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História ...E um hamister chamado... 2 - Cap 26- A experiência da melhor amiga.


Escrita por: Dyryet

Notas do Autor


(OK. Neste cap vou iniciar os hots e mais umas coisas; então pode pedir às coisas que você queria ter visto na anterior, que tento ir pondo nessa. Fechou? Desculpa tesourar e n fazer um texto corrido neste cap mas achei q assim transmitia melhor o hot. Pfv me diz o que achou deste tipo de narrativa. Vou ficar fazendo testes nos prox caps e mudo se estiver ruim ok? Pfv me diz tudo o que achou q eu melhoro.)

Capítulo 2 - Cap 26- A experiência da melhor amiga.


Fanfic / Fanfiction ...E um hamister chamado... 2 - Cap 26- A experiência da melhor amiga.

Bem... eu tinha mesmo combinado contar a ela contar... como seria... Como foi... a minha primeira vez já que eu ia antes dela, e conhecendo ela como a conheço sei que iria morrer só de ele tocar em seu ombro ou a abraçar com mais força ou por muito tempo.

Na verdade tínhamos combinado muita coisa.

Como ser madrinha uma da outra, também planejávamos morar juntas antes de nos casarmos, entre muitas outras coisas.

Mas isso eu não sabia como a contar.
 

No primeiro dia no cruzeiro todos estavam muito animados e ela estava visivelmente nervosa então a levei para o quarto dela para conversarmos um pouco.

― Eu realmente imaginei que você estaria surtando e querendo aproveitar o maximo agora. Mas deveria imaginar que essa sua timidez iria falar mais alto. ― Comento pensando em como a ajudar. ― Tenta só brincar com ele. Sabe. Nas piscinas, de bola com os demais, ficar perto aos poucos ate se acostumar.

― Ai que esta. Como você disse; eu estou muito acostumada a ficar perto do Chat Noir. Eu ate já carreguei ele no colo e ele a mim. Já perdi a conta das vezes que agarramos um ao outro pra tirar do perigo. O contato físico sempre foi constante. ― Ela diz fervendo. ― E é “justamente” por isso que estou morrendo de vergonha!

― Acho que entendi. ― Mas antes que pudesse a responder aquele gêmeo do mal aparece na porta tacando ao Nino pra dentro e ordenando que Marinette fosse com ele.

Não foi difícil imaginar o que estava rolando.

 Mas eu queria ouvir dele e não ficar adivinhando.
 

Então me sentei direito na cama e fiquei calada esperando ele falar alguma coisa.

Aquele quarto era maior que o meu, e tinha janelas voltadas ao mar dando uma linda visão, e as ondas refletiam a luz forte do sol bem no rosto dele.

― Temos uma semana. ― Digo fazendo as contas do tempo que ficaríamos isolados no mar assim. ― Sem pressa. ― Digo ao me levantar, vendo que mais uma vez ele não iria dizer nada. Mas ele põe a mão sobre o meu ombro, como se me pedisse para ficar.

Nino era mesmo um garoto muito meigo.

― N-não é que eu... não esteja pronto. Ou que não queira. ― A voz dele saia tremula, e eu apenas o silencio com um beijo.


*~*~* ~*~*
 

Alya “é” a garota mais incrível do mundo.

E eu posso passar o tempo que for debatendo qual é a melhor com o Adrien sem perder o argumento.

Ela é segura, decidida e competente.

E... Um mulherão do caramba.

― Olha. Eu... também estou bem nervosa com isso. Quem não fica? ― Ela sorri e vejo suas bochechas corarem. ― Minha irmã me encheu de medo. Falou que doeu muito, e só foi conseguir sentir algum prazer na terceira vez. ― Não tem como não admirar o jeito natural que ela tinha em tratar esse assunto. Ela falava tranquilamente enquanto eu travava todo feito uma criança. ― Mas mesmo assim... Eu... Quero fazer isso com você. Porque... Eu te amo e isso é o que mais importa. Nada é sempre perfeito. Mas vai ser, se for com você.

Viu como ela era perfeita.

Alem de conseguir praticamente ler a minha mente sem eu conseguir me explicar, ainda conseguiu me acalmar.

Então apenas a abracei.

Ela pegou meu boné e arremessou longe e depois riu da minha cara, roubando outro beijo meu.
 

Bem...

Depois pedia desculpas a Marinette por “zuar” seu quarto.

Ela ate podia se “vingar” no meu ou no da Alya; mas naquele momento o meu nervoso tinha ido embora e eu só pensava em uma coisa.
Afinal aquele biquíni tinha ficado mesmo muito lindo nela...


*~*~* ~*~*
 

Nos sempre nos abraçávamos assim.

E também nos beijávamos de varias formas diferentes ao longo destes anos de namoro; fazia cosquinha nele e estava bem acostumada ao o tocar, e ate mesmo a sentir sua respiração enquanto estávamos há namorar um pouco.

Mas aquilo estava diferente.

Seu toque tinha algo a mais.

            Seu beijo estava diferente.

{― Você tem o que importa? ― Sussurrei em seu ouvido ao passar a mão sobre os bolsos se sua bermuda e o ouvi sorrir sem graça; logo vendo que ele punha a mão em um deles retirando dali um plástico colorido muito fácil de se reconhecer.}

Não sei porque ver aquilo me deixou tão... nervosa, ansiosa. Não sei. Só sei que o meu coração foi bater na nuca; acho que finalmente entendi o que a Marinette sentia perto do Adrien.
Minhas pernas ficaram ate bambas.

Iria ser mesmo hoje?

Agora?

Nesse momento?
 

Tudo bem.

Eu não iria brincar de inverter os papeis. Se estava segura e bem com esse assunto ate esse momento não iria me entregar a esse nervoso todo justo agora.
Mas definitivamente eu estava entendendo o que a Marinette sentia...
 

Respirei fundo para tentar espantar todos esses sentimentos que não controlava, e o puxei para a aquela cama macia e arrumadinha; e ele atrapalhado como era acabou caindo sobre mim.

― Ai. Muito sexy Nino. ― Não agüentei. Ri e ele também. Acho que assim era bem mais divertido afinal de contas.

E ao ver esse riso dele logo estava tranqüila novamente. Afinal não era qualquer cara, era ele, com ele. O Nino. Meu Nino bobo.

Me sentei e voltei a o beijar e ele correspondeu.

Namorávamos a tempo suficiente para ele já saber me beijar do jeitinho que eu gostava em cada momento. Quando estava estressada, me dava um beijinho na bochecha, quando estava carente me dava três beijinhos: um na testa outro na ponta do nariz e o ultimo, um selinho nos lábios. Isso sempre me fazia rir; era tão fofo.

