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História E se for você? - Feita para ficar presa.


Escrita por: Sam_Corvina

Notas do Autor


Voltei gente, queria dar uns recadinhos antes 💙 não vou focar no hot adolescente, viu? O Spirit vai me punir por isso então teremos sim várias cenas hot, depois, quando as duas forem adultas.

Preciso contar a história delas na adolescência para vcs entenderem todo contexto por trás depois, acreditem tem MUITA importância mas rlx, só os 10 primeiros capítulos será passado nessa época, depois a história começa a ficar... Tensa haha

Agora chega de textao e boa leitura 💙

Capítulo 5 - Feita para ficar presa.


Fanfic / Fanfiction E se for você? - Feita para ficar presa.

 

Os primeiros raios de sol daquela manhã atingiram os espaços vazios da cortina do quarto de Lizzie, porém ela não estava dormindo quando aconteceu aquilo e muito menos reclamou da claridade invadindo seu quarto e avisando que em poucos minutos o relógio iria despertar na cômoda ao lado. Na verdade ela estava feliz, aguardando ansiosamente a hora de poder levantar e correr para a escola.

 

As lembranças da noite anterior não deixou que Lizzie pregasse os olhos por mais de uma hora, seu corpo parecia ter recebido doses grandes de adrenalina durante o bar do Joe e ela tinha medo que se dormisse as lembranças fossem apagadas, ou se tornassem uma fumaça cinza entre a realidade e o que aconteceu na noite anterior. Parecia até um sonho - um sonho muito bom - tudo o que tinha acontecido no banheiro daquele bar. Claro que por um momento o sentimento de ter feito algo errado e muito errado se apossou da mente dela, mas depois que Alex entrelaçou os dedos nos dela e caminhou para uma mesa afastada de todos, tudo mudou.

 

Nenhuma música parecia tocar dentro do bar, eram apenas duas garotas conversando sobre coisas que gostavam, lugares onde já estiveram nas férias e quais seriam os planos para o futuro. Alex disse que sua vida já estava planejada, na verdade seu pai fazia questão de enfatizar isso todas as manhãs ao lembrá-la que seria ela a herdeira da fortuna Vause, já que seu irmão mais velho era filho do casamento anterior de sua mãe. Lizzie contou a história conturbada de sua família e Alex riu, dizendo que sua mãe era uma mulher decidida e que ela admirava isso em uma pessoa. Foram experiências demais trocadas naquela mesa, nas paredes de tijolinhos daquele bar velho mas experiente demais, pelo menos enquanto durou tudo aquilo e dentro dela, em alguma parte bastante reservada para vir à tona, Lizzie desejou que Alex a convidasse mais vezes para fazer parte de seu mundo, que mesmo louco e sem regras, era o lugar perfeito onde ela queria estar.

 

_ Vai se atrasar se não levantar daí agora - Polly saiu do banheiro enrolada em uma toalha - Conseguiu dormir direito? Estou um caco! 

 

Lizzie sorriu, admirada que mesmo sem ter uma noite de sono decente se sentia tão viva quanto antes.

 

_ Estou ótima e um pouco faminta - A garota fechou os olhos inalando o cheiro gostoso que subia pelas escadas - Panquecas? 

 

_ Com mel. Muito mel. - Polly sorriu, jogando em sua direção uma escova de cabelo - Vou me trocar e já desço também.

 

Sem pensar em mais nada a não ser na sua barriga roncando, Lizzie puxou o uniforme da escola e correu para o banheiro, se agarrando a ideia de que quanto antes saísse de casa maiores eram suas chances de esbarrar com Alex na escola. Na verdade, agora ela nem se importava de ser jogada no chão sem querer, se em troca viesse uma manhã acompanhada da garota.

 

_ Minha nossa! Me lembre de nunca mais pisar minhas lindas sapatilhas naquele bar! Que noite horrível, quase vomitei com a porção de batatas que Arche pediu, vieram encharcadas de óleo…

 

_ Não gostou da noite de ontem? - Lizzie pendurou o pescoço para fora da porta.

