História Earfh, o mundo mágico - Bons momentos

Capítulo 9 Bons momentos

P.V. Pedro 18/03/4841, 16:14

Pedro – temos que sair daqui agora!

Elena – o que foi Pedro?

Pedro – estou sentindo magias amaldiçoadas?

Júlia – magia amaldiçoada?

Cheren – quando uma pessoa se torna uma vampira ou um lobo, sua magia e seu corpo mudam, elas emanam uma mana diferente, para que seu dono a encontre com facilidade, Pedro consegue diferenciar?

Pedro – não consigo diferenciar muito bem, mas se fosse para dizer qual, diria que são vampiros.

Cheren – vamos voltar e lutar antes que anoiteça, se escurecer, ficaremos em desvantagens.

Markus – é vamos dar o troco pelo que eles fizeram em seu reino Pedro! – Elena olha para Markus com um olhar meio de desaprovação.

Pedro – não, vamos descer e continuar em direção ao templo, não parece que eles sabem onde estamos, se aparecermos lá talvez eles não estejam sozinhos.

Markus –ma.. – Elena o interrompe.

Elena – Não faz sentindo porque iríamos lutar sem motivo!? Correndo o risco de nos ferirmos e dessa vez duvido que vamos ser ajudados.

Markus – é claro concordo plenamente, sei nem por que pensei em lutar com eles, coisa boba, quem pensaria isso. – Cheren olha para Markus – sem ofensa cara – ele apenas bufa movendo os olhos

Cheren – mas olhando dessa forma vocês estão certos – fecho os olhos mais uma vez e sinto as magias se aproximando lentamente, como se tivesse procurando por algo.

Pedro – porque tem vampiros nessa região? Essa região ainda é a região dos humanos, será mais um ataque?

Lívia – vou na cabine mandar um aviso ao reino dos humanos sobre isso, melhor vocês descerem agora, você sente vampiros a frente? – fecho os olhos e não noto nenhuma magia.

Pedro – não, nenhum, realmente nossa chance de ir.

Lívia – certo, boa sorte para vocês, vamos ir em direção a cidade dos elfos agora – ela diz acenando e entrando na cabine de controle.

Pedro – Boa sorte para você – falo isso e desço com Júlia do meu lado segurando minha mão.

Júlia – Irmão, os vampiros não vão machucar a gente né?

Pedro – não, maninho já machucava os vampiros quando tinha sua idade – afirmo começando a andar e todos vão junto, vendo o Hyperpode indo na direção do reino dos elfos.

Elena – olha chamar aquele velho de vampiro, é força a barra.

Júlia – velho?

Markus – ele era um vampiro sim!

Elena – não, ele não era, vocês que juraram de pé junto que ele estava atacando e sugando sangue no parque de Protasia, e jogaram ele no lago, tiraram o colar dele pensando que ele morreria no sol, não só satisfeito com a não morte dele, banharam um galho de árvore, com lágrimas de anjo, com MINHAS lágrimas, para ver se o galho se movia perto do vampiro, e eu sei que não parou por ai, o que mais você fizeram? Tipo vocês infernizaram a vida daquele velho por um ano, eu não lembro de tudo.

Pedro – já tá bom… olha o velho Joy, tá vivo ainda, você ainda acha que ele com 225 anos é um HUMANO NORMAL?

Elena – olha para o Markus, claramente ele não é normal, mas não é um vampiro.

Markus – EI! – logo começamos a rir enquanto caminhávamos

Elena – eu to zoando tá

Cheren – é relaxa Markus, ela tava zoando, com fundo de verdade, por que você é um Lobo!

Markus – ah sim, AH SIM NADA! – continuamos andando enquanto riamos, e logo enquanto conversávamos andamos por cerca de uma hora sem notar.

Markus – ai PÁ eu acertei Han pela primeira vez! Em 17 anos de vida eu acertei ele pela primeira vez! Foi INCRÍVEL! E o que ele fez? Olhou para mim e falou “muito bem garoto”.

Cheren – ele te parabenizou isso é normal não?

Elena – Markus queria ser reconhecido como Homem – dizia ela rindo.

Markus – tipo eu estou prestes a entrar em uma unidade, eu acertei ele, o Homem mais forte do mundo, meu Pai que me treina desde quando me adotou.

Cheren – e você queria que ele te chamasse de homem? Cara, sabe como são os pais né? Sempre nos vem como crianças pequenas e tudo mais. – nesse momento vejo Elena me olhar, vejo seu olhar triste e ao mesmo tempo preocupada comigo, usando isso para esconder sua dor ela então coça sua cabeça.