E quando estávamos sozinhos... ele beijava meu pescoço de um jeito tão gostoso...

Mas hoje ele estava a me beijar de um jeito diferente. Me acariciava e me beijava de um jeito que era difícil não seguir em frente com o plano. E como era essa a intenção de qualquer forma...
Depois eu perguntava para ele ou ate mesmo para o Wayzz onde foi que ele aprendeu aquilo.

Mas por hora iria aproveitar.


*~*~* ~*~*
 

Era como se meu corpo tremesse de ansiedade.

Eu “sempre” me segurava ao maximo quando ficávamos juntos assim.

Não queria passar do limite e a desagradar, mas ali era à hora. Não?
 

Deslizava as minhas mãos sobre aquela pele perfeita dela, tão macia e cheirosa... coberta apenas por aquele biquíni tão... provocativo; que eu estava morrendo de vontade de arrancar.

― Posso? ― Me lembrei das conversas que tive com o Adrien e quando ele disse sobre perguntar antes, entre outras dicas; mas definitivamente esse seria o ultimo momento que iria me lembrar da existência dele.

Afinal... Minha voz ate falhou com o jeito que ela me olhou em resposta a pergunta.

Volteia beijar seu pescoço daquele jeito que sabia que ela adorava e sempre ficava bem excitada, ouvindo sua voz começar a se modificar e sua respiração acelerar. Essa reação dela sempre era uma delicia, e agora só ficava melhor ainda.

Com cuidado fui soltando a parte de cima de seu traje de banho e me deliciando com aquela visão perfeita. Definitivamente ela era a garota mais linda do mundo.


*~*~* ~*~*
 

Era estranha a sensação de ele brincar com meus seios.

Dava vergonha por saber o que isso significava, a massagem sempre foi gostosa, mas sentir os lábios dele ali e o movimento de sua língua... Ia ficando cada vez mais gostoso. Era uma sensação que eu não sei explicar; uma vergonha boa.           E eu só queria mais dela.

Senti um arrepio quando ele deslizou a mão para a parte inferior do meu biquíni, e por um segundo me rendi à vergonha e a segurei.

― Não é justo. Você ainda esta totalmente vestido. ― Comento afim de disfarçar minha própria vergonha, vendo ele esboçar um sorriso sem graça; e então ponho minha mão sobre aquele velcro clássico destas bermudas de praia, e ele para ficando a esperar minha próxima ação.

Podia ouvir as batidas de seu coração sem um estetoscópio de tão fortes que estavam.

Desatei aquele laço que normalmente prende a roupa e calmamente fui abrindo o velcro que agora fazia um som tão vergonhoso que não podia acreditar nas minhas próprias reações.

Com a outra mão o puxei pela nuca para manter aquele beijo delicioso enquanto retirava aquela bermuda feia junto da sunga que usava por baixo e o senti tremer sobre mim, talvez por vergonha.

Foi fofo.


*~*~* ~*~*
 

Estava difícil de mais me segurar ali.

O instinto batendo na nuca, me cobrando a atacar logo.

A abracei firme e olhei parar o pacote colorido que tinha deixado ao lado do travesseiro onde ela estava deitada, e logo ela também olhou para onde eu estava olhando e esticou o braço pegando o pacote e o abrindo sem demora.

Ela pegou um dos plastiquinhos e abriu entre os dentes me entregando o conteúdo, e eu não sei pro que esse gesto foi tão sexy; eu demorei um pouco a lembrar como deveria fazer para por aquilo. E ela por sua vez só deu uma risadinha da minha cara.

― Nervoso? Quer que te ajude com isso? Eu lembro das aulas. ― Brinca ao citar aquelas aulas sexuais vergonhosas da escola, onde ninguém conseguia saber como reagir.

Lembro que eu não conseguia olhar pra outro lugar que não fosse o meu caderno enquanto a professora falava toda compromissada com a matéria mais vergonhosa que já tive na minha vida. Lembro bem que ninguém conseguia olhar pra cara do outro ao sair daquelas aulas. Parecia ate que tinham visto um vídeo pornô juntos. Era terrível.

Mas antes que eu conseguisse raciocinar para a responder ela põe a mão ali.

― Calma. ― Ri sapeca. ― Não vou te machucar.

― D-deixa que eu ponho isso. ― Eu sabia que ela não iria me machucar, mas... era a primeira vez que um outro ser humano “me tocava”, e isso me deixou muito constrangido.


*~*~* ~*~*
 

Ele era tão fofo.

Mas mesmo assim não ia perder a oportunidade de “checar o que esperar”.

Milhares de pensamentos surgiram.

Pensei se iria mesmo conversar sobre isso com a Marinette como havíamos combinado há tanto tempo, ou se guardaria esse detalhe em segredo. Por que eu fiquei com mais medo devido ao... né?

Mas respirei fundo.

Enquanto ele colocava aquilo fui retirando a ultima parte do meu biquíni e deixando ali ao lado onde poderia achar mais fácil; e ele me olhava com os olhos tão cheios de luxuria que quase não reconheci o meu Nino fofo ali. Deu um pouco de medinho sim. Mas não iria recuar. Então mais uma vez o puxei para mais próximo de mim.

Me envergonho em confirmar que me estremeci toda ao sentir ele voltar a por os dedos ali em baixo; ficando a deslizá-los e explorar e conhecer aquela área enquanto nos beijávamos muito.

Eu me envergonhei por estar muito mais “preparada” do que esperava.

― Aqui? ― Ele pergunta ao por um dos dedos bem na entradinha e só consigo fazer que sim com a cabeça.

― Ai, Nino... ― Acabou apertando suas costas sem querer, sabia que isso iria deixar uma marca que ele não conseguiria explicar, mas não tinha nada que podia fazer; enquanto ele ia aprofundo o dedo ali só conseguia apertar minhas mãos em sua pele.

― Esta tudo bem? ― Ele pergunta ao mexer o dedo ali dentro e eu só consigo evitar que minha voz saia por que lhe dou uma mordida no ombro. ― Ai... ― Mas com esse “ai”, não parecia que isso tinha doido nele.

― S-sim. ― Tento responder voltando a tentar me calar como podia, percebendo que ele usava da outra mão para evitar que eu o desse uma chave de cocha e prendesse sua mão ali; logo sentindo ele tirar lentamente o dedo dali e tentar por dois.

Um só me deu muita vergonha, mais do que você pode imaginar; mais ao sentir dois... uma dorzinha chata me subiu. Mas me concentrei em deixar, afinal se não aquentava dois dedinhos dele imagina o... Não?