 

_ Tá de brincadeira, não é? Só pode! - Os olhos da irmã se reviraram - Preferia ter pedido pizza e ficado em casa, nem que o papai ficasse no meio entre eu e Arche a noite inteira, pelo menos seria melhor que ontem!

 

_ Eu gostei - Lizzie deu de ombros, voltando para dentro do banheiro - Alex me apresentou para os amigos dela… são legais.

 

Naquele momento a porta do banheiro vibrou com as mãos de Polly sobre ela, a irmã encarava o reflexo de Lizzie através do espelho de boca escancarada.

 

_ Não pode estar falando sério, Liz! 

 

_ Que foi? Eu gostei deles. - Lizzie revirou os olhos, soltando o elástico do cabelo.

 

_ Não pode ter gostado de Molly Swan e o resto! Gansey estava lá também? Tem certeza que estamos falando das mesmas pessoas?

 

As mãos de Lizzie bateram na pia, revoltada. 

 

_ Gostei de todos eles, porque a maldita implicância?

 

O queixo de Polly caiu novamente.

 

_ Implicância? Molly Swan foi a responsável pela garota do quinto ano ter ido parar no hospital no verão passado, sabia disso?

 

_ Não estava lá para saber o que houve. Não posso julgar o que aconteceu - Novamente Lizzie deu de ombros deixando a irmã revoltada.

 

_ Liz, a garota parou de comer por causa das piadas dela, tem noção da gravidade? Molly Swan é uma cobra e Gansey é um tremendo galinha, vive atrás de uma calcinha fácil para se aproveitar…

 

_ Vou me lembrar de usar a minha e prender o cinto de castidade nela, obrigada.

 

_ Estou falando sério! Alex Vause é a pior, dizem que ela leva drogas para…

 

_ Chega! - Lizzie se virou depressa, as narinas se dilatando - São seis da manhã e a última coisa que quero ouvir são reclamações, Polly.

 

_ Não acredito que gostou dessas pessoas, Lorna já sabe que foi trocada por um bando de ricos idiotas?

 

Lizzie gargalhou em frente ao espelho.

 

_ Pensei que soubesse que os pais de Lorna são ricos também, aliás a mãe dela faz doações altíssimas para a escola todo ano.

 

_ É diferente, Liz! Lorna não é igual a eles e quer saber? Cansei, fique com sua ideia comprada de "pessoas legais" - Polly enfatizou as aspas com força no ar - Espero que não esteja tão alto do concreto quando quebrar a cara e se espatifar nele.

 

_ Vou me lembrar disso também - Lizzie revirou os olhos quando Polly saiu do banheiros, irritada.

 

O mundo inteiro parecia ser um perigo para Polly, era exatamente por isso que ela nunca tinha muitos amigos e Lizzie vivia rodeada pelo vento. A sombra atrás da irmã. Mas aquilo tinha acabado, ela tinha encontrado alguém diferente que além de inserir uma dose alta de adrenalina em suas veias tinha retirado o véu que cobria seus olhos também. Alex parecia ter caído do céu como um anjo pois mais alguns anos e Lizzie teria colocado uma corda no teto do quarto e feito o pior para sair do tédio que era viver sua própria vida.

 

A garota deixou que as imagens da noite passada invadissem sua mente e ficassem ali, rondando alguma parte de seu cérebro para lembrá-la como foi boa aquela experiência naquela noite. O sorriso puxou o canto dos lábios de Lizzie ao se lembrar da boca de Alex tão próxima a sua, seus lábios percorrendo a curva entre sua orelha e seu pescoço, os dentes apertando seu ombro e suas mãos ousadas demais apertando sua cintura. Ela nem percebeu mas os dedos já faziam um traço em volta da própria boca, dentro daquele banheiro sem culpados e juízes.

 

Seria possível apagar uma vida inteira e se concentrar apenas dentro do banheiro do bar do Joe? Nenhuma resposta apareceu no ar, mas o curativo ainda estava preso em seu joelho. 

 

Foi real. Era real.

 

(...)

