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História Dupla Perfeita - Bruxa


Escrita por: Zoeyu

Notas do Autor


Oi pessoal, eu atrasei o capítulo um pouco, e peço desculpas porque eu fiquei tão ansiosa por conta do novo capítulo que simplesmente fiquei sem inspiração para escrever.
Mas aqui está o capítulo, ele demorou mas chegou e pode ter certeza que foi escrito com todo meu carinho e dedicação.
Dica da autora: a uma pequena conversação entre duas pessoas lindas ( não vou dizer quem são :v), e é preciso prestar atenção nas entrelinhas 👀

Espero que gostem do capítulo💕

Capítulo 7 - Bruxa


Fanfic / Fanfiction Dupla Perfeita - Bruxa

A primavera havia finalmente chegado a cidade de Manhattan com a sutileza uma lebre. Durante as duas últimas semanas a chuva caía, em geral com violência, frequentemente formando um arco-iris ao entardecer enquanto o ar da cidade se tornava um pouco mais puro.

Levi havia prestado atenção a cada uma dessas mudanças enquanto se perdia em seus próprios pensamentos. Ultimamente o capitão estava assim, distraído,e um pouco mais calado do que de costume, como se isso fosse realmente possível para alguém tão anti-social quanto ele. Hora ou outra sua nova companheira de trabalho, Petra Ral, tinha que alertá-lo de algo já que sua mente estavam longe, mais precisamente na excentricidade em forma de mulher: a 2° Tenente Hange Zoe.

E porque ele não parava de pensar naquela maluca? Nem mesmo ele sabia dizer ao certo. Da última vez que conversaram, Hange pediu para que ele mantesse vigilância serrada sobre Mike Zacharias, e era isso que ele vinha fazendo em seu tempo livre, além de cumprir sua exaustiva jornada de trabalho como agente do FBI. Contudo, a presença de Zoe parecia ser o problema.

Petra era exatamente o oposto de Hange. Educada, sabia dirigir impecavelmente um veículo, nunca ousou comer coisas gordurosas ou adocicadas em seu pulcro estofado e jamais se dirigiu a ele com a mesma petulância daquela mulher, a qual costumava desafiá -lo com um simples olhar. Em contra partida, o jeito super perfeito de Petra lhe tornava uma pessoa chata. Sim, CHATA. Com todas as vogais e consoantes. O suficiente para que o capitão sentisse falta, e ansiasse pela habitual balbúrdia de sua parceira. Até mesmo seu irritante hábito de esbarrar em seu cotovelo durante as refeições, lhe estava causando pequenos lapsos de melancolia.

A nova hipótese de Levi, era que Hange era uma bruxa, que simplesmente lhe drogou com uma substância entorpecente para estudar os efeitos desta no corpo humano.

— Capitão parece que temos um novo serviço. . .Aconteceu agora a pouco, o namorado da vítima contactou a polícia. Parece que houve um suicídio a duas quadras daqui. — Reportou Ral, posando gentilmente a mão sobre um dos ombros do policial alertando-o de sua existência, retirando este de seu pequeno transe.—

— Entendi. . .eu dirijo esta vez, Ral.— Respondeu Levi desempolgado

enquanto ligava o motor do carro. Desde sempre, aquele gênero de crime era o que mais odiava. —

............Pouco tempo depois.

Quando Levi estacionou o carro a poucos metros antes de onde havia ocorrido a tal fatalidade, percebeu de imediato,gritos dor e pura lamentação ecoando por todo quarteirão. O rapaz, o qual parecia ser o suposto companheiro da vítima, estava fazendo um verdadeiro escarcel em frente a faixada do prédio, enquanto era amparado por policiais e moradores, e como não podia ser diferente, olhares curiosos complementavam o que o capitão definiria como: desastre.

Sem querer ser mais um elemento naquela cena lamentável, Levi tocou ombro da mulher de cabelos ruivos ao seu lado, e indicou a mesma que saísse do carro, enquanto murmurava algo como "Vamos passar reto de toda essa merda." E naturalmente, a senhorita Ral acatou as recomendações do superior sem questionamentos nem queixas.

Os dois agentes subiram pelas escadas, evitando os elevadores, os quais foram interditados pela equipe da perícia. Se tratando de um suicídio, Levi achou tudo aquilo um verdadeiro exagero. No entanto, o homem de baixa estatura decidiu apenas se focar em chegar até a cena do crime e analisar bem a situação antes de tirar qualquer dedução precipitada.

Após subirem 4 andares de escada,os dois agentes do FBI chegaram ao andar indicado, específicamente, no apartamento 43. Ao que tudo indicava, a porta havia acabado de ser aberta por algum chaveiro local, provavelmente chamando pelos peritos.

