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História E Se... - Fontes amaldiçoadas e a idade adulta são tão problemáticas


Escrita por: LadyPomPom

Capítulo 6 - Fontes amaldiçoadas e a idade adulta são tão problemáticas


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“O-o que está dizendo? –nanodayo” os óculos de Midorima caíram para o lado. 
“Kise-kun?” até Kuroko estava surpreso. 
“O que o Ryota disse pelo telefone?” Akashi estreitou os olhos.
    Todos os presentes na sala estavam confusos; o rapaz havia dito algo além do absurdo o que o loiro poderia ter feito para ser preso? E ele era menor de idade! Era ilógico, todavia, se lembraram que o estado atual deles não era favorável. 
“Ma-mas nós somos menores de idade, né?”Aomine falou nervoso.
“Para falar a verdade, legalmente nós podemos ser presos por causa da nossa aparência…” o homem de cabelos verdes disse relutantemente. 
“Merda!”Aomine grunhiu.
“O que faremos? Kisechin foi preso!” Murasakibara pôs as mãos na cabeça, preocupado.
“Ele me implorou para tirá-lo de lá o mais rápido possível…” Kagami ainda estava atordoado. 
    O ar ficou tenso, os adolescentes na sala não podiam ajudar. A única solução era se algum dos “adultos” na sala fossem à delegacia de polícia, mas era fato que todos os homens naquela sala ainda tinham a mentalidade de um adolescente, então n]ao era como se eles pudessem fazer algo na situação enervante. 
“Eu irei ver o Ryota…” o homem de cabelos vermelhos franziu o cenho “Ele disse onde estava?” ele esperou por uma resposta do outro rapaz de cabelo avermelhado. 
“N-não… Ele estava histérico, chorando e implorando a liberdade de volta, desesperado.” 
“…” Akashi suspirou. “Vou cuidar dessa situação…” ele respirou fundo e começou a ordenar “Shintaro, Daiki, Tetsuya, e Kagami Taiga vocês vêm comigo, Momoi pode ir pra casa, está tarde… Atsushi fica aqui… E o resto de vocês…” ele fitou-os com um ar de superioridade “Eu me livro de vocês depois…” 
    Sakurai, Himuro, Miyaji e Takao sentiram um arrepio tenebroso descer pela coluna deles mais uma vez. 
    O capitão de cabelos vermelhos fez uma ligação, as ligações dele de novo, quando ele ligava pra sabe-se lá quem, as coisas geralmente se resolviam rápido. 
“vamos nos dirigir à estação de polícia na qual Ryota está agora…” disse ao terminar a chamada. 
    Então,  grupo designado por Akashi foi ao local previsto. 
“Ele disse que ia ‘se livrar’ de nós, não foi?” Takao murmurou.
“É, foi isso mesmo.” Himuro confirmou. 
“Ele é algum tirano?!” Miyaji grunhiu sem acreditar. 
.
.
.
Na delegacia de polícia
7 da noite 

