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História Durmstrang - 1 Ano - Veteranos


Escrita por: venus89

Notas do Autor


Mais um capítulo.
Espero que gostem! =D
Os veteranos estão prestes a lhes apresentar um pouco mais de Durmstrang

Capítulo 6 - 1 Ano - Veteranos


Fanfic / Fanfiction Durmstrang - 1 Ano - Veteranos

Capítulo 6

Os Veteranos

Durmstrang – 29 de Agosto de 2017

Kim olhou para todos os lados, ainda mistificada. A quantidade de candidatos que foram mandados de volta pra casa era assombrosa. Menos da metade dos candidatos conseguiram entrar na escola. Mirou sua mão que se cicatrizara ao tocar no orbe e deslizou os dedos sobre o lugar onde minutos atrás um corte tinha sido feito. Nunca tivera medo de sangue. Alguns de seus colegas tinham muito medo, outros chegavam a desmaiar ao ver o líquido rubro. Mas ela sempre achara algo bonito e até hipnótico.

Aquele vermelho muito escuro era sua cor favorita, aliais, apesar de seus pais insistirem em comprar roupas em tons pasteis ou azuis. “Para combinar com seus olhos, querida”. O frio gélido soprou afastando aqueles pensamentos e ela respirou fundo quando por fim um tal de Markus Wolf foi aceito na escola. Ele fora o último candidato e parecia absolutamente irritado ao ter sua mão cortada para ter o sangue testado.

Kim notara que aqueles que não foram aceitos pelo orbe não tinham tido a mão curada e ela achou aquilo um tanto bárbaro. Não era a única a achar aquele rito um tanto abusivo. Uma Anastácia Flamel parecia horrorizada com aquela cerimônia, reclamando baixinho para um tal Dimitri Rasputin. Os dois cochichavam enquanto a garota que se chamava Lyra-alguma-coisa ouvia, apesar de revirar os olhos vez ou outra. Ela certamente não vira nada de demais com o rito.

Quem mais tinham-na impressionado, no entanto, foram os irmãos Dragutin. Eles cortaram as mãos um do outro, dizendo que ninguém além deles mesmo poderiam machucar um ao outro. Pensou que todos os irmãos deveriam ser assim. Mas os Hesse, que ela não sabia se eram irmãos gêmeos ou primos, não tomaram tal iniciativa.

Enquanto Markus Wolf andava lentamente até seu lugar, todos ficaram em profundo silêncio para ouvir a diretora Crudelis. Ela olhava para eles com certa satisfação. Kim notou que as turmas estavam divididas por anos, como se fossem batalhões. Os alunos do primeiro ano eram um batalhão pequeno, maior apenas do que aquele que ela imaginava que seria o quinto ano. Era uma turma muito pequena, na verdade, com apenas oito alunos. Kim contara quinze alunos do primeiro ano, enquanto os outros anos tinham entre vinte ou trinta alunos.

Estava se distraindo com esses cálculos durante a seleção, já que ninguém se arriscava a conversar muito ali. Rasputin e Flamel eram os únicos, mas falavam tão baixinho que a diretora e os professores não escutavam. Quando finalmente, Markus Wolf terminou de chegar ao seu lugar, e foi colocado na posição correta, todo mundo calou a boca e Kim se colocou a mirar a diretora.

Ela era uma figura impressionante. Tinha um ar muito aristocrático e Kim teve certeza de que ela era uma bruxa das trevas. O olhar que ela tinha era o mesmo que os clientes da loja mais macabros tinham. Aqueles que vendiam coisas perigosas porque a justiça poderia vir averiguar suas casas, mas que depois vinham comprar as mesmas coisas de volta por um preço maior. Eram os clientes que davam mais dinheiro.

Madame Crudelis colocou a varinha no pescoço, para que sua voz fosse aumentada e pudesse ser ouvida por todos e Kim respirou fundo. Tinha passado da primeira etapa e com destaque. O orbe brilhara em sua mão assim que tocara nele. Pelo que tinha entendido, ele brilhava mais rápido e mais forte naqueles que tinham o sangue mais puro. O que significava que ela estava acima da média nesse fator.

-Sejam bem-vindos à Durmstrang. – Disse Madame Crudelis e os veteranos deram um grito e bateram os pés em uníssono. Se perguntava se teria coordenação e memória para fazer isso quando estivesse no segundo ano. Será que eles treinam isso? Se perguntou, olhando para um garoto particularmente alto do segundo ano. Careca, como todos os outros garotos do primeiro e do segundo ano. As mãos para trás, cabeça erguida e pernas afastadas. Ele olhou para ela e sorriu amigavelmente e ela sorriu de volta, desviando o olhar – Antes que congelem, convido os alunos do sétimo ano a guiarem vocês para o Grande Salão, onde poderão comer, se aquecer e sentar. Foi uma longa viagem e vocês devem estar cansados. Então... – Ela acenou com a cabeça e dois alunos do sétimo ano, uma garota e um garoto, deram alguns passos para frente. Crudelis e Fuckitoff se adiantaram e foram para frente dos alunos, liderando a marcha.