— Eu sei o que os rumores dizem,mas é melhor prestar atenção aos detalhes. — Alertou o oficial de maneira simples erguendo a fita de segurança para que ele e a ruiva pudessem ter acesso ao local da tragédia.—

Como era de se esperar, a cena encontrada por Levi e a agente Ral, foi a mais repulsiva possível: O corpo da vítima, uma mulher que aparentava estar entre seus 25 anos, estava estirado sobre o chão do quarto, com uma arma de calibre mediano na mão direita, e um cigarro semi-aceso na esquerda.

Ao lado direito de sua escrivaninha ligeiramente desordenada, havia uma enorme mancha de fluxo sanguíneo na parede, a qual revelava a causa de sua morte, um tiro a queima roupa na região lateral do cérebro. Mais precisamente entre o lóbulo parietal e o lóbulo frotal.

— Típica cena de suicídio. . .— Começou Ral, conseguindo a atenção dos olhos penetrantes do capitão. Aquilo fez com que sua pulsação se acelerasse de forma repentina, mas ela disfarçou bem, engolindo seco, tratando de manter o profissionalismo.—. . . a arma na mão, a carta de despedida sobre a mesa. É uma pena que uma mulher tão bonita tenha tirado a própria vida. A propósito,no caminho para cá, tomei a liberdade de ligar para o trabalho da vítima e me disseram que ela estava bastante deprimida nos últimos dias. Parece que tinha crises de depressão ou algo assim. — Concluiu a ruiva com o propósito de impressionar aquele homem, provando que era uma profissional competente para estar trabalhando ao lado de alguém cujo nome era conhecido por toda corporação.—

— Entendo. . .mesmo assim. Não acho que tenha sido um suicídio.— Pronunciou Levi balançando levemente com a cabeça em sinal de negação, fazendo a ruiva entreabrir os labios, surpresa. O que ela havia dito de errado?—

— P-Porque pensa isso, capitão? — Perguntou Petra parecendo um pouco desorientada, procurando entender onde seu superior havia encontrado possíveis evidências que caracterizassem aquele crime como hediondo.—

— Ela é canhota. A posição da caneta em relação ao papel, indica isso. A arma na mão direita não estaria imediatamente em sua mão após o tiro. Geralmente a arma cai a--

— Meio metro de distância.

Antes que Levi pudesse ter concluído seu raciocínio, a voz de Zoe ecoou próxima a seu ouvido direito, alertando-o de sua presença, enquanto a mesma colocava sua única mão livre, sobre seus ombros tensos. Ah, o calor daquela pele bronzeada sobre a sua, como ele havia sentido falta daquela sensação. Certamente muito mais do que deveria. . .

Depois do breve momento de nostalgia causado por aquele ligeiro contato físico, ele pousou imediatamente um olhar inquisitivo sobre os orbes castanhos daquela mulher, como se dissesse sem necessidade de palavras: " O que diabos você está fazendo aqui?"?

Ela o entendeu, e sorriu.

— Não me olha assim, dá medo, sabia?— Disse Hange com um beicinho "inocente"nos lábios e aquele tom de cinismo que só ela sabia fazer. Como uma criança, prestes a cometer uma travessura, que usa de toda sua artimanha e doçura para disfarçar seu verdadeiro objetivo. —

— Eles me deram alta hoje, e quando estava a caminho da minha "NOVA CASA", soube do crime e decidi vir até aqui. — Justificou ela fazendo uma bela ênfase naquele conjunto de palavras, levando Levi soltar um sonoro,"TSK". —

— Não sei porque, mas não acredito em uma só palavra que você diz, Hange. Eu até daria o que você merece aqui e agora, mas estou meio ocupado. O melhor que você tem a fazer é ir para a sua "NOVA CASA", e descansar. Ao que parece, essa tipoia no seu braço, significa que você ainda não está 100% bem. — Replicou o capitão imitando a maneira a qual sua parceira enunciou aquelas palavras anteriormente,deixando claro que seus joguinhos de mistério já não eram tão eficazes contra ele. Alguma coisa, ela estava tramando. E Levi podia notar aquilo nas entrelinhas.—

— Bem. . .eu não posso ir contra essa sua lógica, eu não estou 100% recuperada. E sobre meu castigo. . . deixamos isso em débito,está bem? Eu me arrepio tooooda só de lembrar. . .daquele beliscão, ufff~ — Hange fingiu estremecer fazendo uma pequena careta para enfatizar o momento. Consequentemente, Levi sentiu um pequeno ardor em suas bochechas ao se recordar certa parte da anatomia daquela mulher de pernas longas, e praguejou internamente quando viu a diversão nos labios dela. Ela era mesmo uma bruxa, no bom e mal sentido.—

— E, bem. . .— Ela começou de novo.—Apenas me escute por um segundo, está bem? Acabei de bater um papo com a vizinha do 47, ela era mesmo canhota. Além disso, é extremamente importante ressaltar que mesmo se ela tivesse atirado em si mesma, a mancha de sangue não estaria ao mesmo lado o qual supostamente segurava a arma. Isso é fisicamente impossível. Se eu estiver certa, o assassino é aquele homem lá embaixo, o escandaloso. Aposto que foi ele quem ligou para a polícia, não foi?

