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História E Se... - E a conclusão é...


Escrita por: LadyPomPom

Capítulo 8 - E a conclusão é...


Fanfic / Fanfiction E Se... - E a conclusão é...

“É ele!” Aomine se levantou bruscamente, fechando os punhos.

“Aquele homem assustador~” Murasakibara disse preguiçosamente.

“Temos que ir atrás dele!” Midorima sugeriu.

“Ele pode nos trazer de volta!” Kise gritou animado.

“Não temos tempo para perder aqui…” Akashi se dirigiu imediatamente à saída da lanchonete.

A geração dos milagres e seus amigos começaram a perseguir o tal “sacerdote”. Apesar de alguns deles estarem caminhando discretamente (Akashi, Kuroko e Midorima), os outros estavam caminhando ruidosamente (como Bakagami, Ahomine…)

O homem olhou com suspeita para os adolescentes e homens seguindo-o. Ele franziu o cenho e apressou o passo, caminhando mais rápido.

Eles também correram para não perdê-lo de vista. Assim, o “sacerdote” correu em reposta, tentando se misturar à multidão e caminhando para se esconder. Ele olhou por sobre os ombros, e viu o homem de cabelos vermelhos que o seguia sussurrando algo no ouvido do homem de cabelos azuis-claros. O de cabelos azuis concordou com a cabeça, e no instante seguinte, ele havia perdido aquele homem de vista.

O sacerdote olhou para frente, seus passos nervosos faziam barulho, tentando acabar com a perseguição deles.

Ele olhou em volta novamente para verificar se alguém ainda o seguia, porém, felizmente, não havia ninguém. Ele fechou os olhos e suspirou aliviado. Mas aquele sentimento não durou muito porque ele trombou em alguém.

“Ai!” ele deu um passo para trás, coma mão no nariz que doía agora. “Me des-”

            Os olhos dele capturaram a silhueta de um homem alto de cabelos roxos de pé diante dele.

“Oh-”

             Sangue do sacerdote ferveu, ele começou a suar, agitado, e projetou o corpo para correr para os lados, mas parou quando viu perto dele um homem moreno familiar bloqueando seu caminho. Olhou para o lado esquerdo, havia um homem de cabelos verdes bloqueando aquela rota também, a única rota que restava para escapar era…

“Não vamos te deixar fugir…” uma voz veio de trás dele.

“Aah!” ele virou-se para ver o homem de cabelos azuis com uma face inexpressiva encarando-o.

“Vo-você!” ele franziu as sobrancelhas, irritado.

“Agora, senhor…” a uma voz forte chamou a atenção do sacerdote “Se importaria de nos contar tudo que sabe sobre maldições…?”

            O sacerdote engoliu em seco, sentindo uma intenção assassina perfurando suas costas, uma intenção tão concentrada que fazia suas costas doerem. Ele virou-se para ver o dono da voz, um homem de cabelos vermelhos.

“Então, senhor…” Akashi estreitou os olhos frívolos “Devemos começar nossa discussão?”

            E o sacerdote amedrontado foi arrastado por aqueles homens ates que tivesse tempo de reagir.

.

.

.

            Em um restaurante, perto daquele lugar, o sacerdote estava sentado, cercado pelos membros da geração milagrosa e os amigos deles. Ele sentia-se intimidado com os olhares irritados repousando perigosamente sobre ele.

“Eu sou Momoi… E você… Quem é?” a única garota do grupo que parecia ser a mais compreensiva entre aqueles homens furiosos.

“Me chamo Hikaru…” respondeu relutante.

“Então…” Kagami franziu o cenho “É o homem que os amaldiçoou?”

“Eu não os amaldiçoei!” ele respondeu ofendido.

“É um sacerdote de verdade?” Miyaji olhou com desrespeito para o homem “Quero dizer, nem está usando aquelas roupas sacerdotais…”

“Claro que eu não sou um sacerdote!” retorquiu como se fosse algo absurdo.

“Não?” Aomine levantou uma das sobrancelhas.

“Então por que estava naquele templo?” Midorima perguntou perplexo.

“Sou um guia turístico e eu trabalho mostrando aquele templo. Os empregadores me disseram que ia atrair mais gente se eu me vestisse com aquelas roupas!”