Foi quando notou que todos os alunos do sétimo ano seguravam bastões, ou cajados, não saberia dizer. Os dois alunos giraram o pedaço de pau e bateram no chão com eles, batendo com o punho livre no peito. Os dois deram um grito e começaram a marchar atrás de Crudelis e Fuckitoff, sendo seguidos pelos alunos do sétimo ano, depois do sexto, depois pelos do quinto, e assim por diante. Tudo de maneira organizada e sincronizada. Olhou ao redor e notou que seus colegas de ano pareciam um tanto sem jeito com aquilo e quando foi a vez deles de marchar atrás do segundo ano, foi uma bagunça, nada parecido com os anos mais avançados.

Se concentrou em marchar igual à garota muito loira que estava na sua frente. Subiram mais degraus até por fim chegarem a um grande campo aberto. A grama estava molhada e os arredores estavam muito escuros, mas mesmo assim conseguiu visualizar uma floresta muito lá na frente, além de montanhas brancas de neve, que refletiam a luz que vinha do céu. Ainda pode ver enormes estruturas curvas, de vidro, que imaginou serem estufas.

O castelo era feito de uma pedra escura e cinzenta, ou ao menos era o que parecia. Lançou o olhar para as enormes torres e se sentiu maravilhada. Nunca tinha visto um castelo antes. Não como aquele, pelo menos. Esquecendo-se da marcha, olhou para trás, andando de costas e observou a linda paisagem. Era lindo, mesmo a noite. Imaginou que o pôr e nascer do sol deveriam ser lindos.

-Ei, garota. Anda direito! – Ralhou o garoto que vinha atrás de si. Alto, de cabelos castanhos e olhos cor de mel. Kim se virou e voltou a tentar marchar, ligeiramente constrangida.

Entraram no castelo, que era muito escuro. Mesmo que fosse mais quente que o lado de fora, não era exatamente caloroso. Era frio, com correntes de ar. As luzes eram parcas. Os alunos a sua frente levantaram as varinhas e fizeram luzes brilharem em suas pontas e isso clareou um pouco o caminho. Haviam lareiras, mas apenas as brasas brilhavam. Haviam archotes nas paredes, mas eles estavam apagados. O salão era enorme com cinco grandes portas e uma escadaria comprida. Os alunos foram guiados para a porta atrás das escadas, do lado esquerdo e Kim se perguntou se seria capaz de se perder naquele lugar.

Atravessaram um longo corredor, com armaduras escuras segurando espadas servindo de enfeites. Os quadros os observavam e acenava vez ou outra. Por fim chegaram a um salão mais iluminado, mas não exatamente claro. Várias mesas de vários tamanhos estavam distribuídas pelo salão, com uma mesa maior ao fundo, onde várias pessoas já estavam aguardando, de pé, do mesmo jeito que os alunos mais velhos estiveram do lado de fora. Kim contou mais quatro grandes portas ali, contando a que tinha acabado de passar. Crudelis e Fuckitoff foram até a grande mesa e se sentaram, sendo imitados pelos adultos que os esperavam ali. Então a formação militar se dispersou e todos começaram a conversar animados, indo para mesas aleatórias. Kim olhou ao redor, sentindo-se perdida e pequena. Aquele lugar parecia um grande restaurante.

Procurou uma mesa com gente que se lembrava que seria do primeiro ano e encontrou o primeiro a ser selecionado. Ele parecia um tanto intimidado com tudo, se sentando em uma mesa com espaço para seis pessoas. Foi correndo até ele e sorriu puxando uma cadeira.

-Se importa se eu me sentar aqui? – Perguntou nervosa e o garoto sorriu. Loiro, olhos azuis, o queixo furado. Nem sabia que dava pra ter o queixo furado aos onze anos. As sobrancelhas dele eram douradas e finas. O sorriso dele era amigável e ele acenou positivamente.

-Sim, por favor. – Disse ele e Kim sorriu se sentando. Ele tinha um alemão perfeito e ela se perguntou se ele era de um país com essa língua – Eu me chamo Mikhaile Adenauer. Mas pode me chamar de Mika.

-Bem... Pode me chamar de Kim. – Respondeu calmamente e ele não perguntou seu sobrenome – Você é alemão?

-Sim. De Munique. E você? Russa? – Perguntou ele.

-Quase. Ucrânia. – Respondeu sem jeito – Sotaque?

-Um pouco. – Confessou ele, mas não parecia estar julgando – Mas não se preocupe. Dá pra entender perfeitamente. O alemão que se fala em Berlim não é o mesmo que se fala em Munique. Nem a gente fala igual, como poderia exigir isso de um estrangeiro? – Perguntou ele dando de ombros. Kim sorriu para ele e alguém puxou a cadeira para se sentar ao seu lado. Logo notou que era o garoto que tinha as sobrancelhas grossas e olhos verdes, que se vestia como trouxa na estação.