*~*~* ~*~*
 

Claro que me preocupava com as carinhas que ela fazia e como reagia, mas também...

Instinto é foda de lidar.

E também... se ela falou que estava tudo bem era por que estava. Não? Quem melhor que ela para saber se estava pronta ou não?

{― E-eu vou. Tudo bem? ― Cochichei em seu ouvido.}

Eu não sabia mesmo como falar, eu só sabia que devia avisar/perguntar. Não sei!

Mas ela fez que sim com a cabeça e eu só segui em frente. Abaixei meu corpo sobre o dela e senti aquele calor convidativo.

Tentei ir pondo ele ali dentro aos poucos, mas ela ficava se esquivando. Mas foi divertido não nego, essa timidez dela.

― Chega. Isso não ta dando certo assim. ― Diz do nada ao me empurrar. Literalmente.

Ate pensei que ela queria desistir da idéia e tentar outro dia.

― Deita você. ― Me ordena com o rosto corado, e olhar cheio de...

Só obedeci.

E então ela deitou sobre mim e voltamos a nos beijar um pouco. Só tomei um susto quando ela abaixou a mão e realmente agarrou ali.

Senti um arrepio gelado nas costas, mas deixei ela mexer nele desta vez.

Eu não estava entendendo muito bem a idéia dela, mas estava divertido não me importei; entretanto entendi tudo quando ela se levantou ficando sentada sobre o meu quadril.

                                         Obrigado deus por essa visão abençoada.

― Certo... ― A voz dela soa muito diferente, quase irreconhecível.

E assim deste jeito ela segura ali e o posiciona no lugar certo, descendo o corpo sobre ele.

Cara...

O grito que ela deu.

Não tem como ninguém ter ouvido aquilo.


*~*~* ~*~*
 

Se doeu?

....

....

Vou atravessar um taco de basebol na sua barriga e você me responde se dói.
 

Mas como disse. Não era com qualquer cara. Era com o meu Nino fofo.

Ele simplesmente se levantou e me abraçou.

― Você esta bem?

― S-si-sim. Só me... deixa respirar um pouquinho.

Dava muita vergonha sentir ele ali. Não podia negar que estava ali dentro. Mas mesmo assim eu não queria me levantar e acabar com tudo assim.
Só precisava de um tempo... pra me acostumar um pouco. Só um tempo.

E ficar assim abraçadinhos sempre foi muito bom. Sempre me tranqüilizei ficando assim com ele. Ele tinha um poder calmante que não sei explicar. Acho que era por isso que o Miraculos da tartaruga ficou tão bem com ele; tinha este ar acolhedor e de proteção; que estava mais do que perfeito neste momento tão complicado pra mim.

― Alya... ― Ele chama o meu nome com um tom de voz delicado e muito carinhoso, me fazendo olhar em seu rosto. Estava com as bochechas coradas e os olhos brilhantes de emoção. ― Eu te amo.

― Também... te amo. ― Correspondi ao perceber que estava com as mãos apertando suas costelas e então pus meus braços em torno de seu pescoço e voltei a beija-lo.

Tadinho...

Ia ficar todo cheio de hematomas.


*~*~* ~*~*
 

Mano...

Aquilo tava bom de mais.

Podia o mundo acabar que eu não ia sair dali não.

Que outros membros do time salvassem o mundo por que hoje eu tava egoísta.
 

Ficamos nos agarrando assim mesmo e deixei que ela comandasse os movimentos, por que afinal de contas quem tinha sentido dor era ela; e se eu fosse comandar algo... não ia prestar. Acho que ai sim ela arrancava um pedaço de mim.

Mas só de me sentir completamente envolvido por ela assim já era fantástico. Indescritível.

Só de continuarmos apenas nos beijando e sentir que o corpo dela reagia, me apertava e se retesava... E quando ela começou a mover aquele quadril? Deus! Cheguei a ouvir o coro de anjos.

― N-Nino... es-espera... ― Ela suplica baixinho quando sem querer me empolgo um pouco.

Caramba. Como ouvir a voz dela soar assim era bom. Me fazia sentir um arrepio quente percorrer o meu corpo.

― Só um pouquinho. ― Era a minha vez de suplicar. Estava no limite de me segurar ali, se não fizesse nada eu acho que eu ia infartar.

―T-ta... ― Ela diz ao esconder o rosto no meu ombro, e eu sinto o hálito dela percorrer dês dos meus lábios ate respirar quente no meu pescoço; e eu sabia que iria tomar uma mordida daquelas.

Mas acha que eu tava achando isso ruim?
 

Fomos encontrando o nosso ritmo e nos conhecendo melhor neste percurso.

Nos acarinhando e beijando de uma forma mais pecaminosa. Criando nossa própria melodia, de uma forma deliciosa.

Aquele movimento do quadril dela era mágico.


*~*~* ~*~*
 

Os movimentos que ele fazia...

Acabava comigo em todos os sentidos da palavra.

Senti-lo “assim”, o ouvir gemer e saber que era o motivo de sua respiração pesada era uma sensação maravilhosa.

Ver aquele rostinho meigo que sempre tinha expressões tão infantis, ser tomada por outras tão pecaminosas e seu olhar tenro agora esboçar tamanho desejo e prazer; tudo isso me deixava em êxtase.

E eu queria muito. Mas muito mesmo, o fazer chegar a seu ápice. O ver nesse momento.

Então eu fiquei bem revoltada quando ele me soltou para tampar o rosto.

― Não mesmo. ― Ordenei ao segurar sua mão contra a cama e claro que ele acabou caindo deitado e eu fiquei o provocando ainda mais com os movimentos que fazia.

― N-não. E- espera Alya... ― Ele se desespera um pouco, não tinha mais forças pra ir contra mim. Que divertido.

― Você... vai... ― Mas também estava difícil para mim falar. Afinal... ― Tudo bem. ― Tentava o acalmar, mas ele continuava se segurando, acho que é algo de garotos. Então me reclino sussurrando em seu ouvido da forma mais provocativa e pervertida que eu conseguia imaginar. ― Vamos. Goza pra mim. Eu quero ver.

Com isso não evito soltar um pouco a voz com o movimento que aquilo fez.

Serio que alem de tudo, isso ainda se meche?

Levei um susto mesmo e acabei me apertando toda, e com isso senti que ele ate prendeu a respiração e seu corpo tremia todo.

Voltei a cochichar em seu ouvido, afirmando que ele não tinha que ter vergonha nem se segurar, afinal eu queria mesmo ver seu rostinho sempre tão meigo se contorcendo de trazer em seu ápice.

― T-ta bem... ― Ele finalmente condiz, dando um belo gemido no fim da frase que ate me arrepia toda.

