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É sobre isso . jung wooyoung - Capítulo Único


Escrita por: zelosnation

Capítulo 1 - Capítulo Único


BEATRIZ WONG PODERIA SE DIZER A MAIOR SPORTINGUISTA EM SOLO COREANO. Nascida e crescida em Portugal, a luso-coreana com descendência macaense graças ao pai estava no auge de saber tudo sobre sua equipa de futebol favorita mesmo que tão longe do país. Neste momento, morava na Coreia do Sul com o pai e a madrasta, já que ele tinha conseguido uma proposta de trabalho irrecusável, mudando a família de três para aquele local, tendo o bom grado de pelo menos sua madrasta ser portuguesa, então ela não perdia tanto da língua, já que seu pai não era o melhor dominante, pois, sinceramente, ele tinha importância com outras línguas devido ao seu trabalho, mas a filha não o culao, afinal, ele nem português era de sangue, como ela, tendo o dele misturado. Mesmo que sua madrasta não seja uma mãe para si pois nunca alguém iria ocupar o lugar da sua mãe, só o facto das duas serem sportinguistas fez com que Wong suportasse o seu pior pesadelo que era ter madrasta ou padrasto — e bem, acabou ganhando os dois, mas sua mãe acabou falecendo depois e seu padrasto sabe-se lá onde anda pois também nem era importante para si. Obviamente Wong ainda se sente mal toda a vez que lembra da mãe, sobretudo das brigas bobas por ela ser benfiquista.

 

Brigas bobas... Era o que ela estava tendo ao ver que um bar estava passando o jogo Sporting x Benfica naquela noite graças às loucuras do dono japonês pelos clubes portugueses e seu filho também japonês ter tido uma grande oportunidade de ir jogar para lá, mesmo que com apenas dezanove anos de idade — maioridade na Coreia, sendo que em Portugal era aos dezoito. Obviamente ele queria ver se seu filho estreava, já que ele estava no banco, mas a luso-coreana queria saber era quem estava no onze principal.

— Gyokeres no banco? GYOKERES NO BANCO!!? — Ela acabou por falar num tom alto em português, vendo o onze inicial, ficando por aquele bar exatamente por causa do jogo, acabando por arrastar um dos seus amigos futebolista amador num clube local apenas porque ele gostava de futebol e ela tinha sido convidada por uma amiga, além de que, só trouxe o amigo porque gostava de futebol, mas o que ele acompanhava ali, pois que ele entendia do futebol português, entendia exatamente a mesma coisa de português.

— Você falou Gyokeres ou eu escutei mal? Não entendo português, caso isso tenha sido português.

— Sim, foi, senhor Nakakita. Estou revoltava que vão começar com o Gyokeres no banco. Não se começa com Gyokeres no banco! Tenho cinquenta mil wons para ganhar com ele a cada golo! 

— Você apostou com sua madrasta novamente? — o amigo perguntou. 

— Tem noção que eu não vou receber minha mesada por essa aposta!? Eu disse que ele marcava três! Ela vai me dar cinquenta mil por cada golo! Ele não pode começar no banco!

— Como se fosse possível ele marcar os três.

— Um já tá bom, agora começar no banco não! Já a avisei! Ela aposta no Trincão e eu smepte no meu querido Gyokeres. Mas eu apostei tudo ou nada desta vez.

— A Giselle vem quando?

— Eu disse a ela que chegava mais cedo, ela vem à hora combinada.

— E só me diz isso agora?

— Sim, pois assim impedia de você não vir.

O amigo apenas deu de ombros, suspirando enquanto pedia algo leve para beber, sentando-se na mesa. O dono logo ofereceu uma à garota também, dizendo que era por conta da casa. Ela agradeceu, desejando que o filho dele entrasse em campo, embora duvidasse. Yuma Nakakita ainda tinha muito que aprender para entrar no campo e ainda mais no onze principal, o que poderia nunca acontecer. Ainda era novo demais, novo mesmo. E, se o japonês dono do bar soubesse que eles são ex namorados, saltava-lhe a tampa ao saber o motivo da separação. Ela não se orgulha de dizer que é ex do Yuma Nakakita, mas também se orgulhoraria ainda menos de dizer que ainda era namorada, pois se ainda fosse, seu chifre com certeza não lhe deixaria entrar em casa. Óbvio que ela não vai manchar a carreira dele, mas no momento certo - isto lê-se, quando ele ousar abror a boca para falar do seu nome como gostava muito de fazer e apontar o dedo — ela tem tudo preparado para o maior exposed do ano, maior que exposed verdadeiro de algum idol problemático. Ela tem tudo, então ele que se atine se não quer ter um pouquinho da sua imagem manchada pois, sinceramente, se estiver só manchada da escola e com certeza todos sabem é pouco.

