos um Thor irritado e com uma mancha roxa na boca e nariz, e um Loki sentado triste no sofá e com a boca sangrando. Tony confortava Loki junto de tia May e Thor era apaziguado por Steve. Descobrimos que Odin quase os deserdou, se não tivessem dito que iriam falar com Frigga na sexta, o que o fez tremer, pois ele morria de medo da ex-mulher. No fim todos foram para sua casa, eu fui dormir e sonhei com Wade e suas mãos presionando minha cintura.

E assim, os dias se passaram e Wade e eu nos viamos com frequência, ou no bar, ou no nosso " esconderijo" ou então no meu quarto durante a noite, ele vinha estudar e assim o faziamos até, que tudo acabava em " diversão" ,como dizia Wade. Era realmente incrível como essas diversões me deixavam fora do ar.

Hoje, era o grande dia e eu preciso estar preparado. E apesar de estar ansioso, eu não estava tão animado quanto no começo da semana. Fui a escola e depois voltei para casa e tirei um pequeno cochilo, que me fez acordar atrasado, tomei um banho rápido, coloquei as lentes de contato que ganhei de Wade, coloquei as roupas que Tony comprou para mim, mas nunca usei, era uma camisa de manga comprida e por cima coloquei uma jaqueta de marca, meus jeans novos e para completar um par de botas escuras. Me olhei no espelho esperando ver alguém diferente, porém era só eu.

Desci as escadas, estava sozinho e por isso não corria o risco de ouvir meu primo ou minha tia falando ou perguntando onde eu ia, escrevi um bilhete e deixei na mesa da sala, fui até a porta com as chaves do carro na minha mão e abri a porta, fiquei surpreso ao ver que Wade estava lá pronto para bater na porta:

- Petey! Estava pensando de nós...- Ele parou de falar e me analisou- caraca, isso tudo é para mim?- perguntou debochado.

- não, eu vou sair com a Mary Jane hoje.

- ah... sim... havia me esquecido- disse ele baixo.

- o que achou?- perguntei e dei uma volta.

- você está incrível!- disse ele.

- valeu... agora, eu preciso ir, depois nos vemos, até mais Wade!- disse e o deixei ali e entrei no carro.

- até mais...- o ouvi dizer.

Depois de deixar minha casa e Wade, fui até a casa de Mary e a esperei aparecer, ela logo veio e entrou no carro:

- e aí, Peter!- saldou sorrindo.

- oi, Mary! - retribui o sorriso.

O caminho até o bar foi meio silencioso e quando chegamos pude ver ela torcer o nariz de leve:

- é aqui mesmo que quer ficar?

- sim, aqui é um lugar legal- disse eu.

- okay- concordou e assim fomos até o sofá pouco iluminado e sentamos.

Logo senti uma presença do meu lado e sorri:

- e aí , Dominó!- saldei.

- e aí, pequeno Peter! Se me permite está encantador, da até vontade de ser hetero - riu ela e eu ri junto- mas cadê o Wade?

- ele não veio hoje, essa é a Mary Jane - apontei para a ruiva que estava ainda com a cara fechada- Mary Jane essa é a Dominó.- apontei para a morena.

- oi...- disse a ruiva.

- oi! E então vão querer o que?- perguntou.

- eu um suco e você. ..?

- um refrigerante- respondeu fria.

- hum, okay... trago logo.- disse Dominó e saiu de perto.

- não precisava ser tão rude- disse baixo.

Ela revirou os olhos:

- não fui rude.

E assim ficamos no silêncio até eu quebra-lo:

- ouvi dizer que você é uma ótima atriz- disse e ela sorriu.

- sim, e serei um dia muito melhor! Você precisa ver, sou ótima!- disse ela animada.

- imagino- sorri.

- e você é bom em algo?- perguntou curiosa.

Essa é minha chance, vou mostrar minhas qualidades e tentar impressiona-la:

- sou um fotógrafo em horas vagas e eu desejo ser jornalista- disse orgulhoso até ouvi-la rir.

- desculpa- riu- mas não é um emprego um pouco medíocre?

- eu não acho...

- talvez você pense muito pequeno, Peter.

Quando vi estava vendo Wade ao lado dela:

- manda essa puta a merda!- disse ele bravo- ela não te merece!