-Minha nossa, eu estou MORRENDO de fome. – Lamentou ele. Kim deu uma risadinha porque ele já não era muito bonito antes, careca então, estava mais esquisito ainda. Reconheceu Markus Wolf, que fora o último a ser selecionado para a escola. Ele se sentou na frente do outro garoto. Mais dois meninos fecharam a mesa. O que marchara logo atrás dela e reclamara por ela estar andando de costas e mais outro de cabeça quadrada, cujo nome ela não recordava mais – Oi, todo mundo. Eu sou Ramsay Sorge. Esse é Markus Wolf. – Disse ele apontando para Wolf – Esse é o John Duska. – Disse ele apontando pro garoto que parecia sem jeito. Era o que ela não lembrava o nome – E esse é Juan Pujol. – Disse ele olhando dela para Mika.

-Sou Mikhaile Adenauer, mas pode me chamar de Mika.

-E eu sou a Kim. – Disse calmamente – De onde vocês...

Mas ouviu o som de madeira batendo em madeira, que a fez se virar. Miranda Crudelis estava de pé novamente e todo mundo calou a boca de imediato.

-Muito bem. Bom retorno aos alunos antigos. Boas-vindas aos recém-chegados. Agora que estão sentados e ligeiramente mais aquecidos, preciso ensinar como algumas coisas funcionam aqui na Durmstrang. Nossa escola não é como as outras, como nossos veteranos já sabem. – Ela fez uma pausa, procurando os calouros com os olhos e Kim se sentiu muito pequena quando aqueles olhos frios passaram por ela e pousaram sob Markus Wolf, que desviou o olhar – Esse é o Salão de Refeições. Vocês o usarão três vezes por dia. O café é servido das seis às sete da manhã.

-Merlin! Isso é desumano de tão cedo. – Lamentou Ramsay e Pujol concordou engolindo em seco.

-O almoço será servido ao meio dia e o salão estará aberto até as duas da tarde. As mesas serão recolhidas independentemente de terem terminado ou não de comer. O jantar será servido às sete da noite e as mesas serão recolhida às nove, sempre muito pontualmente. Não percam o horário das refeições ou ficarão sem comer até que a próxima seja servida. – Explicou Crudelis – Vocês terão aulas das oito e meia da manhã, até às dez para meio dia. Depois das duas e meia até as seis e cinquenta. De segunda à sexta. O sábado e domingo devem ter os horários criados por vocês. Seus horários de aula estarão disponíveis no Saguão de Entrada. – Disse ela e Kim concordou com um aceno de cabeça – Vocês têm permissão para andarem pelo campus, como preferirem, mas as Masmorras são absolutamente proibidas para todos. Devo lembrá-los que os castigos físicos não foram banidos do nosso código de conduta. Mesmo que sobrevivam a uma incursão nas masmorras, provavelmente vão preferir não o terem feito caso algum professor venha a ficar sabendo do pequeno momento de glória. – Ela deu um sorriso cruel e Kim engoliu em seco olhando para seus colegas de mesa. Todos pareciam um pouco chocados com isso – É absolutamente proibido o porte e uso de bebidas alcóolicas, ou drogas ilícitas que não estejam sendo usadas para fins de estudo mágico. – Ela olhou para alguns alunos do sétimo ano e semicerrou os olhos – Relações sexuais também não são permitidas nas dependências escolares e eu não quero ouvir a professora Pomotore me contando sobre ter encontrado qualquer um de vocês fazendo atos inapropriados nas estufas. – Disse ela e Pujol deu uma risadinha.

-Tem até um local favorito pra fazer saliência nessa escola. – Riu ele e Ramsay deu uma risadinha também. Markus e John pareciam achar graça daquilo também, mas Mika parecia cem por cento concentrado nas regras que a diretora dizia.

-Qualquer artigo que deixe mal cheiro está banido nos corredores. – Continuou ela – Essas são as principais proibições. O código de conduta da escola estará pregado em seus dormitórios, então leiam. Aos veteranos – Ela olhou para uma mesa onde alguns alunos mais velhos estavam – sugiro que releiam. Não quero ter que mandá-los para a solitária, certo, Wolf? – Kim olhou para a mesa que ela olhava e notou que tinha um garoto parecido com Markus sentado ali. Ele estava absolutamente vermelho e encolheu no lugar, parecendo muito enfadado.

-O que?! O Lycan?! – Perguntou Markus, piscando muito – O Lycan já levou uma detenção?

-É seu irmão? – Perguntou Ramsay e Markus concordou, ainda parecendo chocado.

-Devo lembrá-lo, Lycan Wolf, como faço todos os anos, que minha sala não está aberta aos alunos, e é considerada quase tão proibida quanto as masmorras.

-Uau. Seu irmão é um delinquente. – Riu Ramsay.