Elena – AH! Vamos dar uma pausa estou cansada! você ainda está sentindo as magias? – escuto ela falar isso e fecho meus olhos.

Pedro – tem poucas, ao nosso norte descendo de Protasia ainda.

Cheren – espera… estão vindo em nossa direção?

Pedro – parece que não, mais se começarem vai dar tempo de continuar andando eles estão muito longe, vamos dar uma pausa.

Elena – ah que bom! Minhas pernas estavam me matando – ela fala isso sentando em uma pedra e pegando um potinho que tinha o que aparentava um pão com ovo, Júlia então senta no chão e a observa enquanto começava a comer, Elena então corta o pão com ovo na metade e entrega para minha irmã.

Markus – alguém sabe a hora? – perguntava ele encostando as costas em uma árvore.

Cheren – cinco e trinta e sete.

Markus – cara, nem parece… quantos dias para chegar lá mesmo?

Pedro – cinco dias – falo olhando o inicio do por do sol.

Markus – eehh vão ser longos cinco dias.

Elena – sabe o que eu acho? Acho que já devemos procurar lenha e fazer uma fogueira, para a hora de dormirmos ou vamos só andar?

Pedro – sé é assim vamos avançar até eu não sentir a magiá amaldiçoadas – digo voltando a andar escutando Elena bufando e levantando, voltamos a andar em silêncio, apenas olhando o arredor, olhando as árvores, vendo macacos de seis patas pulando pelos galhos, e logo a noite começar a subir.

Markus – cara, nunca pensei que ia sair do Reino…

Cheren – nunca saiu de Protasia Markus?

Markus – eu sai no máximo para os campos ou para a floresta com Han, nunca fui tão longe.

Cheren – bem de qualquer modo, bem-vindo a floresta mágica, a floresta que é dividida entre Fadas, Elfos e… – ele para de falar e olha para mim.

Pedro – e magos – o clima fica um pouco pesado.

Elena – já que estamos aqui, ei vocês tem um plano?

Pedro – que plano?

Elena – hora, para acabar com essa guerra? Não é o nosso objetivo?

Pedro – não te…

Markus – vamos bater em todo mundo! – ele diz me interrompendo – vamos entrar em uma unidade e bater em todo mundo!

Elena – não acho que seja tão fácil Markus

Markus – eu acho. – olhamos para ele – quer dizer, se fosse qualquer outra unidade, equipe ou grupo talvez não seria fácil, mas a gente, eramos apenas três desde crianças e olha as coisas que a gente fez! Lutamos contra tigres, velhos vampiros, eu e Elena sobrevivemos a dois ataques de Valron! Eu falei que vamos entrar em uma unidade? Vamos na verdade criar a nossa! Eu sinto, o anjo diz isso no meu coração! Vamos criar a nossa unidade! E acabar com a guerra! Cheren tá dentro né? Você é da família agora! – olho para Elena que estava sorrindo e em seguida olhamos para Cheren que estava com uma feição de impressionado.

Cheren – esse foi o discurso de porradaria mais comovente que já ouvi

Markus – obrigado! – começamos a rir enquanto andávamos

Elena – entendo mais vocês vão conseguir trazer a paz, tenho certeza disso.

Júlia – uau maninho olha a primeira estrela – ela diz e aponta para o céu, eu olho e lembro do passado

Flash back On 23/05/4833

Eu estava sentado em uma pedra no jardim do castelo, olhando o céu com o meu avô do meu lado, quando vejo a primeira estrela nascer, ela iluminava o céu sozinha, sem nenhuma amiga ou família.

Avô de Pedro – Bonita não?

Pedro – ei vovô por que ela não aparece com alguma outra estrela? Por que ela não aparecem juntas?

Avô de Pedro – ah Pedro, as Estrelas estão distantes… uma da outra, essas que nós vemos é a que está mais perto de Earfh, por isso seu brilho chega primeiro…

Pedro – distante? Distante quanto?

Avô de Pedro – Muito distante!

Pedro – mais que um Gato-dragão e a gata dragoa? – meu Avô da uma risada.

Avô de Pedro – sim mais distante que um Gato-dragão e a gata Dragoa

Pedro – hmm legal… – dizia e o silêncio tomava conta do ambiente – ei vovô, por que essa guerra está acontecendo?

Avô de Pedro – demorou para você perguntar por que perguntou logo agora?