Eu então seguro seu rosto próximo ao meu enquanto continuava com aquelas reboladinhas sobre seu quadril, e ele finalmente olha nos meus olhos ficando ainda mais corado por conta disso. Sua respiração estava ritmada como de um nadador e eu só me deliciava em o torturar assim.

Então quando ele se rendeu e “perdeu a batalha” contra mim, não foi surpresa alguma. Foi à vez dele de me apertar com demasiada força.

Fiquei a olhar aquele rostinho um pouco antes de me dar conta do “risco” e me levantar correndo.

Mas o sentir sair de dentro de mim foi ainda mais vergonhoso do que quando entrou.

Sei lá. Não sei explicar o que senti.

Foi como se agora estivesse mais consciente de cada coisa, e antes estava tão empolgada com as emoções que não raciocinei que estávamos... transando.


*~*~* ~*~*
 

Ok... a raposa era perfeita pra ela.

Segundo a mitologia japonesa era um youkai muito sedutor, provocativo e sagas.
 

E alem disso ela tinha sugado todas as minhas energias como uma súcubos.

Eu tava muito acabado, mas não podia ficar ali no quarto da Marinette.

― Nossa. Desculpa. ― Ela diz espantada assim que volta a olhar para mim.

Me olho no espelho e vejo que estava ate sangrando um pouco por conta dos arranhões e cortes que estavam sobre a minha pele. Parecia ate que eu tinha acabado de sair de um combate com um inimigo que usava laminas muito afiadas.

― Caralho. ― Me espantei mais com os principais que deviam ter sido feitos “naquele momento”. Como eu ia esconder isso? Fo-de-u. Ferro muito. ― Amnm... Que tal... Só uma idéia. Mas na próxima vez você cortar um pouco as unhas?

― Concordo. ― Ela diz tentando segurar o riso, mas estava igualmente preocupada. Afinal não era uma coisa que dava para esconder.


*~*~* ~*~*
 

                             Enquanto isso o outro casal também se entendia melhor.
 

Ele sorriu e se aproximou de mim desencostando da porta, mas ela continuava trancada.

Eu não sei dizer como me sentia naquele momento.

Tentava fundir como me sentia com cada uma das versões dele que conheci separadamente, mas isso me fazia fundi algum fuzil.

― Você esta bem? Digo.. com isso? Tudo.

― Eu não sei sobre o que você esta falando. Ah sim. Tudo. Ta certo você disse. Eu to sim. Só estou... me acostumando com a idéia. ― Digo toda atrapalhada como sempre, enquanto ele mantém esse mesmo olhar que mantinha todas as vezes que eu fazia isso perto dele, mas não. Dessa vez ele sorri e se aproxima mais, o que me faz desparafusar de vez. ― P-péra, pêra, espera, esperaaaa! ― Digo ao por a mão no meio da sua cara e o afastar de mim. ― Deixa eu... Como você pode se acostumar com a idéia? Digo... como digeriu tão fácil que eu sou ela? ― Pergunto toda embolada com minha vida e ele apenas ri se sentando na cama a meu lado.

― Fácil. Você gostava de uma pessoa, e eu de uma idéia. ― Diz ao apoiar os cotovelos sobre as pernas unindo as mãos de uma forma pensativa. ― Eu já sabia que a Larybugg era uma idéia. E sempre imaginei que amaria quem estivesse debaixo daquilo. ― Ele mal fala e eu já me derreto toda. Diabos. Se controla! ― O que a pessoa que eu amava tem era algo único, e não importava mesmo como ela fosse, ou o defeito que tivesse, nada iria superar suas qualidades.

Ainnnn

Como não morrer do coração com isso?

Serio?

Como eu mantenho a minha sanidade nessas horas? Como!!!? Me diz!

― My Lady? ― Tento pousar no planeta e vejo que ele me olhava meio confuso. Como explicar pra ele essas minhas viagens?

― Esta tudo bem. Eu só... estou tentando fazer 1+1 ainda. ― Sorrio sem graça no meio da resposta, aquele sorriso amarelo, e ele põe o manto e tira ao passar os dedos sobre o rosto. ― Um... Você pode... por favor fazer isso... tipo... toda hora? Pra eu ir me acostumando? ― Digo e ele se acaba de rir da minha cara.

― Claro. ― Suspira ao limpar uma lagrima. Mesmo que ele estivesse debochando da minha reação não conseguia achar menos lindo. Afinal foi em uma cena assim que me apaixonei por ele. Com esse riso angelical dele. ― Mas... ― Mas ele logo vira o rosto meio corado. Parecia mudar drasticamente o que pensava. ― Nino me comentou muito sobre o “combinado” dele e da Alya. O cara estava bem nervoso com isso. ― Ele diz olhando para a janela. ― Você não estava pensando em nada disso quando me fez aquele questionário? Eu sei que brinco sempre, mas nunca falamos deste assunto. Pelo menos não serio. E já que você falou de falarmos disso nessa viagem...

Não sei o que responder.

Meu cérebro fritou.


*~*~* ~*~*
 

OK...

Eu matei ela.


 

Tudo bem o Nino esta certo.

Sou descarado de mais.

― Marinette!

Lição um aprendida.

Medir as palavras.

― To pirinikatikiri!

― Que?
 

― Calma ela já se acalma e volta conseguir se comunicar. ― Tikki diz ao pousar no meu ombro.

― Ganhou a aposta. Parabéns. Não imaginei que ela fosse quebrar ela tão rápido. ― Plagg vem dizendo ao pousar no outro. ― Imaginei que fosse esperar ate o fim da noite e não logo na entrada. Caramba, você é rápido.

― Estão fazendo apostas com a nossa relação? ― Ela grita, realmente isso tinha ajudado ela a voltar a si.

― Não leve a mal. Agora que estão juntos a única coisa que nos resta pra fazer olhando vocês é... Fazer isso. ― Ele da de ombros sem ligar parar a zanga dela e essa acaba olhando para o meu rosto voltando a corar muito.

Mas era claro pra mim que ele iria dizer outra coisa.

Depois eu pergunto pra essa praga o que era.
Agora tinha outro assunto pra resolver.

― Calma! Calma! Eu não quis quiser pra fazermos nada nesse cruzeiro! ― Tento explicar, mas me atrapalho ainda mais. ― Tipo não precisamos... queria dizer que eles conversaram antes. Tipo se você quiser podemos falar disso. ― Eu não sabia mesmo como conversar com ela. ― Ou não! Não sei. {Socorro!}

― Melhor você só sair de deixar ela respirar. ― Tikki diz e eu já me viro para obedecer.

Droga eu não queria passar essa impressão.