-Eu não estou acreditando nisso. Ele é sempre tão... Comportado. – Disse o garoto em choque e Kim deu uma risadinha.

-Uma coisa é como você se comporta na frente dos pais. Outra é pelas costas deles... eu acho. – Disse dando de ombros e os meninos concordaram.

-Agora, como todos anos, devo contar duas histórias para vocês, que explicam um pouco como funciona essa escola. – Disse ela e um pequeno murmurinho passou pelos alunos, mas que logo morreu – Durmstrang foi fundada por uma mulher. Uma poderosa bruxa búlgara chamada Nerida Vulchanova. Ela fundou a escola e se tornou a primeira diretora daqui, até ser envenenada. Seu sucessor, o senhor Harfang Munter, foi quem adicionou no currículo da escola treinamento marcial, que mantemos até hoje. Durmstrang está oferecendo aula de defesa física pessoal, sem uso de magia, esgrima, natação, musculação e quadribol. As atividades esportivas são obrigatórias e vocês devem escolher uma modalidade para cursarem. Vocês mesmo montarão seus horários. – Ela fez uma pausa – Devido ao fato de Nerida ter sido envenenada, Munter achou que deveria trabalhar o coleguismo entre todos, assim como a confiança uns nos outros. Portanto, temos aqui na escola, o costume de dividir a comida que temos em nossos pratos. Como um sinal de confiança. Não estranhem se alguém vier e pegar algo do seu prato e não se acanhem em fazer o mesmo. – Disse ela e Kim olhou para os colegas achando aquilo muito esquisito. Os cinco pareciam muito surpresos e até ligeiramente enojados daquilo. – A outra história que devo contar a vocês é a do Aluno Delator. Como eu já disse antes, aqui na Durmstrang vocês farão seus verdadeiros aliados. É claro que damos valor à disciplina aqui, mas também damos valor às alianças que farão entre vocês. E jamais iríamos tolerar aqueles que traem a confiança de seus colegas. Certa vez, um aluno muito ambicioso descobriu que seus colegas estavam quebrando as regras da escola. Então ele os entregou aos professores, mesmo que não fosse um monitor. Fez isso querendo ganhar prestígio com o diretor. Mas ficaram todos tão enojados com sua falta de cumplicidade que todos os alunos de seu ano passaram a tratá-lo como se ele não existisse. Logo os professores fizeram o mesmo e até o diretor seguiu o exemplo. O jovem Aluno Delator, não aguentando o isolamento acabou por descer pelos degraus das masmorras e nunca mais foi visto novamente. Mas ninguém sentiu a falta dele, além da família, é claro. – Ela deu de ombros como se aquele não fosse um detalhe importante. Kim estava boquiaberta com aquilo – Não gostamos daqueles que quebram as regras, mas desprezamos ainda mais aqueles que não sabem agir com cumplicidade. Isso é tudo. Vocês podem pedir a comida de vocês. O menu está anotado em cada mesa. Depois do jantar, falaremos mais.

Ela se sentou e os alunos mais velhos começaram a conversar com naturalidade. Kim piscou, ainda em choque com tudo aquilo. Olhou para seus colegas de mesa, um tanto confusa e se perguntando se era a única que achava aquilo tudo um tanto absurdo.

-Então, basicamente, não devemos quebrar as regras. Mas se vermos alguém quebrando as regras, devemos fingir que não vimos. Passar pano uns para os outros. – Disse Mika, de cenho franzido e Markus deu de ombros.

-Tem javali! – Disse ele sorrindo e Kim piscou olhando para a mesa de madeira. Era como se alguém tivesse escrito com um canivete na madeira, várias opções de comida, além de sobremesas. Achava javali um tanto pesado para comer a noite, mesmo estando com fome. Notou que tinha algumas coisas que simplesmente não sabia o que era.

-Não acredito. Paella! – Comemorou Pujol – Vou querer uma paella de frutos do mar. – Disse ele e o pequeno menu que tinha ali sumiu, ficando apenas a opção de paella escrita.

-Eu acho que vou pedir uma linguiça. – Disse Mika olhando as opções dele e ela notou que eram diferentes das dela.

-Eu acho que vou pedir alguns Borsh de peixe e de carne, se possível... – Disse para seu menu e as outras opções se apagaram.

Quando todo mundo terminou de pedir, os seis começaram a se apresentar. Ela falou que era Ucraniana, Markus e Mika eram alemães. Ramsay era russo, mas o pai dele era italiano e a mãe dele era da Romênia, onde ele morava atualmente. Juan era espanhol e John, sérvio. Markus falou que o pai trabalhava no Ministério e a mãe não trabalhava. Ramsay era órfão de pai e a mãe dele era tratadora de dragões. A mãe de Juan era jornalista e o pai dele era um músico de sucesso. John era criado pelos avós e Adenauer pelos tios. Notou que Markus pareceu um tanto tenso quando Adenauer falou dos tios e os dois trocaram um olhar intenso, mas nenhum disse nada. Estava para falar que seus pais tinham um negócio próprio quando uma linda e enorme flor de lótus surgiu a sua frente, assim como na frente de seus amigos. As pétalas foram de abrindo e dentro dela estava a comida que cada um tinha pedido.

