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História E se for você? - Término.


Escrita por: Sam_Corvina

Notas do Autor


Voltei gente, sei que tô demorando mas minha vida está uma bagunça e tô fazendo o possível pra atualizar 💔

Lembram que disse que essa fic foi inspirada em uma música? Então, ela está no final da fanfic, vale muito a pena conferir. O nome é: Bad At Love - Halsey

Como eu disse no cap anterior não vou explorar a relação sexual de adolescentes por causa do Spirit então tentei deixar a situação mais leve por aqui

Gatilho de sofrimento, se preparem.

Capítulo 7 - Término.


Fanfic / Fanfiction E se for você? - Término.

 

Apoiada contra a pia úmida e encarando o próprio reflexo derrotado em frente àquele espelho, Alex pensou em diversas formas de sair daquela situação, mas não existia saída ou uma luz brilhante no fim do corredor. Lizzie estava deitada em sua cama enquanto ela tentava se recompor no banheiro contando a desculpa mais esfarrapada sobre "estar nervosa aquela noite’’ 

 

Não, Alex Vause não estava nervosa pela garota deitada em sua cama e sim pela situação na qual sua casa e sua mente se encontravam naquele momento. O som alto ecoava contra as paredes da mansão da família Vause e as pessoas gritavam no andar debaixo. É claro que Alex negou a festa e todo aquele circo que envolvia a perseguição contra Lizzie, mas sua opinião não foi relevante pois todos ali tinham oferecido um valor alto demais e fugir da aposta estava fora de cogitação para todos eles.

 

Lizzie não desconfiava que todos dentro daquela casa fingindo se divertir na verdade esperavam ansiosos o martelo final. A oportunidade perfeita de humilhar a família Chapman para a cidade inteira e sua paróquia. Alex sabia disso e por essa razão não conseguia sentir orgulho daquela situação, se ela pudesse mudar as coisas, voltar atrás…

 

_ Alex? - a imagem da garota apenas com um lençol enrolado no corpo a assustou.

 

Real. A situação era real demais para aguentar. 

 

_ Oi. Já estou indo… - Alex passou a mão pelo rosto tentando encontrar alguma outra saída que não fosse contar a verdade.

 

_ Você parece… tensa.- Lizzie cruzou as sobrancelhas apertando o lençol ainda mais contra o próprio corpo.

 

Alex desviou o olhar por um instante mas depois voltou a encará-la. Contar tudo agora poderia destruir o que elas tinham, mas o que exatamente elas tinham? Uma mentira que Alex acabou se apegando? Ela não sabia mas faria o possível para contornar a situação, se ao menos pudesse contar com a ajuda de seu irmão mais velho que basicamente tinha abandonado Alex naquela cidade idiota…

 

_ Alex? - Lizzie a chamou novamente.

 

_ Tem certeza que você quer isso? Está com vontade? Está pronta? - a garota fechou os olhos por um instante e depois encarou Lizzie novamente - Pode voltar atrás sabe disso, não é?

 

_ Você não… quer? - Lizzie corou com a pergunta.

 

Alex estremeceu com a ideia dela desistir de tudo por achá-la fracassada, covarde ou algo do tipo. Suas mãos acariciavam o rosto delicado da loira tentando colocar no rosto o sorriso mais sincero que ela conseguia entregar naquela situação, naquele momento.

 

_ É lógico que quero - sua voz saiu como um sussurro. - Só acho que voce pode não estar pronta ainda e tudo bem…

 

’Desista. Pelo amor de deus, desista’’ o pensamento ecoava dentro da sua mente várias e várias vezes.

 

_ Eu tô aqui. Não precisa fugir de mim, não mais.

 

Lizzie deixou o lençol escapar de seus dedos revelando a nudez. A situação era tão errada em tantos sentidos que Alex sentiu que seu mundo ia ser destruído no exato momento que as mãos de Lizzie agarraram a sua a levando para a cama.

 

A aposta tinha enfim se concretizado.

 

 

Os olhos carregavam a pior culpa que alguém podia levar e aqueles passos se tornaram mais pesados à medida que Alex se aproximava do corrimão. A música ainda era alta mas isso não impediu Lizzie de dormir no andar de cima, assim como não impediu Alex de puxar a câmera do bolso esquerdo junto a algumas fotos. Nojo, era a sensação que a dominava a cada passo que a faria encontrar seus piores demônios. 

 

A primeira figura que apareceu foi Nicols com a pior expressão que existia, o rosto contorcido em algum tipo de aviso sobre tudo aquilo, como se já não bastasse sua própria consciência destruindo cada pedacinho dela agora tinha que lidar com sua melhor amiga dizendo mentalmente " você está muito fodida "

 

O rosto de Molly apareceu ao lado de Gansey que tinha usado tanta droga que não fazia ideia de onde estava. 