Pedro – por que o Gata-Dragoa teve sua comida roubada e ele pensando que foi seu marido começou a guerra entre eles…

Avô de Pedro – e no final foi um rato-Morcego que roubou a comida… mas entendi como chegou a isso… bem Pedro, isso é uma pergunta bem normal… essa guerra, começou por disputa de poder, pessoas feridas e magoadas e escolhas mal feitas… por isso o destino preparou você meu pequeno.

Pedro – eu vovô? Mas eu sou fraco por que não você? – ele olha para cima e da uma risada.

Avô de Pedro – sabe Pedro a vida é como o seu estrelado… uma estrala surge sozinha no início… e quando uma estrela aparece, outra surge para fazer companhia a ela, mas as estrelas, não estão sempre nos mesmos lugares, e elas se distanciam e apagam, você sabe eu sou o Merlin do Caminho, guiei magos por toda minha vida pelos caminhos da magia, eu te digo caminho da magia, não o da luz, e você meu pequeno, recebeu o destino de ser um dos merlins mais importante de todos os últimos 55 Merlins, foi a última vez que esse dever veio a um de nós e se você recebeu ele… certeza que vai ser para por um fim nessa guerra.

Pedro – e qual é esse dever?

Avô de Pedro – Ah Pedro… acho que posso revelar a você, você se tornara o Merlin da Escolha, fara uma escolha importante, que mudara todo o mundo… apenas você vai decidir se sera para o bem ou para o mal.

Flash back off 18/03/4841, 18:36

Pedro – Vovô idiota como eu vou ser um Merlin se não ninguém para eu liderar… – dizia enquanto lágrimas caiam de meus olhos.

Elena – o que foi Pedro?

Pedro – Meu avô falou que eu serei o Merlin da escolha, e com isso eu irei virar o rei dos Magos, mass como se não existe mais Magos.

Elena – hora, talvez exista, você acha mesmo que todos os Magos foram mortos menos você e sua irmã? Hora eram mais de quatro bilhões de magos como todos foram extintos assim? Com certeza existem mais, você só não os achou ainda.

Pedro – você lembra bem né, uma barreira de teleporte, grupos e Humanos indo até Meguila, e não encontrando nenhum sobrevivente… e não só isso, registros de todos os reinos do continente Imperial, dizendo a mesma coisa, ruas e ruas de… – olho para Júlia que por milagre conversava algo com Cheren e Markus e olhava encantada para o Céu.

Elena – Sim… eu lembro… mas não é por isso que você deve perder as esperanças, eu tenho certeza que você e a Júlia não são os únicos Magos vivos, e olha que minha boca é igual a de uma mãe quando fala que vai chover em um dia ensolarado, sempre acaba chovendo!

Markus – ah EU VI UMA BORBOLETA DE 6 ASAS BRANCAS! É UM SINAL!!

Júlia – onde???? – ela dizia minha irmã procurando a borboleta em cima das árvores que Markus apontava.

Pedro – ok, vamos aproveitar esse sinal para pararmos por aqui e armamos as barracas.

Elena – finalmente não aguentava mais andar! – ela diz colocando sua mochila no chão e tirando mais um potinho onde tinha biscoito em forma de coração ela começa a comer enquanto arrumava sua barraca azul clara, olho para todos colocando suas coisas no chão e faço o mesmo, começamos a arrumas as coisas, coloco minha barraca no chão e começo a montar colocando as partes de metal em pé.

Markus – terminei a minha vou ir pegar madeira para fogueira

Cheren – que? Já montou a sua?

Elena – a dele é inflável, ele não sabe montar uma barraca – ela afirma rindo

Markus – é claro que eu sei só que barraca inflável é mais fácil – dizia o Ruivo entrando na floresta, quando vejo a minha já estava montada, e em minutos já estávamos na frente da fogueira comendo Marshmellows.

Cheren – você vai queimar eles Markus – dizia Cheren tentando tirar os Marsmellows da fogueira.

Markus – eu só estou deixando eles coradinhos! – dizia meu amigo tirando eles do fogo totalmente pretos.

Elena – isso é uma afronta a culinária! – dizia ela tirando seus Marshmellows que estava douradinhos do fogo e dando um para minha irmã as duas começam a comer,

Pedro – falou a senhora cozinheira – tirava os meus que estavam um pouco queimado

Elena – o meu ficou melhor que o seu.

Cheren – vocês três parecem crianças.

Elena – só a gente?

Cheren – sim só vocês

Markus – olha UMA FADA DOS DESEJOS

Cheren – onde? Droga… foi de proposito para piada! – começamos a rir e logo em seguida Elena levanta.

Elena – comida no papim e mente no sonin – dizia ela indo até sua barraca – vem Júlia contar Histórias de quando seu irmão era criança e passava vergonha.