-Uau. Que legal. – Disse John, muito surpreso – Hum... isso é o que? – Perguntou ele apontando para o prato de Juan, que era um arroz alaranjado cheio de camarões e outras coisas que ela não reconheceu.

-Isso é lula. – Disse ele pegando um anel branco – E isso é um mexilhão.

-Isso parece horrível. – Resmungou Ramsay – Me deixa provar. – Ele meteu o garfo no prato de Juan e todo mundo pareceu desconcertado. Mas ele não ligou e provou uma boa garfada, parecendo ponderar sobre o sabor – Ok, é feio, mas é gostoso. Quer provar minha tochitura? É carne de porco, queijo, polenta e ovo. Muito bom. – Disse ele como se nada de estranho tivesse naquilo – O que foi? Não ouviram a Crudelis?

-Ele tem razão. Eu te dou um pouco do meu javali por um pedaço da... polenta, você disse? – Perguntou Markus.

-É muito bom. – Garantiu Ramsay.

Kim sorriu achando aquilo tudo estranho e mirou os talheres sobre a mesa. Eram um monte de garfos, facas e colheres e ela não sabia nem por onde começar.

-Confusa? Precisa de ajuda? – Perguntou Adenauer com um sorriso amável.

-Pfff... Claro que não. Estou muito acostumada com banquetes. – Disse balançando a mão como se não estivesse se importando – É só que essa viagem me deixou com o estômago embrulhado. – Estava morrendo de fome, mas não queria passar por uma ignorante.

-Então eu devo ser o único que não sabe o motivo de tantos garfos e facas. – Resmungou Ramsay.

-Isso explica o motivo de estar usando o garfo errado. – Riu Markus – É só começar de fora para dentro. E eu não acredito que você pediu uma sopa! Comemos um monte de sopas no caminho pra cá! – Ralhou ele com John, que encolheu de leve.

-É que... Eu não... comer muito... na jantar. – Resmungou ele se confundindo todo no idioma.

Depois da refeição, veio a sobremesa. Ela escolheu um sorvete porque nunca estava frio demais para se tomar um sorvete. Uma mania que compartilhava com a avó. Quando todos terminaram de comer e começaram a conversar uns com os outros, Kim começou a se sentir sonolenta e verdadeiramente cansada. A viagem para Durmstrang levara mais de um dia. Sentiu realmente muita pena daqueles que não foram aceitos na escola por terem que ir embora no mesmo dia.

Somente quando Crudelis se colocou de pé que todos ficaram novamente em silêncio.

-Agora que estão bem alimentados e já estão cientes das regras principais, vocês já podem ir para seus dormitórios. Aos alunos do primeiro ano, seu dormitório fica no primeiro andar, na Ala Oeste. Primeira porta à direita. O café da manhã é amanhã às seis. Suas aulas começam amanhã. A partir de amanhã vocês podem entrar em clubes ou criar os seus próprios. Vocês podem criar clubes de pesquisa ou de treino prático do que quer que desejem. E o modo como vão levar esses clubes é de total responsabilidade de vocês. Veteranos do quinto ano. Levem os calouros ao dormitório e escolham aqueles que desejarem. – Crudelis soltou um suspiro e Kim piscou, mais uma vez, confusa – Alguns dos calouros ficarão sem veteranos. O quinto ano é muito pequeno...

-Talvez se deixarmos que cada um escolha dois calouros... – Sugeriu Fuckitoff.

-Não. – Disse Crudelis como se realmente não se importasse – Alguns ficarão sem veteranos, para já irem aprendendo que a vida não é justa. Divirtam-se.

Kim mirou seus colegas, enquanto se levantava. Todos pareciam um tanto sem jeito. Os alunos do quinto ano já esperavam por eles do lado direito do refeitório. Se perguntou se era algo importante ter um veterano. Seus pais nunca tinham falado disso.

-De qual é essa dos veteranos? – Perguntou Markus.

-Você tem um irmão no quinto ano. Deveria saber. – Riu Ramsay.

-Nós não nos falamos muito e ele está zangado comigo. – Resmungou Markus.

-Até onde eu sei, teoricamente os veteranos servem para te ajudarem a se ajustar na escola. – Disse Adenauer – Mas, na prática, eles só fazem da sua vida um inferno. – Ele deu de ombros – Meu primo está no terceiro ano. Ele me contou isso. A veterana dele foi a filha da Crudelis.

Todos os cinco fizeram uma careta.

-Deve ter sido um pesadelo. – Resmungou Pujol e Adenauer apenas concordou com a cabeça.