 

_ Tudo está aqui? - Molly conferiu o vídeo e as fotos.

 

_ Ela não sangrou mas era virgem sim, eu percebi. - Alex engoliu em seco fazendo sua pior cara de indiferença possível.

 

O lençol sujo estava no andar de cima mas ela entregaria aquilo, parecia pessoal demais.

 

_ Isso tudo vai ficar com quem? - Alex perguntou indiferente.

 

Molly analisou a pergunta e depois sorriu.

 

_ Comigo. É claro. - disse ela, guardando tudo dentro da bolsa - VAMOS LÁ GENTE, ISSO AINDA É A PORRA DE UMA FESTA! - Molly sorriu novamente enquanto outro garoto aumentava o som no último volume.

 

Alex ficou ali parada tentando imaginar onde Molly poderia esconder aquelas coisas e quando usaria aquilo. Uma mão se apoiou em seu ombro mas ela não se assustou, reconhecia o toque.

 

_ Vai roubar tudo, não vai? - Nicols cruzou os braços ao lado de Alex e as duas ficaram ali, na mesma posição observando Molly dançar com algumas garotas parecendo mais feliz que nunca.

 

_ Essa noite. Quando todo mundo aqui estiver dormindo ou tão louco que não conseguir se levantar, vou roubar. Vou invadir a casa dessa vagabunda se for preciso! - Alex fixou os olhos na amiga - Está comigo nisso?

 

Nicols sorriu abertamente entregando a ela um cigarro enquanto Alex o acendia usando o dela como apoio.

 

_ Sempre, bitch.

 

(...)

 

_ Vem aqui, agora! - Polly arrastou a irmã pelo braço até o banheiro feminino - Que porra é essa na sua bolsa?

 

Lizzie estremeceu com os olhos arregalados puxando a bolsa com força da mão de Polly. Todos aqueles saquinhos pertenciam a Gansey, não a ela! Como explicaria isso? É claro que todos iriam dizer que ela carregava droga para dentro de casa e isso não era verdade. 

 

A verdade é que nem mesmo Alex sabia sobre aquilo e ela quis apenas guardar segredo e ser uma boa amiga, afinal de contas ninguém mexia na bolsa de Lizzie, bem, era isso que ela achava até aquele dia.

 

_ Não tem direito de mexer nas minhas coisas, eu não mexo nas suas! 

 

_ Serio? Papai vai sorrir de alegria quando souber que você carrega pó no seu frasco de remédio!

 

_ Polly não conta nada, não é meu…

 

_ É CLARO QUE NÃO É SEU MAS ESTÁ USANDO DO MESMO JEITO!  - Polly gritou furiosa empurrando o ombro de Lizzie para trás - A ESCOLA INTEIRA JÁ SABE QUE VOCÊ USA E EU TAMBÉM JÁ SEI! ACHA QUE NÃO PERCEBO QUANDO VOCÊ CHEGA NESSE QUARTO AGITADA? OU QUANDO PULA A JANELA A NOITE PARA FAZER SABE DEUS O QUE?

 

Lizzie queria dizer que era mentira, que usava apenas quando algum deles ofereciam a ela mas a irmã jamais ia entender, na verdade ela nunca acreditaria.

 

_ Alex Vause está acabando com a sua vida e só você não consegue perceber isso, Liz.

 

_ Voce.não.sabe.de.nada! - Lizzie apontou o dedo na cara dela.

 

Polly apenas riu abaixando o dedo com a mão.

 

_ Não sei que você está saindo com ela? Inocência sua pois a escola inteira já sabe, menos o papai!

 

_ Você vai contar… - Lizzie engoliu em seco quando Polly se virou na direção dela.

 

_ Na verdade estou esperando a hora que você mesma vai fazer isso. Ele desconfia da sua ‘’amizade’’ - seus dedos se ergueram para enfatizar a frase - Ele não vai dar mínima se você gostar de garotas ou garotos, mas vai se importar muito quando souber que sua suposta namorada cheira pó! - Polly percebeu como a palavra mexeu com Lizzie - O que foi? Não me diga Liz que acha que Alex Vause sai apenas com você?

 

Os olhos dela queimaram para aquela afirmação como se parte dela também soubesse que isso podia acontecer, afinal Alex e ela nunca declararam ter alguma coisa. Lizzie nem sabia o que exatamente era aquilo, mas não gostava da ideia de pensar que outra pessoa acariciava seu cabelo como somente Lizzie sabia fazer.

 

_ Não sabe o que está dizendo. - rebateu, engolindo o choro.

 

_ Ao contrário, sei exatamente! Inclusive ela e Molly são namoradas, sabia disso? Acho que essa parte importante ela esqueceu de mencionar, coitadinha! - A voz de Polly era puro sarcasmo.

 

_ Namoradas? - Lizzie mal conseguiu pronunciar a frase.