 

Lizzie tentou equilibrar a mochila nas costas junto a bolsa que carregava ao lado do corpo. Para seu azar ela tinha aula de teatro e precisou caçar fantasias mofadas no sótão de sua casa, caso não quisesse levar zero. Lizzie seguiu pelo corredor iluminado na escola até parar na plataforma dos armários, apoiou a bolsa no chão e puxou a chave do pescoço, destrancando a porta de metal. A mochila já estava pendurada em apenas um ombro quando ela notou algo diferente no armário aquela manhã. 

 

Fotos. Existia fotos suas no armário.

 

O coração de Lizzie disparou pois ninguém tinha chaves daquele armário… certo? Lizzie então observou que junto as fotos tinha também uma caixinha azul aveludada, pequena o bastante para conter apenas uma coisa necessária. Ela observou o corredor a frente esperando ser algum tipo de piada ou brincadeira idiota e quando se deu conta que ninguém estava olhando, pegou a caixa. Dentro dela existia uma pulseira de prata com um pingente, a inicial do seu nome. Ela buscou as fotos e começou então a analisar uma por uma, todas tinham sido tiradas no bar do Joe. Quem tinha feito aquilo? Ninguém próximo a ela estava com uma câmera naquela noite! As sobrancelhas de Lizzie se cruzaram e novamente ela voltou a erguer a pulseira segurando a letra E que balançava de um lado para o outro.

 

_ Sabe, Elizabeth é um nome horrível para alguém da nossa idade - A voz de Alex cantarolou ao lado. - Quem te deu esse nome, afinal?

 

Lizzie sentiu o coração sair da boca no momento em que seus olhos se fixaram na garota. Como ela conseguia ser incrivelmente linda às sete da manhã de uma segunda-feira?

 

_ Minha mãe se chama Elizabeth, meu pai quis fazer uma homenagem. - Lizzie revirou os olhos, fechando a porta do armário com força.

 

Parece irônico dizer que ela receberá o nome da mulher que fugiu com seu tio sabe deus para onde.

 

_ Que bela homenagem! - Alex fez o sinal de um zero com as mãos e uma careta sem graça. - Gostou do presente?

 

_ Você que colocou aqui? - Lizzie ergueu as sobrancelhas, surpresa.

 

Na verdade ela nem poderia ter ficado tão surpresa assim, quem mais invadiria seu armário ou tiraria fotos dela escondido? Não conhecia mais ninguém além de Alex disposta a fazer isso.

 

_ Paguei cinco dólares para o barman tirar fotos suas ontem, achei que ia querer guardar a melhor recordação da sua vida - Alex se apoiou no armário e esticou um chiclete na direção de Lizzie.

 

_ É lindo, mas não precisa gastar dinheiro comigo - O sorriso de Lizzie vacilou um pouco.

 

Alex ergueu as sobrancelhas para ela sem entender muito bem o comentário, e Lizzie pensou que talvez "gastar dinheiro" fosse algo totalmente diferente no entendimento das duas.

 

_ Te ajudo com isso. - Alex segurou a pulseira e a colocou no pulso de Lizzie - Agora nosso segredo está marcado em prata - Disse ela, piscando em direção a garota.

 

O sinal tocou avisando as duas que precisavam seguir caminhos diferentes aquela manhã, mas antes de Lizzie mover os pés Alex segurou seu pulso novamente.

 

_ Vai fazer o que hoje a noite?

 

_ Igreja - Disse Lizzie sem ânimo..

 

Os olhos de Alex se fecharam e ela pôde jurar que ela tentava esconder alguma risada presa na garganta.

 

_ Hoje é segunda, não domingo - Disse Alex, mordendo os lábios.

 

_ É domingo todos os dias quando seu pai é pastor - Dessa vez foi Lizzie que riu - Preciso ir… 

 

_ Espera - Alex segurou seu pulso com um pouco mais de força - Posso ir com você? 

 

Os olhos de Lizzie se arregalaram, ela estava mesmo falando sério? 