Andaram até onde os alunos do primeiro ano cercavam os veteranos. Estava na dúvida se queria ou não ser caloura de alguém. Alguns ali pareciam ser gente boa, como as duas meninas, ou um garoto loiro de sorriso gentil. Mas os outros a deixavam ligeiramente intimidada. Mas os gêmeos Dragutin pareciam simplesmente à vontade, com um deles, ela achava que o Gregory, até fazendo troça com o veterano.

-Esse não vai durar muito. – Resmungou Mika e os cinco concordaram com acenos de cabeça.

-Você não me parece muito esperto, não é? – Perguntou um dos veteranos para o garoto Dragutin que sorriu insolente.

-E você é quem mesmo? – Perguntou o garoto com insolência.

-Eu sou o Drogen. – Respondeu ele. Ele era alto, com os ombros muito largos, o rosto quadrado e olhos penetrantes, verde água. O cabelo não era raspado, mas era curto, liso e castanho escuro. Kim o achou bonito, ainda mais porque ele tinha um sorriso charmoso, por mais que também tivesse um ar perigoso. Mas Dragutin apenas riu com desdém.

-Nomezinho merda, heim? – Perguntou ele e Kim escondeu a boca com as mãos, temendo o que aconteceria com ele por aquilo.

-Você é todo engraçadinho. Eu vou ser seu veterano, só pra te fazer sofrer. – Riu o mais velho, parecendo se divertir. Mas Dragutin apenas deu de ombros. Se ele era corajoso ou estúpido, não soube dizer. Olhou para o modo despreocupado de seu colega de ano e acabou rindo de leve. Ele era até bonitinho.

-Bem. Já que você já começou escolhendo... Eu me chamo Alzar Anguis. E não se esqueçam disso. – Riu um garoto mais velho, de cabelo raspado no estilo militar. Um sorriso largo e cruel, olhos azuis cintilantes, que pareciam atravessar sua cabeça e ver seus pensamentos. As sobrancelhas eram largas, mas bem desenhadas, um tom mais escuro que os cabelos semi raspados – Eu vou escolher o gêmeo da cicatriz. Borya Dragutin, se não me engano.

O garoto apenas deu de ombros, sem parecer se importar. Mas não tinha o jeito despreocupado do irmão. Ele não parecia relaxado, mas entediado.

-Eu posso escolher o meu agora? – Perguntou uma garota linda, angelical. Ela tinha um sorriso tão bonito que Kim até corou. Um arzinho travesso e os cabelos longos, presos num rabo de cavalo loiro. Notou que todos os meninos ao seu redor pareceram respirar fundo e se aprumar, desejando ser o calouro dela. Mas ela foi direto para a menina Flamel – Você é tão fofinha. Vai ser você. Alexia. Você deveria escolher o amiguinho dela. Assim nossos calouros já serão amigos.

Uma garota com cara de poucos amigos deu de ombros. Olhos cinzentos, quase negros, com os cabelos muito curtos, num estilo masculino, tingidos de prateado.

-Pode ser. Você. Qual é o seu nome?

-Dimitri Rasputin. – Sussurrou o garoto, timidamente.

-Ah sim. Isso. Eu lembrei agora. Foi você que teve o saco puxado pela Crudelis. – Riu ela – Eu sou Alexia Lemont. Essa é Nymeria Deshayes. – Disse ela apontando para a loira – E você... – Ela apontou para Alzar, que tinha um sorrisinho malvado – Fique longe do meu calouro, ou eu vou quebrar essa sua carinha de babaca no meio. De novo.

-Não vai ser tão fácil dessa vez, queridinha. – Riu o tal Alzar e Kim engoliu em seco. – Muito bem. E você, Selwyn. Quem vai escolher?

O garoto loiro de cabelos compridos e muito loiros respirou fundo olhando para todos eles.

-Quem de vocês gosta de quadribol? – Perguntou ele e Mika acertou o nariz de Ramsay na pressa pra levantar a mão.

-Ouch! Cacete, Adenauer. – Resmungou Ramsay colocando as mãos no nariz.

-Eu, senhor. – Disse Mika. Outros alunos levantaram a mão, mas nenhum pareceu ter a metade da empolgação de Mika.

-E você sabe jogar? Eu sou o capitão do time. – Disse Selwyn – Queria que meu calouro gostasse de quadribol também.

-Eu adoro quadribol. Eu jogo de goleiro. – Disse ele com empolgação.

-Bem... como é seu nome?

-Adenauer, senhor.

-Adenauer? – Perguntou Alzar – Você é o irmão caçula do Lúcifer? – Perguntou ele cruzando os braços.

-Não, senhor. Eu sou primo dele. – Respondeu Mika.

-Não, senhor. Sim, senhor... – Debochou Alzar, mas Mika não pareceu se importar.

-Bem. Nesse caso. Eu sou Yuri Selwyn e serei seu veterano. – Ele olhou para um garoto bonitão, de cabelos negros e olhos azuis – E você, Lycan? Quem vai escolher?

-Ela. – Disse ele apontando para a menina que revirava os olhos durante a seleção – Como é seu nome, guria?