 

_ Sim! Estão juntas antes de você aparecer e vamos ser sinceras uma com a outra, não acha estranho esse interesse de repente em você?

 

Sua garganta estava se fechando e todo aquele nó insuportável agora insistia em ficar mais apertado ainda. Lizzie sempre achou que estivesse um degrau abaixo de sua irmã e agora ela fazia questão de enfatizar isso. Ela não era tão bonita quanto Molly e tão pouco atraente como todas as garotas que cercavam Alex. Até mesmo na vida dela Lizzie sempre estaria um degrau abaixo.

 

_ Sente prazer nisso, não é? 

 

_ Não tem absolutamente nada de errado com você, Liz! Eu e papai te achamos incrível! Passou em três vestibulares com apenas quinze anos, é esforçada e possui um coração enorme! Mesmo não acreditando nisso eu te acho mais bonita que eu mesma e olha que isso é raro de acontecer, você sabe, mas sinceramente não acredito que Alex goste de você, não do jeito que pensa. Está apenas usando…

 

_ CHEGA! - Lizzie jogou o vaso da cômoda no chão - SAI DAQUI AGORA!

 

_ Liz? - Polly estava sendo arrastada para fora do quarto, as unhas da garota apertando seu braço.

 

Lizzie passou a chave na fechadura e correu para o banheiro trancando a porta ao passar. Puxou o vidro azul de ferro e começou a vomitar, desejando sair dali para nunca mais voltar. Algo de que ela tinha certeza - sabia disso na boca do estômago dormente, no cerne de seus ossos até sua medula óssea. Sabia disso da cabeça à sola dos pés, sabia no fundo do peito que estufava de dor a cada respiração…

 

O amor pode dar às pessoas o poder de despedaçar você e ela estava despedaçada por dentro com a ideia que Alex tinha outra pessoa em sua vida que não fosse ela.

 

(...)

 

Seu corpo estava agora apoiado sobre o telhado da casa de Molly, os pés cambaleando de um lado para o outro apoiados nas mãos de Nicols que agora exigia que Alex fosse mais rápida naquilo. Com um único impulso a garota se jogou para frente agarrando um dos tijolos presos na varanda, por sorte aquela foi uma tacada certa. 

 

_ Fica vigiando! Me avise se alguém chegar - Alex virou o pescoço a tempo de ver Nicols se afastar para vê-la melhor.

 

_ Seja rápida! - A amiga avisou se afastando até a entrada da casa.

 

É claro que nenhuma delas queria passar por aquela situação ridícula e constrangedora, mas depois que Molly não pregou os olhos a festa inteira, a única opção foi roubar tudo depois, quando ela estivesse na escola e Alex não.

 

A pele exposta de seus joelhos agora queimava por causa da irregularidade no tamanho dos tijolos, ficar de pé em um lugar totalmente inclinado não era uma boa opção então o jeito era engatinhar até a janela. Humilhante. Alex sabia que estava na direção certa pois conhecia os detalhes do quarto de Molly, as cortinas cor de rosa, a janela quadrada com uma pequena rachadura na parede e todo led que cobria o interior do quarto que Alex detestava, mas Molly sempre deixava ligado. 

 

Assim que se aproximou do vidro ela puxou do bolso de trás do shorts uma chave de fenda e começou a retirar os parafusos da janela, guardando tudo dentro do jeans. Quando o último pino foi retirado Alex bufou, o suor escorria de sua testa. Suas mãos afastaram o vidro com cuidado e então entrou, se apoiando no carpete. 

 

Invadir o quarto de Molly parecia tão errado quanto roubar algo dentro daquela casa onde esteve tantas e tantas vezes, mas nada daquilo era dela, afinal. Olho por olho, dente por dente. Alex revirou o colchão e também o interior dele, assim como fuçou em cada pedacinho daquele guarda roupa que tinha o cheiro enjoativo de chiclete.

 

_ Não está aqui! - Ela passou a mão pelo cabelo desesperada, seu olhar ia de um lado para o outro.

 

Não podia ser verdade, onde mais Molly esconderia aquelas coisas a não ser na droga de seu quarto? Ela voltou a procurar embaixo da cama, em cada nicho preso na parede, nas caixas particulares de Molly e até mesmo no banheiro, mas não estava ali. O celular tocou dentro do bolso.

 

_ Oi - Sua voz saiu tão desesperada quanto o coração que se apertava dentro do peito.

 

_ Abre aqui, to na entrada dos fundos.- Nicols disse do outro lado.

 

Seus olhos queimavam à medida que descia as escadas e não se importou em chorar o caminho todo, na verdade naquele momento nada mais importava. Nicols cruzou as sobrancelhas quando Alex se jogou na direção dela a abraçando, suas mãos tremiam.