“Então como sabia que seríamos amaldiçoados?” Kise questionou.

“Bem, é óbvio que foi porque vocês jogaram aquela moeda na fonte, claro…” ele rolou os olhos, suspirando como se fosse ridículo perguntar aquilo.

“Admite que sabe sobre a fonte amaldiçoada…” Akashi disse “Presumo que saiba como nos fazer voltar ao normal…”

“Fonte?” o sacerdote estava abismado. “Que fonte amaldiçoada?”

“Havia uma fonte, naquele templo…” Kuroko falou calmo “Era amaldiçoada, por isso estamos nesse estado…”

 “Ah” Hikaru rolou os olhos. Suspirando pesadamente e balançando a cabeça negativamente “Não existe fonte amaldiçoada nenhuma, seus idiotas!”

“Então por que eles foram amaldiçoados?” a testa de Himuro se enrugou, irritado com a atitude do homem.

“Vocês jogaram algo na fonte, certo?” ele fez uma pergunta retórica.

“Sim-ssu” Kise disse timidamente “Eu joguei uma moeda…”

“E onde pegou aquela moeda?” Hikaru continuou o interrogatório.

“Não chão-ssu” o loiro completou num tom de culpa.

“Foi culpa dele?” Sakurai perguntou.

“Sim, foi culpa dele!” o sacerdote reclamou.

“Então fomos amaldiçoados porque joguei algo na fonte?” o loiro estava prestes a chorar.

“Não ‘algo’, você pegou a droga de uma moeda amaldiçoada no chão e jogou numa fonte sagrada, foi por isso que foram punidos, todos vocês!”

“Como assim uma ‘moeda amaldiçoada’?” Aomine rugiu.

“Não sabe o significado de amaldiçoado?!” o sacerdote grunhiu em retorno.

“O quê?!” Aomine agarrou a camisa do homem.

“Waaa!”Sakurai ajudou o sacerdote a não ser atingido.

“Explique-nos como essa moeda era amaldiçoada-ssu” Momoi pediu.

“Eu particularmente acredito em lendas…” Hikaru olhou para o modelo loiro “E aquela moeda que você pegou era parte de um tesouro amaldiçoado que estava sendo mostrado no templo… Nós tínhamos perdido a moeda e eu estava procurando por ela quando vieram. Fiquei observando o que faziam no templo àquela hora da noite e quando ia expulsá-los, aquele loiro pegou a moeda amaldiçoada. Quando me dei conta, ele já tinha jogado a moeda na fonte, foi quando apareci para vocês… ”

“Então… O tempo todo foi por causa da moeda… Não a fonte?” Momoi ficou boquiaberta.

“Sim” ele afirmou.

“Não podemos voltar ao normal?” Murasakibara mastigava nervosa alguns Marshmallows.

“Não, eu nunca disse isso!” o sacerdote gesticulou “Não ponham palavras na minha boca!”

“Só lhe trouxemos aqui para que explicasse como podemos voltar ao normal…” Akashi estreitou os olhos “Vá direto ao ponto… Estou ficando cansado de você…” uma aura negra surgiu dele.

“Be-bem…” Hikaru limpou a garganta “A única forma de retornar ao normal é se tirarem aquela moeda e secá-la ou lavá-la com algo que não seja sagrado…”

“Só… Isso?” Kagami perguntou estupefato.

“Sim…”

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.

.

            Para ter certeza de que o homem não estava tentando enganá-los, os membros da geração dos milagres escoltaram Hikaru até o templo.

“Kise, você pega a moeda…” Aomine ordenou.

“Por que eu?!” o loiro choramingou.

“Foi você quem jogou lá, não foi?” Midorima retorquiu irritado.

“Tá bom-ssu”

            Ele se aproximou da fonte, olhando nervoso. Havia muitas moedas, ele engoliu em seco.

“Como vamos encontrar uma moeda em meio a tantas moedas?” Kagami perguntou preocupado.

“Não faço ideia…” Aomine respondeu.

“Ah-” o loiro sorriu “Achei!” ele mostrou a moeda de ouro.

“Como achou tão rápido?!” o ás de Seirin estava surpreso.

“Porque é diferente de todas as outras… Vê?” ele brincava com a moeda.

“Agora, seque-a…” Hikaru instruiu.