Pisquei e percebi que era uma ilusão, voltei minha atenção para ela:

- desculpa fiquei fora do ar...

- tudo bem...sabe, Petey eu fiquei me perguntando, o que você sentiu com aquele vídeo?- perguntou curiosa.

- foi difícil, mas tudo deu certo no final.- sorri.

- hum...

Novamente vi Wade ao lado dela, ele apontou para os seios dela e disse:

- sério? Acha isso mais sexy do que isso?- questionou e levantou a camisa exibindo o próprio abdômen e eu ri.

- o que foi?- ela questionou.

Eu pisquei e ele não estava mais la:

- nada...

- bem, mas Peter, soube que você se separou dos seus amigos, mas voltaram a andar juntos. ....

- sim, Johnny e Harry, você os conhece?

- sim! Faço Teatro com Harry e Química com Johnny. Eles são incríveis.

- é. .. São sim- concordei.

Vi Wade de novo agora quase deitado sobre a mesa:

- não mais do que você, Petey!- disse ele e jogou um beijo para mim.

- okay- disse e me levantei- vou ao banheiro e ja volto.

Ela assentiu e eu fui ao banheiro, não tinha ninguém lá, me olhei no espelho e dei um tapa em cada face do meu rosto:

- ei, acorda! O Wade não está aqui! Pare de sonhar!- exclamei para mim mesmo.

- quem disse que não estou?- questionou Wade atrás de mim.

Ele se encostou em mim por trás, e pressionou nossos corpos:

- vai Peter assume... assume que você me quer.... que você está apaixonado por mim- sussurrou contra o meu pescoço.

Eu me arrepiei e quando olhei para o espelho de novo percebi que era uma ilusão, suspirei e sai do banheiro, sentei-me no meu lugar, Mary me deu o suco e eu agradesci:

- Peter, que mal te pergunte, mas quando seus amigos vão chegar? - perguntou ela.

E o choque veio:

- meus amigos, como assim?- questionei.

- seus amigos, Johnny e Harry, não vão vir?

- e porque viriam?- questionei novamente.

- argh, então eles não vem, que merda, e o que você quer comigo?- perguntou irritada.

- é. .. Eu te chamei para sair...

- olha eu só vim porque pensei que eles vinham... Eu preciso de um par para o baile e um dos dois seria perfeito para mim.

- então você está me usando de D.U.F.F?!- perguntei exaltado.

- aí, claro que sim... Eu nunca sairia com um cara que da a um maniquim o meu nome.

Abaixe a minha cabeça e tive vontade de gritar, mas me segurei:

- então, o que faz aqui? Vai embora se esse lugar e a compainha não te agrada!- exclamei.

- o quê? está me dispensando?!- questionou incrédula.

- quer saber, estou! Você não é nada que imaginei! Você é podre, Mary Jane! - gritei.

- o quê?! Repete se tiver coragem, seu nerd maldito!- disse furiosa.

- eu disse que você é PODRE! E para acrescentar, eu quero que você vá para o inferno, sua vaca!- exclamei.

O bar ficou em silêncio, e ela arregalou os olhos em fúria, se levantou:

- maldito!- disse e deu um tapa forte no meu rosto.

Coloquei a mão em meu rosto e respirei fundo. Olhei para ela e com rapidez a mesma começou a sair do bar, quando Dominó que assistiu tudo de longe foi até ela e lhe deu um soco no nariz:

- nunca mais maltrate o Peter, sua desclassificada! - disse Dominó.

Mary Jane pôs as mãos sobre o nariz que agora sangrava muito, e gritou:

- sua vagabunda! Eu vou te processar!

- primeiro: vagabunda é você! Segundo: pode processar sua mimada de merda!- gritou Dominó, e com isso o bar inteiro passou a aplaudir ela.

Mary Jane vermelha de raiva saiu batendo os pés. Depois disso,Dominó veio até mim e disse:

- puxa, Peter, eu sinto muito, o que eu posso fazer por você?

- o que você pode fazer é me trazer vodka pura, se puder trás a garrafa inteira!- exclamei, ela assentiu e se afastou.

  Que se foda o mundo. Agora eu vou encher a cara.