— Agregou Zoe antes de fitar ruiva ao lado de cima a baixo, a qual parecia não entender nada do que estava acontecendo.—

— Você é? — Sondou Ral, querendo saber mais sobre a mulher que se dirigia a seu superior com toda aquela petulância como se fosse íntima dele.—

— 2° Tenente, Hange Zoe. Parceira do Levi. Você. . .deve ser minha substituta, não é? Qual o seu nome?

— Perguntou a morena de maneira simpática, parecendo curiosa em obter a informação. Levi apenas ficou em silêncio entre as duas mulheres. Há situações em que um homem deve saber quando ficar quieto, e aquela certamente era uma delas. —

— Sim, meu nome é Petra Ral. . .sou. . .— A ruiva hesitou um pouco em dizer sua hierarquia dentro do FBI, já que a mulher à sua frente, tinha uma posição muito mais avançada que a dela. Na verdade, sendo tenente, ela era superior até mesmo a Levi.— a-agente no núcleo de investigações. — Completou ela, gaguejando um pouco. Ainda não tinha grandes feitos como agente, e por isso, estava longe de ser um dos "favoritos" do comandante Erwin.—

— Petra Ral. . .— Repetiu Hange em voz baixa enquanto o memorizava, e logo expressou um sorriso caloroso. Apesar se sentir uma pequena fisgada de ciúmes, ela não podia negar que sua substituta parecia ser uma boa pessoa. — Muito prazer em conhecê-la, Petra. E. . . me desculpe se eu atrapalhei o trabalho de vocês. . .eu só estava com saudade de estar na ativa. Cuide bem do meu parceiro, ele é um cara legal. — Confessou adornando outro sorriso nos lábios, antes de deixar uma pequena carícia no ombro do capitão, e dar as costas, caminhando calmamente em direção a saída, sem mais nem menos.— Boa sorte com a resolução do crime. Tenham um bom dia!

Foi tudo o que Zoe disse frente al marco da porta, antes de atravessar a fita de segurança e sumir no corredor. Aquilo foi o estopim para que algo crescesse dentro do peito de Levi, como uma fagulha em um barril de pólvora, desencadeando uma atitude a qual ele nunca, em todos seus anos na polícia, jamais teve que se submeter a fazer.

— Petra, preciso de 5 minutos. Cuide de tudo por mim.— Pronunciou o homem de baixa estatura, antes de sair apressurado pela porta, sem nem ao menos ouvir a resposta da ruiva.—

. . . Exatos 60 segundos depois . . .

Quando Hange descia os últimos 5 degraus que davam acesso ao piso térreo do prédio, se deparou com Levi de braços cruzados a sua espera com uma carranca horrível, a qual muito provavelmente ela se recordaria pelo resto de sua vida. Obviamente ele tinha usado o elevador e chegado antes dela.

— O que você faz aqui? — Perguntou Zoe, apenas para incitá-lo a falar, já que sabia muito bem o que ele estava fazendo ali. Tudo estava saindo de acordo com o que tinha planejado.—

— Engraçado. . . eu ia te perguntar algo semelhante. — Ele estufou o tórax antes de continuar.— O que você veio fazer aqui, afinal? Você não da ponto sem nó, Hange. — Interrogou autoritário, posando seu olhar sombrio sobre a tenente, o qual ele geralmente usava para amedrontar bandidos e subordinados que se opunham a ele. Mas no fundo ele sabia, aquilo não funcionava com ela. Não com ela. —

— Sabe, essas olheiras no seu rosto te dão um ar ainda mais assustador. Você devia dormir mais.— Articulou a mulher de óculos, fazendo com que o capitão perdesse seu último fio de paciência.—

Sem prévio aviso, Levi subiu alguns degraus e a encurralou, descansando as palmas das mãos sobre a gélida parede atrás de Zoe.

— Sem palhaçada idiota. Desembucha logo o que você veio fazer aqui, porque eu só tenho 4 minutos restantes.— Rosnou olhando fixamente para ela.—

Hange não disse nada, apenas retirou cuidadosamente um pequeno papel dobrado de dentro do bolso traseiro, elevando este a altura do nariz do seu parceiro. Os olhos dele se arregalaram por um segundo, antes de tomá-lo em mãos, com uma expressão confusa estampada em seu rosto.