Ela com toda certeza acha que eu sou um tarado.

― T-tudo bem... conversar. ― Mas ela segura a minha blusa e eu olho para traz vendo que essa escondia o rosto com as mãos.


*~*~* ~*~*
 

Eu era mais travada que o pentágono!

E ele era ele.

O cara que se declarou pra mim inúmeras vezes e que definitivamente não tinha segredos na vida, já que o mundo era um grande paparazzi.

Lógico que ele seria mais assim... era exatamente o que eu esperava do Chat Noir.

Deus!

― Que tal brincar de telefone sem fio com a Alya? ― O gato preto diz chamando a nossa atenção. ― Pelo que vi ela consegue conversar de tudo com a miga. E se você ajudou o Nino, ela pode ajudar a Marinette não acha?

― Não é má idéia. ― Tikki corresponde e eu respiro mais tranqüila.

Falar com Alya realmente me ajudava. E se ela conseguisse explicar as coisas a ele seria muito mais fácil.

Mas ele não pareceu muito feliz com isso.

Coçou a cabeça e tirou os Kwamis de seus ombros pondo eles na cama que estava sentado antes.

― Não sei não. É que “isso” é um assunto intimo sabe? É algo que deve ser debatido só entre o casal. ― Diz ficando com o rosto levemente corado ― Se ela não consegue falar disso tudo bem. Conversamos quando ela quiser e estiver pronta pra esse tipo de coisa. Só achei que ela queria porque meio que foi ela que começou o assunto antes.

― Eu... eu perguntei aquilo por que... Unf. ― Por que era tão difícil falar com ele?           Respiro fundo e continuo a falar. ― Por que... como disse antes, queria entender. Entender como o Adrien podia ser o Chat Noir. Por que o Adrien da minha mente era um garoto muito tímido e meigo e fofo e... e...e...e...

Ok. Travei em lup de novo.

Socorro.

― Bem... Eu tenho vergonha sim, mas não posso me considerar uma pessoa tímida. ― Diz ao ajeitar os cabelos que tinha bagunçado. ― Eu.. acho que quando se trata “desse assunto” não tem problema tratar com mais naturalidade. Por um tabu nisso é o que atrapalha tudo, não?

― Acho que sim. Não sei.

― M-mas eu não quero te pressionar. Não tem que falar de uma coisa que te deixa desconfortável. Juro.

Ain que fofo ele com vergonha.

Ok...

Ele estava claramente nervoso com isso.

Menos que eu, lógico, mas estava. E imaginar o Chat Noir tímido com algo era muito interessante.

― Mas você não perguntou por que quer?


*~*~* ~*~*
 

Ok... que merda ela quer que eu responda?

É lógico que eu quero.

Que ser humano na terra em inicio de namoro não quer?
 

Ok. Calma. Responde a coisa certa.

Não pode falar que quer e ate faria isso agora, mas também não pode dizer que não quer e nem esta pensando nisso. Já que ela pois isso na sua cabeça.

― Eu perguntei pelo motivo que disse. Lembra que combinamos de falar disso no cruzeiro? Só isso. Juro. ― Era difícil pisar em ovos. ― Já sei! Plagg, mostrar as garras. Pronto? Assim você fica mais tranqüila, não?

― Pior que sim. Unf.... desculpa eu não sei por que. ― Ela murmura ao se sentar na cama e me aproximo me sentando junto dela e ela logo sorri com o jeito que subo na cama. ― Gatinho...

― Acho que é por que esta muiiito acostumada comigo “assim”. ― Brinco ao me fazer de gato e deitar a cabeça em seu colo e ela ri.

― Por que você se meche assim quando esta com o traje? Eu não me mecho como um inseto ou a Alya como uma raposa.

― Como você sabe? Se meche sim, por isso não sei o jeito que você se mexia normalmente; muita coisa como a nossa voz muda. Eu só me entrego mais... é divertido. ― Me espreguiço um pouco e ela se acaba de rir.

― É fofo. ― Sorri. ― Mas foi uma boa idéia. Fico mais calma assim. Desculpa...

― Não tem que se desculpar. Também fico mais calmo com você sem o traje. ― Digo meio envergonhado e ela ri de mim apertando o meu nariz.

― Então se eu ficar com o traje e você sem...?

― Ferro. ― Respondo e ela cora violentamente . ― O que você pensou? Eu imaginei que ficaria os dois travados sem conseguir conversar direito.

― Mas nós sempre conversamos. ― É a vez de ela por o traje e eu travo ali.

― N-não sobre tudo. ― Digo me sentando e saindo de seu colo e ela ri da minha reação.

― E sobre o que faltou?

― Quer parar de “revidar” se eu fui legal e tive essa idéia? ― Reclamo e ela ri desfazendo o traje.

Eu não ficava nervoso perto dela com o traje, mas não posso negar que me sentia diferente e queria ficar calmo nessa hora.

― O que sente de tão diferente quando estou com o traje? ― Mas ela pergunta ao apertar as mãos e volto a me aproximar.

― Eu ainda não conheço tão bem a Marinette quanto conheço a Lady, só isso. ― Falo ao tentar me explicar da melhor forma. ― A Marinette é uma ótima amiga, mas na Ladybugg sei que posso confiar a minha vida.

― Você é muito fofo.

Acho que isso era uma boa coisa não?
 

Me sento a seu lado desfazendo o manto e pedindo que Plagg e Tikki saiam um pouco. Seja o que for que acontecesse ali não queria os dois vendo. Principalmente por que o Plagg era o tipo de praga que sai contando tudo em detalhes destorcidos.

― Vamos com calma ok. Não que todas essas emoções a flor da pele sejam ruins. ― Digo ao a olhar nos olhos. Aqueles lindo olhos azuis que finalmente estavam olhando pra mim. Para o verdadeiro eu.


*~*~* ~*~*
 

Tudo bem.

Ele não era completamente um nem o outro. Não era as duas pessoas que imaginei, era melhor estava no meio termo perfeito que eu nem sabia que queria.

― E você? O que sente quando fico sem o traje perto de você assim? ― Ele sussurra isso no meu ouvido e me arrepio toda.

O filho da puta sabia ser sexy; e ser fofo nos momentos certos.

― Eu... eu...

Eu não consigo responder!

Que raivaaa!

― Você trava tanto e tem tanta vergonha por que tem pensamentos muito pervertidos? ― Volta a sussurrar e meu corpo entra em combustão espontânea.

Serio.

Morri.

― Eu sei que você pensa coisas legais e fica planejando nosso futuro juntos. Já conversamos sobre isso há alguns meses por mensagens. Mas e agora? Que tipo de pensamento faz você travar tanto assim?