 

_ Você quer ir para a… igreja? Comigo? - A garota não podia acreditar no que acabava de ouvir.

 

Alex estremeceu com o pensamento de ficar presa quase a noite toda dentro de uma maldita igreja mas concordou, obrigada - é claro - por uma força maior chamada aposta.

 

_ Tudo bem… - Lizzie ainda parecia desconfiada - Te vejo por lá então.

 

E saiu pelo corredor, ainda não acreditando no que tinha acabado de escutar. 

 

Alex por outro lado ficou ali parada, respirou fundo e tentou pensar que talvez ir para a igreja não fosse tão entediante assim…Ela já caminhava para uma das salas quando uma mão saiu entre os armários e puxou sua blusa para um canto escuro e escondido. Molly agora a beijava.

 

_ Você escutou, não foi? - Alex fez uma expressão de puro horror.

 

Molly riu.

 

_ Vai mesmo para a igreja com ela? 

 

As mãos de Alex taparam o rosto em um movimento de negação.

 

_ Odeio vocês. Odeio o que estão me obrigando a fazer…

 

O dedo de Molly percorreu a abertura da blusa de Alex, a puxando um pouco mais para frente.

 

_ É uma pena que você vai ter que ficar revendo teorias iluminatis e toda aquela merda de " serviremos ao senhor " - Um sorriso apareceu no canto da boca de Molly - Minha mãe não vai estar em casa hoje a noite…

 

O olhar das duas garotas se encontram e apenas Alex sorri sem vida.

 

_ Não vai dar, tenho compromisso depois.

 

_ Depois das oito? Quem? - A voz de Molly ficou muito aguçada.

 

_ Família Molly, apenas família. - Alex mentiu, escondendo o rosto no pescoço da garota.

 

Molly afastou a blusa de Alex do ombro e deixou uma mordida na pele pálida da garota, sabendo que lá no fundo tinha recebido uma desculpa esfarrapada. Depois de alguns segundos em silêncio segurou seu rosto com as mãos, encarando os olhos verdes dela.

 

_ Queria entender a razão de você não conseguir ser apenas minha…

 

Alex afastou as mãos de Molly com uma tristeza nos olhos, a verdade é que ela não sentia o mesmo e ser pressionada sempre era cansativo demais. 

 

_ Sou quebrada demais para ficar com alguém por inteiro - E então afastou uma mecha de cabelo do rosto - Sinto muito. É tudo o que posso oferecer.

 

_ Posso te consertar, se deixar… 

 

_ Já era - Alex fechou os olhos e logo após soltou um sorriso triste - Nunca vou funcionar direito.

 

As duas se beijaram e logo depois Alex se apoiou nela, querendo entender a razão de não conseguir construir laços afetivos com ninguém.

 

Ela era como um carro em alta velocidade em uma estrada vazia, correndo contra algo que não entendia e indo para qualquer lugar que não conhecia.

 

(...)

 

Suas pálpebras se fecharam pela octagésima vez em menos de uma hora, Alex olhou o relógio de pulso novamente e percebeu que finalmente faltava apenas alguns minutos para o fim daquele inferno.

 

_ Está detestando, não é? - Lizzie riu no banco do lado.

 

_ Eu? Que isso, estou adorando. - O tom de voz irônico saiu mais rápido que ela.

 

_ Pode dizer que é um saco isso tudo, eu também não gosto - Lizzie escondeu uma risada com a mão, focando no discurso do pai logo a frente.

 

Alex piscou na direção dela sem entender, ela tinha ido até ali para ouvir que Lizzie odiava aquilo? Só podia ser brincadeira! 

 

_ Que foi? - Os olhos azuis de Lizzie focaram na expressão entediada de Alex.

 

_ Você vai achar engraçado quando contar - Começou, resolvendo mentir no meio do caminho - Eu vim pôr sua casa. Para ficar perto de você e das coisas que gosta.

