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História Ecos do passado. - Princesa


Escrita por: rxiz

Notas do Autor


HELLO OLD FRIENDSSS

Passando pra postar um capítulo, curtinho, mas cheio de amorzíneo pra vocês.
Assim que possível eu retorno!
Bjxx

Capítulo 38 - Princesa


- Levy –

 

Falar a Gajeel que o amava foi mais fácil do que eu imaginei. Possivelmente a facilidade se deu ao fato de que era verdade – não fazia mais sentido esconder. Eu disse a ele sem pensar muito a respeito, apenas pareceu o certo a se dizer naquele momento, embora eu tivesse feito toda uma preparação para tanto. De todo modo, felizmente eu disse antes, uma vez que eu soube que a noite perfeita que eu havia planejado poderia correr por entre meus dedos no instante em que pus meus olhos em alguém que eu não esperava encontrar tão cedo. Zoro.

Falando honestamente, não me preocupava com Zoro, mas com Gajeel. Sabia que eles podiam ser educados o bastante para não tornar aquilo um inferno, mas sabia que aquilo era o bastante para Gajeel possivelmente ficar com um humor irritável o suficiente para a noite não ser mais exatamente perfeita.

- Hey, garota. – Cumprimentou ele.

- Oi, Zoro. – Respondi, sorrindo amigavelmente.

O observei ignorar a presença de Gajeel, como se ele não existisse, passando por nossa mesa e indo sentar de costas para nós em um local pouco atrás de onde estávamos, junto com mais alguns rapazes e moças. Desviei meu olhar de volta para o moreno sentado a meu lado e me surpreendi com a expressão que encontrei em seu rosto.

- Que sorriso é esse? – Perguntei surpresa. – Estava preocupada que você fosse fazer um caso... – Confessei.

- Uma das últimas vezes em que vi esse cara ele me chamou de estúpido... – Comentou. – Me lembro de responder que ele veria quem era o estúpido quando você terminasse com ele. – Adicionou, sorrindo de modo convencido. – E veja só...

- Bom, tecnicamente, ele terminou comigo... – Comentei e ele me lançou um olhar zangado.

- E isso importa? – Desdenhou ele. – Não estou te vendo sentada lá com ele, então parece que temos um ganhador. – Deu ombros, comendo um punhado de amendoins.

- Não temos um ganhador. – Rebati. – Não sou um prêmio, uma coisa a ser disputada. Não seja ridículo. – Ralhei.

- Tem razão, me desculpe. – Murmurou ele e eu estava prestes a responder quando ele tornou a falar. – Não era uma disputa e não há ganhador, já que ele nunca teve chance mesmo.

- Você é absurdo! – Exclamei. – Ele terminou comigo, não tive tempo de pensar nisso de chance e...

- Qual o seu objetivo com toda essa bobagem? – Perguntou ele num tom de desafio, interrompendo o que eu dizia.

- Bom, nenhum, o caso é que você disse que... – Comecei.

- Não seja engraçadinha. – Disse ele, interrompendo-me. – Você teria terminado com ele mais cedo ou mais tarde, então pare de falar bobagens. – Deu ombros, bebendo um gole de sua cerveja em seguida. – Não ia aguentar muito tempo mais longe de mim. – Adicionou.

- Essa é boa. – Bufei. – Eu imaginei que ele estar aqui irritaria você, mas está irritando a mim. De onde tirou toda essa confiança? – Questionei.

- Talvez das inúmeras vezes que você repetiu que me ama. – Respondeu ele de imediato.

- Você é ridículo. – Rolei os olhos, desviando meu olhar do dele e desviando minha atenção para a porção que estava sendo servida. – Obrigada. – Murmurei ao garçom.

- Posso ser ridículo, mas você escolheu ficar comigo. – Rebateu ele, dando ombros. – Você foi até a minha casa dizer que não tinha mais desculpas para não ficar comigo, foi até lá dizer que ia me querer mesmo sem a aposta e que temos mais que um rolo... – Enumerou ele rindo. – Mas que outro caminho você teria? Um cara como eu não se acha todo dia.

- O que eu vou fazer com você? – Perguntei, experimentando um pouco do que havíamos pedido. – É a criatura mais narcísica que já encontrei. – Comentei.

- E você é a criatura mais linda que já encontrei. – Rebateu ele, puxando-me para um beijo. – E a mais sem noção... – Adicionou. – Todo esse discurso... Parece chateada que eu não tenha feito uma cena. – Comentou, tomando sua cerveja, mas observando minha reação com o canto dos olhos.

- Não seja idiota. – Disse, achando aquilo absurdo. – Só fiquei surpresa que não tenha se irritado, ficado com ciúmes ou coisa assim... – Admiti.

- Quer que eu fique? – Perguntou ele tentando parecer sério, embora eu pudesse ouvir o som do riso preso em sua garganta. – Quer que eu brigue com você por ele estar aqui e vá lá derrubar a mesa dele por ter falado com você? – Perguntou, mordendo os lábios para não sorrir. – POR QUE NÃO DISSE LOGO, CRIATURA? – Tornou vários tons mais altos, fazendo várias cabeças virarem para ver o que acontecia. – ACHA QUE LEIO MENTES? – Disse ele, ainda mais alto.

- Gajeel! – O repreendi, tapando sua boca com minha mão, enquanto ria da situação. – Cale a boca, estão todos olhando. – Disse e ele riu sob minha mão.