Ele põe a mão na minha cintura e me abraça com um dos braços pondo a outra mão no meu rosto me fazendo olhar o dele. E eu só sentia que ia desmaiar.

― Tudo bem se eu te beijar agora? Ou quer que eu pare com isso? ― Pergunta ao me olhar nos olhos, mas fala tão próximo de mim que posso sentir seu hálito quente nos meus lábios.

Aquilo estava muito...

Muito!

― Isso é novidade pra mim também. ― Ele diz em um tom normal ao me soltar e voltar à só conversar. ― Kyoko era mais uma amiga de papo. A palavra namorada servia mais para o status nas redes sociais. Na verdade pra tentar te esquecer... mas eu não conseguia então... já deve imaginar como foi. ― Ele diz meio envergonhado e parecia temer comentar sobre a ex. Creio que era por que ele mesmo não gostaria de me ouvir falar do Luka agora, mas o que ele diz me acalma e me alegra muito. Era muito bom saber disso. ― Então isso tudo é bem novidade. Você pode me dizer se estou exagerando. Atravessando um sinal ou indo de vagar de mais?

Como falar que estava perfeito?

Que estava muito perfeito!

― Ta tatitaki. ― Tento falar, mas nada sai. Que droga de nervoso. Anda Marinette se controla, ele é seu namorado finalmente. Você conseguiu. Então se controla!

― Um... ― Ele murmura me olhando e analisando serio, como tentava fazer para me ajudar a bolar os planos em nossas missões. ― Se não consegue dizer pode gesticular certo? ― Ele pergunta e faço que sim com a cabeça tantas vezes que fico levemente zonza. ― Então... ― Ele da uma pausa para pensar no que fazer a seguir. Não posso negar que estava sendo complicada para ele. Como ele podia me entender se nem eu me entendia? ― Se não quiser me empurra tudo bem? Sempre... ou fala algo mesmo que sem sentido e vou saber que é um não. ― Sorri meio sem graça, e volto a fazer que sim com a cabeça. Era um bom código.

Mas agora como eu falava que queria sim aquele beijo?

Eu sabia que a galera iria ficar em cima da gente agora que sabiam as nossas identidades. Então seria raro um momento em paz como esse.
Principalmente com a ciumenta da Clhoe marcando ponto de empata foda... Aff.
 

Então eu tento me aproximar de novo.

Mas como sou muito atrapalhada acabo só batendo com a minha cabeça na dele com tudo.

― A   iiii.. ― Ele põe a mão na testa e eu queria me esconder em um buraco. ― Acho que entendi. ― Sorri e quando dou por mim ele já tinha me deitado na cama me segurando contra ela.

Eu só conseguia ficar olhando pra cara dele. Sentia o meu coração bater nas orelhas, e estava respirando tão pesado que parecia estar em trabalho de parto.

Não sei como ele não estava se acabando de rir da minha cara.

― Um... se não falou nada significa que esta tudo bem certo? ― Ele sorri ao abaixar o corpo sobre o meu e eu gelo de vez.

O que ele queria?

O que estava planejando fazer comigo?

― Lembre-se. Só me empurre ou tente falar ok? Juro que não vou ficar magoado. ― Ele diz no meu ouvido, logo dando um beijinho no entremeio entre o meu ombro e meu pescoço, coisa que já me arrepia inteira, e em seguida ele me da uma lambida daquele ponto ate a orelha que me faz arrepiar ainda mais e ate reter o corpo de modo involuntário, foi como sentir um feche elétrico passar pelo meu corpo. Como ele fez isso? ― Então você gosta disso?

Ele estava me testando?

Brincando feito um gato com sua presa?

Que &@#$!!!
 

Mas do mesmo jeito que me deitou ali ele me solta e volta a se sentar na cama normalmente e eu fico ali dentada um pouco tentando normalizar minha respiração, meus batimentos, minha mente.

― Você é muito fofa. ― Diz ao retirar os sapatos e se sentar mais pra traz na cama e se encostar na parte que ficavam as almofadas se aconchegando ali e me chamando para ficar junto dele.

Fiquei deitada ali olhando para cima um pouco, em sua direção tentando me acostumar com essa imagem de ponta cabeça como se assim pudesse me acostumar a ver o Adrien agreste assim pertinho de mim.

― É errado de mais achar muito legal você ser tão tímida? Não esperava mesmo isso de uma super heroína que salva as pessoas em um colam agarrado. ― Diz ao fazer graça e posso ver claramente o meu parceiro ali, e assim me recupero um pouco.

Mas antes que conseguisse abrir a boca para reclamar, ele estica os braços pegando os meus e me puxando em sua direção. O maximo que consigo fazer é deixar as sandálias caírem para fora da cama.

E logo sinto minhas costas encostarem em seu tórax.

Ele ainda estava devidamente vestido, mas isso não diminui em nada meu constrangimento quando ele me abraçava por trás assim já que eu estava de biquíni apenas com uma canga fina.

Era confortável e muito carinhoso, mas eu estava explodindo ali.

― E se eu continuar? O que acontece? ― Ele sussurra nos meus ouvidos. ― Assim, você não esta me vendo não? Pode imaginar que estou de traje. ― Ele diz ao apertar o abraço de uma forma nada fofinha e eu volto a sentir aquele arrepio percorrer meu corpo mas desta vez de uma forma quente. ― Lembre-se. É só me empurrar esta bem? ― Ele insiste em me dizer isso e a única coisa que penso é: cadê os Kwamis? Não estão mais aqui certo?

Olho em volta e não os encontro em canto algum.

Mas essa minha ronda é interrompida quando sinto as mãos dele subirem pela minha cintura indo lentamente em direção dos meus seios.

Petrifiquei.

O que ele esta querendo?

O que esta planejando?
 

Se eu tentasse dizer qualquer coisa ele iria entender que estava tentando dizer para parar. Mas não dizer nada era consentir com tudo?
 

Eu só sei que pude ouvir as batidas do coração dele, quando ele pois as mãos sobre os meus seios e começou a os massagear. Parecia que ele iria infartar. Acho que estava tão “nervoso” quanto eu; e isso foi ate fofo. Pude ver um pouco do Adrien que idealizei ali.

Mas a coisa ficou mesmo difícil quando ele voltou a enterrar a cabeça no meu pescoço. Impossível não deixar a minha voz sair um pouco; e pois sentir meu corpo se retesar e pulsar como se pedisse pelo seu toque.

Eu não podia ficar tão... “assim”, tão fácil. Podia?

Tudo bem que era ele, mas...

O toque dele nos meus seios era mesmo uma massagem muito gostosa e mesmo que eu estivesse apenas de biquíni ali entre suas pernas, ele não o retirou ou tentou nada mais invasivo do que isso.