-Lyra. Lyra Chernyy. – Respondeu ela, calmamente.

-Eu sou Lycan Wolf. Serei seu veterano. – Ele respirou fundo e olhou para o último dos veteranos. Ele era muito branco. Os cabelos eram loiro-dourados e ele parecia um tanto doente – E você, Viserys?

-Pode ser a irmãzinha do Yuri. – Disse ele dando de ombros e uma menina loira bateu palmas de alegria por ser escolhida.

Kim baixou o olhar, se sentindo indesejada, mas apoiaram o cotovelo no seu ombro.

-Hey. Não fique assim. – Disse Markus – Não precisamos dos mais velhos. Vamos nos virar sem eles. – Garantiu ele com um sorriso.

Kim sorriu de volta e Alzar Anguis bateu palmas chamando a atenção deles.

-Hey. Olhem pra mim. Muito bem. – Disse ele para conseguir a atenção dos primeiranistas – Venham comigo. Vamos levá-los até seus aposentos.

Seguiram o veterano por corredores escuros. Os poucos e insuficientes archotes não iluminavam direito o caminho. Além de serem poucos, nem todos estavam acesos. Voltaram para o Saguão de entrada e então subiram as escadas, indo parar num corredor. Viraram à esquerda, onde seria a Ala Oeste e então atravessaram para outro corredor, mais escuro do que qualquer outro. Os veteranos fizeram luzes com suas varinhas e levaram até um grande quarto.

-Lummus. – Disse um dos veteranos e quando as luzes do quarto se acenderam ela notou que tinha sido a menina de cabelos curtos – Escutem aqui. Esse é o dormitório do primeiro ano. Suas bagagens já foram colocadas ali. – Disse ela apontada para onde as malas deles estavam – Escolham suas camas. Elas serão suas até o final do ano letivo. – Explicou ela e Kim olhou para o quarto. Era muito simples, de aspecto muito militar. As camas eram revestidas com uma cortina, como em um hospital. Todas iguais, padronizadas, a uma distância perfeitamente igual uma da outra. O quarto tinha janelas, mas a vista era terrível, apenas a outra torre do castelo. Podia ver salas de aulas do outro lado. Se o dormitório fosse do outro lado do corredor, certamente teriam uma vista mais bonita – Meninos e meninas dividem o dormitório, mas respeitem uns aos outros. Vocês têm dois banheiros ao fundo. Escolham qual será o feminino e qual será o masculino. Não recomendo que deixem os dois mistos. Vocês são muitos. – Disse ela e Kim respirou fundo. Iria dividir o quarto com os meninos? Isso era loucura!

-Escutem. Tudo o que vocês fizerem daqui pra frente será registrado. – Disse Lycan Wolf – Comportamentos positivos, como boas notas, boa postura, boa educação, etc... Isso irá gerar méritos. Comportamentos negativos como matar aula, notas ruins, detenções, etc, isso irá gerar deméritos. Eles serão atualizados na sala de troféus, no térreo. Lá poderão ver quando pontos de méritos vocês conseguiram. No final do ano podem trocar por privilégios. – Explicou Lycan.

-Que tipo de privilégios? – Perguntou Flamel.

-Todo o tipo. – Garantiu Alzar – Direito a abrir um clube, a reservar uma sala só pra você, cigarros, álcool, cortes de cabelo diferentes. Nymeria várias vezes troca os méritos dela pra poder ficar com os cabelos soltos. Viserys troca os dele para não precisar cortar o cabelo. Mas o mais importante é a quantidade de méritos que você vai acumular até o sétimo ano.

-Eles são acumulativos? – Perguntou Dimitri, surpreso.

-São. – Respondeu Alexia – Aqueles com mais méritos podem comprar os dormitórios individuais no terceiro andar. São quartos de luxo, com duas camas de casal. Mas um deles tem quatro camas e é o maior de todos e mais caro. Normalmente um grupo de alunos se junta para pagar por ele.

-Qual a vantagem de ter um quarto só pra você? – Perguntou Ramsay franzindo a testa – É muito mais legal ficar junto com todo mundo.

Kim concordou com um aceno de cabeça, dando de ombros e muitos fizeram o mesmo, mas os veteranos sorriram.

-Bem, quando se tem dezessete anos, com os hormônios em fúria e muita vontade de transar, um quarto só seu é muito bom, sabe? – Perguntou Alzar Anguis e Kim corou absurdamente.

-Mas é contra as regras da escola ter relações sexuais aqui. – Censurou Anastácia Flamel.

-É, mas o que você faz no seu quarto é problema seu e de mais ninguém. É uma regra não dita em voz alta. – Explicou Drogen de braços cruzados – Se comporte, se esforce muito e poderá transar em paz no sétimo ano sem ninguém vir te perturbar.