— Jesus, para que meter a cara dele na tela. — Ela acaba comentando em sua língua, agradecendo por não ter soltado em coreano, pois seu amigo jamais faria ideia que ela era ex namorada do mais novo jogador emprestado do Sporting.

O bar começou a encher, pois o jogo logo começaria. Giselle apareceu bem na hora que o jogo ia começar após empurrar meia dúzia de pessoas para o lado para sentar na cadeira reservada para si, tendo vista ótima para assistir ao jogo.

E então, um garoto senta do lado deles junto de um homem mais velho, mas completamente a cara chapada um do outro. O homem era moreno, coreano, enquanto o filho parecia ser Loiro falsificado, mas quando Wong viu que seus olhos eram azuis, ela se perguntou que falha na matriz houve ali, pois ou ele estava de lente, ou ele realmente poderia ter cabelo Loiro natural — pois parecia mais hidratado que o seu — e seus olhos eram azuis, bem típico de gringo loiro de olhos azuis. Bem típico o filho da sua madrasta com aqueles olhões azuis de dar inveja e que, graças a Deus, estava fazendo a sua vida em Portugal e não lhe provocando inveja.

Ele era bonito, muito bonito. O pai é filho eram bonitos, mas como Wong não estava afim de virar madrasta, voltou a sua atenção para ele, se assustando quando lhe tocaram e afirmaram que finalmente o jogo tinha começado com a bola para o Sporting.

— Vão se arrepender de não terem colocado o Gyokeres no onze principal. Acham que o Benfica é o quê? Ele não é o Porto!

— Claro, é melhor. — Ela ouviu uma voz ao seu lado, inacreditável com o sotaque lisboeta que o garoto de cabelos loiros carregava. — E fizeram bem. 'Tô farto desse Gyokeres. Mesmo sendo ótimo, já 'tô farto dele. Além de que, é feio. Bonito e o Joao Felix. E olha que sou homem.

— Com tanto português e logo esse horroroso? Típico português feioso que mesmo assim pega alguém porque tem sempre gaja burra?

— A gaja que ele namora não é burra.

— Se eu falo dela, serei cancelada por Deus. Mas que ela é gira, ela é.

— Também és. Pena que és sportinguista. — E então, ela passa apenas a ignorá-lo. Ele acabou mesmo de falar que ela também é bonita? Coloquem ela ao pé da namorada do João Félix, era será o João Félix, com certeza. Não, ela ainda tem um pouco de amor próprio. Beatriz Wong não via nem um pouco de beleza no português, mas talvez porque fosse portuguesa? O que ela achava bonito era sem dúvida Rafael Leão, que também é português, mas não é só português, então não conta como português português como João Feioso Félix — sendo bem boazinha para não o chamar de João Gajo MaisFeio de Portugal Félix, mas é porque tinha bem mais feios. Ele estava no ranking também, mas talvez nos últimos porque há muitos piores. Bem, voltando... Adrien Silva? Também não é português português. Rui Patrício? Sim, ele! Ele é português português! Ele sim é bonito!

Enquanto divagava por seus pensamentos e assistia ao jogo, ela acaba pulando e gritando penaltie quando um do Benfica agride um dos jogadores do Sporting dentro da área. —AQUI NÃO É WWE, DI MARIA! É PENALTIE! ESSE GAJO NEM FUTEBOL SABE JOGAR MAIS! OLHA ALI, ELE DÁ LHE UM MURRO! CHAMA O VÍDEO ÁRBITRO, SEU BURRO DO CARALHO! OH SEU CABRAL DE MERDA NÃO TE RIAS! POIS NE, NÃO SABES VER NADA, ENTÃO PRECISAS DESSA MERDA! CHUPA DI MARIA, DEVES ACHAR QUE AQUI É RINGUE DE LUTA MAS É CAMPO DE FUTEBOL, CHORA MENOS E MAMA MAIS! AQUI TAMOS EM ALVALADE!

— Calma boneca, não precisas te hesitar.

— Cala-te Ken coreano de olhos azuis. — Ele apenas deu de ombros, rindo dela. No intervalo, o pai dele foi embora então ficou somente ele naqueles assentos, oferecendo uma bebida à garota, mas ela nega, já estando pura raiva por estarem a perder um zero.

— PUTA MERDA, O GYOKERES LEVANTOU-SE. O GYOKERES VAI ENTRAR! É AGORA! VOCÊS ABRIRAM OS OLHOS! CHUPA!!!!!! O MEU MENINO VAI SALVAR O JOGO! — Nesse exato momento, o garoto ao seu lado vai até outro lugar para ver mais de perto, com um copo de bebida na mão. Wong nem ligou, sinceramente nem ligou para a existência dele e nem queria, só o facto dele ser benfiquista era motivo dela o ignorar pela vida toda. Odiava com todas as suas forças o Benfica, igualmente com seu adeptos; os malditos benfiquistas.