*~*~* ~*~*
 

Eu ia explodir.

Queria ataca-la; me sentia um verdadeiro predador.

Mas também estava muito bom ir aos poucos assim, ouvir sua voz ir se soltando aos poucos, ir me permitindo, quase me pedindo para a tocar cada vez mais.

Seus seios eram tão durinhos e perfeitos na mão; e eu nem precisava tirar seu biquíni para sentir como ela me queria ali. Ficaram rijos com um toque e ela se mexia toda com as minhas lambidinhas em seu pescoço. “Cantando” pra mim.               Se bem que queria era lamber outra coisa.

― Me diz. Você já fez “algo” com aquelas fotos minhas no seu quarto? ― Tentei falar o mais baixinho que podia, não queria que ninguém nos ouvisse. ― Já “pensou em mim”? ― Digo ao por minha mão sobre a dela e guiar ate sua própria virilha.

Era divertido de mais falar algo e a ver ficar ainda mais fora de si.

Ela se contorcia em resposta aos meus beijos, e se entregava as caricias, mas seu corpo aquecia todo quando dizia algo.

― Mostra pra mim como “se faz isso”. ― Sussurro mais uma vez ao por a mão dela ali no meio de suas pernas e posso sentir o calor convidativo que ela emanava.


*~*~* ~*~*
 

Eu devia o empurra não?

Devia?

Era o certo não.

Por que?

Estava tão bom...

Mas eu estava morrendo de vergonha de fazer a ultima coisa que ele tinha me pedido.

Por um lado fazia muito sentido ele não saber como... E eu ter de o ensinar. Não? Mas mesmo assim estava morrendo de vergonha.

Mas ele logo facilitou tudo.

Puxou parte do lençol que não estávamos em cima e cobriu as minhas pernas.

Isso facilitava muito.

― O que você pensava? O que tem vontade de fazer comigo? ― Ele fala em um tom tão...

Unnmmm...

Como ele conseguia ser tão...
 

Eu não conseguiria nem em um milhão de anos falar essas coisas! Imagina fazer?
Ainda bem que ele conseguia. Não?

E como eu sabia que se tentasse falar e não saísse nada compreensível uso da, mão que não estava ocupada para segurar a mão dele no lugar e tento o responder. ― O.. s-se seu... ― Mas não saia uma palavra completa direito.

Mas acho que ele tem algum tipo de telepatia pra coisas pervertidas.

Se bem que ele sempre entendia o que eu queria e precisava em combate sem eu ter que dizer... Ummm ta ai uma habilidade que seria muito útil na nossa relação como namorados.

― Isso? ― Ele diz ao me puxar mais para traz e me fazer encostar o quadril sobre o dele e pude sentir o quanto ele estava animado com toda aquela brincadeira. ― O que quer com ele? ― Ele pergunta e eu tento por a minha mão para traz para mostrar a ele o que eu queria, mas ele me segura. ― Não, não. Termina... de me ensinar, e depois eu te ensino. ― Diz com o tom de voz bem alterado quase arfando voltando a me dar aquelas labidinhas no pescoço, mas vai me virando aos poucos com um dos braços me deixando de lado em seu colo.

Era uma situação tão vergonhosa e boa...

Ele me abraça com vontade me roubando um beijo daqueles, e mantendo a outra mão sobre a minha por cima do lençol para que eu “continuasse”; e quando inevitavelmente chego lá, ele me abraça firme ate que meu corpo parasse de tremer todo.

― Parece que isso foi mesmo muito... bom. ― Fala baixinho no meu ouvido e eu quase explodo de vergonha de novo.

Ele ate tenta tirar o lençou de mim, mas eu seguro ele ali como se minha vida dependesse disso.

― Sua vez. O que quer fazer comigo?

Ai.

Ta de sacanagem mesmo?

Ele só pode estar brincando com a minha cara.

Pior que não estava...

Ai deus.

É hoje que eu infarto.
 

Me sento na cama ainda sentindo aqueles espasmos leves irradiando pelo meu corpo, e tento olhar em seu rosto. Imaginei que ele estaria todo faceiro e tarado, mas estava bem corado e com uma cara de envergonhado e tímido.
Foi muito fofo!

― Deita. ― Ordeno com um fio de voz, e depois de engolir seco ele obedece.

Fico sentada a seu lado e subo minhas mãos pela sua cintura retirando sua camisa lentamente, o vendo engolir seco mais uma vez assim que volto a ver seu rostinho corado.

Deposito um beijo simples em seus lábios e depois volto e descer e o vejo reter a respiração como se fosse submergir. Ele estava certo. Era divertido ver o outro tão envergonhado assim.

Mas tirar sua calça era um desafio a mais que ele não teve afinal eu já estava de biquíni e alem disso ele não tirou uma única peça minha.

Desabotoei com as mãos tremulas e abri o zíper.

Mas ele se sentou no mesmo segundo.

Acho que estava mais nervoso que eu.

― E-espera. V-vamos ser justos. ― Diz com a voz toda tremula ao ficar de joelhos na cama e se por a se despir sozinho.

Ai que visão...


*~*~* ~*~*
 

Tudo bem que eu achei que fosse infartar.

Mas... era um infarto bom.

Meu coração já batia na garganta, eu tentava fazer de conta que estava sozinho no quarto e não olhar para ela quanto tirava a calça, mas era impossível não morrer de nervoso.

O que ela acharia do...? Né?

Finalmente entendi o Nino. Se ela risse eu ia mesmo me matar.

Droga! Por que diabos ele foi por isso na minha cabeça? Sempre fui tão seguro! Filho da puta! Vou matar o Nino depois...
 

Mas relaxei com isso assim que tive coragem de olhar em seu rosto e contemplar sua reação.

Ela mordia os lábios com vigor, claramente cheia de desejos.

Joguei a calça para um canto qualquer e a puxei para um outro beijo bem dado, e ela me correspondeu me abraçando de um jeito que parecia que tinha ate mais braços.

― E agora? ― Pergunto. Porque? Por que era corajoso e fim.

Mas ela não me responde com palavras afinal acho que nem conseguia ainda. Ela apenas olha pra baixo no segundo que termino a pergunta.

Gelo de nervoso e vergonha, mas também me animo em saber para onde ela estava olhando. E dando tanta atenção positiva. Mas antes de eu fazer qualquer coisa ela entrelaça os abraços em meu pescoço a e me beija descendo os beijos em linha reta.

Tentei não fazer nada que acabasse com aquele momento, agarrando ao encosto da cama, mas não era tão fácil assim.

Assim que senti a respiração dela “ali” a minha parou.