— O que é isso? — Era óbvio que ele iria perguntar, com aquela mulher todo cuidado era pouco. A última vez que ela lhe havia mostrado algo, era uma bomba caseira. —

— Meu endereço. — Replicou, rápida e precisa. —

— Porque não me deu isso la em cima, sua maluca? Teria me poupado muito tempo, sabia? — Questionou o mais baixo, enquanto em seu rosto não se notava expressão alguma.—

— Isso é um segredo nosso. Quando decidir ir até lá, certifique-se de que mais ninguém saiba onde você está indo.— Aclarou, como se estivesse dando uma ordem ou algo assim. —

— E quem disse que eu quero ir nessa pocilga? — Espetou Levi com a voz encharcada de sarcasmo, guardando dito papel em seu sobretudo.—

— Eu não estou te obrigando a ir. Meu objetivo aqui, era entregar o endereço e ser vista pela maior quantidade possível de policiais com meu braço ferido. E posso te assegurar que minha missão foi um exito. — Disse a tenente com um ar sério, pouco comum dela, ajeitando os óculos na ponta do nariz. Levi viu verdade em seus olhos, mas sem entender bem o porquê.—

— Hang--- — Antes que pudesse agregar o "e" a palavra, Zoe já havia se dado o trabalho de tapar sua boca para impedi-lo de falar. —

— Melhor terminarmos essa conversa aqui. Você prometeu a ruiva que voltaria em cinco minutos, não? Se não for agora, a imaginação dela vai voar longe. — Alertou Hange antes de retirar a mão dos labios do capitão. — Agora, me deixe passar. Talvez tenha sido um erro ter vindo até aqui. . .

Levi suspirou nasalmente,dando passagem para que Zoe passasse,com toda sua imponência bem diante de seus olhos. Parecia brava, fula, quase ciumenta.

Aquela hipótese rondou os pensamentos do capitão por alguns milésimos de segundos, fazendo com que seus labios desenhassem um genuíno sorriso, desses que poucas pessoas tinham a oportunidade de presenciar.—

— É melhor que você tenha chá preto na sua "casa nova". — Enunciou Levi, alçando propositalmente a voz, antes que a tenente pudesse alcançar a maçaneta da porta lateral. —

Hange deteu suas ações imediatamente, e olhou o oficial baixinho por cima do ombro, com um sorriso faceiro em suas feições. Era difícil vê-lo baixar a guarda daquele jeito, e ela tinha que aproveitar.

— Porque? — Perguntou a mulher de orbes chocolate, se fazendo de desentendida. É óbvio que ela entendia o propósito daquela frase, mas seu objetivo, era ouvir uma vez mais a voz do capitão antes cruzar aquela porta. Havia sentido falta daquele homem cabeça-dura, todas as horas que esteve no seu asfixiante quarto de hospital.—

— Nunca se sabe quando se vai ter uma visita ilustre. — O capitão despejou aquelas palavras com um sorriso de canto, quase provocador, na intenção de apaziguar as coisas com a fera indomável. —

— Eu vou me recordar disso. — Zoe devolveu o sorriso, mordendo os lábios por um instante, dando a entender que ele havia logrado o que queria.— Mande examinar as mãos do namorado dela, provavelmente encontraram algum vestígio de pólvora. — Acrescentou a morena, fazendo um último contato visual com o oficial de pavio curto antes de ir.—

Levi permaneceu ao pé da escada até perdê-lá de vista. Em seu subconsciente,cogitou dizer a ela que sentiu sua falta na próxima vez que a visse, mas logo dissipou aqueles pensamentos ao se recordar do ego da parceira,o qual era tão grande quanto seu traseiro. Além disso, o moreno nunca foi bom em expressar qualquer tipo de sentimento. Seu antigo parceiro morreu sem saber o quanto ele o admirava, e era grato por tudo que ele havia feito e ensinado, enquanto compartilharam árduos dias de trabalho. E isso era algo que corroía sua mente, hora ou outra.

"O mínimo que eu posso fazer agora, é investigar sua morte. . .velho Charles. . . " Foi nisso Levi se focou enquanto os sons de seus passos preenchiam o espectral silêncio das escadarias do prédio. Sabia que não seria fácil conciliar a rotina de trabalho e uma investigação extra, mas é o que faria. Pelo menos quando Erwin lhe permitisse tal coisa.

Continua. . .


Notas Finais


Então meus amores decidi terminar o capítulo aqui, o próximo já está todinho na minha mente, só preciso colocá-lo em palavras. Espero que tenham curtido e que me apoiem com suas opiniões, se puderem é claro, ela é extremamente importante para o desenrolar da história.
Até a próxima um grande beijo a todos vocês 💕💗


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