Quando o jogo terminou, Wong só faltou subir na cadeira e jogar pragas para todos que disseram que o Sporting ia perder, ganhando dois a um com um golo do Gyokeres — o que a garota mais festejou feita doida e ainda declarou-se a ele, como pediu para ele lhe dar a sua camisola. Tudo isso foi um momento completo de euforia que nenhum dos amigos impediu, deixando-a livre pois ela amava mesmo seu clube e sobretudo, seu menino em campo marcando, ele mesmo, Viktor Gyokeres.

— GANHAMOS! GANHAMOS! CADÊ O FA DO JOÃO FÉLIX, HÃ!? CADÊ? DEVIA TER APOSTADO! — o amigo rapidamente lhe vira o corpo para o canto do bar, vendo o garoto loiro, aparentemente já bêbado, chorando no ombro do dono, que olhou Wong com uma cara de "leva ele daqui, por favor"

— HAHAHAHA, EU DISSE QUE ÍAMOS GANHAR, SEU BURRO! — Ela chegou perto dele, vendo que realmente ele estava chorando, mas chegou perto de si e a abraçou. É, ele estava bêbado, transandava a álcool e parecia que ia fazer um show por começar a cantar enquanto chorava no ombro dela. Ele cantava a música do Benfica enquanto chorava.

— Ah, não, nem pensar. — Ela o empurrou, segurou seus ombros e o encarou, rindo. — Gosta do sabor da vitória? E o Sporting é o nosso grande amor! — Começou a cantar, mas o garoto a sua frente começou a chorar mais, o que a fez rir mais.

— Mano, eu vou me mijar a rir. — O amigo segurou o homem por medo de acontecer alguma coisa, já que a amiga zoava ele, mas ele não fez nada, abraçando agora o amigo dela.

— Me chamo Jung Wooyoung. — Ele disse-lhe, dando para ouvir, já que o bar estava praticamente vazio.

— Me chamo Choi San. Consegue dizer onde vive para te levar-mos? Neste caso, o uber. Quer dizer, melhor eu ir com você. Eu acho que te conheço e tudo, mas não tenho certeza. 

— Eu não conheço e não preciso conhecer. — Wong diz. 

— Cala a boca. 

— Na puta que pariu. — ouviu-se a voz de Wooyoung falando baixinho, finalmente em resposta à pergunta do Choi.

— Olha boa, isso ajuda imenso. — Ele diz, caminhando com o Jung até ao lado de fora. — Mas me diga onde mora, assim podemos te levar.

— Que show, meus amigos, vou ate para casa mais feliz. Enfim, vou indo, San, se cuida, pode ser? Tenho hora para chegar em casa e cinquenta mil para receber.

— Vai lá, se cuidem, hein?

— Não se preocupe, qualquer coisa eu firo o querido Di Maria desse marmanjo aí que é benfiquista.

— Não fala assim dele! — Wooyoung diz, chorando. — Ele é muito bom.

— Pouco me importa. Agora, tchau, San!

— Tchau. — e então Wong se despede. — Como sempre sobra para mim porque eu não sei ser o capeta quando devo ser.

— Qual o nome da sua amiga mesmo?

— Vamos para casa.

— Ai que nome feio.

— Se ficar quieto, eu te passo o número dela.

Wooyoung ficou quieto, o que deu para San pegar seu celular.

— Seu endereço.

— Já disse, na puta que pariu! — San apenas revirou os olhos, ouvindo outro celular tocar. Ele encostou Wooyoung assim que pega o celular dele, vendo que era o pai deste. Atendendo, logo pediu o endereço para colocar no uber, colocando o número de Wong apenas porque eles estava quieto, mas ele estava quieto por ter adormecido. 

— Faz sentido. — Revirou os olhos , mas não demorou muito para o uber chegar, então logo enfiou Wooyoung dentro do carro e levou-o até casa, pedindo um uber para si após entregue ao seu pai. 

 

No dia seguinte, Wong acordou um pouco mais tarde, pegando o celular enquanto ainda estava dentro dos seus edredões, vendo que tinha uma mensagem. 

"sportinguista bonita de merda. jung wooyoung aqui" 

Ela acabou rindo ao ver que estava tudo mal escrito, mas dando para entender. 

Bem, digamos que ela guardou o contacto, prevendo que tinha sido San a lhe passar, mandando-lhe mensagem sobre se lembrava do show que tinha feito no dia anterior quando bêbado. A resposta foi negativa para maior parte dos acontecimentos passados, apenas contando o que lembrava, o que fez ela rir ao lembrar e lhe contar, acabando por combinar com ele mais tarde, já que ele estava com ressaca. 

Eles nem sabiam da existência um do outro antes, mas bem, até que ela dava desconto para um garoto de sotaque lisboeta, coreano, loiro de olhos azuis, e bonito, muito bonito, ficando no ranking dos mais bonitos que já conheceu enquanto o querido João Félix dele estava no ranking dos mais feios. 

Bem, é sobre isso. 

 



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