 

_ Não está aqui, procurei em todo lugar… - Os soluços se intensificando à medida que ela perdia o chão diante dos pés.

 

_ Sinto tanto por isso, Lex, tanto... - Nicols passou as mãos em seu cabelo - Torcia para que achasse toda essa porcaria de uma vez por todas!

 

Alex afastou algumas lágrimas do rosto antes de encarar a amiga.

 

_ Acabou. - Disse por fim se sentando no chão, Nicols fez o mesmo ao seu lado. - Ela nunca mais vai olhar na minha cara, nunca mais. - Seu rosto estava apoiando nos joelhos observando o jardim através da porta aberta. - Não sei o que faço agora, me sinto perdida… vazia. Totalmente vazia...

 

Silêncio.

 

_ Se afaste dela. 

 

_ O que? - Alex arregalou os olhos virando na direção de Nicols.

 

_ Já vai ser bem difícil para ela quando tudo isso vir à tona, ficar do lado dela é alimentar ainda mais a mentira. Se afaste, Lex.

 

_ mais, mais… - Os olhos dela queimavam - Eu gosto dela, gosto muito.

 

_ Eu sei. Se realmente gosta dessa garota não vai querer brincar ainda mais com os sentimentos dela. Termine sejá lá o que tiverem, vai ser melhor.

 

Um vazio imenso dominou o corpo de Alex quando ela finalmente entendeu o que a amiga queria dizer com tudo aquilo. Continuar com Lizzie só faria a situação ficar ainda pior. Por um momento ela fechou os olhos e imaginou uma vida com a garota que agora teria que abrir mão.

 

De quantas maneiras um coração pode ser despedaçado e ainda sim continuar batendo?

 

(...)

 

Ao redor daquela mesa tão cheia e ao mesmo tempo tão vazia do refeitório, Alex analisava a figura de Lizzie se aproximando depois de um fim de semana inteiro a ignorando. Alex sentia o coração em pedaços por fazer isso, mas não tinha como voltar atrás. Ela se afastaria de Lizzie antes da bomba chegar. Suas mãos suavam e o coração batia descompassado dentro do peito. 

 

_ Lizziiiiieee! - Molly esticou a mão no ar - Vem aqui, estamos com saudades, não estamos, Alex?

 

Ela sentiu a vontade de revirar os olhos dominar seu corpo mas não fez, por uma estranha razão ficar perto de Molly a deixava enjoada agora.

 

_ A gente pode conversar? - Lizzie encarou os olhos de Alex e ela entendeu que ali seria o fim daquilo tudo.

 

Ela se levantou e caminhou com Lizzie até o banheiro mais próximo trancando a porta em seguida. Seu rosto dominava a expressão de indiferença, mas por dentro ela estava gritando.

 

_ Ficou de me buscar no sábado, lembra? O cinema…

 

_ Eu sei. Não esqueci. - Alex engoliu em seco se lembrando que os ingressos ainda estavam em seu armário. - Lizzie. Não quero mais.

 

As palavras saíram duras demais porém não existia um jeito fácil de fazer aquilo, não com a garota mais pálida que o normal na sua frente.

 

_ Você não… me quer? - A voz mais parecia um sussurro.

 

_ Desculpe, deixei essa situação ir longe demais.

 

Silencio.

 

_ Tem algo de errado comigo, não é? Posso mudar! Juro que posso! - As lágrimas agora escorriam pelas bochechas de Lizzie - Por favor. Não faz isso…

 

_ Não tem absolutamente nada de errado com você. Nada - Alex segurou as lágrimas com tanta raiva que sentiu vontade de quebrar o espelho pregado na parede - Você é perfeita, Lizzie. Eu só… não quero mais.

 

_ Não entendo… 


 

_ Quero que se afaste, que não fique atrás de mim e de nenhum deles. Ninguém ali é seu amigo. Ninguém, entendeu? - Alex deixou um beijo na testa da garota e se afastou, segurando a dor que agora a dilacerava por dentro.

 

_ Amo você, Alex. Se isso importa de alguma forma...

 

Ela paralisou na metade da porta mas não se virou, apenas apertou os olhos derrubando algumas lágrimas.

 

_ Não venha atrás de mim e de nenhum deles, por favor.

 

Alex ouviu o baque de joelhos sendo lançado sobre o piso mas não parou até estar do lado de fora, apertando os próprios braços contra o corpo. É claro que ela queria ter dito que também a amava, mas que diferença maldita fazia aquilo? A vida de Lizzie seria destruída sabe deus que dia daquela semana e tudo por opção dela, por escolha dela. Era melhor assim.

 

Alex sempre foi uma pessoa ruim em amar.

 

I'm bad at love (ooh-ooh)

But you can't blame me for tryin'

You know I'd be lyin' sayin'

You were the one (ooh-ooh)

That could finally fix me

Lookin' at my history

I'm bad at love

 



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