*~*~* ~*~*
 

Queria fazer algo tão legal para ele quanto... E a única coisa que me veio a cabeça foi aquilo.

Por um lado seria muito bom para parar com toda essa vergonha perto dele. Era literalmente cair de cabeça no pior nível, então os demais seriam mais fáceis.
Foi o que eu imaginei.
 

Não era a coisa mais apetitosa do mundo...

E também tinha um gosto muito diferente do que tinha lido.

Mas a voz dele morrendo por mim fazia tudo ser perfeito.

Ele não conseguiu nem ficar parado de joelhos, acabou caído sentado e tive que mandar ele se deitar de novo.

Vou gravar pra sempre essa expressão dele; quando se deitou ao meu comando, me olhando com esse tom de submissão plena, muita vergonha e desejo.

Então me abaixei sobre ele e diferente de mim que tentava me conter ele gemia com força e sem pudor algum. Era mesmo uma delicia.

― Äaa... M... espera um... segundo.. eu... ― Eu não sei se ele ia me chmar de MyLade ou Marinette, mas eu sabia bem o que tentava me avisar. Mas estava tudo bem. Depois era só cuspir fora não? ― S-serio eu... ― Ele tenta falar de novo, mas era a vez dele perder a capacidade de fala.

Então só o ataco de vez, mostrando que não iria recuar.

E ele só se desfaz.

Só virei para o lado de fora da cama e cuspi aquilo.
Nojinho ok. Posso?
 

― D desculpa. Eu... tentei avisar. Você é teimosa. ― Ele fala com a voz fraca e cansada. Parecia mesmo ter perdido o fôlego com isso.

Mas foi erro meu.

Ele definitivamente não é do tipo de pessoa que desiste fácil.

Ele simplesmente se senta na cama e me puxa para um daqueles beijos que eu apenas sonhava em ter mais uma vez com ele. Aquele que tínhamos trocado na primeira vez e quando nos assumimos, tirando aquele gosto da minha boca.


*~*~* ~*~*
 

Agora eu ia pro ataque.

Não tinha mesmo porque não.

Deitei ela na cama e fui de encontro a aquele montinhos perfeitinhos. Tirei fora aquele biquíni chato dali e me diverti um pouco com sua reação. Ela ate parecia que conseguia ficar mais vermelhas que seu uniforme.

Não podia deixar uma marquinha naquela pele, pois geral iria saber que fui eu; e provavelmente julgar como elas foram parar ali, então me concentrei em “retribuir o favor”.

― N-não! Ai não. Xô! Xispa. ― Ela prende o corpo, mas... Eu tinha bem mais força que ela.


*~*~* ~*~*
 

Eu sei que gatos são famosos por se lamberem para se limpar e tal...

Mas ali não era lugar para ele por a língua dele!

― ES-pespera. Ai não... Ass-assim eu não agüento. ― Ele tinha mesmo mandado o nosso combinado pro inferno?

Serio eu estava me debatendo muito, não sei como ele tinha tanta força pra continuar conseguindo fazer aquilo assim comigo.

Eu não estava negando por não gostar, mas por que estava complicado. Eu não queria sair dali andando diferente. Seria comentário que não acabaria nem daqui a três anos.

Mas então do nada e sem aviso mesmo, eu senti os dedinhos dele adentrarem ali.

Dei o maior grito.

Aqueles se sentir na garganta.

Não por que doeu, mas por que foi bom de mais.

Ele ficou brincando ali com aqueles dedos travessos enquanto aquela língua pilantra me deixava ainda mais louca e eu não conseguia nem mais me “defender”.
 

Mas quando por não sei que motivo eu consigo abrir os olhos me deparo com dois pares me olhando de volta.

― Plagg, Tikki!!!


*~*~* ~*~*
 

Eu não acreditei no que vi.

Serio.

Eu não sei nem te dizer o que eu senti.
 

― Plagg, Tikki!!! ― Apesar de gritar a voz trava na minha garganta, enquanto ela só consegue puxar o lençol que já tínhamos arrancado da cama para se cobrir.

Eu fiquei muito puto. Muito mesmo.
Mas também morrendo de vergonha. Queria ter o poder do Pegasus e me transportar magicamente para um lugar muito distante dali. Desaparecer. Ou simplesmente ficar invisível.
 

Eu vi os porrinhas saindo.

Como que diabos eles estavam ali assistindo tudo de camarote? Que diabos esses bichos pervertidos tem na cabeça? Por que estavam fazendo aquilo?

― Desculpa. Só estávamos curiosos. Humanos inventam tantas formas estranhas de acasalar. Ainda não entendi como funciona.

― Plaaaagg!!


*~*~* ~*~*
 

Ele tinha ficado mesmo enfurecido. Mas eu só queria sumir.

Procurei por onde estava o meu biquíni e me escondi no banheiro daquela suíte.

Sentia o corpo temer por diversos motivos e logo me enfiei debaixo do chuveiro sem me importar se ele já tinha esquentado ou não.

Podia ouvir ele dando broncas nos Kwamis pela atitude deles, enquanto ficava debaixo daquela água como se ela pudesse ter o poder mágico de me acalmar.

[― Vocês definitivamente não podem ficar nos olhando. Isso é muito errado. Quer saber pergunta caramba. Eu juro que respondo. Mas olhar não pode.]

Ele não esta errado de se exaltar. Era o jeito de e ele lidar com o flagrante. Tinha ficando muito envergonhado. E ele tinha todo direito de ficar.
 

― Desculpa atrapalhar o momento especial de vocês... ― Tikki diz assim que saio do banheiro já com meu biquíni no lugar.

Ela estava envergonhada, mas assim como o gato preto não tinha entendido a dimensão do que havia feito.

Mas como poderia?

Não eram humanos e nem sexo tinham.

― O problema não foi atrapalhar. Ate por que não íamos muito longe sem camisinha. Mas sim ficar olhando. ― Ele diz dando de ombros e logo voltando ao tom de broncas. ― Eu vou tomar um banho. Tenta explicar por favor. ― Me pede ao entrar no banheiro e olho para os dois que estavam sentadinhos com cara de crianças arrependidas.

Essa cara deles só piorava tudo.

― Por que vocês ficaram com um cheiro tão forte? Não é o mesmo cheiro de suor. ― O gato negro pergunta e eu só fico mais envergonhada. ― Eu jurava que no acasalamento era genitália com genitália. Mas por que vocês dois usaram a boca?

― Cala a boca Plagg!

Não consegui não gritar com ele.

Deus! Que kwami difícil!


Notas Finais


(Esse cap ficou longo por que uni os dois hots. Bjs.)


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