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História DustTale - O Caminho até Loucura - Agonia


Escrita por: SweetyAngel00

Notas do Autor


O humano é azarado sim ou claro?

Capítulo 18 - Agonia


Fanfic / Fanfiction DustTale - O Caminho até Loucura - Agonia


 Esperando ela voltar, Flowey me encara enquanto estou pensante com os cotovelos sob a mesa e olhando para o vazio.


- Percebi que você está estranho, humano. Tem algo errado acontecendo? - Flowey inclina a cabeça para ter contato visual.


- Não é isso, Flowey. Bem, não é realmente isso. - Viro a cadeira junto com o corpo para o lado esquerdo pondo-me a olhar para o teto. - Me pergunto sobre minha família, eles devem estar preocupados depois que fugi.


 Flowey continua me ouvindo enquanto continuo a falar:


- Não sei se irei sobreviver a isso, afinal, não faz nem três dias que sai de casa. - Me inclino mais para trás fechando os olhos.


- Claro que vamos! Olha só quantos monstros estão te protegendo! Veja quantas vidas você vai salvar como forma de recompensa! - A flor segura minha mão, assim abro um de meus olhos o olhando. - Veja quanta CONFIANÇA você ganhou deles.


- Flowey... - Ponho-me a chorar passando uma de minhas mãos sob o rosto enxugando as lágrimas sem contato visual.- Estou tendo coisas que faz anos que não tenho, a amizade de vocês.


- Espere, como assim? - A pequena flor diz confuso.


- Desde criança sempre fui uma pessoa sozinha, já tive poucos amigos só que eles se afastaram de mim quando me acharam desinteressante depois de um tempo. -Volto a me virar para a mesa descansando os bracos começando a brincar com os dedos olhando para as mãos. - Pelo menos na época, minha família era unida e feliz, mas agora...


 Pego as folhas de Sans e começo a olha-los, mas Flowey puxa minha manga me chamando a atenção.


- Eu estou aqui, humano. Não se preocupe - Ele da um sorriso.


 Enxugo minhas lágrimas com minhas mãos novamente soltando um leve sorriso, acarício as petalas de Flowey o deixando corado e surgindo um sorriso no rosto enquanto os olhos dele estão fechados. De repente ouço a porta ser trancada em seguida de uma voz:


- Por que parou? Continue a história, estava interessante.


 Flowey e eu olhamos para a escuridão de onde a voz estava saindo, o som vinha da direção à cadeira que Alphys estava sentada antes. Começo a tremer quase que exageradamente, pois reconhecia essa voz. Pego minha bolsa devagar ainda olhando para a escuridão e abraço o objeto para proteger Flowey, a flor estava a sentir medo também. Então a cadeira se vira para nós dando a ter uma vontade imensa de gritar, o coração começou a bater acelerado, minha respiração ficou ofegante quase faltando o ar, o medo era tão grande que impedia uma sequer voz sair de minha boca.


- Prazer, eu sou o Sans - Ele se inclina mais à frente estendendo a mão sorrindo.


 Não consigo me mover, a unica coisa que consigo fazer é encara-lo sem saber como reagir. Ele ao ver que não fiz nenhum movimento, encolheu a mão e ficamos nos encarando, para mim, aquilo demorou muito tempo.


- O que você quer da gente? - Flowey treme, porém a voz permanece firme para espanta-lo, ele faz de tudo para que Sans não veja o quão fraco ele é no sentido sentimental.


 Então ele ri:


- Você é uma comédia, Flowey. - Ele junta as mãos apontando para ele. - Sim, eu sei o seu nome, você me conhece e muito bem... muito, muito, muito e muito bem, não é Papyrus? - Ele vira seu rosto olhando para o nada começando a falar coisas sem nexo.


 Não sei como sair daqui, só sinto um grande pavor e uma grande vontade de me por de joelhos para suplicar pela minha vida. Ele realmente é mais assustador de perto do que em video.


- Sabe, você quer morrer agora ou depois? - Sans põe-se a olhar para o teto com uma mão atrás da cabeça em seguida aponta para a lâmpada brincando com ela. - Você fez uma grande bagunça na minha casa.


 Ele volta a olhar para nós de lado ainda brincando com a lâmpada.


- Heh, pior que eu, você não é... e pode piscar, humano, você não é um esqueleto igual a mim. - De repente ele grita para o nada novamente. - NÃO ENCHE!


 Depois ele volta a olhar para nós:


- Desculpe, é o meu maninho me zuando heh, sabe como é amor de irmão né?


 Vou-me para trás logo caindo da cadeira, começo a me rastejar de costas pelo o chão chegando até a porta e, com muito nervosismo, faço de tudo para abri-la enquanto ainda o olho para que ele não me ataque por trás, pois nunca se sabe quando a serpente dará o bote.

 Sans se levanta da cadeira indo em minha direção e assim ele se agacha olhando para nós.


- Sabe, eu te vi antes, você parecia bem forte, humano - Ele chega mais perto pegando em meus cabelos me fazendo olhar para a face dele onde dava para sentir a loucura que ele sentia. - Você sabe que se eu te matar, você não vai saber resetar, vale muuuuuito a pena te matar, porquê você é diferente, eu vejo essa diferença em você hehehehHEHEH


 Sans solta uma risada maníaca. Os meus pecados começa a rastejar em minhas costas, não consigo virar meu rosto por ele ainda estar me segurando pelos cabelos, continuo tentado gritar o mais forte que consigo até que finalmente solto um grito. Os monstros correram até a sala chamando por mim, porém a porta estava trancada dando a reação de arromba-la.


 Antes de Sans desaparecer, ele diz a sua ultima frase:


- A proposito, não tenha pressa, humano, te verei na sala do julgamento. - Sans se levanta apontando sarcasticamente. - E cuide bem dos seus amigos, eles vão acabar ficando só o pó... Se é que você me entende heheh.


Notas Finais


Qualquer dúvida é só comentar, todo tipo de pergunta é bem vinda!

Obg por lerem mais um cap!

Rumo aos 40 favoritos! Muito obrigada à vcs por esse feedback, sem vcs eu não teria determinação para continuar <3


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