    Havia um policial sentado no escritório da delegacia quando um bando de homens entraram no local. 
“Posso ajudá-los?” ele se levantou instintivamente. 
“Sim…” quem respondeu foi Akashi.
“Estamos procurando por um cara loiro!” Kagami se intrometeu impulsivamente. “Mostra logo onde ele está!”
“Kagami-kun…” Kuroko deu um beliscão na bochecha de Kagami. 
“Ai!” 
“Na verdade, estamos procurando por um homem loiro alto que fica reclamando e chorando o tempo todo” Midorima complementou. 
“Oh… São parentes ou… Amigos desse cara?” o policial perguntou olhando para a scores dos cabelos deles.
“Somos conhecidos…” Aomine disse. 
“Certo… E qual o nome do amigo de vocês? Como souberam que ele foi preso?”
“Ele nos ligou!” o ás de Seirin retorquiu num tom desrespeitoso.
“O nome dele é Ryota  Kise…” Akashi fitou Kagami com um olhar mortífero. 
“Hum… Acho que esse loiro está aqui… Embora eu não tenha certeza do nome dele porque ele não estava com os documentos” ele suspirou “E tem razão, ele continua choramingando… ” completou com um rosto aborrecido. 
“Podemos conversar com ele?” o homem de cabelos vermelhos perguntou educadamente. 
“Hum… Sim… Mas não todos vocês.” o olhar dele pousou em Kagami. 
“Shintaro, fique aqui com o Taiga Kagami” ele gesticulou como se tentasse dizer ‘mantenha-o quieto’ 
    Midorima suspirou, ele não queria bancar a babá do rapaz de cabelos avermelhados, mas era uma ordem, não um pedido. Ele não podia recusar. Aomine, Kuroko e Akashi seguiu o policial para a cela de Kise. 
“Eh-ssu?” os olhos lacrimosos do loiro avistaram os amigos se aproximando. “E-Eh? Vocês…!-ssu” um sorriso nasceu nos lábios dele. 
“Trouxe algumas visitas para você…” o policial dissimulou um sorriso “Agora, podem conversar com ele…”
“Não podemos conversar num local mais apropriado?” o homem de cabelos azuis-escuros franziu o cenho. 
“Bem, não tem nenhum outro prisioneiro nesta cela, tive que tirá-los antes deles transformarem ele num saco de pancadas…”
“Eu não fiz nada!” Kise chorou “Quero minha vida de volta!-ssu ~ coriza” os olhos dele se encheram de lágrimas.
“Viu? É por isso que os prisioneiros ficaram tão irritados!” o policial suspirou em desaprovação. 
    Ele se afastou alguns passos do grupo, parando no corredor, observando-os com desagrado. 
“Ele vai ficar nos vigiando?” Aomine resmungou furioso.
“Vamos conversar assim mesmo. Ryota, nos deve uma explicação.”
“Akashichi~” ele chorou “Estou dão beliz que bocê veio” ele corizou fazendo fala dele ficar imprecisa. 
“Ei, parem de chorar!” Aomine bronqueou.
“Kise-kun, o que aconteceu com você?” Kuroko questionou preocupado.
“KUROKOCCHI~ até você veio!” ele esticou os braços, passando por entre as barras da cela para abraçar Kuroko, mas o outro se afastou do loiro. 
“Pare com isso, nos diga logo o que houve, seu maldito inconsequente!!” o de cabelos azuis-escuros gritou. 
“M-mas eu estava com medo de…” ele se tremeu “Sabe, nos filmes o que os criminosos fazem com caras de rosto bonito… ”a pele dele ficou azul em um tipo de nojo e medo. 
    Um momento de silêncio ocorreu antes de alguém reagir à sentença  desagradável do loiro.
“Isso é doentio, cara! Esta assistindo filmes demais!” o moreno deu um passo para trás, enojado dos pensamentos do amigo.
Quietos.” A voz de Akashi se mostrava extremamente irritada. “Ryota, eu não disse que nos devia uma explicação?” a intenção assassina dele começou a emergir, todos se calaram. 
“Bem…” Kise deu início a explicação antes que o capitão usasse as temíveis tesouras… 
.
.
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Algumas horas atrás
Em algum lugar… 

    Kise piscava completamente sem vergonhas das mulheres que lançavam olhares para ele, com seu sorriso brilhante como o sol. Caminhando sem rumo e vendo as pessoas passarem por ele, até que algo lhe chamou a atenção. Ele voltou para dar uma espiada no local: uma quadra de basquete
    Seus pés o levaram até o local. Enroscando os dedos na cerca de metal que rodeava a quadra, assistindo as crianças jogando basquete com rostos felizes. Os olhos dele estavam focados nas crianças, mas as memórias que lhe vinham à cabeça eram a dele e dos amigos jogando nos tempos que estudaram em Teikou. Aqueles momentos nostálgicos.
    As mães das crianças cochichavam algo e o encaravam; ao invés de estarem olhando os filhos, elas fitavam o belo loiro que observava as crianças. 
“O que ele está fazendo?” a uma mulher contou a outra.
“Não sei, mas ele está olhando de um jeito estranho para as crianças!” uma das mães disse com repulsa. 
“É, olha só pra ele, a um homem olhando criancinhas com olhos tão brilhantes…”
“Qual o problema dele?”
    Uma criança se aproximou para falar com Kise, ele se agachou para ficar da mesma altura, falando animado. Então, outras crianças começaram ficar ao redor dele e conversar. A mãe daquela primeira criança que se aproximou correu e puxou o filho para perto de si. 
“Querido, eu não disse para não falar com estranhos?” ela falou suavemente.
“Mas esse senhor disse que sabe jogar basquete e que iria me ensinar a-”
“Seu…!” a mulher deu uma tapa no rosto de Kise “Tentando atrair as crianças para sua armadilha perversa!”
“Mas o que eu-”
“Mãe!” o garoto gritou envergonhado.
“Eu não fiz nada, senhora!” Kise quase chorou.
“Tentando raptar uma criança!” a mãe franziu o cenho “Pedófilo!”
“Eu chamei a polícia!” outra mulher disse.
“O-o quê?! Mas eu não queria-” o loiro tentou se explicar, infelizmente era tarde demais.
    Um carro de polícia chegou, e dois policiais vieram falar com Kise. 
“É esse o homem perturbado?” ele esperou a confirmação da mulher.
“Só que eu não fiz nada!” Kise gritou nervoso.
“Se acalme.” o policial gesticulou “Só preciso ver seus documentos.”
“E-eh-ssu?” ele abriu os olhos em espanto. 
“Não tenho nenhum documento!” pensou “Meus documentos são de quando eu era adolescente, seu eu mostrar, vou ser preso de certeza! Não quero!-ssu”
“Senhor?” o policial tirou o Kise dos devaneios. 
“De-desculpa, esqueci em casa…” ele forçou um sorriso.
“O suspeito não está com os documentos, envie reforços-” o parceiro do policial avisou pelo rádio.
“Eu não sou suspeito!  O que tem de errado uma pessoa que gosta de basquete assistir outras pessoas jogando basquete?!” berrou.
“Ele está nervoso, chame as unidades rápido!” o parceiro do policial disse pelo radio novamente. 
“Certo, tente se acalmar, amigão…” o policial tentou apaziguar a tensão de Kise “vamos conversar um pouquinho, tudo bem?” ele tirou as algemas do bolso.
“E-e-espera!” Kise resistiu, mas o policial o algemou “Por favor, não! Não!”
    Assim,ele choramingou enquanto o policial o levava até o carro. .