 

Alex percebeu na hora o rosto de Lizzie mudar de cor e no seu placar mental marcou um ponto para ela mesma. A verdade é que ela só estava naquela tragédia de lugar porque queria rondar a garota de toda forma, conhecendo seus gostos e depois conseguir sua confiança. Alex não ia ser idiota de partir para cima de Lizzie, não! Ela iria caminhar como um leão, rondando sua presa e pelo jeito já tinha conseguido chamar muito mais que a atenção dela.

 

_ Podia ter me falado, assim não ficaríamos as duas aqui entediadas - Lizzie cruzou os braços.

 

Alex cruzou as sobrancelhas e repuxou os lábios para um sorriso. Lizzie era realmente o oposto do que parecia ser e no fundo bem lá no fundo, ela começava a gostar da ideia.

 

Quando finalmente o longo discurso do pastor terminou, Alex pensou que seus ouvidos estavam sangrando junto ao conjunto de roupas mais compridas que encontrou em seu closet. Lizzie se despediu dela com um beijo na bochecha e corou logo em seguida, deixando um sorriso no rosto da garota. 

 

Alex mal tinha chegado à saída quando Polly Chapman parou bem na frente, a chamando para um canto escuro no jardim. 

 

_ Escuta aqui - Polly pressionou Alex na parede com força - Não sei qual merda você e sua turma idiota está tentando fazer com minha irmã mas pare, pare agora! 

 

_ Ficou louca, garota? - Alex a empurrou com força para longe - Tire suas mãos de cima de mim! 

 

_ Minha irmã pode ser inocente para acreditar em você mas eu não sou, Vause. Se fizer alguma coisa, qualquer coisa… vou destruir você em pedaços, está ouvido? Fui clara?

 

Alex cerrou os punhos querendo acertar o rosto de Polly alí mesmo, mas só iria piorar a situação e tudo o que ela não precisava era de Lizzie fugindo dela.

 

_ O bastante. - Disse de má vontade.

 

_ Ótimo.

 

Assim que a garota se virou para a igreja novamente Alex ergueu o dedo, desejando que o lugar pegasse fogo com ela dentro.

 

 

_ Louca, Nick. A irmã é lunática, só pode! - Alex revirou os olhos com o celular apoiado em uma das mãos.

 

_ Você foi até a igreja, meu deus você tem problema! 

 

_ Amanhã você vai entender o que rolou ali, agora preciso desligar, tchau.

 

Ela agora observava seu reflexo no espelho apenas de calcinha e sutiã. Alex sempre foi muito elogiada pelas curvas perfeitas e invejadas e agora mais do que nunca tudo aquilo tinha que servir para alguma coisa, afinal. O barulho da moto no jardim avisou que alguém já tinha chegado e por sorte seus pais não estavam em casa, na verdade ela contava nos dedos as vezes que eles realmente ficavam ali.

 

Alex continuou observando suas curvas no espelho e arrumou o cabelo, detestando ter que fazer aquilo. Duas batidas foram dadas na porta de seu quarto minutos depois e ela abriu, o coração apertado dentro do peito que faltou explodir.

 

_ Oi - Gansey sorriu para ela, deixando o capacete na cômoda.

 

Alex engoliu em seco, as mãos trêmulas. 

 

_ Oi. 

 

Gansey puxou sua cintura para mais próximo dele, apertando todos os lugares onde sempre teve vontade de colocar as mãos. Alex o parou antes de beijá-lo, a voz tão fraca que mal saiu. 

 

Nojo. Estava sentindo nojo dela mesma.

 

_ O dinheiro, Gansey. - Disse, apontando para a cômoda

 

_ Sabe que pode ficar comigo sem precisar se vender, não sabe? 

 

_ Preciso do dinheiro.

 

Gansey revirou os olhos e apoiou na mesa sua carteira.

 

_ Pode ficar com tudo se quiser.

 

Seus braços agarraram as pernas de Alex a levando em direção a cama. Gansey não percebeu, mas quando apagou as luzes a garota estava chorando.

 

Alguns quarteirões dali sem imaginar o que estava acontecendo, Lizzie planejava como iria dizer para Alex no dia seguinte que sentia algo por ela, não sabia exatamente o que, mas sentia alguma coisa.



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