Pedro – eiii

Júlia – posso maninho? – aceno que sim para ela e ela vai na barraca da Elena.

Elena – boa noite! – dizia ela

Pedro e Markus – boa noite

Cheren – é normal ela dormi cedo assim?

Pedro – não questiona cara ela ainda pode ouvir.

Cheren – como assim?

Markus – ela dorme rápido, e se não dormir em certos horários sua ela fica… tenebrosa…

Cheren – tenebrosa como?

Pedro – acredite, só deixa ela dormir…

Cheren – sabe, eu queria saber por que esse caminho e perigoso? Tipo o que vamos fazer…

Pedro – vai ficar perigoso quando formos passar pela monta Earfh, ela é magicamente instável, tanto que esse é um dos motivos para eu não me teletransportar para perto de lá, o local que eu mais me lembro que posso ir, já é instável o suficiente para pararmos em outra dimensão…

Markus – e você queria passar por lá só com a Júlia.

Pedro – ei não precisam me tacar pedras por isso eu estava errado… ok.

Cheren – não, sinto muito Pedro, eu e Markus combinamos de te irritar com isso até o fim.

Pedro – Idiotas, então não ajudo mais Markus com Elena...

Markus – como você sabe?

Pedro – é meio óbvio né mano.

Cheren – verdade só o jeito que você olha para ela.

Markus – vocês acham que eu tenho chances? – eu olho para o Cheren ele me encara um pouco também dou uma piscada de leve.

Cheren – não, nenhuma. – ele diz entendendo o que ia fazer.

Pedro – é zero mano… tipo cara ela muita areia para seu caminhão

Markus – ah sim… entendo… é verdade… ela é incrível, o sorriso dela me faz A sabe? Eu sei que não tenho chances com ela, Elena me vê como um irmão… – ele responde com os olhos cheios de lágrimas.

Pedro – Cara calma era brincadeira!

Cheren – é mano relaxa ai, você tem chances ainda! – Cheren diz levantando a mão com o polegar levantado – ela claramente gota de você também

Markus – SERIO!? – ele limpa as lágrimas e faz o mesmo sinal com as mãos para Cheren, e então começamos a conversar mais bobeiras do dia a dia até que começamos a revesar quem dormia.

P.v Han ??/??/4841, ??:??

Abro meus olhos com um pouco de dificuldade, vejo o teto branco e escuto máquinas de um Hospital, logo levanto e vejo a luz da lua entrando pela janela, logo tiro os fios que estavam presos a mim e vejo um Médico entrar no quarto que eu estava

Médico – ei você não pode fazer isso! Seu corpo levou setecentos e cinquenta e quatro impactos e amostras de quatro explosões de grande grau você precisa descansar!

Han – acabei de acordar, não quero voltar a dormir – dizia levantando e indo até mudas de roupas que provavelmente a Su deixou para mim.

Médico – sempre assim né Han… quantos derrotou?

Han – quarenta e seis…

Médico – incrível, em um curto período de tempo, você derrotou o príncipe com poucos golpes e lhe fez atravessar o reino em menos de 2 minutos, você realmente merece o título.

Han – obrigado, mais como está o rei?

Médico – ele está bem no mesmo dia do ataque ele teve uma reunião importante, ele quer falar com você.

Han – e o Markus? Tem notícias deles?

Médico – eles estão na direção do templo sagrado, pelo que fiquei sabendo já devem estar chegando… apesar que não no comunicamos com eles deis de que sairão… e isso é ruim…

Han – é normal, se tetarem entrar em comunicação eles vão ser localizados rápidos.

Médico – Arthur vai te explicar tudo…

Han – certo mais uma pergunta, quantos dias eu fiquei apagado?

Médico – 5 dias e 9 horas…

Han – ok – logo saio do quarto e vou andando pelo hospital que não estava tão cheio quanto pensei, logo saio do mesmo e vou andando pelas ruas de Protasia, olhando para as casas que estavam sendo reconstruídas pelo ataque – quantas morreram dessa vez? – dizia enquanto andava na direção do castelo entrando no mesmo e subindo as escadas até ficar na frente da sala de Arthur, logo bato na porta.

Arthur – pode entrar. – entro em sua sala e o vejo com os braços enfaixados.

Arthur – Han! Que bom que acordou!

Han – está tudo bem majestade?

Arthur – sim está só meus braços que ainda não melhoram direito mais foi o que eu mereci por subestimar os inimigos. – ele dá uma risada.

Han – fiquei sabendo que você tem coisas a me falar…

Arthur – sim, é importante, a situação da guerra mudou completamente.

Continua