.

.

.
Depois disso… 
Na delegacia de polícia

“Tenho o direito de fazer uma ligação!” ele deliberou “Sou um cidadão!”
“Certo, certo, camarada!” o policial riu.
    Então, Kise fez uma ligação para a casa do Akashi. 
“Olá, por favor, me responda!” ele chorou “Kagamicchi?!” perguntou surpreso “Bom, não tenho muito tempo… Por favor, tem que me ajudar! Fui preso hoje, por favor, me tira daqui antes que eles roubem minha pureza!” ele chorou “Eu estou na- ”
“Acabou o tempo.” O policial algemou Kise novamente, arrastando-o para longe do telefone. 
“Nãããããão!” ele resistiu mais um pouco. 
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De volta ao presente
Depois do flashback de Kise

“Eles pensaram que você era um sequestrador e pedófilo?” Aomine expressava a descrença dele no rosto.
“Tudo porque eu virei um adulto agora! Eu não quero mais ser um adulto~! coriza -ssu”
“Acabou o tempo.” o policial gritou, sem se importar em andar até perto do grupo. 
    Akashi caminhou até o policial e olhou diretamente nos olhos dele, com seus olhos heterocromáticos intensamente ameaçadores.
“Quanto precisamos pagar para liberá-lo?” o homem de cabelos vermelhos questionou.
“Como? Deixar um suspeito de sequestro e pedofilia livre? De jeito nenhum!” o outro retrucou.
“Ele não estava fazendo nada, só assistindo uma partida de basquete!” o moreno defendeu o amigo.
“Você não tem evidências de que ele seja um sequestrador ou pedófilo…” a voz de Kuroko assustou o policial.
“E-ele perturbou a paz e intimidou as pessoas ao agir como um pervertido! E não estava carregando os documentos com ele!” disse hesitantemente. 
“Vamos conversar em particular…” Akashi sugeriu.
    O policial se recusou, mas sentiu-se intimidado com o olhar de Akashi e subitamente decidiu ir a outro lugar para conversar. Não muito tempo depois, o policial voltou com um sorriso no rosto, o homem de cabelos vermelhos o acompanhava. 
    O oficial libertou Kise da cela, sem dizer nenhuma única reclamação. Ele atpe se curvou para Akashi, falando educadamente, cumprimentando todos os outros e parecia um tanto interessado num maço de dinheiro que tinha em mãos, contando a snotas. Quando eles voltavam para casa…
“… O que foi que disse àquele policial?” Kagami estava assombrado com as capacidades do rival. 
“Humph.” Ele sorriu maquiavelicamente. 
“Akashicchi~ Serei grato pelo resto da minha vida!”  o loiro choramingava com os olhos banhados de lágrimas. 
“Agora, Ryota…” a aura obscura dele surgiu “É hora da sua punição por me trazer problemas…” 
*corta*
“Hahahaha” ele forçou uma risada “Akashicchi não seja mau, e-eu acabei de… Não, sério, eu acabei de sair da prisão, por favor- A-Akashichi, Por-”
    E o grito do loiro ecoou através da noite sombria. 



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