- Baixinha, falando sério... – Disse ele, retirando minha mão de sua boca e depositando um suave beijo ali. – Se está fazendo todo esse esforço para eu ter uma crise de ciúmes, pode parar. – Falou e eu rolei os olhos.

- Você é tão bobo.

- Não... É sério. – Disse, pondo uma mecha de meus cabelos atrás de minha orelha e mantendo sua mão ali fazendo que eu olhasse para ele. – Não é como se eu achasse ótimo ele estar aqui, não acho. Não gosto nem um pouco. – Suspirou. – Mas, no fundo, o que isso importa? – Perguntou. – Já me torturei demais com ciúmes de você, enquanto não a tinha por perto... – Comentou sorrindo. – Mas, agora, você está comigo. Não com ele. Você disse que me ama. Não disse isso a ele. – Assinalou. – Não é? – Questionou, arqueando as sobrancelhas.

- Claro que é. – Sorri, confirmando. – Estou com você e amo você. – Afirmei.

- Então... – Deu ombros, afastando-se um pouco e tomando um gole de sua cerveja antes de continuar. – Acredito tanto nessas suas palavras que não me sinto realmente ameaçado por ninguém... Não por Zoro. Não mais por Rogue ou Bickslow... Nem mesmo de Haruma Miura eu teria ciúmes. – Comentou rindo. – E olha que o cara é fundo de tela do seu celular... – Adicionou, ainda rindo.

- Você tem razão, não precisa ter ciúmes de ninguém. – Murmurei, beijando-lhe levemente. – Bom, talvez um pouco de Haruma Miura, se um dia ele surgir na minha frente. – Adicionei em tom de brincadeira.

- Se um dia isso acontecer eu penso se devo ou não me preocupar... – Respondeu ele.

- E sobre meu fundo de tela, podemos resolver isso. – Murmurei, pegando meu celular e abrindo o aplicativo da câmera. – Pareça bonito. – Pedi, aproximando minha cadeira da dele para tirarmos uma foto.

- Seria difícil não parecer. – Rebateu.

- Essa é minha foto favorita. – Assinalei, depois de algumas tentativas. A coloquei como fundo de tela e mostrei a ele.

- Ficou milhões de vezes melhor que antes. – Comentou ele, enquanto comia.

- Não posso dizer que discordo. – Comentei sorrindo, observando a foto e concordando com o que Low dissera antes sobre eu querer fotos assim com Gajeel. Era verdade.

Ficamos por ali mais um bom tempo, conversando, nos beijando e curtindo a companhia do outro. Há tempos eu não me sentia tão feliz. Dirigi de volta para a casa ouvindo uma música baixinho, uma vez que Gajeel, sendo um péssimo copiloto, dormiu não muito tempo depois que pegamos a estrada. Quando estacionei o carro na garagem sorri largamente, pensando nas últimas horas que havia passado junto dele e refletindo que, talvez, houvesse perdido anos dessa felicidade por ser orgulhosa e não dizer o que realmente sentia ou o que me incomodava em uma situação. Felizmente eu aprendi com isso e iria me esforçar para não cometer o mesmo erro mais uma vez.

- Amor. – Me ouvi chamar, sentindo-me tensa por chama-lo assim do nada e de maneira como se sempre o houvesse feito. – Amor, já chegamos. – Murmurei, cutucando-o para que despertasse.

- Já? – Perguntou ele, ignorando como eu havia o chamado. – Você acha que vivemos na Alemanha? – Perguntou em tom de censura, embora um sorriso despertasse em seus lábios. – Deve ter corrido muito para chegarmos tão rápido... – Comentou, espreguiçando-se no banco e soltando seu cinto.

- Se eu dirigisse tão rápido, você não teria vindo dormindo como um bebê. – Ri, descendo do carro e o esperando. – Vai dormir aí? – Perguntei, abrindo a porta do carona já que ele demorou demais para descer.

- Você disse que abriria a porta do carro para sua princesa hoje. – Lembrou-me ele.

- Ah! Gostaria de ajuda para descer também? – Perguntei, oferecendo-lhe a mão e sorrindo diante como tudo aquilo era bobo.

Subimos para nosso andar em silêncio, Gajeel ainda parecia sonolento, e eu permanecia pensando em como estava gostando de tudo aquilo. A porta do elevador se abriu em nosso andar e eu tornei a falar.

- Agora, vou deixar minha princesa em casa, dar-lhe um beijo de boa noite e prometer que irei ligar uma hora dessas. – Anunciei, indo com ele até a porta de seu apartamento. – Boa noite, princesa. – Murmurei, o puxando para dar-lhe um beijo suave.

- Esse beijo não está do gosto da princesa. – Disse ele, fingindo chateação. – Talvez possa melhorar.

- Talvez. – Concordei, passando minhas mãos entre seus cabelos e tornando a beijá-lo. Ele encostou meu corpo contra a parede e desceu seus lábios para meu pescoço, beijando-o lentamente. – Sabe... – Murmurei em meio a um suspiro. – Rapunzel sempre foi minha princesa favorita... – Comentei em meio a um sorriso.

- Seus lábios devem estar muito desocupados, se tem tempo para fazer piadinha, não é? – Rebateu ele, tornando a me beijar.

- Foi só um comentário... – Disse eu quando seus lábios se separaram dos meus. – Venha. – Chamei, pegando suas chaves em seu bolso e abrindo seu apartamento. – Quero passar mais algum tempo com minha princesa. – Falei, o beijando em seguida e fechando a porta atrás de nós. – Quero passar muito tempo com você.

 



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