-Antigamente os quartos eram reservados para alunos que já eram casados. Os quadros do terceiro andar dizem que o escritório desocupado que tem lá costumava ser um berçário. – Explicou Nymeria e Kim se abraçou, achando tudo aquilo muito esquisito – E também tem o fato de que, antigamente, Durmstrang ia até o nono ano.

Fez-se um silêncio constrangido por alguns segundos e Kim trocou um olhar com Markus, que parecia estar pensando sobre aquela informação.

-A enfermaria fica no quarto andar. Então tentem não se machucar muito ou vão ter que subir muitos degraus estando machucados. – Disse Yuri Selwyn – Aqueles que estão com dificuldades com alemão, todo sábado, no quarto andar, na Oficina de Línguas, tem aulas de reforço. Não deixem de afiarem o alemão ou vão ficar para trás nas aulas. – Disse ele muito sério e Kim mirou John que parecia muito concentrado naquilo – Acho que esse é o básico. Esquecemos alguma coisa?

-Só o mais importante. – Riu Alzar. Ele olhou para eles com olhares cruéis – Durmstrang tem dois monitores, normalmente um homem e uma mulher. Eles são do sétimo ano. Como devem ter notado, aqui se leva hierarquia muito a sério. Nunca, JAMAIS, desobedeçam aos monitores. Nunca desobedeçam aos alunos do sétimo ano. Se um deles azarar vocês pelas costas, agradeçam e não retruquem. Crudelis não vai ajudar vocês. Além disso, vocês devem lealdade aos seus veteranos tutores, no caso, nós. Caso tiverem problemas com alguém do segundo, terceiro ou quarto ano, ou até mesmo com um de nós, vocês devem procurar seus tutores. Aqueles que ficaram sem... bem... se foderam, a vida tem dessas. – Riu ele com desdém.

-Não seja tão malvado. – Ralhou Nymeria e ele revirou os olhos – Mas é sério. Procurem por nós se precisarem de ajuda. Se não for o sétimo ano, tentaremos ajudar. Mas no geral evitem se meter problemas com os alunos mais velhos.

-E só pra lembrar, não somos obrigados a ajudar nenhum de vocês. – Disse Lycan Wolf, com cara de tédio – Eu mesmo não pretendo gastar meu tempo resolvendo problema de ninguém, então nem percam seus tempos.

Kim olhou para a caloura dele e ela fez um bico de descontentamento.

-Ah, e só mais uma coisa. – Alzar andou até o meio deles – Eu sou o chefe do clube de legilimência. Se quiserem entrar no clube mais legal da escola, precisam me impressionar. Nem preciso falar que você vai participar, não é mesmo, meu boneco de treino? – Perguntou ele para Borya Dragutin, que piscou, surpreso – Pra você não é uma opção. E outra coisa. Aquela coisinha fofa ali... – Ele apontou para uma menina do primeiro ano, que olhava pra todo mundo como se fosse a dona do mundo. Morena, de cabelos castanhos, lábios grossos, olhos grandes e esverdeados – É a minha irmã. O animal que mexer com ela vai estar fodido na minha mão. E levando em consideração que eu sou um dos favoritos da Crudelis, eu recomendo que não tentem me deixar zangado. Eu fui claro com todo mundo? – Houve um concordar de cabeça coletivo e – Que ótimo. Bem... É isso.

Os veteranos pareciam prestes a se retirar do aposento, quando uma das primeiranistas colocou as mãos nos quadris, parecendo indignada.

-Yuri! Você não vai fazer o mesmo comigo? – Perguntou ela. Loirinha, olhos claros, rosto bonito. Todo mundo olhou para o garoto loiro do quinto ano que pareceu surpreso com o puxão de orelha – Papai falou que você tinha que me pro-te-ger!

-Ah... – Ele olhou ao redor meio sem jeito – Não mexam com a minha irmã. – Disse ele, mas nem de longe passou o ar intimidador de Anguis. No entanto, a irmã dele sorriu muito satisfeita assim mesmo.

-Então é isso. Não se esqueçam de ler as regras da escola. Estão naqueles cinco quadros ali. – Disse Nymeria apontando para uma das paredes, onde enormes quadros, com várias regras cada um, estavam pregados na parede de pedra – Nos vemos amanhã. – Ela apertou a bochecha da menina Flamel de um jeito maternal e saiu cantarolando do quarto, saltitando feliz. Notou que Markus e a grande maioria dos alunos suspiraram e começaram a segui-la sonhadoramente, então puxou o colega pelo ombro e ele pareceu acordar de algum tipo de torpor.

-Essa menina não é normal. – Resmungou ele, sacudindo a cabeça.

Os veteranos foram saindo, um por um, até que só ficaram eles ali.

-Bem, com tudo isso tendo sido dito... – Disse a irmã de Alzar Anguis pegando a mala dela e a arrastando até uma cama qualquer – Essa é a minha cama. Até amanhã. – Disse ela com um sorriso divertido.


Notas Finais


Qual seu veterano favorito a partir de suas primeiras impressões? xD
Bjinhos e até a próxima <3


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