            Kise tentou secar com as próprias roupas, mas não estava dando certo.

“Não está secando todo!” ele se desesperou.

“Lava com alguma coisa!” o sacerdote disse nervoso.

“Água. Temos água?” Aomine perguntou alto.

“Não precisa ser água, qualquer líquido serve do!” Hikaru disse.

“Ah!” Kagami se lembrou de algo “Murasakibara, não comprou uma bebida naquela hora?!”

“Eh~”o homem de cabelos roxos fitou o adolescente “É verdade~”

            Ele pegou uma garrafa de água e uma garrafa de P*cari Sweat da mochila.

“Perfeito!” Kise pegou uma das garrafas e derramou sobre a moeda.

            Quando terminou de lavar, os olhos da geração milagrosa recaíram sobre a moeda, esperando pelas mudanças em seus corpos.

            Subitamente, os corpos começaram a encolher, e eles sorriram felizes. Os amigos que os acompanhavam também estavam alegres com o resultado. Em fim, era o término daquele pesadelo.

 “Voltamos!” Kise gritou eufórico.

“Finalmente…” Midorima suspirou aliviado.

“…”Akashi olhou para a própria mão, estreitando os olhos.

“Tem algo de errado…” a voz de Kuroko soava preocupada.

            Os jogadores da geração milagrosa olharam para os amigos que tinham expressões preocupadas Momoi trocava olhares com os amigos deles, como se tentasse esconder algo dos jogadores milagrosos.

“Qual o problema?” Aomine perguntou.

“Não acham que essas roupas estão grandes demais para nós?” Kuroko perguntou.

“Agora que disse…” o Moreno fitou a própria mão.

“Murasakibara parece menor também…” Midorima comentou.

“E-Eh… Tetsu… Suas bochechas parecem gordas…” Aomine percebeu.

“É… Não é só o Kurokocchi… Aominecchi você também”

“Kurochin parece tão pequeno~” o garoto de cabelos roxos brincava com o cabelo de Kuroko.

“…” Hikaru engoliu em seco.

“Ryota” uma aura negra emergiu de dentro de Akashi. “O que usou para lavar a moeda…?”

“Eh… Akashicchi…? Eu usei a P*cari…”

“…” a aura negra ao redor do garoto de cabelos vermelhos cresceu.

“Imbecil…” o sacerdote balançou a cabeça em reprovação pelo ato do loiro “Eu disse que qualquer coisa estaria bem… Mas foi no calor do momento… Por que não usou a água…?”

“Pensei que a água fosse nos afetar de novo-ssu” ele chorou “Po-porque da última vez nos fez crescer, então eu tentei a P*cari dessa vez, mas-” ele tentava inutilmente arranjar desculpas, nervoso com o clima negativo ao redor dos membros da GoM. “Eu não sabia que íamos virar crianças dessa vez~” ele choramingou.

“…” um momento de silêncio.

            Assim, Takao caiu no riso, Miyaji deu uma tapa na própria testa, Sakurai tentou acalmar o furioso Aomine; Momoi suspirou, Kagami tentou agarrar o pescoço de Kise para estrangulá-lo, mas Himuro o impediu. E outra barulheira começou.

 “Como vamos voltar ao normal…?” Aomine perguntou cerrando os punhos.

 “Kise-chin~” Muarasakibara esmagou os marshmallows que tinha na mão.

“…” a expressão de Kuroko escureceu.

“…”Midorima tambem tinha uma expressão obscura, ajustando os óculos.

“E-eh-ssu?!” o loiro começou a se tremer de medo.

“Não se preocupe…” Hikaru disse “Só precisa lavar de novo, mas com o líquido certo desta vez… Só-” ele não conseguiu terminar a frase, era tarde demais… “Ah…”

*Corta*

“Ryota…” Akashi pegou suas tesouras.

            Um momento de silêncio.

 “Kiseeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!!!!”

Os membros da geração milagrosa gritaram em uníssono, e aquele grito ecoou no templo, com uma nova comoção rompendo a paz no sereno lugar e uma nova história tendo seu início, mas essa é uma história para contar em outra hora...

 

E a conclusão é

P*cari sweat é sempre o melhor!


Notas Finais


O que acharam? Legal? Coitado do Kise, ele só estava tentando ajudar.


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